domingo, 28 de maio de 2023

Bodas de Ouro Matrimoniais

Na Missa Vespertina, em Gondomar, em 27 de maio, Sr. Amândio e D. Lucinda celebraram as suas Boas de Ouro Matrimoniais. Os aniversariantes proclamaram as leituras, seus netos leram a Oração dos Fiéis, apresentaram as alianças e leram um texto de gratidão a Deus pela vida dos aniversariantes e aos aniversariantes por serem os avós que são. O coral dinamizou liturgicamente a celebração.

Na oração do Pai Nosso, filhos, genro e nora, netos aproximaram do casal em festa e, de mãos dados, entoaram grata e confiadamente a oração da fraternidade universal.

Parabéns a este casal!  Perfeito só Deus. Todos nós temos limitações. Mas é bela a maneira como vivem a sua fé, se relacionam com o próximo, criaram e mantêm um verdadeiro espírito de família, onde a empatia e a solidariedade estão na mesa da vida.

 Parabéns, amigo! É sempre maravilhoso celebrarmos um amor matrimonial sem prazos de duração!

Realizou-se a 1ª Comunhão

No dia 28 de Maio, toda a comunidade se alegrou com a festa da Primeira Comunhão de 33 crianças, duas das quais também receberam o sacramento do Batismo. Naquele que foi o último Domingo do mês de Maria, sendo também Domingo de Pentecostes, as crianças do 3º ano da catequese comungaram pela primeira vez a Eucaristia.
A alegria contagiante da “saltariquice” encheu a igreja paroquial, na Missa das 11h, através de cânticos e de boa disposição. Foi particularmente importante para elas a união com Jesus Cristo na hóstia consagrada que receberam.
Ao fim foi prestado o devido agradecimento aos elementos da equipa de catequese que se dedicaram ao longo deste ano a estas crianças – Lurdes, Mela, Beatriz e Ana – nunca esquecendo que a equipa da catequese ajuda os pais, que são os primeiros catequistas. Também se agradece à dra. Laida pelo tremendo apoio para os ensaios e pelo acompanhamento das crianças nos cânticos durante a celebração.
Tiago João

sexta-feira, 26 de maio de 2023

D. Joaquim Dionísio Bispo Eleito auxiliar da Diocese do Porto

 D. Joaquim Dionísio, hoje nomeado Bispo Auxiliar do Porto, passou os 2 primeiros anos do seu sacerdócio entre nós. Parabéns, amigo! Bom e belo serviço episcopal!

domingo, 21 de maio de 2023

Tarouca na Jornada Diocesana da Juventude

No Sábado, dia 20 de Maio, o grupo de jovens Arautos da Alegria participou na 38° Jornada Diocesana da Juventude, no Fojo (Gosende - Castro Daire).
Da parte da manhã, após uma caminhada que introduziu os jovens no tema - Maria levantou-se e partiu apressadamente - houve oportunidade de participar em vários workshops: desde o contacto com projetos missionários até a adoração do Santíssimo, passando pela música e dança.
Pelas 11h30, D. António Couto celebrou a Eucaristia, concelebrada por vários párocos que acompanharam os respetivos grupos de jovens.
Da parte da tarde, houve música, animação e oração, deixando nos jovens o bichinho de quererem ir a Lisboa, à Jornada Mundial da Juventude.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Visita Pastoral. Um ponto de vista em modo sucinto.

Visita Pastoral. Sem prejuízo  da análise, em modo sinodal, que a seu tempo o Conselho Pastoral fará, quero oferecer o meu ponto de vista em modo sucinto.

1. No geral a visita correu bem, por isso felicito vivamente a comunidade paroquial, todos os povos da Paróquia, as entendidas oficiais, as instituições que receberam  o senhor Bispo de uma forma tão digna e tão próxima. Muitos Parabéns! Obrigado também pela vossa generosidade

2. D. António Couto esteve entre de uma forma próxima, acolhedora, alegre e disponível. Obrigado, senhor Bispo.

3. A Visita continuará no próximo dia 9 de Julho, com o senhor Bispo a presidir à Festa de Santa Helena. E continuará ainda, esperamos que não falte assim tanto tempo, com a visita ao Castanheiro do Ouro a propósito da Capela daquele povo.

4. São quatro as ideias fortes que nos deixou o nosso Bispo:

- Sempre o "NÓS" em substituição do "EU" que o nosso tempo tanto gosta de trazer para a boca do palco da vida. Temos origem num NÓS - Deus Trindade; viemos de um NÓS - pai e mãe; vivemos  num NÓS, em inter-relação com os outros; caminhos para um NÓS - a vida plena e definitiva com Deus e os irmãos.

