segunda-feira, 17 de março de 2025

Dia Nacional Cáritas, no 3º domingo da Quaresma, este ano no dia 23 de março.

"... se não tiver caridade, nada sou."
(1ª Cor 13, 2)

Amor que transforma em tempo de Jubileu

Na sociedade em que vivemos, emergem diversas situações de pessoas e famílias que necessitam de respostas de apoio. No desejo de uma sociedade mais justa e melhor, não é suficiente responsabilizar, por todas as soluções, os que assumem cargos políticos. Como membros da sociedade, podemos e devemos fazer parte da solução. Além disso, como cristãos, não é apenas um imperativo ético, mas também uma questão de fidelidade ao Evangelho. Não podemos viver com distanciamento, desinteresse ou indiferença para com a realidade social a que pertencemos.

Existem pessoas pobres que, todavia, sentem felicidade na vida porque se amam e respeitam. Em sentido contrário, a violência entre pessoas em diversos ambientes, incluindo o familiar, é um problema que tem a vindo a acentuar-se. A violência e a falta de qualidade nos relacionamentos humanos geram pessoas infelizes e fazem aumentar a pobreza. Os outros não são o inferno. O inferno é a pessoa existir sem amor por nada nem ninguém, sem nenhuma causa justa que dê sentido à sua vida.

A ‘Semana Cáritas’ (16 a 23 de março), em contexto de caminhada para a Páscoa e em Ano Santo – Jubileu 2025, é uma oportunidade para exortar todos a participar na edificação do bem comum da sociedade através da Cáritas. E é oportunidade também para reconhecer e valorizar o empenho das muitas centenas de pessoas que se dedicam ao bem do próximo, salientando o ‘fogo’ do Amor-Cáritas que as anima e mobiliza.

A Cáritas tem uma identidade que lhe vem do Evangelho. “Jesus chamou os discípulos e disse: tenho compaixão desta multidão” (Mc 8,2). É necessário alimentar e manter este Amor de compaixão, o fogo interior que nos motiva e identifica como uma graça, uma vontade que nos supera. Neste sentido, os profissionais e os voluntários que trabalham na rede Cáritas representam todos os que fazem chegar o seu donativo económico para aplicar nos diversos projetos de apoio.

É oportuno salientar o esforço das Cáritas Diocesanas que têm valências de respostas sociais permanentes com acordos estabelecidos com a Segurança Social, onde os valores dos contratos dos mesmos são sempre inferiores ao volume das despesas. Todos os anos enfrentam a preocupação com a subida dos custos de funcionamento.

D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana

sábado, 15 de março de 2025

Em tempo sinodal, os Corais da Paróquia de S. Pedro de Tarouca rezam, partilham e caminham juntos

Eram 7h30m da manhã de sábado, 15 de março, quando dois autocarros saíram de Tarouca em direção a Fátima. Os grupos corais da paróquia de Tarouca (Grupo Coral de Gondomar, Grupo Coral das 8h e Grupo Coral das 11h, Grupo Coral da Missa com Crianças) peregrinaram, em conjunto, até Fátima para cantar a Eucaristia das 12h30m na capelinha das aparições.A celebração da Eucaristia foi um momento único, especial para todos os que participaram. Certamente ficará para sempre na memória e no coração de cada um que pôde estar perto d'Aquela que é a Mãe de todos. É, sem dúvida, de salientar e de louvar a comunhão entre a paróquia, a preocupação de todos durante a preparação e ensaios para que, no dia, tudo estivesse pronto. A união entre grupos, entre pessoas, entre toda a comunidade paroquial à volta da Mãe é sempre especial e, com toda a certeza, todos voltamos de alma limpa e coração puro.
Ana Patrícia
Uma bela iniciativa e uma belíssima adesão. Parabéns a todos. 
Que estas  realização aconteçam mais e mais. 
Obrigado a todos os que contribuíram para que a viagem se tornasse possível. 

sexta-feira, 14 de março de 2025

Capela de Santa Apolónia - Castanheiro do Ouro: as obras continuam

Depois da água, da luz e do som cujas estruturas foram implantadas. prossegue agora o tratamento das paredes exteriores e interiores a que se seguirá o tecto, continuando  com as  outras obras necessárias, como  portas, janelas, as escadas externas, muros, etc. 
Entretanto prepara-se a colocação da cruz externa já preparada. Bancos, cadeiras, altar, sacrário, Imagens, tudo em andamento.

