O motivo pela qual a Igreja celebra todos os santos
No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a solenidade de Todos os Santos. Para explicar por que esta festa foi instituída e o que ela representa, o Canção Nova em Foco conversou com o Pe. Fernando Santamaria, especialista em Escatologia.O padre explica que a vocação à santidade é universal, ou seja, não é reservada para poucos. Todos os homens e mulheres são chamados a serem santos. As pessoas que correspondem a este chamamento, e que, portanto, viveram e morreram em Cristo, encontram-se com Ele no Reino Celeste. No Livro do Apocalipse, capítulo 20, São João afirma que é uma multidão. Porém, nem todos chegarão a ser canonizados pela Igreja; então, esta solenidade existe para recordar todos os fiéis que estão no céu. “São esses nossos irmãos e irmãs, de diferentes estados de vida, diferentes idades, que nós acreditamos que já contemplam a face do Senhor e já estão nesta dimensão triunfante da Igreja, esses que celebramos na Solenidade de Todos os Santos. Mas essa festa existe também, para recordarmos que todos nós somos chamados ao Reino Celestial.” Para exemplificar, padre Fernando compara a festa a um monumento histórico, erguido para recordar soldados mortos numa guerra. Não se sabe o nome dos soldados mortos em batalha, mas o monumento é erguido para fazer memória de todos eles. “A solenidade de todos os santos é comparável a esse ato civil. Há uma data e um marco para lembrar de todos num só [dia]. Lembramos de todos os santos e santas que não foram canonizados mas que se encontram na glória.” Assim como muitos fiéis costumam celebrar seu santo de devoção e pedir sua intercessão, especialmente no dia dedicado a ele, neste primeiro de novembro, é possível pedir a intercessão de todos os santos. Santos canonizados ao longo da história da Igreja, e também no século XXI, como João Paulo II, são prova de que a vocação à santidade é possível. Entretanto, o padre destaca que assumir essa vocação não é obra pessoal, mas um projeto de Deus, somente possível com a graça d’Ele, ou seja, não se pode ter a pretensão de querer ser santo pelas próprias forças. “Os santos com muito esforço, muita graça de Deus, pelo mérito de Cristo, santificaram-se, ao ponto de também agora terem méritos […] Nenhum santo cura, liberta ou faz milagre. O único que faz milagre é Deus, mas Ele quis, por intercessão da Virgem Maria, dos santos e dos anjos, distribuir as Suas graças”. Fonte: aqui
Em comunhão com o Papa, toda a Igreja e os irmãos que sofrem as agruras da guerra. Rezamos na Igreja e nas capelas da Paróquia. Senhora da Paz, Mãe da Paz, convosco por vós pedimos a Deus o dom da Paz.
Grupo de Jovens ‘Arautos da Alegria’ destaca «responsabilidade», mas também «motivo de orgulho e satisfação»
Foto Grupo Jovens «Arautos da Alegria»
Foto Grupo Jovens «Arautos da Alegria»
Foto Grupo Jovens «Arautos da Alegria»
Tarouca, 21 out 2023 (Ecclesia) – O Grupo ‘Arautos da Alegria’, da Paróquia de São Pedro de Tarouca (Diocese de Lamego) afirma que é “muito enriquecedor para os jovens” o voto de louvor da Assembleia Municipal, pelos ‘Dias nas Dioceses’ e da JMJ Lisboa 2023.
“Significa para nós, que o caminho que percorremos, continua muito para além dos ‘Dias nas Dioceses’, dos dias de grande alegria em Lisboa, mas que junto da nossa comunidade temos a responsabilidade de continuar a ser testemunho vivo da nossa fé, e se isso é encarado como uma responsabilidade, também é motivo de orgulho e satisfação”, disse o Grupo de Jovens ‘Arautos da Alegria’, esta sexta-feira, à Agência ECCLESIA.
Neste contexto, salientam que o reconhecimento “vem sempre da sensação de dever cumprido” mas, mesmo assim, “e não estando à espera deste voto de louvor, foi muito bem-vindo e muito enriquecedor para os jovens”.
A Assembleia Municipal de Tarouca divulgou, esta terça-feira, 18 de outubro, que “aprovou, por unanimidade e com aclamação, um voto de louvor” aos Arautos da Alegria – Grupo de Jovens da Paróquia de São Pedro de Tarouca – “e restantes jovens do concelho” que participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude, “em reconhecimento pelo trabalho realizado e pela forma empenhada como todos se envolveram, mostrando uma comunidade que sabe receber e acolher todos”; este voto, aprovado na sessão ordinária de 27 de setembro de 2023, foi proposto pelo presidente da assembleia municipal, Rui Pereira.
