segunda-feira, 30 de julho de 2018

Papa denuncia «crime vergonhoso» do tráfico de pessoas e pede que se evite o desperdício alimentar

Resultado de imagem para papa
O Papa associou-se hoje à Jornada Mundial contra o Tráfico de Pessoas, promovida pela ONU esta segunda-feira, denunciando o que qualificou como “crime vergonhoso”.
“Esta chaga reduz à escravatura muitos homens, mulheres e crianças, com o objetivo de exploração laboral e sexual, do comércio dos órgãos, a mendicidade e a delinquências força. Também aqui, em Roma”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, no Vaticano.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus, Francisco advertiu que as rotas migratórias são muitas vezes utilizadas por “traficantes e exploradores” para recrutar novas vítimas.
“É responsabilidade de todos denunciar as injustiças e combater com firmeza este crime vergonhoso”, apelou.


No Vaticano, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral vai promover uma campanha de sensibilização nas redes sociais, com a hashtag #EndHumanTrafficking.
A campanha denuncia uma “tragédia de proporções planetárias”, apontando o dedo a uma “indústria” que fatura “150 mil milhões de dólares em todo o mundo.
“O lucro da escravidão tem de parar agora! Esses corpos não estão à venda”, assinala a mensagem de lançamento da iniciativa.
O organismo da Santa Sé pede que todos ajudem a “sensibilizar” a opinião pública sobre “um problema negligenciado”.
Ainda no ângelus, o Papa alertou para o problema da fome e do desperdício alimentar, partindo do episódio evangélico da “multiplicação dos pães”.
“Penso nas pessoas que têm e na comida que desperdiçamos. Que cada um de nós pense: a comida que sobra no almoço, no jantar, para onde vai? O que se faz na minha casa com as sobras? Deita-se fora? Não, se costumas fazer isso, dou-te um conselho: fala com os teus avós, que viveram no pós-guerra”.
Francisco deixou um pedido a todos os presentes na Praça de São Pedro: “Nunca se deita fora a comida que sobra”.
Na sua reflexão dominical, o Papa sublinhou que os católicos são chamados a ouvir os “pedidos mais simples das pessoas” e a colocar-se ao seu lado, para que depois possam ser ouvidos quando falam de “valores superiores”.
“Rezemos à Virgem Maria, para que no mundo prevaleçam os programas dedicados ao desenvolvimento, à alimentação, à solidariedade, e não os do ódio, do armamento e da guerra”, concluiu.
Francisco tinha começado por saudar os “corajosos” que se deslocaram ao Vaticano num dia de sol e calor e despediu-se com os tradicionais votos de “bom almoço” e “bom domingo”.
Agência Ecclesia

domingo, 29 de julho de 2018

Castanheiro do Ouro: Festa de Santa Apolónia e decisão do povo

 
Está a correr bem a Festa em honra de Santa Apolónia, no Castanheiro do Ouro, como é próprio de gente de bem.

Além dos foguetes, fanfarra, conjuntos, as pessoas mostram-se acolhedoras, alegres e pacíficas.

No aspeto religioso, houve Missa solene no dia 29 de julho, celebrada na sede da Associação.

Assinale-se, porque ajudou à vivência do ato religioso, a atuação do coral  Preocupação com cânticos adaptados à solenidade  do 17º domingo comum,  postura conveniente, e entusiasmo posto nos cânticos. As pessoas apreciaram o ambiente de elevação que o grupo propiciou.

Num tempo de dificuldades, não é fácil organizar uma festa, por isso os mordomos - Comissão Pró-Capela e Associação - são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.
Comissão de Festas/2019: Comissão Pró-Capela e Associação do Castanheiro do Ouro

