sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Paróquia de S. Pedro de Tarouca, Dia 9 de março, 11h, Igreja Paroquial

 Celebração das Bodas de Ouro e de Prata

Todos os casais, todos, todos, que vivem na Paróquia de Tarouca e celebram em 2025 as suas Bodas de Ouro ou de Prata, estão convidados para esta celebração. Para os que casaram cá ou casaram noutro lado.
Esperamos todos com amizade.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2025

 Caminhemos juntos na esperança

Queridos irmãos e irmãs!

Com o sinal penitencial das cinzas sobre as nossas cabeças, iniciamos na fé e na esperança a peregrinação anual da Santa Quaresma. A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: «A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» ( 1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3) [1].

Nesta Quaresma, enriquecida pela graça do Ano Jubilar, gostaria de oferecer algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança e evidenciar os apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.

Antes de tudo, caminhar. O lema do Jubileu – “Peregrinos de Esperança” – traz à mente a longa travessia do povo de Israel em direção à Terra Prometida, narrada no livro do Êxodo: a difícil passagem da escravidão para a liberdade, desejada e guiada pelo Senhor, que ama o seu povo e sempre lhe é fiel. E não podemos recordar o êxodo bíblico sem pensar em tantos irmãos e irmãs que, hoje, fogem de situações de miséria e violência e vão à procura de uma vida melhor para si e para seus entes queridos. Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.

Em segundo lugar, façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja [2]. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários. O Espírito Santo impele-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a fechar-nos em nós mesmos [3]. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus (cf. Gl 3, 26-28); significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.

Nesta Quaresma, Deus pede-nos que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades. Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem [4]. Este é o segundo apelo: a conversão à sinodalidade.

Em terceiro lugar, façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu [5], seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Como o Papa Bento XVI nos ensinou na Encíclica Spe salvi, «o ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm 8, 38-39)» [6]. Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou [7] e, vivo, reina glorioso. A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo!

Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna. Devemos perguntar-nos: estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?

Irmãs e irmãos, graças ao amor de Deus em Jesus Cristo, somos conservados na esperança que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura [8]. Nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4) e ela própria anseia estar na glória do céu, unida a Cristo, seu esposo. Santa Teresa de Jesus expressou isso da seguinte forma: «Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve» ( Exclamações, XV, 3) [9].

Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.

Roma, São João de Latrão, na Memória dos Santos mártires Paulo Miki e companheiros, 6 de fevereiro de 2025.

                                                                                FRANCISCO

2 de Março, 2025 - 08º Domingo do Tempo Comum – Ano C

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Festa da Catequese 2025

Em 22 de fevereiro, na Paróquia de S. Pedro de Tarouca, no Salão do Centro Paroquial, teve lugar a festa da Catequese 2025.
Às 15h celebrou-se a Santa missa, seguida das várias apresentações preparadas pelos meninos e respetivos catequistas, do 1º ao 10º anos.
Estamos no Ano Santo ou Ano do Jubileu 2025 que tem como lema: "Peregrinos da Esperança".
Foi este o mote que inspirou os vários grupos. Através de canções, teatralização, danças, gestos, representação, os catequizandos propuseram magnificamente o tema da Esperança cristã que não engana. Os miúdos foram a festa e a festa foram eles.
A festa foi alegre e correu muito bem. As pessoas que encheram o vasto recinto mostraram-se satisfeitas com o que viram.
Parabéns a todos: crianças envolvidas, catequistas que os ajudaram, e orientaram, ensaiadores, pessoas da logística e familiares que, felizmente, aderiram ao convite lançado pelos mais pequenos e encheram o Salão do Centro Paroquial. A todos os que de uma forma ou de outra colaboraram.
Realmente, a Esperança comanda a vida e é muito bom ver e sentir que de facto, no dia do nosso batismo, Deus infundiu em nós esta virtude teologal que nos faz querer sempre e cada vez mais ter Esperança.
Paula Pio

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

23 de Fevereiro, 2025 - 07º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Leituras: aqui

Todos os dias, ouvimos falar de violência ou somos vítimas dela...
Qual a nossa atitude para com aqueles que nos prejudicam, nos perseguem, nos caluniam?
A liturgia de hoje  convida a ter a um amor sem limites, mesmo para com os inimigos,  a pôr de lado a lógica da violência e substituí-la pela lógica do amor.