A si, Castanheirense, residente ou emigrante, 
A si, amigo do Castanheiro do Ouro,
A si, devoto de Santa Apolónia,
Pedimos que nunca esqueça a sua colaboração!
A capela é para o povo, para as pessoas de boa vontade.
Dê, mesmo que lhe custe a vida!
Seja generoso!
Dê uma e outra vez!
Para pagarmos o que devemos.
Para que as obras possam andar em frente...

Deus nunca fica a dever nada a ninguém. Dá sempre muito mais do que aquilo que lhe oferecemos.
Que Santa Apolónia o(a) proteja e abençoe!


quinta-feira, 13 de março de 2025

16 de Março, 2025 - 02º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui

No início da Eucaristia, admonição:


Os lugares e as pessoas implicam-se numa relação de fecunda presença. Vemos isso mesmo na liturgia da Palavra de hoje, em que Deus promete terra e incontável descendência a Abrãao. A importância da união familiar encontra-se personificado no momento da Transfiguração de Jesus no monte Tabor, quando os próprios discípulos reconhecem: “Como é bom estarmos aqui”, não tanto pelo lugar, mas pela companhia uns dos outros, até daqueles que já tinham morrido há muitos séculos, como Moisés e Elias.

O nosso Bispo, ao escrever sobre o Jubileu na sua carta pastoral, destaca a importância da família, afirmando que “no mundo bíblico é quase impensável falar de pessoas singulares sem ligação à família ou clã. Uma pessoa sozinha é uma pessoa indefesa e corre o risco de ficar exposta a diferentes formas de exploração (…) Uma pessoa nasce, cresce e morre no seio de uma família, sem a qual não pode subsistir” (nº 4.2).

Ø  No final da Eucaristia, informar do compromisso para a semana: 

 Visitar ou ligar a alguém da nossa família.

quarta-feira, 12 de março de 2025

Paróquia de S. Pedro de Tarouca: A QUARESMA NO PLANO PASTORAL

'Caminhemos juntos na esperança’

Visita aos doentes com a GASPTA, sempre às 14.30h: 

17/3: Cravaz, Valverde e Tarouca

19/3: Esporões e Unidade de Saúde

20/3: CACI e Castanheiro do Ouro

21/3: Quintela, Vila Pouca, Gondomar e Arguedeira 

24 horas para o Senhor

- 28 de março, 21 horas: Via Sacra. Começa na capela do Mártir, passa frente ao Lar, desce e segue até ao Centro Paroquial, subindo para a Igreja.

- Na Igreja, terá lugar a adoração ao Santíssimo Sacramento, segundo este percurso:

- 22h, exposição do Santíssimo e adoração geral presidida pelo pároco;

- 23h, adoração individual.

- 24h, adoração sob orientação dos catequistas

- 01 hora de domingo, adoração sob orientação dos escuteiros

- 02 adoração sob orientação dos jovens

- 03h, Bênção do Santíssimo Sacramento 

Comunhão Pascal

12 de abril. Às 15 horas, começam as confissões, findas as quais terá lugar o Jubileu das Almas 

Eucaristias Dominicais na Quaresma

Animação das Eucaristias nos termos habituais.

Conselho Pastoral

Reunião em 4 de abril, pelas 21h, no Centro Paroquial

Via Sacra

18 de Abril, 21 horas, da Igreja para Alcácima

(Se o tempo não o permitir, será na Igreja)

(Continua 

domingo, 9 de março de 2025

Bodas de Ouro e de Prata Matrimoniais 2025


A comunidade celebrou em 9 de março as Bodas de Prata e de Ouro dos casais que as festejam durante o ano de 2025. Anteriormente havia sido dirigido um convite pessoal e através da comunicação coletiva a cada casal e a todos os casais. 10 aceitaram o convite. Bodas de Prata: António Rodrigues e Sandra Maria; Rui Manuel e Amélia Margarida; Jorge Assunção e Helena Lúcia; Carlos Filipe e Sílvia Almeida. Bodas de Ouro: Ernesto Célio e Maria Isabel; Nicolau Silva e Elsa Maria; José Namora e Maria José Feijó; Salvador e Maria Letícia; Arménio e Carolina; José António e Maria da Conceição.

