quarta-feira, 30 de julho de 2014

Todos pelo Centro Paroquial que será para todos!



Caro emigrante, antes de regressar de férias deixe o seu contributo para o Centro Paroquial!
A comunidade agradece.
    
Como deixar a sua oferta?
- Entregando diretamente ao Sacristão, a qualquer membro da Comissão ou ao Pároco.
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O Sopé da Montanha publicará as ofertas recebidas como o doador quiser: indicando o nome ou como anónimo.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Os dez conselhos do Papa Francisco para alcançar a felicidade


Numa entrevista à Viva, a revista dominical do diário argentino “Clarín”, o Papa Francisco deu dez dicas para ser feliz. O decálogo da felicidade do Papa já faz furor na Internet. Aqui estão as dicas, explicadas pelo próprio Francisco.
1 – Vive e deixa viver
"Aqui os romanos têm um ditado e podemos levá-lo em linha de conta para explicar a fórmula que diz: 'Vá em frente e deixe as pessoas ir junto'." Vive e deixar viver é o primeiro passo de paz e felicidade.
2 – Dar-se aos outros
"Se alguém estagna, corre o risco de ser egoísta. E água estagnada é a primeira que ser corrompida."
3 – Move-te "remansadamente"
"No [romance] 'Don Segundo Sombra' há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que em jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; em adulto era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjectivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro."
4  Brincar com as crianças
“O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar a leitura, a arte e os jogos com as crianças. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: Quantos filhos tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta que não se esperava, mas eu dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os pais vão trabalhar e voltam às vezes quando os filhos já dormem. É difícil, mas há que fazê-lo"..
5 – Partilhar os domingos com a família
"No outro dia, em Campobasso, fui a uma reunião entre o mundo universitário e mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para laborar. O domingo é para a família".
6 – Ajudar os jovens a conseguir um emprego digno
"Temos de ser criativos com esta franja. Se faltam oportunidades, caem na droga. E é muito elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. No outro dia li, mas não me fio porque não é um dado científico, que havia 75 milhões de jovens dos 25 anos abaixo desocupados. Não chega dar-lhes comer, há que inventar cursos de um ano de canalizador, electricista, costureiro. A dignidade de levar o pão para casa".
7 – Cuidar da Natureza
"Há que cuidar da criação e não o estamos a fazer. É um dos desafios maiores que temos.”
8 – Esquecer-se rapidamente do negativo
“A necessidade de falar mal de alguém indica uma baixa auto-estima. É como dizer ‘sinto-me tão em baixo que em vez de subir baixo o outro’. Esquecer-se rapidamente do negativo é muito mais saudável”.
9 – Respeitar quem pensa de maneira diferente
"“Podemos inquietar o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa comunicação, mas a pior coisa que se pode fazer é o proselitismo religioso, que paralisa: ‘Eu dialogo contigo para te convencer'. Não. Cada um dialoga sobre a sua identidade. A Igreja cresce por atracção, não por proselitismo".
10 – Procurar activamente a paz
"Estamos a viver uma época de muita guerra. Em África parecem guerras tribais, mas são algo mais. A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. A paz, às vezes, dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz activa".
Fonte: aqui

segunda-feira, 28 de julho de 2014

FESTA DE CRISTO REI




4º domingo de julho. Como habitualmente, realizou-se a festa a Cristo Rei.
Além das atividades sócio-desportivas ligadas a esta festa, teve  lugar a Eucaristia e procissão, presididas pelo Cón. Doutor João António.
A festa correu bem.
Estão de parabéns a comissão, os que ofereceram trabalho e/ou donativos, as pessoas que, nesse dia quente de Verão, se deslocaram ao monte para um momento vivencial de fé e de agradável convívio.
Cristo Rei é um lugar maravilhoso. Calmo, sereno, retemperador.
De Cristo Rei vislumbra-se uma paisagem densa, concentrada, extasiante, envolvente .

