
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Percurso descritivo do “Adeus a Nossa Senhora”✨

Carta aos Paroquianos de São Pedro de Tarouca

29 de maio de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
31 Maio 2020 - Solenidade do Pentecostes - Ano A
mas o Senhor é o mesmo.
Há diversas operações,
mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Em cada um se manifestam os dons do Espírito
para o bem comum.
Assim como o corpo é um só e tem muitos membros
e todos os membros, apesar de numerosos,
constituem um só corpo..."
SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO -3ª parte
SER HUMANO - O que mais poderia representar o Espírito Santo? Cada pessoa. Isso mesmo, pois somos o Corpo de Cristo (I Coríntios 12.27) e “ Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas ” (Atos 1.8). Deus não quer usar apenas a água, o vento, o fogo, a pomba, o azeite, o selo o sopro e a imposição das mãos, porque deseja habitar em nossas vidas como templo do seu Espírito (I Coríntios 3.16).
quarta-feira, 27 de maio de 2020
SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO _ 2ª parte
Ungidos com o óleo no Batismo, Crisma, Santa Unção, Ordem, fomos revestidos com a “Força do Alto” para a difícil caminhada da vida rumo à Casa do Pai. O Espírito deixa a marca de Deus em nós, o bom perfume do amor de Deus, cura as feridas do pecado e da limitação, ilumina, faz-nos viver a frescura da salvação, cura as nossas cegueiras, conduz-nos para Cristo, nossa luz, caminho e verdade.
SELO: O selo traz a ideia de possuir ou marcar propriedade, garantir a autenticidade (II Timóteo 2.19). Ao colocar o selo como um símbolo está sinalizado de quem pertence tal coisa como uma autenticação do dono. Isso serve para mostrar que os crentes em Jesus são propriedade particular de Deus (I Pedro 1.9). A Bíblia diz que somos selados com o Espírito Santo da promessa (Efésios 1.13). Os crentes têm sido selados (Efésios 4.30), mas devem ter o cuidado para não destruir a impressão deste selo (II Coríntios 1.22). Também em Apocalipse 7.2,3 diz que Deus mandará selar os seus para suportarem a grande tribulação e que os selados pelo Espírito Santo não receberão a marca da besta.
O Espírito garante a verdade da Mensagem, confirma-nos na fidelidade à Mensagem, faz-nos pertença de Deus. “De Deus viemos, em Deus nos movemos, para Deus caminhamos.”
SOPRO - Em Gênesis 2.7 está escrito que Deus formou o homem do pó da terra soprou em suas narinas o fôlego [Rûah] de vida. Jesus fez o mesmo com seus discípulos: “soprou sobre eles, e disse: recebei o Espírito Santo" (João 20.22).
Espírito Criador, Senhor que dá a vida, enche a nossa vida e a vida do mundo do Teu sopro divino e tudo será renovado.
terça-feira, 26 de maio de 2020
Que significam os símbolos do Espírito Santo? - I
1- ÁGUA: A água é indispensável para a vida, onde não há água não há vida. Assim também é essencial a presença do Espírito Santo para que haja vida espiritual. A água lava, limpa, hidrata, humedece, refresca e dessedenta. As Escrituras referem-se ao Espírito Santo como chuvas (Joel 2.23); como torrentes (Isaías 44.3); como rios (Ezequiel 47.1-12) que seriam derramados ou fluiriam abundantemente no nosso meio (João 7.37-39). O Espírito
O fogo destrói ervas daninhas, limpa, purifica, renova. Assim o Espírito Santo. É perdão; aquece os corações na fé esperança e caridade; transforma e chama à conversão, à renovação; convoca para a missão; gera a sementeira da Palavra e constrói a unidade.
No Batismo de Jesus no Jordão, o Espírito desce sobre Cristo em forma de pomba, ungindo-O para a missão que Jesus iniciava.
segunda-feira, 25 de maio de 2020
DIZES QUE...

Dizes que sou um vinho de grande reserva e não te embriagas.
Dizes que sou brisa suave e não abres as tuas janelas.
Dizes que sou luz e segues pelas trevas.
Dizes que sou óleo perfumado e não te unges.
Dizes que sou música e não te ouço cantar.
Dizes que sou fogo e continuas com frio.