Num período em que cada vez mais não se dá importância à família e se desvalorizam os valores que só no seio da família se podem aprender, agradecemos a sua presença e, sobretudo, enaltecemos as suas vidas em família.
Que a Sagrada Família de Nazaré continue a ser o seu modelo e lhes continue a mostrar o caminho a seguir e que eles próprios possam servir de modelo a todos os casais mais jovens da nossa Paróquia.

Àqueles que gostariam de ter vindo mas não puderam - esta zona tem uma forte corrente migratória - dizemos que estamos unidos a eles. Aos que não quiseram vir, afirmamos que não perdemos a esperança.

Os casais presentes participaram na Celebração e renovaram os seus compromissos matrimoniais.

Foi com alegria e emoção que os acolhemos e assistimos à sua Bênção como casais. Foi encantador aquele momento em que pais e filhos presentes uniram as mãos para um prece de agradecimento e de súplica pela paz, harmonia e encantamento no lar.
Foi com grande convicção que desejamos que as famílias sejam espaço de paz que brota da caridade. Afinal nada agrada mais aos pais do que sentir que os filhos se dão bem, são unidos e solidários.

Foi com imensa confiança que a comunidade entregou a cada casal um pequena lembrança com a certeza de que vale a pena celebrar um amor sem prazos de duração.
Foi com entusiasmo que revoou pelo templo o "Parabéns a Vocês".
"A felicidade no casamento floresce quando as duas partes se tornam mestres da paciência e da empatia, cultivando uma união baseada na generosidade e no perdão."
Que a Família escancare as portas da sua vida a Deus. Ele não tira nada e dá tudo. 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Mensagem de D. António Couto para a Quaresma 2025

QUARESMA EM MODO DE ESPERANÇA

1. “Caminhemos juntos na esperança”. É este o lema da mensagem do Papa Francisco para esta Quaresma de 2025, no seguimento temático da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário deste ano 2025, intitulada Spes non confundit [= «A esperança não engana»], e no lema peregrinos da esperança, escolhido para nos guiar neste ano jubilar. A esperança é, pois, a nossa companheira de caminho para esta Quaresma. Não apenas no belo sentido que lhe dá o poeta francês Charles Péguy, que retrata a Fé, a Esperança e a Caridade como três irmãs, sendo a Fé uma Esposa fiel, a Caridade uma Mãe, e a Esperança uma menininha de nove anos que caminha no meio e pela mão das suas duas irmãs mais velhas, a Fé e a Caridade. Refere ainda Péguy que, à primeira vista, parecem ser as duas irmãs mais velhas que levam pela mão a pequenina Esperança. Mas, vendo melhor, diz Péguy, nota-se que é a pequenina Esperança que empurra as duas irmãs mais velhas, fazendo andar o mundo.


2. Esta imagem é verdadeira. É verdade, diz Péguy, que são as crianças que empurram o mundo para a frente. E também é verdade que ninguém trabalha que não seja para as crianças. Todavia, vê-se na mensagem do Papa e no modo crente de encarar a vida que a esperança e a confiança em Deus não servem apenas para empurrar. Também arrastam. É neste sentido que se compreende que o maior dom de Deus seja a promessa da vida eterna, que tem andado bastante arredada das páginas enrugadas da nossa vida.

3. É, neste contexto, meus irmãos, que devemos caminhar juntos. Empurrados pela esperança, sim, mas sabendo bem para onde caminhamos. Para a Casa de Deus, que nos adotou como seus filhos e quis partilhar connosco a sua Vida Vivente. É deste dom imenso, o maior e mais precioso que nos podia ser oferecido, que devemos viver desde já. Caminhar em jubileu, caminhar em modo quaresmal, caminhar como irmãos, caminhar como filhos de Deus, supõe caminhar ao ritmo de Deus, passo-a-passo com Deus.