Espaço para a Capela
O Povo decidiu, está decidido!
Havia dois espaços oferecidos para a implantação da Capela de Santa Apolónia, no Castanheiro do Ouro, uma das maiores povoações da Paróquia que ainda não tem um templo.
Um dos espaços, denominado Espaço A,  situado na Av.  de Cister, era oferecido pelo senhor Antonino e sua esposa, D. Delfina, constituído por casa e logradoiro. O outro espaço, denominado Espaço B, situado no lugar de Castro Rei, era oferecido pelo senhor António e sua esposa, D. Agostinha, e Câmara Municipal, constituído por um lote de terreno e a oferta de mais uns metros quadrados de espaço.
Porque não havia unanimidade, consultou-se a população que, através do voto, escolheu maioritariamente o espaço de implantação do templo.
Terminada a Eucaristia, e depois de agradecer também a presença de pessoas que não eram nem vivem no Castanheiro do Ouro, pediu aos Castinheirenses  para ficarem mais um bocadinho. 
Antes de esclarecer o povo sobre as alternativas de escolha que havia, o Pároco, em nome da população, agradeceu do fundo do coração estas duas ofertas de espaço para a implantação da Capela. 
Depois de chamar ao palco a Comissão Pró-Capela e de dar as explicações que se impunham,  a Comissão, que tudo havia preparado, distribuiu os boletins e canetas pelos presentes, recolhendo e contando os votos expressos.
Seguidamente foi comunicado aos presentes os resultados.  O Espaço B foi o votado maioritariamente, 58, 01% dos votos entrados em urna. O Espaço A recebeu 40,3% dos votos e as abstenções situaram-se em 1,65%.
O povo escolheu, está escolhido. Como formulou o Pároco, oxalá se cumpra o seu desejo: "Daqui a 2 anos, celebramos a Festa de Santa Apolónia na nova Capela."
Parabéns à Comissão por tudo, mas sobretudo pela vontade que mostra de levar em frente este belo projecto para o serviço do povo cristão.
Parabéns ao povo do Castanheiro do Ouro pela forma distinta, digna e participativa como soube encarar este momento. Foi nobre!
Força, Castinheirenses. Está a chegar a hora! Todos juntos faremos história!
Apontamento sobre Santa Apolónia
Resultado de imagem para santa apolónia castanheiro do ouro
Apolónia era filha de um rico magistrado de Alexandria, cidade importante do Egito, então sob o domínio do império Romano.
Numa investida do Imperador Décio contra os cristãos, ela foi capturada. Como fazia sempre Décio, Apolónia foi obrigada a renunciar a sua fé cristã pelas forças do império. Além disso, foi obrigada a prestar culto aos deuses romanos e a obedecer o Imperador. Santa Apolónia, porém, firme na fé e tomada por uma coragem impressionante, negou-se a obedecer. Por isso, ela passou a sofrer terríveis torturas na praça pública, diante de todo o povo, que se impressionava com tudo o que via.
Os seus dentes foram todos arrancados e quebrados com pedras e a sua cara foi partida com duras pancadas. Por essa razão Santa Apolónia foi escolhida como santa padroeira das dores de dentes e dos dentistas.
Os torturadores ergueram uma pilha de madeira e ameaçaram queimar Apolónia viva se esta se recusasse a blasfemar contra  Cristo ou a invocar deuses pagãos. Apolónia pediu um minuto de liberdade para refletir e atirou-se ela mesma para a fogueira, morrendo queimada, quando decorria o ano de 249.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Arguedeira celebra São Tiago e o restauro do altar

Comissão de São Tiago e a de Santo António, juntas pela obra





Comissão de Festas de Santo António, Arguedeira, sempre celebra São Tiago, o que acontece em 25 de julho. Este ano, tal voltou a acontecer.
Pelas 19 horas, foi celebrada a Santa Missa. Seguindo-se, mais tarde, a atuação de um conjunto e o convívio popular.
Esta Capela diz-nos bem da inteligência prática dos nossos antecessores. Como o templo é muito pequeno, colocaram o púlpito à entrada da capela para que, assim, todos os participantes pudessem ouvir a Palavra de Deus. Recordamos que, antigamente, não existia instalação sonora, pelo que era necessário que todos pudessem escutar a Palavra de Deus.  Quando a Missa era em Latim, a única parte que se pronunciava em Português era a homilia (sermão). Daí a importância de todos poderem escutar… A maneira prática que os antigos encontraram foi colocar o púlpito à entrada do templo. Assim todos podiam ouvir, os que estavam dentro e os que estavam fora.
Bastante gente na celebração que correu com serenidade e participação.
Foi bom sentir que as pessoas estavam contentes por verem  o restauro da bela talha do altar. No fim da Eucaristia, um elemento da Comissão falou ao povo das obras realizadas e prestou contas. Agradeceu ao povo, à Câmara Municipal, felicitou os técnicos que realizaram o restauro a quem também agradeceu pela atenção que tiveram relativamente ao custo da mão-de-obra.   
Em virtude das obras de restauro, foi possível recuperar a bela pintura de finais do séc. XVII que se encontrava absolutamente invisível.
Na celebração, o pároco falou de São Tiago, o primeiro apóstolo mártir. Recordando tantos que, ao longo dos tempos, tudo fizeram por nos deixar e conservar tão singular templo, agradeceu às comissões pelo trabalho e persistência, ao povo e às autoridades camarárias, felicitando também os técnicos.
A festa de São Tiago tem muito de festa familiar, pela alegria, simplicidade, partilha, são convívio.
Parabéns às mordomas e ao povo.