O Município de Tarouca, na Diocese de Lamego, “recebeu e acolheu” 74 jovens peregrinos de Singapura, Malásia e Alemanha nos ‘Dias na Diocese’, entre 26 e 31 de julho, a semana anterior à edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, que se realizou de 1 a 6 de agosto, em Lisboa.
“Representou, para o nosso concelho, um momento privilegiado de encontro, partilha e alegria entre todos os participantes, famílias de acolhimento e comunidade”, lê-se na publicação da Assembleia Municipal de Tarouca, que destaca a “qualidade da organização e o modo afável e hospitaleiro como foram recebidos os peregrinos”.
Foto Grupo Jovens «Arautos da Alegria»
Os ‘Arautos da Alegria’ recordam “já com muita saudade” os ‘Dias nas Dioceses’, destacam o “ambiente de alegria dos 74 jovens” que acolheram e que eles “espalharam pela paróquia e pelas gentes”, e “toda a preparação” e envolvimento quer das famílias de acolhimento, quer das entidades locais que “ajudaram a tornar tudo possível”.
Neste contexto, a Assembleia Municipal de Tarouca lembra que a preparação e organização do programa de receção dos peregrinos foram realizadas “de forma voluntária, com todo o cuidado, pormenor e empenho” pelo grupo de jovens da Paróquia de São Pedro de Tarouca “em conjunto com outros jovens do concelho”, e resultou “numa excelente concretização, que proporcionou uma louvável imagem do concelho e da sua população”.
“Recordamos todos os dias, mas em especial o domingo em que todos os peregrinos participaram na Eucaristia com os trajes característicos dos seus países e com os cânticos nas suas línguas. A despedida feita no alto da nossa Serra de Santa Helena foi sem dúvida o momento que nunca iremos esquecer”, acrescenta o grupo de jovens.
Segundo a Assembleia Municipal, a participação dos jovens tarouquenses na Jornada em Lisboa “também correu de forma exemplar”, os ‘Arautos da Alegria’ querem “continuar a dar testemunho” do que viveram.
“Fomos muito bem acolhidos pelas famílias de acolhimento que nos receberam de braços abertos e termos a oportunidade de viver e partilhar a nossa fé com milhares de jovens é algo que não se explica, sente-se; esta será uma jornada que vai ficar sempre na nossa memória e no nosso coração”, concluíram.
A primeira edição internacional de uma JMJ em Portugal decorreu de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, com mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa Francisco, no Parque Tejo.
O padre Luís Rafael, que coordenou o Comité Organizador Diocesano (COD) de Lamego para a JMJ 2023, partilha que ficaram “felizes” em perceber que as “várias áreas do mundo civil conseguiram entender qual o papel dos jovens neste projeto, e o valor destas atividades”.
“A alegria do departamento passa por vermos que as várias entidades envolvidas nesta Jornada Mundial da Juventude, e ‘Dias nas Dioceses’, conseguiram viver os momentos e passado uns meses perceber e reconhecer o valor dos nossos jovens. Esta atividade permitiu que isso ainda ficasse mais óbvio, foi algo com uma dimensão tão grande que acabou por ser um desafio que foi superado com muita alegria e muito sucesso graças às qualidades dos jovens, neste caso em específico de Tarouca”, desenvolveu à Agência ECCLESIA.
O diretor do Departamento Diocesano de Pastoral de Jovens de Lamego assinala que este voto de louvor também é “um estímulo” aos jovens do Concelho de Tarouca para que “continuem a dar o seu melhor, a acolher os outros o melhor possível e a fazer pelos outros sempre o melhor possível”.
“É ai que vemos uma linha de futuro neste voto de louvor, como um estímulo a que estes jovens não fiquem agora parados mas que continuem a ser membros ativos da suas comunidades, ao serviço das causas que são para o bem de todos, e com o seu cariz cristão e católico possam continuar a levar e a por me prática os seus valores, na realidade concreta que é a sua comunidade”, acrescentou.
O padre Luís Rafael realça ainda que um evento como a Jornada Mundial da Juventude “só se podia ter organizado com o esforço e colaboração de todos”, e este voto de louvor expressa a “colaboração direta das autarquias com a comunidade”.