4. E então facilmente veremos que há tanta coisa para mudar no nosso dia-a-dia. Em vez de murmurar, podemos dialogar; em vez de tons ameaçadores, podemos articular palavras e gestos amáveis; em vez de olharmos só para nós e para os nossos interesses, podemos ver também as necessidades dos nossos irmãos. E, sobretudo, podemos perdoar, partilhar, rezar. Assim, ao sabor de uma esperança nova, podemos juntos ensaiar uma nova fraternidade.

5. A Quaresma é, como todos sabemos, um tempo importante para mantermos limpo o nosso olhar, sem traves ou muros, e limpo também o nosso coração, sem raivas ou invejas. É tempo de graça, de oração e conversão. É tempo de reforçar os laços da nossa caridade, que é um exercício que a Igreja nos propõe fazer em cada Quaresma. No ano passado (2024), a esmola da nossa Caridade Quaresmal, ou Renúncia Quaresmal, traduziu-se em 22.235,40 euros, que seguiram para aliviar um pouco as dores dos nossos irmãos todos os dias martirizados da Síria, e também para ajudar a levantar estruturas que favoreçam a oração e formação dos nossos irmãos da Paróquia-Missão do Imaculado Coração de Maria de Nametil, no Norte de Moçambique.

6. Para a Quaresma deste ano de 2025, em que estamos agora a entrar, proponho que a dimensão da nossa caridade se estenda ao Líbano, concretamente à Diocese de Jbeil (antiga Byblos), um pouco a norte de Beirute. O objetivo é levar algum apoio e conforto a duas realidades muito necessitadas da Paróquia de Santo Eliseu, da referida Diocese: 1) apoiar a Escola Católica de Nossa Senhora do Rosário, que acolhe 390 crianças necessitadas em regime completamente gratuito; 2) apoiar cerca de 300 famílias católicas, da mesma Paróquia e Diocese, que experimentam carências de toda a ordem.

7. O anúncio do destino da nossa Caridade Quaresmal será feito, como de costume, em todas as igrejas da nossa Diocese, no Domingo I da Quaresma, realizando-se a Coleta no Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.

A todos saúdo e desejo, do fundo do meu coração, um caminho de bondade, justiça, verdade, oração, comunhão e conversão. E que a ninguém falte a graça de Deus e a mão fraterna de um irmão. Sintamos todos a alegria de sermos filhos de Deus e de termos tantos irmãos à nossa volta.

 

Lamego, 05 de março de 2025, Quarta-Feira de Cinzas

Na certeza da minha oração e comunhão convosco, a todos vos abraça o vosso bispo e irmão, + António

quarta-feira, 5 de março de 2025

9 de Março, 2025 - 01º Domingo da Quaresma – Ano

Leituras: aqui


(Imediatamente antes de começar a Missa)
1ª Leitor: Quais são os símbolos da nossa caminhada quaresmal 2025?
2º Leitor: um espelho redondo onde está colocado o logotipo do Ano Jubilar 2025. Depois, em cada domingo, será colocado no espelho um novo elemento.
1º Leitor: Que se quer sugerir com o espelho?
2º Leitor: O espelho é o que nós utilizamos para olharmos para nós mesmos. A quaresma é, por excelência, esse tempo de olharmos para nós próprios e ajustarmos o que em nós está desalinhado. Por outro lado, o espelho reflete-nos a todos, lembrando que todos somos filhos de Deus, comunidade, família de Deus.
1º Leitor: Qual o motivo do espelho ser redondo?
2º Leitor: O círculo é sinal da perfeição, sem princípio nem fim, como Jesus Cristo.
1º Leitor: E que mais haverá em cada celebração dominical?
2º Leitor: A Missa terminará com um pequeno desafio dirigido às pessoas, porque caminhar é ir ultrapassando obstáculos.
1º Leitor: Qual é o elemento que vamos colocar no espelho neste 1ª domingo da Quaresma?
2ª Leitor: Uma âncora. A âncora é sinal de segurança. É ela que prende o barco a terra firme. Significa Cristo, nossa segurança!