SÓ DEUS PODE JULGAR

Ninguém está em condições de julgar alguém.
Acima de tudo, porque julgar implica alguma distância. Alguém está distante de alguém?
Daí o acerto do dito de Dante:
«Quem és tu que queres julgar,
com vista que só alcança um palmo,
coisas que estão a mil milhas?»
Fonte: aqui

domingo, 27 de julho de 2014

"Por favor, parem a guerra, pensem nas crianças", pede o Papa


O Papa Francisco pediu com humildade e firmeza o fim das guerras que têm assustado o mundo nas últimas semanas.

O Papa iniciou sua mensagem no Angelus de hoje recordando que nesta segunda-feira, 28, - dia de luto - recorda-se o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, um conflito definido por Bento XVI como “tragédia inútil”, pelas milhares de vítimas e grande destruição que provocou. E desejou que se aprenda com a história para não se repetir os erros do passado.

O Oriente Médio, o Iraque e a Ucrânia foram as três “zonas de crise” que receberam a atenção de Francisco.

“Em particular, o meu pensamento se dirige a três zonas de crise: a médio oriental, a iraquiana e a ucraniana. Peço-vos para que continuem a se unir à minha oração para que o Senhor conceda às populações e às autoridades daquelas áreas a sabedoria e a força necessária para levar em frente, com determinação, o caminho da paz, enfrentando cada disputa com a firmeza do diálogo e da negociação e com a força da reconciliação. Que no centro de cada decisão não sejam colocados os interesses particulares, mas o bem comum e o respeito por cada pessoa”.

Ao recordar que tudo se perde com a guerra e nada se perde com a paz, Francisco voltou seu olhar para as crianças, as maiores vítimas inocentes dos conflitos, e faz um apelo veemente para que cessem os conflitos.

“Nunca a guerra. Penso sobretudo nas crianças, das quais se tira a esperança de uma vida digna, de um futuro: crianças mortas, crianças feridas, crianças mutiladas, crianças órfãs, crianças que tem como brinquedos resíduos bélicos, crianças que não sabem sorris. Parem, por favor! Vos peço de todo o coração. É hora de parar! Parem, por favor!”.
Fonte: aqui

sábado, 26 de julho de 2014

Dia dos avós





PARABÉNS AVÓS!
Hoje é o Dia dos Avós.. Eles são os melhores mestres e catequistas. Têm um saber acumulado ao longo de muitos anos. São uma cultura viva de conhecimentos e de saberes. Os avós são os maiores benfeitores da humanidade. São uns verdadeiros monumentos de Fé.
A todos os avós vivos uma saudação muito especial; pelos que estão na eternidade, a minha oração.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

25 de julho: Festa de São Tiago, apóstolo de Jesus






Arguedeira  celebrou hoje a Festa de São Tiago, na capela sob a invocação deste apóstolo.
Esta pequena capela tem uma particularidade, já que o púlpito está situado fora do templo, no alpendre que dá acesso ao seu interior.
Em tempos que já lá vão, em que não havia instalação sonora, o púlpito, situado a meio dos templos, era o local onde era proclamada a homilia(sermão) para que assim todos pudessem ouvir o pregador. Dado que a capela era muito pequena, a maioria das pessoas não cabia lá dentro. E para que todos pudessem ouvir o sermão, então os antepassados colocaram o  púlpito à entrada . Assim todos poderiam escutar melhor a Palavra de Deus.
Após a Missa, que decorreu em espíirito de serena e boa participação, teve lugar o convívio do povo, animado por um conjunto.


Quem foi São Tiago Maior, apóstolo do Senhor?
Veja aqui



terça-feira, 22 de julho de 2014

Aí estão as obras!