Dizes que sou força divina e estás muito frágil.
Dizes que sou advogado e não me deixas defender-te.
Dizes que sou consolador e não me contas os teus sofrimentos.
Dizes que sou dom e não abres para mim as tuas mãos.
Dizes que sou paz e não escutas o som da minha flauta.
Dizes que sou vento forte e continuas sem mover-te.
Dizes que sou defensor dos pobres e tu afastas-te deles.
Dizes que sou liberdade e não deixas que te impulsione.
Dizes que sou oceano e não queres mergulhar.
Dizes que sou amor e não me deixas amar-te.
Dizes que sou testemunha e não me perguntas.
Dizes que sou sabedoria e não queres aprender.
Dizes que sou sedutor e não te deixas seduzir.
Dizes que sou médico e não me chamas para curar-te.
Dizes que sou hóspede e não queres que entre.
Dizes que sou sombra fresca e não te abrigas debaixo das minhas asas.
Dizes que sou fruto e não me provas.
domingo, 24 de maio de 2020
Em 31 de maio, a Imagem da Senhora de Fátima vai percorrer todos os povos da Paróquia de Tarouca

No último dia de maio, Mês de Maria, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, levada num carro dos Bombeiros, vai percorrer todos os povos da Paróquia.
Programa:
1. Pelas 20.15 começa o terço, transmitido pelo facebook do Centro Paroquial.
2. Logo a seguir ao terço, pelas 20.45 h, inicia-se a VISITA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA, que percorrerá todos os povos da Paróquia.
3. As pessoas NÃO acompanham a Imagem da Virgem Maria. Ficam à espera dela, guardando o devido distanciamento entre si e observando as demais orientações em curso.
4. Como toda a gente compreende, a Imagem de Nossa Senhora não pode passar em todas as ruas.
5. Nas casas que ficam nas ruas por onde Ela passa, pede-se às pessoas que embelezem as janelas: velas, colchas, flores e que lancem pétalas sobre a Imagem. Claro que podemos e devemos bater palmas.
6. As outras pessoas podem acorrer às ruas onde Nossa Senhora passa, com a vela na mão e lançando pétalas sobre Ela. Claro que podem bater palmas. Sempre cumprindo as normas, porque Nossa Senhora nunca quer que apanhemos o vírus.
7. Logo, logo que possível vai ser colocado no Facebook do Centro Paroquial o trajecto que a Visita da Mãe vai seguir. Também serão afixados cartazes junto da Igreja e das várias capelas da Paróquia,
8. As pessoas no momento da passagem da Imagem podem cantar com o som que acompanha a Imagem.
9. Vamos fazer uma grande festa como as pessoas desta comunidade sabem fazer. Sem barulhos nem confusões, abrindo coração Àquela que tanto amamos. Festa alegre, serena, com interioridade.
10. Só e apenas irão na Visita aquelas pessoas indispensáveis à realização da mesma. Para o caso, o que interessa mesmo é Nossa Senhora de Fátima. Para Ela e só para Ela, todo o nosso olhar, do corpo e da alma.
sábado, 23 de maio de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 54º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
A vida faz-se história »

segunda-feira, 18 de maio de 2020
Nota Pastoral de D. António Couto na proximidade do regresso das celebrações comunitárias
A PÁSCOA É A NOSSA
PÁTRIA
1. Atravessamos ainda o país da Páscoa. E bem sabemos que quer os judeus em geral quer os discípulos diretos de Jesus olhavam para a Páscoa com uns grandes olhos esbugalhados, capazes de vislumbrar a chegada de Elias, que vinha com a missão de preparar os corações para a chegada iminente do Messias. Elias era o precursor de um mundo novo. O Messias, ou o Cristo, viria carregado de esperança para alentar e alavancar o povo eleito de Israel entre todas as nações. Tudo, nos traços do seu retrato, era sucesso, vitória, paz, saúde, prosperidade, alegria nova e incontida. Mundo novo era a bagagem que trazia para oferecer. Os discípulos de Jesus seguiam-no com entusiasmo. No seu íntimo, todos pensavam que Jesus era o Messias, o Cristo, o enviado de Deus, o vencedor do sofrimento e da dor. «Tu és o Cristo» (Marcos 8,29), grita o impulsivo Pedro, em nome de todos, com sincera convicção e entusiasmo. Ao ouvir isto, que, na boca de Pedro, significava triunfo, riqueza, sucesso, poder, Jesus mandou-os calar a todos com invulgar severidade (Marcos 8,30), e, saltando fora do quadro traçado, começou a ensinar que era preciso que o Filho do Homem sofresse muito, fosse rejeitado e morto, para depois ressuscitar ao terceiro dia (Marcos 8,31). Pedro ainda resistiu e insistiu no seu estafado e interesseiro raciocínio (Marcos 8,32), mas Jesus recriminou-o fortemente, impedindo-o de lhe estorvar os movimentos (Marcos 8,33), e desafiando-o, a ele e a todos, a «dizer não» a si mesmos, às suas convicções messiânicas fáceis e caducas, a pegar na sua cruz todos os dias, e a segui-lo com determinação (Marcos 8,34).