Na 1ª Leitura, encontramos o Exemplo de Davi. (1Sm 26,2.7-9.13-13.22-23)
- Perseguido de morte por Saúl no deserto, entra no acampamento, enquanto o Rei e os guardas dormem....
- O amigo Abisaí  aconselha-o a aproveitar a ocasião e eliminar Saul....
- Davi não permite: "Não o mates, porque ele é o ungido do Senhor".
Apenas leva a lança do Rei... para mais tarde comprovar seu gesto.
Num tempo em que valia a lei do talião: "dente por dente, olho por olho", admiramos o generoso gesto de PERDÃO de Davi...
Mesmo o pior dos bandidos não deixa de ser um filho de Deus... um "ungido".
A grandeza de uma pessoa não está na força que usa contra seu inimigo, mas na capacidade de perdoá-lo.

A 2ª leitura
afirma que o Amor vivido sem limites é um anúncio do Mundo novo que nos espera no além. (1Cor 15,45-49)

O Salmo ressalta essa atitude: (Sl 102,8)
"O Senhor é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor".

No Evangelho
, Jesus continua o "Sermão da Planície" e  convida a ir além do perdão. (Lc 6,27-38)
+ Proclama um princípio revolucionário: AMAR OS INIMIGOS: "AMAI os inimigos, FAZEI O BEM aos que vos odeiam, ABENÇOAI os que vos maldizem e REZAI pelos que vos caluniam..."
+ Apresenta 4 exemplos concretos de como viver as Bem-Aventuranças:
- Ao que te bate na face: apresenta a outra...
- Ao que te tomou o manto: oferece também a túnica.
- A quem te pede, dá...
- A quem te tira o que é teu: não peças de volta...
+ Lembra a "Regra de Ouro" já conhecida no Antigo Testamento: "O que desejais que os outros vos façam, também deveis fazer a eles."
+ Questiona:
- Se amais... - Se fazeis o bem... - Se prestais ajuda... só a quem vos faz... que generosidade é essa? Também os pecadores o fazem...
"Ao contrário amai os vossos inimigos, fazei o bem e prestai ajuda sem esperar nada em troca, pois a medida, com que medirdes, será  será usada para medir-vos..."
+ E conclui com a Motivação: "Assim sereis filhos do Altíssimo,  porque Deus é bondoso também para com os ingratos e maus... 

+ Para muitos, é sinal de fraqueza e de covardia não responder a uma agressão ou não pagar na mesma moeda a quem nos faz mal.
E é sinal de coragem e de força pagar o mal com o mal.
Acham, assim, que defendem a honra e o orgulho e conquistam a admiração dos que os rodeiam.
Estes princípios geram guerras entre os povos, separações e divisões entre os membros da mesma família, inimizades e conflitos entre os colegas de trabalho, relacionamentos difíceis e pouco fraternos
entre membros da mesma comunidade cristã.

O cristão não pode recorrer à violência e à vingança para resolver qualquer situação de injustiça que o atingiu.
A violência gera sempre mais violência.
Só o amor desarma a agressividade e transforma os corações maus e violentos.
E o amor não se limita apenas em evitar as ofensas; precisa de gestos concretos de amor para inverter a onda do ódio e da violência.
A razão fundamental desta exigência sem condições e sem fronteiras é o fato de serem filhos de um Deus bom, de um Deus que ama todos sem exceção, mesmo os que são maus e ingratos.
Os filhos parecem-se com o seu pai. Se Deus é misericordioso, os seus filhos também o devem ser.
O amor, o perdão, a misericórdia são os sinais identificadores dos verdadeiros filhos de Deus.
Assim, pelo perdão, tornamos visível perante os homens o rosto do Pai celeste, que é misericordioso para com todos...
Só assim nos tornamos merecedores do perdão de Deus.

* No evangelho de hoje, vemos 3 categorias de pessoas:
- os "Maus" : que praticam o mal, mesmo diante do bem...
- os "Justos": que respondem o bem com o bem e o mal com o mal...
- os "Filhos de Deus": que respondem com o bem, mesmo diante do mal...
A que categoria nós pertencemos?
Vamos pedir a Deus
- muita LUZ para compreender a grandeza do perdão e
- muita FORÇA para poder praticá-lo.


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 23.02.2025

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Morreu Pinto da Costa, o dirigente com maior longevidade mundial, maior currículo europeu e maior história nacional


O FC Porto está de luto pelo falecimento de um nome histórico não só para o clube, mas para todo o mundo do futebol. De 23 de abril de 1982 a 7 de maio de 2024, contaram-se 42 anos e 16 mandatos. Percurso recordista e inigualável do presidente mais titulado de sempre, que aos dragões, termo que cunhou, dedicou quase toda a vida, entre seccionista, diretor para o futebol e presidente. Foram 69 títulos no futebol e mais de 2500 entre todas as modalidades. Transformou totalmente o clube, que de conformado, tímido e receoso se fez marca mundial, com expressão evidente no palmarés internacional, o mais rico do futebol português, com sete conquistas, incluindo duas Ligas dos Campeões. As alegrias que proporcionou aos portistas foram, por si mesmas, também uma das maiores felicidades de Pinto da Costa, que tantas evocava o impacto desses momentos na vida de quem tinha pouco mais por onde sorrir.