(Intervenção  antes da Oração Colecta. Uma criança mostra a imagem da âncora)
3º Leitor: A âncora é sinal de segurança. É ela que prende o barco a terra firme. É ela que nos sustém diante das correntes contrárias ou do mar revolto da nossa vida. A âncora é também símbolo da esperança, daquela esperança que, no dizer de São Paulo, “não engana” (Rom 5,5). As leituras deste domingo mostram-nos em quem Jesus põe a sua esperança e a sua confiança. Faz-nos ver que Deus é a sua âncora, na hora das mais fortes tentações do demónio, no deserto.
4º Leitor: Dom António Couto, na sua carta para este ano pastoral, relembra-nos que “estar prontos para dar razão da esperança é estar prontos a dar Jesus Cristo, é estar prontos a dar a mão, isto é, compreensão, amor e confiança, engenheiros de um mundo novo, verdadeiro, credível, transparente. Dar a esperança é dar Jesus” (nº 8).

Celebramos as Bodas de Prata e Ouro Matrimoniais

A felicidade no casamento floresce quando as duas partes se tornam mestres da paciência e da empatia, cultivando uma união baseada na generosidade e no perdão.

terça-feira, 4 de março de 2025

Quarta-feira de Cinzas

Leituras: aqui

JEJUM E ABSTINÊNCIA QUARESMAL MÃOS DADAS COM A CARIDADE


 O jejum e a abstinência são práticas penitenciais tradicionalmente presentes no itinerário quaresmal. O JEJUM significa uma particular contenção na alimentação, mais pobre, simples e comedida; a ABSTINÊNCIA convida à privação voluntária de certos bens, alimentos ou despesas (e não necessariamente carne). Quer um quer outro implicam fazer uma significativa poupança económica, que, depois, deverá ser oferecida a pessoas ou instituições carenciadas = contributo penitencial.

(...)

Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições. Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.
A ABSTINÊNCIA, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.
1- JEJUAR LONGE DE DEUS?
O jejum praticado pelos judeus – relatado nos textos do Antigo e Novo Testamento – tinha como principal objetivo preparar os corações para a vinda do Senhor. Esta preparação passava pela conversão e fidelidade à vontade de Deus (cfr. Jonas 3, 1-10). Isaías, ao observar o modo como o povo vivia, denunciou a falta de conversão e repreendia-o: «Para quê jejuar, se vós não fazeis caso? Para quê humilhar-nos, se não prestais atenção? É porque no dia do vosso jejum só cuidais dos vossos negócios, e oprimis todos os vossos empregados. Jejuais entre rixas e disputas, dando bofetadas sem dó nem piedade. Não jejueis como tendes feito até hoje, se quereis que a vossa voz seja ouvida no alto. Acaso é esse o jejum que me agrada, no dia em que o homem se mortifica?» (Is 58, 3-5)
Também Jesus se viu na necessidade de defender os discípulos quando foram acusados, pelos fariseus e pelos discípulos de João Batista, de não jejuarem. E declarou que mais importante que o jejum era gozar, privar e saborear da Sua presença: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão de jejuar» (Mt 9, 15)
2- JEJUAR SEM CARIDADE?
Outro equívoco comum entre os observantes “cegos” (acríticos) do jejum e da abstinência é cumprir estas práticas penitenciais, mas não passar dum ritual seco, vazio, instintivo. A renúncia ou privação a que se propõem não tem continuidade na partilha ou caridade para com os irmãos mais necessitados. É uma prática vazia, descontextualizada, privada de qualquer significado.
A privação verdadeira/sincera supõe que o amealhado (poupado) no Tempo da Quaresma (Quarta-feira de Cinzas e as sete sextas-feiras) seja oferecido a quem nada ou pouco tem. Por exemplo, se alguém, em vez de gastar dez euros na alimentação diária, gastar só cinco, poupou cinco euros que, ao final de oito práticas de jejum/abstinência quaresmais redundaria numa oferta de quarenta euros para a caridade, o dito Contributo Penitencial. Quem o faz?! Se não o faz, pratica um rito vazio, hipócrita, inútil. O jejum e/ou abstinência perdem todo o sentido e significado.
Além disso, e dentro da denúncia de Isaías (cfr. Is 58, 3-5) estas práticas penitenciais não podem ser usadas para compensar o mal que, entretanto, é feito aos irmãos. Para o Profeta, é bem mais importante a caridade realizada que estes “ritos vazios”: «O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti.» (Is 58, 6-8).