Centro Paroquial
Santa Helena da Cruz

 
Aí estão as obras!
Muitas preocupações, muitas horas sem sono, mas um grande, grande sonho! Ver a obra feita!
E isto DEPENDE DE CADA UM DE NÓS! DE TODOS NÓS!
Não é o Padre que precisa da obra!!!! É a COMUNIDADE!...
Que nunca nos doa as mãos, o coração e a língua...
as mãos para colaborar;
o coração para dar, dar, dar;
a língua para falar desta obra a toda a gente, pedindo a generosidade de todos!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Artista sem braços e sem pernas

Conh
Blanca Zuly Sanguino é da Colômbia e nasceu com focomélia, uma doença congénita que lhe afectou todos os quatro membros, que nasceram malformados e sem mãos e pés.
Quando nasceu, os médicos informaram sua mãe, Guillermina, que Zuly teria que ficar deitada o tempo todo pelo resto de sua vida. Apesar da sua pobreza e condições de vida terríveis – eles viviam em barracas de chão de terra batida –, Guillermina não desistiu de sua filha: ensinou a pequena Zuly em primeiro lugar a sentar-se e depois a caminhar por conta própria, sem apoio externo.
Hoje com 24 anos, esta colombiana é capaz de fazer uma vida tão normal quanto qualquer outra mocinha da sua idade: ela lava-se e veste-se sozinha, faz comida, varre e limpa a casa, usa o computador e o telefone e muitas outras coisas. Ela também é uma ambientalista: todas as semanas ela dá uma volta ao seu bairro com seus irmãos e amigos, recolhendo o lixo e mantendo sua comunidade limpa. Nos seus tempos livres, ela também ajuda a cuidar de seus irmãos e de outras crianças da vizinhança.
Mas o que realmente chama a atenção é o facto de que Zuly é uma pintora artística de mérito. Seus métodos podem ser poucos convencionais, mas sua arte está a par de qualquer outro artista profissional. Suas pinturas são principalmente centradas em torno dos temas de que ela é realmente apaixonada: a natureza e o meio ambiente.
A vida desta jovem é uma inspiração para o mundo, especialmente para os jovens que estão lutando com a depressão. Sua história e seu trabalho tornaram-se conhecidos e ela é convidada muitas vezes a dar palestras em escolas e igrejas para motivar as pessoas a lutarem contra as adversidades.
Fonte: aqui

domingo, 20 de julho de 2014

Novena Preparatória da Festa de Cristo Rei (27-7-2014)







Cristo Rei é um lugar maravilhoso. Calmo, sereno, retemperador.
De Cristo Rei vislumbra-se uma paisagem densa, concentrada, extasiante, envolvente .
Na tarde agradável deste domingo, celebrou-se em Cristo Rei a Eucaristia com novena preparatória. Foi um momento vivido, sentido. Muito bom.

sábado, 19 de julho de 2014

É possível anular um batismo feito na Igreja católica?


Pergunta: prezado Frei, preciso anular meu batizado, que foi um sonho realizado há 4 anos atrás. Tenho 34 anos e a madrinha que escolhi se esconde através da igreja, uma vez que sempre seguiu outra religião inaceitável para mim, além de só enaltecer o mal e os "sacrifícios". Preciso anular esse batizado para viver em paz, pois carrego este peso e estou depressiva em função disso. Preciso tirar esse vínculo da minha vida. Por favor, me ajude, me oriente! O que faço? Poderei fazer catecumenato novamente para outro batismo? Quais são as minhas chances de anular este batismo?

Resposta: O batismo na água e no Espírito Santo é a porta de entrada e o fundamento de todos os sacramentos da Igreja. O batismo pela água, ou ao menos pelo desejo, é necessário à salvação (Jo 3, 5; Mc 16,16). O batismo de desejo compreende também o martírio (batismo de sangue, cf. MT 10, 32; 16, 25). Liberta o ser humano de todos os seus pecados, inclusive do pecado original. Regenera espiritualmente o ser humano e lhe constitui filho de Deus, através da Graça (Rm 8, 15; 2Pd 1, 4).

Do ponto de vista teológico-jurídico, os sacramentos são direitos de um povo que é sacerdotal pela própria natureza (cânon 835). Resulta daí que todos os fiéis cristãos participam, cada um no exercício que lhe é peculiar, do múnus de ensinar, santificar e reger da Igreja. Pelo batismo, que é o portal dos demais sacramentos, todos integram o sacerdócio comum de Cristo. Nessa perspectiva, o fiel cristão é inserido nesse sacerdócio e por conseguinte, passa a ser sujeito de direito fundamental aos demais sacramentos, instituídos por Cristo e organizados pela Igreja.