terça-feira, 24 de julho de 2018

O nosso conterrâneo, P.e Bráulio

O nosso conterrâneo, P.e Bráulio, foi nomeado pelo sr. Bispo para integrar Equipa Formadora do Seminário Diocesano de Lamego, mantendo-se como Assistente Espiritual do Serviço Diocesano do Movimento dos Convívios Fraternos.
O sr. Bispo, em virtude desta nomeação, dispensa o P.e Bráulio da paroquialidade das comunidades que tem servido.
Desejamos-lhe o maior sucesso pessoal e eclesial no novo serviço que a Diocese lhe confia.
Foto de Centro Paroquial Santa Helena.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Festa de Cristo Rei 2018

Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Foto de Jose Lopes.
Mais uma vez, no passado dia 22 de Julho, celebrou se a festa em honra de Cristo Rei. A novena teve início no dia 12 do mesmo mês. No dia 21, sábado, houve um convívio aberto à população com porco no espeto e caldo Verde. No domingo, dia 22, pelas 9h da manhã houve uma prova de atletismo, desde Gondomar até ao Cristo Rei, organizada pela ACRGT, sendo vários os participantes, de idades variadas! Pelas 12h teve lugar a Eucaristia presidida, como vem sendo habitual, pelo senhor Padre Paulo Alves, seguida de procissão.
Na homilia, o senhor Padre Paulo focou, entre outros, três aspectos principais. Inicialmente frisou a importância dos "novos mandamentos", ou seja, as Bem-aventuranças; seguidamente realçou a importância do cuidado e união que devemos ter uns com os outros -  "sozinhos chegamos mais depressa, mas juntos a caminhada torna-se mais bela e o culto do Belo é o culto de Deus";  finalmente, salientou a importância de cada um de nós, "a importância de cada alma de Deus, de cada pedra viva que compõe a igreja". De salientar, ainda, a presença espetacular do grupo Coral "Violeta" na missa.
Ao longo da tarde de domingo, decorreu a já tradicional animação com um grupo de concertinas. No final da actuação, procedeu se ao sorteio das rifas e entrega dos prémios. Igualmente  também foram entregues os troféus aos participantes da prova de atletismo.
Foram, como de costume, dias felizes e animados que nos aproximam de quem realmente tem importância nas nossas vidas, ou seja, Deus. Que Cristo Rei nos proteja todos os dias!
Paula Pio 

Nota: Merecem uma palavra de parabéns a Comissão de Cristo Rei, a população em geral, todos os que colaboraram e as entidades e empresas que apoiaram. Quando tudo se faz para que a Festa corra bem, com paz, harmonia e são convívio, Deus é louvado e as pessoas saem honradas. Cristo Rei é um dos lugares sagrados da Paróquia, quer dizer que Deus tem total e absoluta primazia.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Igreja deve abandonar «moral de escritório» para «acompanhar, esperar e sobretudo integrar»