- A vida Eterna já está em nós desde o nosso Batismo, como dom e graça de Deus. Essa vida divina que se há-de manifestar plenamente quando o amor de Deus que tudo vence, vencer a morte definitivamente. Esta vida terrena, sempre pequena em tempo, precisa que a enchamos já de vida eterna. 

- Cristo no centro,  na vida e dinamismo dos crentes. O Cristão vive para anunciar Cristo. Mas como ninguém dá o que não tem, precisamos de acolher Cristo, de O deixar viver em nós.

- O acolhimento como expressão da fé. Cristo acolhe a todos e sempre.  Somos discípulos do Mestre quando acolhemos, abrimos os braços em vez dos punhos, abrimos o coração aos outros, fazemos da língua ponte que une e não bomba que destrói. Alegria no acolhimento e acolhimento com alegria. 

5. Tudo esteve bem? Claro que onde há o ser humano pode haver sempre falhas. Também nem tudo esteve perfeito e como gostaríamos que estivesse. Já diz o povo: "Elogio público, correção privada." A seu tempo e no contexto próprio, analisaremos com a comunidade as  falhas. Até porque queremos, como Paróquia, corrigir-nos para progredir.

O Pároco

21 de Maio, 2023 - Solenidade da Ascensão - Ano A

Leituras: aqui


A Igreja Católica celebra, este domingo, 21 de maio, o Dia Mundial das Comunicações Sociais, este ano centrado no tema “Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor”.
O Papa Francisco, na Mensagem que publicou, no Dia de São Francisco de Sales, 24 de janeiro, assinala a necessidade de se “falar com o coração” e na importância do coração na atitude da comunicação para que seja possível testemunhar a verdade.

Depois de ter refletido, nos anos anteriores, sobre os verbos «ir e ver» e «escutar» como condição necessária para uma boa comunicação, com esta Mensagem para o LVII Dia Mundial das Comunicações Sociais Francisco realça que gostaria de se “deter sobre o «falar com o coração»”.

21 de maio - Dia Mundial das Comunicações Sociais

 «Falar com o coração. “Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15)»

Mensagem do Papa Francisco para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais (21 de maio de 2023)

Estimados irmãos e irmãs!
Depois de ter refletido, nos anos anteriores, sobre os verbos «ir e ver» e «escutar» como condição necessária para uma boa comunicação, com esta Mensagem para o LVII Dia Mundial das Comunicações Sociais gostaria de me deter sobre o «falar com o coração». Foi o coração que nos moveu para ir, ver e escutar, e é o coração que nos move para uma comunicação aberta e acolhedora. Após o nosso treino na escuta, que requer saber esperar e paciência, e o treino na renúncia a impor em detrimento dos outros o nosso ponto de vista, podemos entrar na dinâmica do diálogo e da partilha que é, em concreto, comunicar cordialmente. E, se escutarmos o outro com coração puro, conseguiremos também falar testemunhando a verdade no amor (cf. Ef 4, 15). Não devemos ter medo de proclamar a verdade, por vezes incómoda, mas de o fazer sem amor, sem coração. Com efeito «o programa do cristão – como escreveu Bento XVI – é “um coração que vê”» [1]. Trata-se de um coração que revela, com o seu palpitar, o nosso verdadeiro ser e, por essa razão, deve ser ouvido. Isto leva o ouvinte a sintonizar-se no mesmo comprimento de onda, chegando ao ponto de sentir no próprio coração também o pulsar do outro. Então pode ter lugar o milagre do encontro, que nos faz olhar uns para os outros com compaixão, acolhendo as fragilidades recíprocas com respeito, em vez de julgar a partir dos boatos semeando discórdia e divisões.

Jesus chama-nos a atenção de que cada árvore se conhece pelo seu fruto (cf. Lc 6, 44). De igual modo «o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o que é bom; e o mau, do mau tesouro, tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração» (6, 45). Por conseguinte, para se poder comunicar testemunhando a verdade no amor, é preciso purificar o próprio coração. Só ouvindo e falando com o coração puro é que podemos ver para além das aparências, superando o rumor confuso que, mesmo no campo da informação, não nos ajuda a fazer o discernimento na complexidade do mundo em que vivemos. O apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este nosso tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, baseada por vezes até na desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade.