3- JEJUAR SEM MAIS?
Um sublinhado ainda para outra contradição incrível/aberrante verificada nestes pretensos católicos: não conseguem distinguir o essencial/central da fé e o modo como, ao longo dos tempos, se concretizam algumas práticas devocionais (mudam com os tempos). Uma quase totalidade dos católicos (mesmo “não praticantes”) preocupa-se em observar escrupulosamente o jejum e a abstinência quaresmal, que faz parte dos mandamentos da Santa Igreja: «Guardar a abstinência e jejuar nos dias marcados pela Igreja.»
No entanto, bem mais importantes que os mandamentos da Igreja são os Mandamentos da Lei de Deus, confiados a Moisés no Monte Sinai (cfr. Ex 20, 2-17). Ora, para estes ditos “católicos”, é dogma sagrado cumprir um mandamento específico da Igreja (jejum e abstinência), mas não têm pejo em desprezar por completo os Mandamentos da Lei de Deus, como, por exemplo, “Santificar domingos e festas de guarda, honrar pai e mãe e outros legítimos superiores ou guardar castidade nas palavras e nas obras”. Para estes, é mais importante não “comer carne” nas sextas-feiras da Quaresma (Mandamento da Igreja) que participar na Missa aos Domingos (Mandamento da Igreja e Mandamento da Lei de Deus) ou “procurar carne fora do casamento”!
E a talho de foice, se têm tanto interesse em cumprir “esse” Mandamento da Igreja (“guardar abstinência e jejuar nos dias determinados pela Igreja”), lembro que há outros quatro que também deveriam merecer igual atenção: “ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e festas de guarda”; “confessar-se ao menos uma vez em cada ano”; “comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição”; “prover as necessidades da Igreja, segundo os legítimos usos e costumes e as determinações”.
(P. António Magalhães Sousa), aqui

NOTA: De acordo com as orientações da Igreja, 14 anos é a idade para obrigatoriedade da abstinência e vai até o fim da vida. Para o jejum, a obrigatoriedade é a partir dos 18 anos até os 59 anos completos. 
1. Os doentes a quem estas orientações prejudiquem a sua saúde, estão claramente dispensados delas. 
2. Aos que tiverem menos idade do que a indicada e aos que tiveram mais idade do que a indicada,  deverão os responsáveis procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem. 
Para mais informação, ver aqui

sábado, 1 de março de 2025

Responsáveis do 1006 reunidos

 Na noite de 28 de fevereiro, no Centro Paroquial de Tarouca, reuniram os Chefes do 1006 de Tarouca. 

Contas aprovadas, projeto de atividades aprovado, processo eleitoral do Agrupamento lançado, Situações analisadas, balanço realizado... Muito e bom trabalho mesmo. Todos participaram, sem tempos demasiados. Assim está bem! 

Um clima humano e empático de enaltecer. Sempre a mesma preocupação: os nossos escuteiros, jovens se crianças. 

Louve-se o trabalho e dedicação dos chefes, a alegria e empenho dos escuteiros, o bom comportamento  aproveitamento  nas atividades com outros agrupamentos, a criatividade e partilha de chefes deste agrupamento como escutismo em geral.

Prá frente, minha gente!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Paróquia de S. Pedro de Tarouca, Dia 9 de março, 11h, Igreja Paroquial

 Celebração das Bodas de Ouro e de Prata

Todos os casais, todos, todos, que vivem na Paróquia de Tarouca e celebram em 2025 as suas Bodas de Ouro ou de Prata, estão convidados para esta celebração. Para os que casaram cá ou casaram noutro lado.
Esperamos todos com amizade.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2025

 Caminhemos juntos na esperança

Queridos irmãos e irmãs!

