"Imaginação ao poder", gritava-se no Maio/68.
Imaginação e criatividade pastoral, pede-se hoje.
Na Igreja, comunidade de batizados, ninguém é dono da imaginação e da criatividade. Em comunhão, todos são chamados a dar o seu contributo.
Os leigos têm, também neste aspecto, um papel fundamental.
Há muito que os cristãos de Gondomar valorizam a celebração do Dia da Mãe. Este ano fizeram-no de uma forma original e mais envolvente.
Quem tomou a iniciativa falou atempadamente com o Pároco, expôs as suas ideias e tudo se harmonizou. Este é o espírito de comunhão que nunca pode faltar em ações eclesiais.
Depois convidou pessoas e estas convidaram mais pessoas. Foi pedido o apoio a um casal com prática e experiência de dinamização coral. Formou-se um belo grupo com adultos, jovens e crianças. Os ensaios sucederam-se. No Dia da Mãe, lá estava o belo grupo, fardado a rigor, cantando muito bem.
Outros aspectos não foram esquecidos. Leituras, simbologia, entrega de uma flor a cada mãe...
Tudo feito com uma serenidade e postura irrepreensíveis. Saliente-se ainda a sensibilidade cristã, manifestada no saber estar e no saber dirigir do casal responsável pelo coral.
Quando os leigos querem e caminham, a Igreja tem outro encanto, outro dinamismo, outra sedução.
Precisamos de sair do nosso local de conforto, do ram-ram e ousar, criar, inovar. Em espírito de comunhão.
Caros leigos, em Igreja não há "motor e carroçaria". Em Igreja todos somos motores. Não há atores e assistência. Todos somos atores.
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