Disruptivo e obstinado, de sentido de humor sempre apurado, ironia refinada e orador natural – discursava 20 minutos sem olhar sequer para uma cábula – Pinto da Costa despertava paixões e ódios bem acesos. Foi venerado pela nação azul e branca em nome de um trajeto de sucesso que trilhou fazendo frente a tudo e todos. Rivalidades e disputas que bateram no máximo, à medida que o FC Porto se fazia cada vez maior: de várias formas, crescia na hostilidade, contra tudo e contra todos virou lema. Rodeado, nos primeiros tempos, por nomes de confiança extrema, como José Maria Pedroto, Luís Teles Roxo e Reinaldo Teles, o líder fazia da guerra ao centralismo uma bandeira paralela à azul e branca. Se nunca é só futebol, nos dragões ainda menos e Pinto da Costa nunca se incomodou ou hesitou em ser polémico. Animosidade será dizer pouco sobre as sensações que despertava nos rivais, mas indiferente a ele é que ninguém era.

Escutava várias opiniões, mas a decisão para o homem do leme cabia sempre a Pinto da Costa, que tinha um olho clínico para os escolher. Desde o “mestre” Pedroto a Sérgio Conceição, o mais longevo e titulado em 42 anos, foram poucos os treinadores que saíram do clube sem lhe acrescentar troféus, mesmo aqueles que chegaram às Antas e ao Dragão sem saber o que isso era. Como Artur Jorge, campeão europeu em Viena, em 1987. Bobby Robson, António Oliveira, José Mourinho, Jesualdo Ferreira, André Villas-Boas, que mais tarde haveria de reentrar no clube com estrondo, foram outros exemplos de apostas arrojadas e bem sucedidas, potenciando grandes equipas e jogadores para a história. Todos se rendiam à visão e palavra do presidente, astuto nos momentos mais delicados. Podia ser uma presença (sempre forte) num treino depois de um mau jogo, podia ser sair ao lado de Fernando Santos depois do Torreense deixar as Antas em choque – meses mais tarde, em 1999, celebrar-se-ia o único pentacampeonato que Portugal testemunhou.

O futebol mudou, vieram as sociedades anónimas desportivas e transferências por valores sempre crescentes. Veio uma Champions, a última ganha fora das grandes ligas, pouco antes de rebentar o processo Apito Dourado. Abanou o clube, mas Pinto da Costa foi absolvido de todas as acusações de corrupção desportiva e os seis pontos no campeonato que tinham sido retirados em 2007/08 acabaram por ser repostos.

Além de um novo estádio e um centro de treinos, chegou um pavilhão e um museu vanguardista. Os títulos continuavam a ser um hábito. O FC Porto potenciava talento, lucrava e repetia o processo, com Pinto da Costa reconhecido por ser negociador exigente.

No entanto, com a lei do tempo, veio também o desgaste. Traços marcantes da gestão viam-se menos e chegou o período mais duro: quatro épocas sem ganhar o campeonato (2014-2017) foram uma eternidade. Uma última investida, à boleia de Sérgio Conceição, repôs a normalidade em campo, mas a massa adepta que com Pinto da Costa se fez exigente e que durante décadas em nele tudo confiou, vaticinou outro rumo. Depois de alguns avisos, nas eleições de 2016 e 2020, o ato eleitoral mais participado de sempre deu a presidência a André Villas-Boas com 80% dos votos e Jorge Nuno, quase uma vida depois, recuperou o nome próprio e voltou a ser só adepto do FC Porto.

Um último livro, “Azul até ao fim”, impactou pela fotografia de Pinto da Costa ao lado do caixão que escolheu para o funeral que pagou do próprio bolso e de forma antecipada. Ao mesmo tempo que abraçou a inevitabilidade da morte com uma naturalidade desconcertante, assumiu mágoas e listou quem não queria presente nas cerimónias fúnebres.
Fonte: aqui

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A comunidade celebrou o Dia do Doente no Lar


Em 11 de fevereiro, a Igreja celebra Nossa Senhora de Lourdes, padroeira dos enfermos. Por isso, é também o Dia Mundial do Doente.

Pelas 15h, na capela da Santa Casa, houve um momento de oração, com a presença de utentes da Misericórdia, voluntários, trabalhadores e de outras pessoas da comunidade, já que esta acção havia sido anunciada à comunidade.