Israel/Palestina: Bispos portugueses lançam apelo de paz e associam-se a jornada de oração e jejum: Iniciativa decorre esta terça-feira, a convite do Papa e dos responsáveis católicos da Terra Santa Lisboa, 16 out 2023 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lançou hoje um apelo pela paz, associando-se ao apelo lançado pelo Papa e os responsáveis católicos da Terra Santa para a celebração de um dia de jejum e oração, … Israel/Palestina: Bispos portugueses lançam apelo de paz e associam-se a jornada de oração e jejum Read More »
Convidemos todos, todos, todos. Na Igreja todos têm lugar. Não sejamos nós a julgar, a selecionar, a excluir, a recusar o visto de entrada! Não levantemos alfândegas na Igreja. Façamos da Igreja uma Casa sem portas nem janelas, aberta a todos: pais e filhos, avós e netos, bebés e crianças, adolescentes e jovens, adultos e idosos, justos e pecadores. Acolhamos a todos, todos, todos, pois na Igreja ninguém sobra, ninguém está a mais. Na Igreja há espaço para todos, tal como somos: bons e maus, jovens e idosos, sãos e doentes, justos e pecadores. Todos, todos, todos! Mas dirão alguns: “Ah, mas eu não vivo segundo as regras”; ou “ah, mas aquela não reúne as condições mínimas de vida cristã”; “ah, mas aquele é um mal casado”; “ah, mas aquela vive publicamente em pecado”. Por favor, não passemos o tempo a lavar roupa suja, julgando “este é digno; aquele é indigno”. Não. O Senhor não aponta o dedo, mas abre os braços a todos, a começar pelos que entram de roupa suja, pelos que têm consciência da sua pobreza, da sua nudez e por isso se deixam lavar, purificar e revestir de Cristo. Sejamos capazes de uma hospitalidade sem exceções, sem “mas nem meio mas”. Que ninguém se sinta, na Igreja, excluído, à partida, seja por que circunstância for. Pratiquemos uma hospitalidade sem fronteiras.
Cumpriu-se o anunciado: neste sábado, 14 de outubro, teve início
o Ano Catequético 2023/24, com a presença de catequizandos, seus pais, catequistas e membros da comunidade paroquia.
Pais, catequizandos e catequistas realizaram o seu compromisso e no fim da Eucaristia, teve lugar a cerimónia do envio após a qual se realizou um encontro com os pais.
Veja ou reveja AQUI as orientações para a Catequese Paroquial.
Algumas notas muito importantes:
1. TODOS, TODOS, TODOS A PARTICIPAR NA EUCARISTIA
A catequese pode comparar-se a um jogo de futebol o qual tem duas partes. Ninguém ganha um jogo jogando apenas a 1ª parte.
Também a catequese tem 2 partes: a 1ª no Centro Paroquial, cada catequista com o seu grupo; a 2ª e MAIS IMPORTANTE na Igreja: a Missa. O catequizando só participou realmente na catequese, estando nas duas partes.
Quando um grupo (7º ao 10º ano) tem catequese fora do sábado, deve participar na Eucaristia, seja no sábado seja no domingo. Compromisso mesmo! Para filhos e pais!!!
O Papa publicou hoje a sua nova exortação apostólica ‘Laudate Deum’ (Louvai a Deus), sobre o tema da ecologia integral, alertando para a possibilidade de se estar a chegar ao “ponto de rutura” na crise ambiental.
“Este mundo que nos acolhe está a esboroar-se e talvez a aproximar-se dum ponto de rutura. Independentemente desta possibilidade, não há dúvida de que o impacto da mudança climática prejudicará cada vez mais a vida de muitas pessoas e famílias”, escreve Francisco, num texto que dá continuidade à reflexão da encíclica ‘Laudato Si’ (2015).
“‘Laudate Deum’ é o título desta carta, porque um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo”, explica.
A exortação considera que as alterações climáticas são “um problema social global que está intimamente ligado à dignidade da vida humana”, justificando a reflexão pontifícia sobre o tema.
O Papa questiona os que negam está mudança, ao referir-se a uma “doença silenciosa que afeta todos”.
Segundo a ‘Laudate Deum’, que cita dados científicos recentes, a humanidade enfrenta “uma aceleração insólita do aquecimento”.
“A origem humana – ‘antrópica’ – da mudança climática já não se pode pôr em dúvida”, sustenta o pontífice.
Francisco aponta o dedo à “reduzida percentagem mais rica do planeta”, que polui mais do que os mais pobres.
“Provavelmente, dentro de poucos anos, muitas populações terão de deslocar as suas casas por causa destes fenómenos”, adverte.
O documento responde a objeções contra a transição para formas renováveis de energia, pelo seu custo económico, afirmando que “milhões de pessoas perdem o emprego devido às diversas consequências da mudança climática”.
O Papa apela, por isso, a uma redução do uso de combustíveis fósseis e ao desenvolvimento de formas de energia mais limpa, para travar o “crescimento acelerado das emissões de gases com efeito estufa”.»