sábado, 8 de junho de 2024

9 de junho: X Domingo do Tempo Comum, Ano B

Leituras: aqui

1. “No Senhor está a misericórdia e a abundante Redenção”

O demónio, pai da mentira, conseguiu enganar os nossos primeiros pais e ao longo da história da humanidade tem continuado, com suas artimanhas, tentar seduzir os homens. Frente a tanto engano, logo após a primeira queda, Deus, nosso Pai bondosíssimo, prometeu Alguém, que da descendência da mulher, haveria de esmagar a cabeça da serpente enganadora. E a promessa foi cumprida com a criação de Maria Imaculada, a bendita entre todas as mulheres, que viria a ser a Mãe puríssima de Jesus, Redentor da Humanidade. Apoiados n’Ele e na intercessão valiosíssima de Nossa Senhora, sempre encontraremos as graças necessárias para resistir às tentações do mundo, do demónio e da carne. Em Jesus e só n’Ele está a misericórdia e a abundante Redenção.

2. Cuidados a ter para conseguir a nossa tão desejada salvação.

Não foi fácil enganar os nossos primeiros pais. Neles ainda não existiam inclinações para o mal. Apesar disso, o demónio conseguiu vencê-los levando-os a duvidarem do AMOR que Deus lhes tinha e neles fazer despertar o orgulho das suas importâncias, a tal ponto que passaram a ver no Senhor, não um Amigo, como sempre foi e é, mas como um rival.

O demónio, que existe, mesmo para aqueles que o queiram esquecer ou mesmo negar, com maior facilidade nos tenta apontando-nos caminhos errados da vida. Conta com as nossas inclinações para o mal. Como pai da mentira que é, estimula os enganos do poder, do orgulho pessoal, da vaidade, do ódio, da sensualidade. Para a divulgação destas mentiras, recorre tantas vezes aos meios poderosíssimos da comunicação social que hoje existem. Em tal aproveitamento se comprovam as afirmações de Jesus, quando, a propósito, nos diz que “os filhos das trevas são mais prudentes, que os filhos da luz”.

Para obtermos a salvação, por nós tão desejada, não nos deixemos enganar pelo pai da mentira, que é o demónio.

3. Meios a que podemos e devemos recorrer.

Jesus, nosso amantíssimo Redentor, não nos deixou sós nos caminhos da vida. Ele mesmo continua connosco. Está verdadeiramente presente na Santíssima Eucaristia e identifica-se com todos os nossos irmãos, a começar pelas crianças, pobres, marginalizados, doentes e presos. Ter fé, para O ver e encontrar, deve ser uma preocupação constante da nossa vida. Com Ele, omnipotente e infinitamente bom, todas as dificuldades, por maiores que sejam, serão vencidas. Para a conservação e aumento desta virtude fundamental da fé, que ilumina e dá sentido ao nosso viver, é necessário e sempre urgente recorrer à oração, à intercessão da Santíssima Virgem, Mãe de Deus e também nossa terna Mãe do Céu, à escuta e meditação da Palavra de Deus, à frequência dos Sacramentos, nomeadamente da Penitência e da Eucaristia, ao jejum, à esmola, à aceitação dos sacrifícios que a vida nos proporcione, numa total conformidade com a vontade do Senhor. Jesus chega a afirmar que “Quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão. minha irmã e minha Mãe”. Como é importante imitar Nossa Senhora!

Nossa Senhora em Fátima veio a todos lembrar, estes meios evangélicos, a que devemos lançar mão de uma forma convicta e constante: oração e penitência, que foi e é o Seu apelo constante. Vale bem a pena seguir tão bons conselhos desta Mãe, que tanto nos ama. Ela só quer verdadeiramente o nosso bem terreno e eterno. Com uma correspondência atenta e generosa a estes tão repetidos apelos maternais, estaremos também a agradecer a Nossa Senhora, Jesus, o bendito fruto de Seu Ventre, no Qual está a misericórdia e a abundante Redenção.
Fonte: aqui

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