D. José Tolentino Mendonça afirmou hoje no Encontro Internacional das Equipas de Nossa senhora que é necessário não ficar por uma “moral fria, de escritório” e que cada família é chamada a ser “um laboratório de misericórdia”.
“Na ‘Amoris Laetitia’, o Papa Francisco desafia-nos a não ficarmos por uma moral fria, de escritório, quando nos ocupamos, como esposos, como pais, de temas tão delicados, como a vida, a relação entre as pessoas, o cuidado uns dos outros, a construção interior do projeto familiar”, afirmou o arcebispo português.
Referindo o exortação pós-sinodal do Papa Francisco, D. José Tolentino Mendonça  disse, na reflexão inicial de hoje no Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, a decorrer em Fátima, que é urgente descobrir ou redescobrir “o amor misericordioso, que sempre se inclina para compreender, perdoar, acompanhar, esperar, e sobretudo integrar”.
“Esta é a lógica que deve permanecer na Igreja e nas igrejas domésticas, que são as famílias, para fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais”, acrescentou.
Para o antigo vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, a “experiência de misericórdia é uma das coisas mais exigentes e mais fascinantes da experiência de casal e da experiência da família”.
“Cada família, a nossa família é chamada a ser um laboratório de misericórdia”, referiu, acrescentando que dentro de cada família “também há periferias existenciais”.
D. José Tolentino Mendonça propõe a reflexão inicial em cada dia do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, que reúne mais de quatro mil casais de 75 países, em Fátima; o arcebispo português comenta um versículo da Parábola do Filho Pródigo referindo-se hoje à expressão “O pai viu-o e encheu-se de compaixão”.
“A nossa família é o lugar onde experimentamos esta arte tantas vezes dolorosa e demorada da espera. Ser mãe e se pai é colocar-se à espera e confiar, apesar de todas as evidências”, sublinhou.
D. José Tolentino Mendonça afirmou ainda que «quem ama incondicionalmente aprende também a esperar incondicionalmente».
“Casais cristãos, famílias cristãs, Equipas de Nossa Senhora, a vossa vocação e missão não é dar muito, é dar tudo. Dar-se todos, por inteiro. Fazer-se tudo para todos num amor incondicional”, acrescentou.
O XII Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora termina este sábado, em Fátima, com uma conferência de D. Manuel Clemente, que preside também à Missa de encerramento, no recinto do Santuário de Fátima.
Agência Ecclesia

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Viveu apenas 19 anos. Vai ser canonizado em outubro

O Papa anunciou hoje, durante uma Consistório Ordinário Público no Vaticano, que vai canonizar no dia 14 de outubro o Beato Nunzio Sulprizio, juntamente com os já previstos Beatos Papa Paulo VI e D. Oscar Romero.
O jovem leigo italiano, Nunzio Sulprizio (1817 – 1836), natural da Província de Pescara, que viveu apenas 19 anos mas que ficou conhecido como um exemplo para os mais novos, pela sua “fé inabalável” e a sua força de vontade no meio das adversidades.
Órfão desde cedo, foi criado pela sua avó materna que viria também a falecer quando Nunzio tinha apenas 9 anos de idade.
Foi então entregue à guarda de um tio, que apesar da sua tenra idade colocou-o logo a trabalhar como ferreiro e marceneiro.
“Sem poder frequentar a escola, foi obrigado a trabalhar inclusive quando ficou doente, com uma gangrena na perna”, refere a nota da Santa Sé.
Nunzio Sulprizio acabaria por ser adotado por uma família de Nápoles, mas “já era demasiado tarde”, pois a sua saúde tinha-se deteriorado irremediavelmente.
“Mesmo no meio da dor”, pode ler-se, “Nunzio deu testemunho de uma fé inabalável”.
“Jesus sofreu muito por mim. Por que não posso sofrer por Ele?”, dizia o jovem que entregava a sua vida a Deus e pela conversão dos outros, “mesmo que fosse por um único pecador”.
A morte acabaria por chegar em maio de 1836, depois de o jovem, já acamado, “pedir o crucifixo e receber os sacramentos”.
De acordo com os relatos da altura, atestados pela Santa Sé, o seu corpo, entretanto “desfigurado pela doença, começou a exalar um perfume de rosas, tendo ficado exposto durante cinco dias”.
Após ter sido sepultado, o seu túmulo tornou-se desde logo um local de peregrinação.
Fonte: aqui

22 Julho 2018 – 16º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Leituras: aqui

terça-feira, 17 de julho de 2018

“Amar é ter fé no outro, é fazer fé na pessoa do outro, no seu destino e na sua liberdade”,

«A fé é um espaço relacional de aventura e de risco»
– D. José Tolentino MendonçaResultado de imagem para encontro internacional das equipes de nossa senhora 2018
Veja aqui

domingo, 15 de julho de 2018

Julho - Continuam as Festa na Paróquia

Foto de Centro Paroquial Santa Helena.
22 de julho - Cristo Rei às 12h, na sua Capela
29 de julho - Santa Apolónia às 12h , na sede da Associação
 
Pede-se a todas as pessos naturais ou residentes no Castanheiro do Ouro que não faltem à Eucaristia em honra de Santa Apolónia em 29 de julho, às 12h.
Há um assunto muito importante a tratar, como verão!