Diante do Santíssimo Sacramento, rezou-se o terço, tendo-se meditado alguns excertos da Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente. Seguiu-se a Santa Missa por intenção de todos os presentes. No abraço da paz, celebrante, pessoas da comunidade e trabalhadores presentes levaram carinhosamente a paz de Cristo a cada utente. Foi um momento de grande humanismo e vivência do amor.

Antes do encerramento deste momento orante, rezou-se a Oração do Doente. Foi a comunhão dos presentes com todos, todos, todos os irmãos sofrentes.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

9 de Fevereiro, 2025 - 05º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Leituras: aqui


Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente 2025
No Ano Jubilar ressoa o convite à esperança cristã

“«A esperança não engana» (Rm 5,5) e fortalece-nos nas tribulações é o título da Mensagem do Papa Francisco para o XXXIII Dia Mundial do Doente

O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente em 11 de fevereiro, data da memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. A cada três anos, o dia é celebrado solenemente em um santuário mariano. Por ocasião do Jubileu de 2025, o Papa Francisco estabeleceu que a celebração, que deveria ser realizada este ano, ocorra em 11 de fevereiro de 2026 no santuário mariano de Nossa Senhora de Chapi, em Arequipa, no Peru.

Por esse motivo, em 2025 a Igreja celebrará o Dia Mundial do Doente em nível diocesano em 11 de fevereiro; o Jubileu dos Doentes e o do Mundo da Saúde em 5 e 6 de abril; e o Jubileu das Pessoas com Deficiência em 28 e 29 de abril.

No Ano Jubilar de 2025, em que a Igreja nos convida a sermos “peregrinos de esperança”, para celebrar o dia dedicado aos doentes, o Santo Padre escolheu uma passagem da Carta de São Paulo aos Romanos, na qual o apóstolo infunde coragem à comunidade cristã de Roma.

A esperança, mensagem central do Jubileu, consubstancia assim o convite e os votos do Papa dirigidos a todos os que sofrem e a todos os que cuidam dos enfermos. Uma esperança que - observa Francisco – nos torna firmes nas dificuldades e alimenta a virtude a que chamamos fortaleza e que – tal como a esperança – é um dom de Deus.

O dom é precisamente um dos aspetos através do qual se manifesta a presença de Deus na nossa vida. “Efetivamente, em nenhuma outra ocasião como no sofrimento, – lê-se na Mensagem – nos damos conta que toda a esperança vem do Senhor e que, assim sendo, é antes de mais um dom a acolher e a cultivar, permanecendo «fiéis à fidelidade de Deus» (A esperança é uma luz na noite, 2024).” E um dom é também a possibilidade de caminhar ao lado do Ressuscitado, que este sofrimento torna pleno de sentido, e através do qual também nós, como os discípulos de Emaús (cfr Lc 24,13-53) “podemos partilhar com Ele as nossas perturbações, preocupações e desilusões, podemos escutar a sua Palavra que nos ilumina e faz arder o coração, e reconhecê-Lo presente ao partir o Pão”.

Torna-se assim evidente que a doença é sobretudo uma ocasião de encontro com Cristo. “Com efeito, no mmento da doença – escreve o Papa Francisco – se por um lado sentimos toda a nossa fragilidade – física, psíquica e espiritual – de criaturas, por outro lado experimentamos a proximidade e a compaixão de Deus, que em Jesus participou do nosso sofrimento” e descobrimos assim que podemos ancorar-nos a uma rocha inabalável e experimentamos a consolação que vem de Deus.

Mas trata-se igualmente de um encontro com o outro, com quem está doente, com quem cuida e se preocupa. Deste modo, os lugares onde se sofre – hospitais, lares de idosos, famílias – tornam-se também “espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes – observa o Santo Padre – se aprende a esperar à cabeceira de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidades! Ou seja, apercebemo-nos de que todos juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: doentes, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas”.

Este caminhar juntos – conclui o Papa Francisco – “é um sinal para todos, «um hino à dignidade humana, um canto de esperança»”. Um testemunho luminoso que consubstancia a exortação deste Jubileu: «Spes non confundit», «a esperança não engana».

Mensagem do Papa Francisco


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O amigo Jesus nunca falha

"Quem é Jesus? É um amigo que não hesita. Ele persevera. O evangelho de João diz-nos que Jesus, estando na semana final de sua vida terrena, 'tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim' (Jo 13:1). Jesus prende-se ao seu povo. Não há uma data de expiração. Não há um fim no caminho. O nosso lado do compromisso fraquejará e tropeçará; o dele, porém, jamais."

In: ORTLUND, Dane Calvin. Santificação profunda. São Paulo: Fiel, 2022, p. 23 [PT]., aqui