Comunicar cordialmente
Comunicar cordialmente quer dizer que a pessoa que nos lê ou escuta é levada a deduzir a nossa participação nas alegrias e receios, nas esperanças e sofrimentos das mulheres e homens do nosso tempo. Quem assim fala, ama o outro, pois preocupa-se com ele e salvaguarda a sua liberdade, sem a violar. Podemos ver este estilo no misterioso Viandante que dialoga com os discípulos a caminho de Emaús depois da tragédia que se consumou no Gólgota. A eles, Jesus ressuscitado fala com o coração, acompanhando com respeito o caminho da sua amargura, propondo-Se e não Se impondo, abrindo-lhes amorosamente a mente à compreensão do sentido mais profundo do sucedido. De facto, eles podem exclamar com alegria que o coração lhes ardia no peito enquanto Ele conversava pelo caminho e lhes explicava as Escrituras (cf. Lc 24, 32).

Num período da história marcado por polarizações e oposições – de que, infelizmente, nem a comunidade eclesial está imune – o empenho em prol duma comunicação «de coração e braços abertos» não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor. De modo particular nós, cristãos, somos exortados a guardar continuamente a língua do mal (cf. Sl 34, 14), pois com ela – como ensina a Escritura – podemos bendizer o Senhor e amaldiçoar os homens feitos à semelhança de Deus (cf. Tg 3, 9). Da nossa boca, não deveriam sair palavras más, «mas apenas a que for boa, que edifique, sempre que necessário, para que seja uma graça para aqueles que a escutam» (Ef 4, 29).

Por vezes, o falar amável abre uma brecha até nos corações mais endurecidos. Encontramos vestígios disto na própria literatura; penso naquela página memorável do cap. XXI do livro Promessi Sposi, onde Luzia fala com o coração ao Inominável até que este, desarmado e atormentado por uma benéfica crise interior, cede à força gentil do amor. Experimentamo-lo na convivência social, onde a gentileza não é questão apenas de «etiqueta», mas um verdadeiro antídoto contra a crueldade, que pode, infelizmente, envenenar os corações e intoxicar as relações. Precisamos daquele falar amável no âmbito dos mass media, para que a comunicação não fomente uma aversão que exaspere, gere ódio e conduza ao confronto, mas ajude as pessoas a refletir calmamente, a decifrar com espírito crítico e sempre respeitoso a realidade onde vivem.

A comunicação de coração a coração: «Basta amar bem para dizer bem»
Um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste «falar com o coração» temo-lo em São Francisco de Sales, Doutor da Igreja, a quem dediquei recentemente a Carta Apostólica Totum amoris est, nos 400 anos da sua morte. A par deste aniversário importante e relacionado com a mesma circunstância, apraz-me recordar outro que se celebra neste ano de 2023: o centenário da sua proclamação como padroeiro dos jornalistas católicos, feita por Pio XI com a Encíclica Rerum omnium perturbationem. Mente brilhante, escritor fecundo, teólogo de grande profundidade, Francisco de Sales foi bispo de Genebra no início do século XVII, em anos difíceis marcados por animadas disputas com os calvinistas. A sua mansidão, humanidade e predisposição a dialogar pacientemente com todos, e de modo especial com quem se lhe opunha, fizeram dele uma extraordinária testemunha do amor misericordioso de Deus. Dele se pode dizer que as suas «palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis» ( Sir 6, 5). Aliás uma das suas afirmações mais célebres – «o coração fala ao coração» – inspirou gerações de fiéis, entre os quais se conta São John Henry Newman que a escolheu para seu lema: Cor ad cor loquitur. «Basta amar bem para dizer bem»: constituía uma das suas convicções. Isto prova como, para ele, a comunicação nunca deveria reduzir-se a um artifício, a uma estratégia de marketing – diríamos nós hoje –, mas era o reflexo do íntimo, a superfície visível dum núcleo de amor invisível aos olhos. Para São Francisco de Sales, precisamente «no coração e através do coração é que se realiza aquele subtil e intenso processo unitário em virtude do qual o homem reconhece a Deus» [2]. «Amando bem», São Francisco conseguiu comunicar com o surdo-mudo Martinho tornando-se seu amigo, e daí ser recordado também como protetor das pessoas com deficiências comunicativas.