Em Cristo Rei com os Escuteiros

No próximo domingo, realiza-se a Festa de Cristo Rei, decorrendo, por isso, a Novena preparatória. Neste contexto, o pároco presidiu à Missa com Novena em Cristo Rei pelas 16h.
Uma vez que os Escuteiros do 1006 de Tarouca acamparam em Santa Helena neste fim-de-semana, deslocaram-se a Cristo Rei para participarem na Eucaristia. É um circuito turístico serrano muito interessante e que vale a pena fazer. Pena não estar alcatroado... Como os escuteiros têm uma relação profunda com a natureza, imagina-se quão importante tenha sido para eles fazer este passeio.
Apresentaram-se, como sempre, impecavelmente e acompanhados dos seus chefes. O escutismo é uma escola de excelência para a vida. Parabéns a eles e aos seus chefes. Força, 1006!
Cristo Rei é um local de eleição. Pelo silêncio falante da Serra, pela paisagem concentrada  e envolvente, pela paz que aí se respira, pela pureza das suas fontes, pela beleza da Imagem que nos fala do abraço de Cristo à humanidade.
Terminada a Missa, por causa do plano estabelecido para o acampamento, os escuteiros regressaram, enquanto as restantes pessoas prosseguiram com o terço e a adoração ao Santíssimo Sacramento.
Que Cristo Rei reina na nossa vida. No cajado da nossa fé, nas sandálias da nossa esperança e na túnica da nossa caridade.
Que Cristo reine no respeito  pela natureza, quadro belo saído do poder de Deus, na alegria serena com que partilhamos a vida, no respeito profundo para com o próximo na vida real ou virtual, no cumprimento convicto dos nossos deveres, na luta persistente pelo mundo novo que há-de vir.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Continuam as obras de restauro na Capela de São Tiago


Belíssima pintura dos finais do séc. XVII! Estava completamente escurecida, indecifrável. Graças às obras de restauro, pode ser agora contemplada por toda a gente. Pintura maravilhosa!
De resto, como se pode verificar pelas fotos, prosseguem as obras de restauro do altar que se encontrava em completo estado de deterioração.
Para o dia 25 de julho, festa de São Tiago, esperamos que esteja tudo pronto. Porventura, por falta de tempo, ficaram a faltar os gavetões que serão implantados a seu tempo.
Mais uma recuperação nesta paróquia. Só preservando o passado, merecemos o futuro.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

terça-feira, 10 de julho de 2018

A discriminação de que são alvo os cristãos na Europa

O  Papa Francisco  diz que existem dois tipos de perseguição anticristã. A primeira é aberta, como se vê em locais como o Paquistão, e é clara, explícita e inegável. A segunda é “perseguição bem-educada (…) disfarçada de cultura, de modernidade ou de progresso”.
A perseguição aos cristãos na Europa divide-se em duas categorias com nomes mais coloquiais: “Apertar” e “esmagar”. Os apertos estão a transformar-se num fenómeno internacional, como se vê por estas discrições, (…): “Em França, um farmacêutico foi sancionado por se recusar a vender um DIU, um aparelho abortivo. Parteiras suecas que se recusam a participar em abortos perderam os recursos por despedimento injustificado e tiveram de pagar custas de tribunal. Um lar católico na Bélgica foi multado por impedir que os médicos administrassem uma injecção letal e outro na Suíça foi ordenado a permitir o suicídio assistido nas suas instalações, sob pena de perder os apoios estaduais”.
Mas os casos de esmagamento são ainda mais preocupantes. Muitos envolvem ataques por parte de muçulmanos a membros do clero ou a pessoas que ostentam cruzes ou outros artefactos religiosos. Se apenas ouve as notícias dos media generalistas, dificilmente saberia que estas coisas acontecem, a não ser que surja um caso impossível de ignorar, como o assassinato, em 2016, do padre Jacques Hamel, em França, às mãos de dois extremistas muçulmanos.
“Os líderes de opinião devem ter noção da sua responsabilidade em formar um discurso público tolerante, e devem evitar estereotipar negativamente os cristãos ou o cristianismo. Os artistas devem respeitar os locais e os símbolos religiosos, tendo em conta que o objecto da sua arte poderá ser muito sagrado para os fiéis”.
Fonte: aqui

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Parafraseando o salmista, também podemos dizer "pegue-se a minha língua ao paladar se me esquecer de ti, Santa Helena!"