Com o sinal penitencial das cinzas sobre as nossas cabeças, iniciamos na fé e na esperança a peregrinação anual da Santa Quaresma. A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: «A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» ( 1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3) [1].

Nesta Quaresma, enriquecida pela graça do Ano Jubilar, gostaria de oferecer algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança e evidenciar os apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.

Antes de tudo, caminhar. O lema do Jubileu – “Peregrinos de Esperança” – traz à mente a longa travessia do povo de Israel em direção à Terra Prometida, narrada no livro do Êxodo: a difícil passagem da escravidão para a liberdade, desejada e guiada pelo Senhor, que ama o seu povo e sempre lhe é fiel. E não podemos recordar o êxodo bíblico sem pensar em tantos irmãos e irmãs que, hoje, fogem de situações de miséria e violência e vão à procura de uma vida melhor para si e para seus entes queridos. Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.

Em segundo lugar, façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja [2]. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários. O Espírito Santo impele-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a fechar-nos em nós mesmos [3]. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus (cf. Gl 3, 26-28); significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.

Nesta Quaresma, Deus pede-nos que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades. Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem [4]. Este é o segundo apelo: a conversão à sinodalidade.

Em terceiro lugar, façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu [5], seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Como o Papa Bento XVI nos ensinou na Encíclica Spe salvi, «o ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm 8, 38-39)» [6]. Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou [7] e, vivo, reina glorioso. A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo!

Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna. Devemos perguntar-nos: estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?

Irmãs e irmãos, graças ao amor de Deus em Jesus Cristo, somos conservados na esperança que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura [8]. Nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4) e ela própria anseia estar na glória do céu, unida a Cristo, seu esposo. Santa Teresa de Jesus expressou isso da seguinte forma: «Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve» ( Exclamações, XV, 3) [9].

Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.

Roma, São João de Latrão, na Memória dos Santos mártires Paulo Miki e companheiros, 6 de fevereiro de 2025.

                                                                                FRANCISCO

2 de Março, 2025 - 08º Domingo do Tempo Comum – Ano C

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sábado, 22 de fevereiro de 2025

Festa da Catequese 2025

Em 22 de fevereiro, na Paróquia de S. Pedro de Tarouca, no Salão do Centro Paroquial, teve lugar a festa da Catequese 2025.
Às 15h celebrou-se a Santa missa, seguida das várias apresentações preparadas pelos meninos e respetivos catequistas, do 1º ao 10º anos.
Estamos no Ano Santo ou Ano do Jubileu 2025 que tem como lema: "Peregrinos da Esperança".
Foi este o mote que inspirou os vários grupos. Através de canções, teatralização, danças, gestos, representação, os catequizandos propuseram magnificamente o tema da Esperança cristã que não engana. Os miúdos foram a festa e a festa foram eles.
A festa foi alegre e correu muito bem. As pessoas que encheram o vasto recinto mostraram-se satisfeitas com o que viram.
Parabéns a todos: crianças envolvidas, catequistas que os ajudaram, e orientaram, ensaiadores, pessoas da logística e familiares que, felizmente, aderiram ao convite lançado pelos mais pequenos e encheram o Salão do Centro Paroquial. A todos os que de uma forma ou de outra colaboraram.
Realmente, a Esperança comanda a vida e é muito bom ver e sentir que de facto, no dia do nosso batismo, Deus infundiu em nós esta virtude teologal que nos faz querer sempre e cada vez mais ter Esperança.
Paula Pio

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

23 de Fevereiro, 2025 - 07º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Leituras: aqui

Todos os dias, ouvimos falar de violência ou somos vítimas dela...
Qual a nossa atitude para com aqueles que nos prejudicam, nos perseguem, nos caluniam?
A liturgia de hoje  convida a ter a um amor sem limites, mesmo para com os inimigos,  a pôr de lado a lógica da violência e substituí-la pela lógica do amor.