É a partir deste «critério do amor» que o santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que «somos aquilo que comunicamos»: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser. São Francisco de Sales difundiu em grande número cópias dos seus escritos na comunidade de Genebra. Esta intuição «jornalística» valeu-lhe uma fama que superou rapidamente o perímetro da sua diocese e perdura ainda nos nossos dias. Como observou São Paulo VI, os seus escritos suscitam «uma leitura sumamente agradável, instrutiva e estimulante» [3]. Pensando no atual panorama da comunicação, não são estas precisamente as caraterísticas de que se deveriam revestir um artigo, uma reportagem, um serviço radiotelevisivo ou uma mensagem nas redes sociais? Possam os agentes da comunicação sentir-se inspirados por este Santo da ternura, procurando e narrando a verdade com coragem e liberdade, mas rejeitando a tentação de usar expressões sensacionalistas e agressivas.

Falar com o coração no processo sinodal
Como já tive oportunidade de salientar, «também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros» [4]. Duma escuta sem preconceitos, atenta e disponível, nasce um falar segundo o estilo de Deus, que se sustenta de proximidade, compaixão e ternura. Na Igreja, temos urgente necessidade duma comunicação que inflame os corações, seja bálsamo nas feridas e ilumine o caminho dos irmãos e irmãs. Sonho uma comunicação eclesial que saiba deixar-se guiar pelo Espírito Santo, gentil e ao mesmo tempo profética, capaz de encontrar novas formas e modalidades para o anúncio maravilhoso que é chamada a proclamar no terceiro milénio. Uma comunicação que coloque no centro a relação com Deus e com o próximo, especialmente o mais necessitado, e esteja mais preocupada em acender o fogo da fé do que em preservar as cinzas duma identidade autorreferencial. Uma comunicação, cujas bases sejam a humildade no escutar e o desassombro no falar e que nunca separe a verdade do amor.

Desarmar os ânimos promovendo uma linguagem de paz
«A língua branda pode até quebrarossos»: lê-se no livro dos Provérbios (25, 15). Hoje é tão necessário falar com o coração para promover uma cultura de paz, onde há guerra; para abrir sendas que permitam o diálogo e a reconciliação, onde campeiam o ódio e a inimizade. No dramático contexto de conflito global que estamos a viver, urge assegurar uma comunicação não hostil. É necessário vencer «o hábito de denegrir rapidamente o adversário, aplicando-lhe atributos humilhantes, em vez de se enfrentarem num diálogo aberto e respeitoso» [5]. Precisamos de comunicadores prontos a dialogar, ocupados na promoção dum desarmamento integral e empenhados em desmantelar a psicose bélica que se aninha nos nossos corações, como exortava profeticamente São João XXIII na Encíclica Pacem in terris: «a verdadeira paz entre os povos não se baseia em tal equilíbrio [de armamentos], mas sim e exclusivamente na confiança mútua» (n.º 113). Uma confiança que precisa de comunicadores não postos à defesa, mas ousados e criativos, prontos a arriscar na procura dum terreno comum onde encontrar-se. Também agora, como há 60 anos, a humanidade vive uma hora escura temendo uma escalada bélica, que deve ser travada o mais depressa possível, inclusivamente em termos de comunicação. Fica-se apavorado ao ouvir com quanta facilidade se pronunciam palavras que invocam a destruição de povos e territórios; palavras que, infelizmente, se convertem muitas vezes em ações bélicas de celerada violência. Por isso mesmo há que rejeitar toda a retórica belicista, assim como toda a forma de propaganda que manipula a verdade, deturpando-a com finalidades ideológicas. Em vez disso seja promovida, a todos os níveis, uma comunicação que ajude a criar as condições para se resolverem as controvérsias entre os povos.

Como cristãos, sabemos que é precisamente na conversão do coração que se decide o destino da paz, pois o vírus da guerra provém do íntimo do coração humano [6]. Do coração brotam as palavras certas para dissipar as sombras dum mundo fechado e dividido e construir uma civilização melhor do que aquela que recebemos. É um esforço que é exigido a todos e cada um de nós, mas faz apelo de modo particular ao sentido de responsabilidade dos agentes da comunicação a fim de realizarem a própria profissão como uma missão.

Que o Senhor Jesus, Palavra pura que brota do coração do Pai, nos ajude a tornar a nossa comunicação livre, limpa e cordial.

Que o Senhor Jesus, Palavra que Se fez carne, nos ajude a colocar-nos à escuta do palpitar dos corações, para nos reconhecermos como irmãos e irmãs e desativarmos a hostilidade que divide.

Que o Senhor Jesus, Palavra de verdade e caridade, nos ajude a dizer a verdade no amor, para nos sentirmos guardiões uns dos outros.

Roma – São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2023.

Aí está de novo o SOPÉ DA MONTANHA!

