quinta-feira, 7 de julho de 2011

O acolhimento e a gratidão

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Jesus, quando estava em casa de Simão, o Fariseu, é visitado por uma mulher pecadora que lhe rega os pés com lágrimas, enxuga-os com os cabelos, beija-os e unge-os com perfume.
Simão começa a pensar mal no seu coração. “Se este homem fosse um profeta, teria percebido que espécie de mulher é essa, que toca nele assim; e que é uma pecadora notória”.
Jesus percorre com Simão um caminho, partindo da realidade judaica do tempo, para o ajudar à mudança segundo os critérios de Deus.

Jesus acolhe
Enquanto Simão afasta, julga, cria separação, ergue muros, Jesus acolhe, aceita, compreende e ajuda a crescer.
Para Simão, aquela mulher estava ali a mais, estragava a fama do grupo, era indigna do estatuto dos que se encontravam em sua casa, era preciso que debandasse dali. Para Cristo era alguém que chegava do cansaço da vida, carecida de aceitação e de um projecto novo para a sua vida.
Cristo não só aceita a mulher como procura ajudar os outros a aceitá-la.
Cristo não é "bota-de-elástico". Ele não diz à mulher que ele não pecou, tanto que lhe perdoa os pecados. Mas ELE distingue claramente o pecado da pecadora. Condena o pecado, mas salva a pecadora.

Tantas vezes que...
- Olhamos de soslaio quem chega de novo...
- Mostramos um sorriso amarelo a quem procura entrar no nosso grupo...
- Não integramos, não acolhemos...
- Colocamos de lado, fechando-nos ainda mais no nosso grupinho...
Tanta gente que chega e depois parte desiludidida...

A Gratidão:
Aquele mulher teve gestos para com Jesus, gestos de carinho, de aceitação, de gratidão.
E nós? Em tanta gente falta uma palavra de incentivo, de gratidão, de incentivo.
Para muitos, se alguma coisa não se faz, é porque nunca mais se faz; se se faz, é porque já devia estar feita.
Sobram toneladas de críticas gratuitas, de má língua, de pedradas. Faltam gestos de gratidão, de apoio de incentivo. A crítica pela crítica é vulgaridade. A gratidão é expressão de nobreza de carácter.
Se as pessoas quisessem ser mais agradecidas na família, na sociedade, no trabalho, no grupo, na Igreja, ajudariam a construir um mundo bem mais livre, altruísta e feliz.
Vamos a isto!?

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