
Caros Paroquianos e Amigos,
Espero que esta mensagem vos encontre de
saúde e em ambiente verdadeiramente pascal.
A festa do Pentecostes é uma das mais
importantes do calendário litúrgico anual. Na manhã desse dia, os Apóstolos
reunidos no cenáculo com Maria, mãe de Jesus, receberam o dom do Espírito Santo
em línguas de fogo. A força do alto transformou-os e a história dos homens
nunca mais foi a mesma. Desde então, a comunidade dos discípulos de Jesus,
formada por todos os batizados, a Igreja, inspirada, fortalecida e guiada pela
terceira pessoa da Santíssima Trindade, anuncia a Boa Nova em obediência ao
mandato daquele que foi elevado ao céu, sem deixar de caminhar connosco.
Este ano, a festa do Pentecostes é
particularmente desejada, uma vez que coincidirá com a reabertura das igrejas
para a celebração da Eucaristia com a participação presencial dos fiéis.
Decorrerá neste último fim de semana de maio. Obviamente que as celebrações
irão estar condicionadas pelas Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa
para a celebração do Culto público católico no contexto da pandemia COVID-19,
de 08 de maio de 2020. O espaço físico da celebração vai ser adaptado, o número
de participantes reduzido (aqueles que habitualmente chegam tarde poderão ter
de aguardar a celebração de outra missa), o uso de máscara durante a celebração
e a desinfeção das mãos à entrada e saída serão obrigatórios. De igual modo,
também à saída não deveremos permanecer à conversa. Enfim, procuraremos cumprir
escrupulosamente as medidas em vigor para que a Igreja seja o lugar para o
contágio apenas da fé, da esperança e da caridade. Temos consciência que
entramos, assim, numa fase desafiante para todos nós, enquanto membros de uma
comunidade. Isso vai exigir maior colaboração, paciência e diálogo. Mas este
tempo poderá ser também, como acontece em muitas famílias, uma oportunidade
para intensificar o sentido de pertença a esta família e aprofundar o dever de
corresponsabilidade comunitária.
Nesta fase inicial, e lembrando que a
Igreja Paroquial anda em obras, iremos manter as Celebrações Eucarísticas
Dominicais:
·
Sábado, às 19h no Centro Paroquial e 20h
em Gondomar
·
Domingo, às 8h e 11h, no Centro Paroquial
e às 10h no Teixelo
Durante a semana teremos as seguintes
Celebrações Eucarísticas:
·
Terça-feira, na Capela da Misericórdia às
19.30h e Valverde às 20h
·
Quarta-feira, em Arguedeira às 19.30h e
Esporões às 20h
·
Quinta-feira, na Senhora das
Necessidades às 19.15h e Cravaz às 20h
·
Sexta-feira, a 1ª sexta-feira do mês
começa às 19h
As pessoas que integram grupos de risco
devem ficar em casa e acompanhar a celebração via Facebook do Centro Paroquial,
tal como tem sido feito nos últimos meses. Para os irmãos que não se deslocam à
igreja, será garantida, logo que possível, a Sagrada Comunhão através do
ministro extraordinário, sempre que solicitado, e com a garantia do cumprimento
de todas as regras de segurança sanitária.
O Sacramento da Reconciliação, quando
previamente agendado e estiverem garantidas as condições de segurança, será
celebrado conforme for combinado.
A realização das atividades obedecerá às
regras gerais da Conferência Episcopal publicadas no documento acima
mencionado. Na nossa comunidade, algumas das iniciativas foram suspensas e
outras, como as atividades da catequese, as reuniões de jovens, os grupos de
oração, mantêm-se com recurso aos meios telemáticos. Na verdade, a Igreja
continua viva e ativa, em algumas áreas, com maior intensidade do que antes.
Quero agradecer, em nome de todos, o
apoio que algumas pessoas têm prestado à comunidade, seja através da oferta e
recolha de bens para que ninguém fique privado do essencial, seja através da
realização dos trabalhos agora exigidos para reabertura dos espaços, seja
através das transmissões. Sem o apoio generoso de todos, em especial deste
grupo de voluntários, a Igreja seria um corpo morto, sem qualquer sinal do
Espírito Santo.
Lembramos, por fim, que para manter a
Igreja operacional continuamos a contar com a contribuição que os fiéis
generosamente costumam partilhar, ainda mais neste tempo em que a implementação
das novas regras exige a assunção de despesas extraordinárias. O esforço tem se
ser coletivo quando está em causa o bem comum.
Desejo que este tempo de “distanciamento
social” avive em nós a vontade de voltar a celebrar festivamente e fazer a
experiência de fraternidade – “comer juntos, rezar juntos” - que tanto nos
caracteriza.
O vosso Pároco,
P.e Carlos
29 de maio de 2020
29 de maio de 2020
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