2. Já sabemos que as coisas azedaram, e quando estes discípulos de Jesus começaram a ver levantar-se a cruz no horizonte, todos desistiram e foram-se embora (Marcos 14,50). Como quem diz: afinal, enganámo-nos; não era este; vamos ter de esperar por outro!
3. O certo é que, quando o Espírito arremeteu sobre eles e acendeu um lume novo dentro deles (Atos 2,1-12), tudo foi virado do avesso, e vieram para a rua dizer com ousadia e desassombro que, afinal, este Jesus que vós crucificastes, Deus ressuscitou-o de entre os mortos, e constituiu-o Senhor e Cristo, e disto nós somos testemunhas (Atos 2,36; 3,15).
4. Fica claro. A Escritura Santa é urdida com dois fios: um, são os nossos brilhantes raciocínios, sonhos, visões, programas, projetos, ambições; o outro, é o modo de ver de Deus, que deixa entrever quase sempre um mundo novo, novo mesmo, sem termo de comparação, ainda não catalogado no arquivo dos nossos conhecimentos adquiridos e nos anais das nossas conquistas. Basta ouvir o discurso que Isaías põe na boca de Deus, para nos apercebermos deste desconcerto: «Com efeito, os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, e os vossos caminhos não são os meus caminhos» (Isaías 55,8).
A fé e a ciência lado-a-lado
5. Como nós nos desviámos das pautas da música de Deus! Como nos transviámos! Mas podemos sempre regressar, procurar os caminhos ajustados, acertar processos, dado que Deus nos deixou um mapa preciso e precioso na nossa inteligência, vontade, sensibilidade, capacidade de discernir e decidir. Quero dizer: nem fideísmo nem cientismo. O fideísmo é aquela maneira de viver pensando que a fé não é da ordem da razão, mas apenas do sentimento, um assentimento do sentimento, portanto e só. Em nome desta conceção de fé cega e fechada, quantos desastres aconteceram ao longo da história, e ainda hoje toldam o olhar de grupos extremistas radicalizados! O cientismo consiste em entregar todas as chaves da vida e da nossa casa à ciência e à técnica, vendo nelas «o deus deste mundo» (2 Coríntios 4,4), que resolve todos os nossos problemas. Também este modo de ver e de viver se revelou desastroso e abriu incontáveis valas comuns. Serve aqui o juízo de Max Horkheimer e Theodor Adorno, com data de 1947: «O iluminismo, no sentido mais amplo de pensamento em contínuo progresso, perseguiu desde sempre o objetivo de libertar os homens do medo e de os tornar donos. Mas a terra inteiramente iluminada resplandece, ao contrário, de triunfal desventura!».
