Vida comunitária «significa aceitar a necessidade da própria conversão contínua»
Cidade do Vaticano, 12 Fev (Ecclesia) – Bento XVI reafirmou hoje que os padres não devem viver “isolados” mas “em pequenas comunidades”, proposta que não pode ser entendida como uma “estratégia” para responder à “carência de sacerdotes”.
As palavras do Papa, publicadas pela Sala de Imprensa da Santa Sé, foram proferidas no Vaticano, durante a audiência concedida aos 400 participantes na assembleia da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu.
Referindo-se à importância da vida conjunta, Bento XVI declarou que “viver com outros significa aceitar a necessidade da própria conversão contínua e sobretudo descobrir a beleza desse caminho, a alegria da humildade, da penitência, mas também da conversa, do perdão recíproco, do apoio mútuo”.
O Papa salientou também que o sacerdócio deve ser “continuamente” renovado com uma “profunda educação à meditação e à oração”, a par de um estudo da Teologia que “permita encontrar a verdade cristã na forma de uma síntese ligada à vida da pessoa e da comunidade”.
A defesa da vida comunitária dos padres tinha sido sublinhada no livro "Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos” (2010), que resulta de uma entrevista de Bento XVI ao jornalista alemão Peter Seewald.
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