Na 1ª Leitura, encontramos o Exemplo de Davi. (1Sm 26,2.7-9.13-13.22-23)
- Perseguido de morte por Saúl no deserto, entra no acampamento, enquanto o Rei e os guardas dormem....
- O amigo Abisaí  aconselha-o a aproveitar a ocasião e eliminar Saul....
- Davi não permite: "Não o mates, porque ele é o ungido do Senhor".
Apenas leva a lança do Rei... para mais tarde comprovar seu gesto.
Num tempo em que valia a lei do talião: "dente por dente, olho por olho", admiramos o generoso gesto de PERDÃO de Davi...
Mesmo o pior dos bandidos não deixa de ser um filho de Deus... um "ungido".
A grandeza de uma pessoa não está na força que usa contra seu inimigo, mas na capacidade de perdoá-lo.

A 2ª leitura
afirma que o Amor vivido sem limites é um anúncio do Mundo novo que nos espera no além. (1Cor 15,45-49)

O Salmo ressalta essa atitude: (Sl 102,8)
"O Senhor é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor".

No Evangelho
, Jesus continua o "Sermão da Planície" e  convida a ir além do perdão. (Lc 6,27-38)
+ Proclama um princípio revolucionário: AMAR OS INIMIGOS: "AMAI os inimigos, FAZEI O BEM aos que vos odeiam, ABENÇOAI os que vos maldizem e REZAI pelos que vos caluniam..."
+ Apresenta 4 exemplos concretos de como viver as Bem-Aventuranças:
- Ao que te bate na face: apresenta a outra...
- Ao que te tomou o manto: oferece também a túnica.
- A quem te pede, dá...
- A quem te tira o que é teu: não peças de volta...
+ Lembra a "Regra de Ouro" já conhecida no Antigo Testamento: "O que desejais que os outros vos façam, também deveis fazer a eles."
+ Questiona:
- Se amais... - Se fazeis o bem... - Se prestais ajuda... só a quem vos faz... que generosidade é essa? Também os pecadores o fazem...
"Ao contrário amai os vossos inimigos, fazei o bem e prestai ajuda sem esperar nada em troca, pois a medida, com que medirdes, será  será usada para medir-vos..."
+ E conclui com a Motivação: "Assim sereis filhos do Altíssimo,  porque Deus é bondoso também para com os ingratos e maus... 

+ Para muitos, é sinal de fraqueza e de covardia não responder a uma agressão ou não pagar na mesma moeda a quem nos faz mal.
E é sinal de coragem e de força pagar o mal com o mal.
Acham, assim, que defendem a honra e o orgulho e conquistam a admiração dos que os rodeiam.
Estes princípios geram guerras entre os povos, separações e divisões entre os membros da mesma família, inimizades e conflitos entre os colegas de trabalho, relacionamentos difíceis e pouco fraternos
entre membros da mesma comunidade cristã.

O cristão não pode recorrer à violência e à vingança para resolver qualquer situação de injustiça que o atingiu.
A violência gera sempre mais violência.
Só o amor desarma a agressividade e transforma os corações maus e violentos.
E o amor não se limita apenas em evitar as ofensas; precisa de gestos concretos de amor para inverter a onda do ódio e da violência.
A razão fundamental desta exigência sem condições e sem fronteiras é o fato de serem filhos de um Deus bom, de um Deus que ama todos sem exceção, mesmo os que são maus e ingratos.
Os filhos parecem-se com o seu pai. Se Deus é misericordioso, os seus filhos também o devem ser.
O amor, o perdão, a misericórdia são os sinais identificadores dos verdadeiros filhos de Deus.
Assim, pelo perdão, tornamos visível perante os homens o rosto do Pai celeste, que é misericordioso para com todos...
Só assim nos tornamos merecedores do perdão de Deus.

* No evangelho de hoje, vemos 3 categorias de pessoas:
- os "Maus" : que praticam o mal, mesmo diante do bem...
- os "Justos": que respondem o bem com o bem e o mal com o mal...
- os "Filhos de Deus": que respondem com o bem, mesmo diante do mal...
A que categoria nós pertencemos?
Vamos pedir a Deus
- muita LUZ para compreender a grandeza do perdão e
- muita FORÇA para poder praticá-lo.


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 23.02.2025