A maioria das pessoas que se instalaram em Santa Helena durante a novena e outras que para o efeito se deslocaram à Serra de Santa Helena, participaram hoje na chamada "Missa de Ação de Graças", celebrada na Capela de Santa Helena pouco depois das 12 horas.
A Eucaristia (Missa) quer dizer Ação de Graças a Deus por, com e em  Seu Filho Jesus Cristo.
Mas percebemos o sentido. Particularmente queremos dar graças a Deus porque tudo correu bem durante a novena e a festa.
É sempre o momento que causa emoção. Porque agradecer e louvar a Deus é também reconhecer e louvar o esforço de tantos em prol de todos. Todo o bem procede de Deus.
Depois as pessoas juntam-se todas e partilham uma refeição fraterna, cada um contribuindo com o que tem e pode. Ninguém é excluído, todos são bem-vindos.
Enfim, é a beleza e encanto de Santa Helena que só compreende quem vive por dentro como bem dizia o pregador da novena, também ele marcado pelo ambiente humano e de fé que se respira por estas altura na Serra.
Parafraseando o salmista, também podemos dizer "pegue-se a minha língua ao paladar se me esquecer de ti, Santa Helena"!

Ver e rever a Novena e Festa de Santa Helena 2018

Obrigado, Diogo! És uma pessoa 5 estrelas!


domingo, 8 de julho de 2018

FESTA DE SANTA HELENA 2018


CORREU BEM A FESTA
8 de julho. Festa de Santa Helena da Cruz. Bom tempo  e o clima ameno e agradável. Bastante gente demandou aquele lugar. Ambiente de romaria, envolvido pela paz, sedimentado pela fé de tantos, condimentado pela alegria, vivido em serenidade, partilhado na amizade.
A VIVÊNCIA DA FÉ
As condições físicas e climatéricas existentes ajudaram  as muitas pessoas que participaram nas Eucaristia das 9.30h e das 11.30 hora. Souberam estar, participaram e criaram um clima propício à oração.
O Senhor D. Jacinto, partindo das Leituras do Domingo e da Palavra do Papa, deixou um convicto e claro apelo à conversão pessoal.
À tarde, a Bênção dos Campos e a Profissão do Adeus foram momentos marcantes na vivência da piedade popular. São momentos em que o coração agradece, se solta e em que a nostalgia da separação aviva o desejo de regressar.
Tal como durante a novena, também no dia da festa muita gente se abeirou do Sacramento da Reconciliação, levando da Serra a alma lavado, agradecido pelo perdão de Deus, reconfortada.

A PROCISSÃO



A seguir à Missa das 11.30h, teve lugar a procissão pelo circuito habitual.  As
 pessoas que pegaram nas alfaias sagradas tiveram um espaço reservado sob o teto da cobertura da Missa Campal. É justo e digno. Os irmãos que prestaram este serviço ao culto mereceram-no.
Quem fica a ver passar a procissão deve ter atitudes a condizer. Estar de pé, sem fumar, nada de conversas, e sem estar a comer ou a beber. Mesmo quem não acredita, deve ter um comportamento digno, tendo em conta o respeito que a fé dos outros sempre merece.
Felizmente que a procissão correu bem.

A FEIRA
Por trás do Calhau de Pendilhe, estende-se o espaço da feira. Roupas, calçado, comes e bebes, doceiras e outros... Muitos feirantes e gente e mais gente que demanda aqueles espaços, sobretudo o das tendas onde se come e bebe.
Há gente que só conhece Santa Helena até ao Calhau de Pendilhe. Isto é, que vai à festa para ficar na feira. A feira é o seu santuário e o seu deus.
Claro que há pessoas que já não estão para levar a merenda. É mais fácil e cómodo ir até à feira e alimentar-se. Tudo a respeitar neste aspeto. Mas só isso? Só feira? Onde fica Deus na vida de tanta gente?
Não estou a dizer que todos procedem desta maneira. Nada disso. Há quem vá a Santa Helena como peregrino e aproveite para feirar.  Muitos, felizmente.
Pelos resíduos deixados no local ao fim do dia, conclui-se que o negócio esteve em alta.
A feira é sempre a maior dor de cabeça para a Comissão. O domingo correu muito bem, com muita paz, com geral acatamento das orientações.
Todo o feirante de bem, disposto a cumprir as orientações, é bem-vindo. Quem não o quiser fazer, agradece-se que não apareça, porque não faz falta.