8º e último dia de visita pastoral

Ao oitavo dia, último desta visita pastoral, o senhor bispo começou a meio da tarde com a visita ao povo de Cravaz, onde se encontrou com as pessoas e fez com elas uma pequena oração. Apesar de ser um povo com poucas pessoas, isso não diminui o calor humano com que D. António tem sido recebido em todos os lugares desta comunidade paroquial. Tendo sido recebido com uma intervenção de boas-vindas por parte de uma das poucas crianças locais, foi oferecido um cabaz com produtos das gentes locais. Seguiu-se a oração que, uma vez terminada, foi aconchegada por um lanche.

Ao fim da tarde, foi a vez da visita ao último povo: Esporões. Tendo sido recebido com uma chuva de pétalas e uma intervenção de boas vindas, o senhor bispo celebrou aí a Eucaristia, assistida por numerosa assembleia e o grupo coral daí. A visita a este povo terminou com uma oração no principal cemitério da paróquia, pelos defuntos aí sepultados ao longo dos tempos, e uma mensagem de esperança na vida eterna que Jesus Cristo prometeu.

A comunidade da paróquia de são Pedro de Tarouca muito agradece a D. António Couto pela sua visita e deseja que regresse sempre. Também sr. Bispo frisou nos vários lugares por onde passou que as portas do Paço Episcopal, em Lamego, estão abertas para todos os que o quiserem visitar aquando de qualquer passagem por Lamego.

Poderia estranhar-se a ausência de uma passagem por Santa Helena e outra pelo Castanheiro do Ouro. No primeiro local, isso compreende-se pelo facto de o senhor bispo já ter marcado na agenda a sua presença no dia da festa da santa, no segundo Domingo de Julho. Quanto ao segundo local, a presença de D. António será sentida numa visita à construção da nova capela cujo início está para breve (e a seu tempo será anunciado).

quarta-feira, 17 de maio de 2023

7º dia de visita pastoral

 
No penúltimo dia da visita pastoral do sr. bispo de Lamego à paróquia de São Pedro de Tarouca, D. António começou a tarde com a visita à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (habitualmente chamado Centro de Saúde). Aqui, recebido pelo sr. Dr. José Carlos Simões Carvalho, encontrou-se com membros da equipa que presta o serviço nesta unidade: auxiliares, enfermeiras e médicos. O contacto com esta equipa permitiu compreender melhor o estado demográfico da região bem como os desafios relacionados com a geração mais novo de prestadores de serviços de saúde.
Ter-se-ia seguido a visita à Unidade de Cuidados Continuados. No entanto, por uma situação imprevista, a visita teve de ser adiada indefinidamente.
Entretanto, D. António fez uma visita às obras que decorrem na Residência Paroquial, tendo-as apreciando positivamente.
Ao fim da tarde, o sr. bispo visitou o povo de Teixelo. Aí, teve a oportunidade de encontrar-se com os habitante locais e fazer com eles uma breve oração na capela. Num segundo momento, dirigiu-se em procissão para o cemitério com povo reunido, onde teve lugar uma oração pelos defuntos e aspersão de água benta. Durante a procissão, recitou-se o terço.

domingo, 14 de maio de 2023

6º dia de visita pastoral


 
Dando continuidade à visita pastoral à paróquia de São Pedro de Tarouca, o sr. bispo celebrou neste Domingo, dia 14 de Maio, a Eucaristia das 11h00.

Esta celebração revestiu-se de particular importância por ter incluído os sacramentos da Confirmação e da Santa Unção.

Vinte e sete crismandos – alguns dos quais de outras paróquias – receberam o Espírito Santo com a unção do óleo do Crisma. Explicou D. António que, de Deus, recebemos graças abundantes não para metermos ao bolso mas para partilharmos.

Após o sacramento do Crisma, inúmeras pessoas receberam a Santa Unção, designada pelo sr Bispo como o sacramento dos frágeis.

Terminada a Eucaristia, D. António teve a oportunidade de almoçar com os idosos e doentes que quiseram partilhar a refeição com ele. Par tal, contou-se com a ajuda de vários voluntários  de grupos da Paróquia, dos mais novos aos mais velhos, a quem muito se agradece.

Tiago João

sábado, 13 de maio de 2023

5º dia de visita pastoral



No Sábado, dia 13 de Maio, D. António Couto continuou a visita pastoral à paróquia de São Pedro de Tarouca.

