Fátima, 20 horas do dia 15 de Agosto. Parque de estacionamento.
Havíamos estacionado os carros num dos parques de estacionamento do Santuário de Nª Senhora de Fátima, dirigindo-nos em seguida para a Capelinha das Aparições para participar na Eucaristia.
Finda a Missa, fomo-nos dirigindo, em momentos diferentes, para o parque, até porque estava frio.
Um dos nossos, que foi o primeiro a chegar, encontrou uma família muito aflita. É que tinha abandonado a carrinha, com a chave dentro, deixando lá a cadelita que, de tanto saltar junto ao vidro, acabaria por trancar a porta por dentro. O frio, a aflição do animalzito, a necessidade de arrancar, tudo punha em pânico aquela gente.
As pessoas haviam tentado tudo. Até as borrachas do vidro do veículo retiraram. Mas, nada!
Ao verificar a cena, aquele nosso companheiro não ficou indiferente, tentou ajudar. Pediu que lhe arranjassem um arame. Com este, lá conseguiu abrir a porta perante as arremetidas furiosas da cadelita que, frente ao desconhecido, pensaria que seria ladrão.
Aquela família, aliviada, agradeceu empenhadamente. Mas o nosso companheiro foi acrescentando: "Olhem, eu fiz isto, mas não sou ladrão. Aliás nunca o tinha feito." As pessoas riram então a bom rir, até para descarregar os nervos...
"O que fizerdes a um dos meus irmãos é a Mim que o fazeis", diz Jesus. Por isso imagino o sorriso de orelha a orelha de Nossa Senhora perante o gesto solidário, ativo e interventivo, daquele companheiro nosso. Maria fica sempre feliz quando somos solidários, fraternos, ajudantes.
Então fazer sorrir Nossa Senhora de felicidade depende de nós.
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