9ºDia de Novena




A Novena de Santa/2017, terminou com a Eucaristia celebrada no altar campal pelo P.e Paulo Alves às 9.30h, que, na homilia falou de Santa Helena e de Nossa Senhora como modelos e referências da nossa abertura a Deus e ao irmãos, pois "a caridade é caminho de felicidade". Apelou ainda à coerência de vida. Que aprendemos e vivemos em Santa Helena é para ser testemunhado nas comunidades e na vida. 
Animou a Eucaristia o povo dos Esporões que cantou belamente e ajudou os presentes na vivência da liturgia.
GRATIDÃO

Agradecemos ao sr.  Bispo, D. Jacinto,  a sua presença, a palavra sábia de Pastor, a amizade demonstrada.  
Aos senhores padres que estiveram presentes, dizemos obrigado pela comunhão sacerdotal demonstrada e pelo serviço no Sacramento da Reconciliação.

Um bem-haja muito sentido ao Senhor P.e  Paulo Alves, pregador da novena, pela maneira bela como nos comunicou a Palavra de Deus, pela forma multo humana e cativante como soube estar entre nós.

Dizemos obrigado aos leitores, aos acólitos,  aos que recolheram as esmolas e atenderam os peregrinos, ao senhor Amândio que conduziu a carrinha no transporte de novenistas, aos dadores de flores e aos que as colocaram nos andores, aos que ofereceram  comestíveis para a casa,  ofertas para a capela, a quem ofereceu trabalho, sempre precioso, a quem teve uma palavra de apoio e de incentivo.

Obrigado à Banda de Tarouca e ao Coro Benedictus pelo momento de arte que nos proporcionaram na passada sexta-feira.

Obrigado ao coral da Missa da Festa e aos corais que animaram a novena. Saliente-se a disponibilidade de vários povos da Paróquia que aceitando o convite, animamarm coralmente a novena, bem como o grupo das 8.

Um bem-haja às zeladoras da Irmandade de Santa Helena pela maneira disponível como atenderam e acolheram os irmãos; ao sacristão pela competência revelada;  à cozinheira pela maneira alegre e disponível como preparou as refeição, bem como ao grupo de senhoras que ajudaram nas refeições; às pessoas que estacionaram na Serra, pois foram fantásticas, amigas, alegres e colaborantes; a todas as pessoas que participaram nas novenas, pela sua fé vivida, partilhada, edificante; a todos os peregrinos e romeiros que demandaram Santa Helena pela ocasião da Festa.

Aos senhores Presidentes da Câmara e da Junta dizemos também obrigado pela disponibilidade em apoiar sempre. Ambos, cada um a seu modo, mostraram total disponibilidade para ajudar, cada um no seu âmbito de acção. Um obrigado sentido e profundo a todos os elementos do Conselho Económico, suas esposas e filhos.
O Conselho Económico é fantástico, não só pelo empenho que demonstra por este lugar, como pelo trabalho, dedicação e competência que oferece a Santa Helena, ao longo do ano, pois na maior parte dos domingos a capela e o bar estão abertos e vários outros trabalhos são realizados. Na Festa, então, dão o litro para que tudo corra bem. Muito obrigado.


Felicita-se ainda o Conselho Económico pelo restauro do altar da capela. Pela sua decisão, acompanhamento, atenção, dedicação. Parabéns à equipa técnica que desenvolveu as obras.

Foi marcante a presença da juventude em Santa Helena por altura da novena e da Festa. Crianças e jovens que ali estacionaram durante a novena, acompanhado pais e avós. Grupo de adolescentes da catequese que por lá passou e pernoitou em atividades de formação. Presença do Grupo de Jovens, sempre participativo. Escuteiro no dia da Festa com a elevação que é reconhecida. 

Obrigado a todas as pessoas pela generosidade.