6. Serve este estendal para olharmos com mais atenção para este tempo marcado pela tempestade da Covid-19, que praticamente sem aviso nos caiu em cima, arrumando para o lado as nossas agendas, fechando as nossas portas e deixando a nu as nossas limitações. Dizem uns: afinal, Deus e as Igrejas, a fé e a oração não servem para nada, não nos trazem nenhum proveito; dizem outros: e nós que pensávamos que a ciência resolveria todos os nossos problemas! Nem os crentes verdadeiros perderam os seus créditos, nem o saber dos cientistas foi pela água abaixo! O mapa e a bússola para os novos caminhos a trilhar não estão só nas mãos dos crentes que rezam de verdade ou dos cientistas que se esmeram nas suas pesquisas. Deixou-os Deus nas mãos do ser humano, do crente e do sábio, e todos devem lutar, cada um com os dons que recebeu, para tornar este mundo mais belo e saudável e habitável. Deus acredita em nós: por isso, ao criar-nos livres, inteligentes e voluntariosos, repartiu connosco o seu poder e a sua sabedoria, fundando a oração e a ciência, e até não nos impedindo de podermos fazer mau uso dos seus dons. Ao criar-nos assim, responsáveis e livres, convenhamos que Deus correu riscos, mas Deus acredita em nós, confia em nós. Lutemos, pois, com a inteligência e o coração, com a oração; lutemos, pois, com os dados por Deus dados, nos hospitais e laboratórios. De resto, os santos sempre souberam arrastar o mundo para o bem e o bem para o mundo, vergando, para tanto, o coração de Deus. E os verdadeiros cientistas, crentes e não crentes, mas sempre sensatos e sensíveis e humildes, a cada passo são surpreendidos com o incrível e o ainda não explicável!
7. É bem verdade, podem testemunhá-lo os santos e os verdadeiros homens da ciência: o pão e o sonho que alimenta a vida, Deus o dá aos seus amigos até durante o sono (Salmo 127,2; cf. 1 Reis 3,5). Eu próprio disse e escrevi a meio do ano passado de 2019: «Sendo a vida, então, um contínuo estado de emergência, o bem que deve ser feito agora assume um carácter de extrema urgência». Têm-me perguntado: como é que eu disse e escrevi isto naquela altura, quando ainda não se pressentia nada? Se não se via nada, era por causa do escuro que fazia. Tenho dito e escrito muitas vezes que atravessamos “a noite do mundo”. E de noite, pouco se vê. É preciso perguntar com Isaías: «Sentinela, quanto resta da noite? E a sentinela responde: Já desponta a manhã, mas é ainda noite» (Isaías 21,11-12). É, portanto, necessário que nos postemos sobre a fresta da porta entreaberta (Salmo 106,23), para que algum pingo de luz possa ainda alumiar o nosso olhar, e para impedirmos que a porta se feche.
Preceitos
práticos
8. Se Deus quiser, a partir do último fim-de-semana de maio, dias 30 e 31, Sábado e Domingo, vamos poder voltar a dar corpo às celebrações nas nossas igrejas, sobretudo a Eucaristia, tendo presentes as Orientações de 8 de maio, emanadas da CEP, e respeitando também as normas de segurança sanitária recomendadas pela DGS, e ilustradas nos cartazes para o efeito preparados.
1) Chama-se a atenção sobretudo para quatro
momentos: a entrada e saída da igreja (1 e 2), a correta e ordeira ocupação do
espaço dentro da igreja (3), os passos para a comunhão (4).
2) É recomendável que em cada igreja haja
pequenas equipas de acolhimento e acompanhamento, e que cuidem da higienização
à entrada, e antes e depois da comunhão.
3) De acordo com as normas sanitárias que
devemos cumprir, já sabemos que a participação presencial nas celebrações será
reduzida a cerca de 1/3.
4) Fazemos, por isso, saber que, enquanto
durar este regime sanitário, para o cumprimento do preceito Dominical, valem
também as celebrações da Eucaristia nos dias de semana. Convidamos, por isso,
os fiéis mais idosos e pertencentes a grupos de risco a procurarem mais estas
celebrações, sendo previsível que nelas haja um menor número de fiéis.
5) Higienização, distanciamento social e uso de máscara já fazem parte do nosso quotidiano, e devemos mantê-los em todo o tipo de celebrações comunitárias (batismos, matrimónios, exéquias e outras celebrações eventuais).
6) Celebrem-se com dignidade e simplicidade,
sempre que haja solicitação para isso, os Sacramentos da Reconciliação e da
Unção dos Doentes, cumprindo sempre também as normas sanitárias em vigor.
7) Dado o seu caráter particularmente
festivo, procurem adiar-se, sempre que possível, as celebrações de batismos, primeiras
comunhões e matrimónios.
8) Dado o seu caráter muito próprio, ficam
adiadas para tempo oportuno, que Deus nos há de dar, as Visitas Pastorais, bem
como a celebração do Sacramento do Crisma.