À imitação de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o sr. bispo dedicou a tarde às crianças. Pelas 15h00, visitou os vários grupos de catequese, do 1º ao 9º ano. Tendo o tempo de ser dividido por tantos grupos, a passagem por cada um deixou apetite para mais. Ainda assim, foi possível deixar uma pequena mensagem adequada à idade dos catequizandos de cada grupo.

Terminada a catequese, o sr. bispo celebrou a Eucaristia vespertina com estas crianças e jovens, ainda na presença da imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Ao fim da tarde, pelas 18h30, D. António visitou o povo de Gondomar, celebrando a Eucaristia vespertina na capela do Cristo Rei. À chegada, o grupo coral de Gondomar acolheu o sr. bispo com um cântico referente à sua vocação, tendo depois acompanhado com música a celebração.

Terminada a Eucaristia, houve um pequeno convívio com as pessoas deste povo ao sabor de músicas tradicionais portuguesas e ao som de caldo verde, peixe rei, salgados e outros petiscos.

Tiago João

4º dia de visita pastoral

Na véspera da festa litúrgica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o sr. bispo da Diocese de Lamego continuou a sua visita pastoral à paróquia de São Pedro de Tarouca, tendo visitado o povo de Arguedeira no qual celebrou a Eucaristia e do qual partiu a procissão da Senhora de Fátima em direção à igreja matriz.

No adro da capela, foi estendido um tapete de flores como forma artística de louvor a Nossa Senhora. À chegada ao povo, o próprio D. António Couto evitou pisar tal tapete que seria para a Mãe do Céu.

Já dentro da capela – pouco passava das 21h00 – celebrou-se a Eucaristia durante a qual o sr. bispo refletiu sobre a interação entre o Céu e a terra, no contexto das aparições de Nossa Senhora do Rosário na Cova da Iria.

No fim desta celebração, o povo em festa deu início à procissão de velas, rezando o Terço cujos mistérios foram intercalados com cânticos marianos.

À chegada à igreja, em Tarouca, o sr. bispo procedeu à bênção das crianças com menos de três anos de idade, na senda do Mestre que disse claramente «deixai vir a Mim as criancinhas» (Lc 19, 14).

Após a bênção, cada pessoa teve oportunidade de depor uma pequena flor junto da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que tinha sido trazida em procissão.

À saída, foi ainda possível saudar individualmente o sr. Bispo.

Tiago João

sexta-feira, 12 de maio de 2023

3º dia de visita pastoral



Na quinta-feira, dia 11 de Maio, decorreu o terceiro dia da visita pastoral do sr. bispo da diocese de Lamego à paroquia de São Pedro de Tarouca.

Nesse dia fomentou-se a relação com as entidades políticas através de uma visita institucional à Câmara Municipal de Tarouca e à Junta da União de Freguesias de Tarouca e Dalvares. Assim, recebido pelo sr. presidente da Câmara Municipal, Valdemar Pereira, e restante executivo, D. António foi brindado com um hino a um mundo melhor. Já no salão nobre dos Paços do Concelho, discursaram ambas as autoridades, salientando cada uma o ponto de vista que lhe compete: político e religioso respetivamente.

Após os discursos, o sr. presidente da Câmara presenteou o sr. bispo com uma visita guiada aos vários departamentos instalados nos Paços do Concelho.

A meio da tarde, D. António visitou a sede da União de Freguesias de Tarouca e Dalvares. O sr. presidente da Junta, Rui Raimundo, homenageou o sr. bispo com um discurso sereno. Na sua intervenção, D. António explicou a relação entre os conceitos de freguesia, paróquia e fregueses, apontando a vida eterna como aquilo que nos espera a todos.

Ao final da tarde, foi a vez dos povos de Quintela, Ponte das Tábuas e Vila Pouca participarem na Eucaristia celebrada pelo sr. Bispo, na belíssima capela de Nª S.ra das Necessidades. Na união destes povos ficou espelhada a fraternidade daqueles que são irmãos em Cristo.

Ao início da noite, D. António encontrou-se com os vários grupos cristãos existentes na comunidade paroquial para participar da  refeição do jantar que os grupos partilharam, escutar a apresentação da atuação específica de cada um, os seus anseios e as suas alegrias. O dia terminou com uma breve síntese feita pelo sr. bispo sobre a verdadeira essência da Igreja: a comunidade fundada em Cristo, em contraste com o individualismo; e o anúncio, em contrate com uma religião fechada em si própria. Uma comunidade chamada, desde já, a viver a vida eterna que está em nós desde o nosso batismo.

Tiago João