Jesus acolhe, porque não veio chamar os justos mas os pecadores.
Jesus acolhe, porque veio para realizar a vontade do Pai e a vontade do Pai é que todos se salvem.
Jesus acolhe. Todos. Especialmente aqueles que a sociedade marginaliza porque são pecadores, impuros e não vivem as prescrições legais do seu tempo.
Jesus acolhe, porque ama em plenitude cada pessoa humana e porque ama, acredita e espera até à ceifa.
Acolhe a pecadora que mãos pecadoras queriam apedrejar.
Acolhe Pedro apesar do pecado de alta traição.
Acolhe Zaqueu, o baixinho cobrador de impostos, e Mateus apesar de toda a má fama ( e proveito...) que tinham os cobradores de impostos.
Jesus acolhe a mulher pecadora que entra na casa onde ele estava e lhe lava os pés com lágrimas, enxugando-os com os cabelos.
Jesus diz-nos que o Pai faz uma festa pelo regresso do filho pródigo que fugira de casa e havia gasto toda a herança com mulheres de má vida e um viver desbragado.
Jesus acolhe. Sempre. Mesmo em dia de sábado (dia santo judeu em que nenhum trabalho se podia fazer), acarretando sobre si a fúria dos que se julgavam puros pela observância legal.
Jesus come com os pecadores. A mesa aproxima as pessoas, irmana, torna-as convivas.
Ele é o próximo de todos, a todos quer irmanar e fazer próximos uns dos outros.
Jesus come e deixa-Se comer. Como perdão, como amor, como Pão de vida eterna.
O nosso tempo, para compreender Jesus, precisa de ter presente o que já dizia Einstein, «é mais difícil desintegrar um átomo do que um preconceito».
Preconceitos rácicos, étnicos, classicistas, sexuais, geográficos, grupais, familiares... Só destruindo ghettos, despoluímos o coração para que entre o ar libertador do Evangelho.
Por isso, é que Jesus Cristo começa a sua vida pública como convite: "Convertei-vos e acreditai na Boa Nova."
Que os gestos, atitudes e comportamentos de Jesus enformem os nossos!
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