9) Mantendo-se as atuais circunstâncias sanitárias, temos de compreender que, para o melhor bem de todos, devem continuar suspensas peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e atividades similares.
Saudações
com gratidão, emoção e esperança
Neste tempo em que «já desponta a manhã,
mas é ainda noite», quero saudar com muito afeto as 223 comunidades paroquiais
da nossa Diocese de Lamego, em todos e cada um dos seus membros fiéis, desde as
crianças, privadas de tantas brincadeiras, até aos jovens, que mexeram com tudo
quanto havia na sua bela Jornada acabada de realizar, até aos pais e avós, e
aos seus párocos, a quem agradeço a presença e proximidade, e estimulo a
continuar a lutar com entusiasmo e criatividade.
Tenho de saudar, não por dever, mas por emoção e gratidão, os nossos queridos velhinhos e fragilizados, que têm estado confinados nos Lares espalhados pelo território da nossa Diocese. Que o Senhor vos abençoe, meus amigos e meus irmãos! Estendo esta saudação muito sentida e comovida aos cuidadores de todos os dias, que todos os dias e noites velam, e sabe Deus com que meios, por estes irmãos e irmãs que habitam os nossos Lares. E deixai que estenda ainda este manto de muito apreço e gratidão aos jovens voluntários que, vindos de outras partes do nosso país, quiseram dar uma mão de amor aos velhinhos que de saúde e de amor estavam privados nos nossos Lares. Lembro particularmente os jovens que vieram dar essa mão de amor no Lar de Nossa Senhora da Veiga, em Foz Côa, acompanhados pelo P. Bernardo, no qual saúdo o voluntariado, discreto e carinhoso, de outros sacerdotes que se fizeram o próximo do irmão caído neste novo caminho de Jericó que atravessámos.
Em tudo e sempre, sobretudo nesta hora de luta que reclama de nós todo o empenho e solicitude, contai sempre com o vosso bispo e irmão, + António, que a todos acompanha e abençoa. E que Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, neste mês que é seu, nos proteja com o seu olhar carinhoso.
Lamego, 17 de maio de 2020, Domingo VI da Páscoa
sábado, 16 de maio de 2020
2020.03.03 O Papa Francisco convida a Igreja para celebrar a Semana Laud...
De 16 a 24 de maio - Semana ‘Laudato Si'
Assinalando o quinto aniversário da encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado com a casa comum, assinada em 24 de maio de 2015, surge esta semana de debate e ações ecológicas.
“O grito da terra e o grito dos pobres não aguentam mais. Cuidemos da criação, dom do nosso bom Deus criador. Celebremos juntos a Semana Laudato Si’. Que Deus os abençoe e não se esqueçam de rezar por mim”, disse Francisco.
Senhor Deus de amor,
Criador do céu e da terra e de tudo o que eles contêm,
Tu nos criaste à tua imagem
e nos tornaste administradores da tua criação,da nossa casa comum.
Tu nos abençoaste com o sol, a água e a terra
tão generosa que a todos alimenta.
Abre as nossas mentes e toca os nossos corações,
para que saibamos darmo-nos conta do dom da tua criação.
Ajuda-nos a sermos conscientes
de que a nossa casa comum não nos pertence só a nós
mas a todas as gerações futuras,
e que é responsabilidade nossa preservá-la.
Faz que possamos ajudar cada pessoa a ter
o alimento e os recursos de que precisa.
Faz-te presente para os necessitados nestes tempos difíceis,
especialmente para os mais pobres e vulneráveis.
Transforma em esperança o nosso medo,
a nossa ansiedade e os sentimentos de solidão,
para podermos experimentar uma verdadeira conversão do coração.
Ajuda-nos a mostrar a nossa solidariedade criativa
no afrontar as consequências desta pandemia.
Torna-nos corajosos para abraçar as mudanças na procura do bem comum.
Agora, mais que nunca, possamos sentir
que estamos todos unidos e interdependentes.
Faz de modo a que possamos ouvir e responder
ao grito da terra e ao grito dos pobres.
Que os sofrimentos atuais possam ser
as dores do parto de um mundo mais fraterno e sustentável.
Sob o olhar terno de Maria Auxiliadora, isto te pedimos
por Cristo, nosso Senhor.
Amen.