O Código de Direito Canônico é taxativo, quando afirma que “os ministros sagrados não podem negar os sacramentos àqueles que os pedirem oportunamente, que estiverem devidamente dispostos e que pelo direito não forem proibidos de os receber”(cânon 843, § 1). Em outras palavras, é uma obrigação (dever) dos ministros sagrados, que corresponde a um direito da parte dos fiéis cristãos. A obrigação, por outro lado, é um dever de justiça, sobretudo aos ministros encarregados na cura de uma comunidade.

Configurando a questão apresentada pela internauta, o Código da Igreja afirma o seguinte:
“§ 1. Para que uma criança seja licitamente batizada, é necessário que: 1° - os pais, ou ao menos um deles ou quem legitimamente faz as suas vezes, consintam; 2° - haja fundada esperança de que será educada na religião católica; se essa esperança faltar de todo, o batismo seja adiado segundo as prescrições do direito particular, avisando-se aos pais sobre o motivo. § 2. Em perigo de morte, a criança filha de pais católicos, e mesmo não-católicos, é licitamente batizada mesmo contra a vontade dos pais” (Cânon 868).

Como se percebe no presente texto, deve haver o consentimento dos pais, ou dos responsáveis pela criança, para que ela seja batizada na Igreja. Contudo, a norma não limita a questão aos dois genitores da criança. O texto afirma que podem ser os pais, ou ao menos um deles... Significa que prevalece o direito ao batismo, mesmo que uma parte não concorde com o mesmo.

Em relação aos padrinhos do batizado, o cânon 874 do nosso Código apresenta os seguintes requisitos:
1) Que sejam idôneos para exercer essa função;
2) Que sejam designados pelo próprio batizando, pelos pais, pelo pároco ou pelo ministro;
3) Que tenham 16 anos de idade completos;
4) Que sejam católicos, já crismados e tenham feito a primeira Eucaristia;
5) Que não sejam passivos de penas canônicas;
6) Que não sejam o pai ou a mãe do batizando.

É importante recordar que o Código admite “um só padrinho ou uma só madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha”(cânon 873). Em base a esse cânon, onde a realidade ecumênica for possível, se pode, por exemplo, colocar um padrinho católico e um padrinho de outra religião cristã, desde que concorde com a parte católica, sem o prejuízo da educação na fé do batizando. Nesse caso, a parte acatólica não é um verdadeiro padrinho, mas funciona como testemunha do batizado.
Na praxe pastoral, acontecem casos como esse em que os pais ou os próprios batizados estão arrependidos com os padrinhos. Daí, perguntam: - Frei, a gente pode anular, ou arranjar outros padrinhos? Infelizmente, a resposta é negativa. O cânon 872 deixa aberta a possibilidade de não haver padrinhos, quando diz que: “Ao batizando, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança”.


Os padrinhos, se convidados, podem ajudar no cumprimento das obrigações essenciais do batizado. Porém, não lhes são essenciais. Além do mais, na maioria das vezes os padrinhos são uma espécie de arranjo, um status social, para dar presentes ao batizando e para cumprir ou devolver favores entre as famílias. Do ponto de vista da ajuda no cumprimento das obrigações cristãs, pouco ou quase nada fazem. E por último, seria ridículo ter que fazer outra celebração (re-batismo) e, sem contar, que os nomes dos padrinhos, se houver, já estão registrados no Livro de batismos e não podem ser cancelados.


Voltando ao caso, de acordo com o cânon 845, § 1, os sacramentos do batismo, confirmação e ordem, já que imprimem caráter, não podem ser repetidos, porque revestem o ser humano de Cristo (Gl 3, 27), tornando-o membro de seu Corpo (1Cor 12, 12-13), constituindo-o em Povo de Deus.

Em base ao exposto, conclui-se que o batismo imprime caráter e, por isso, não pode ser repetido, salvo restando se foi inválido pela própria natureza (batismo realizado numa Igreja não aceita pela Igreja Católica). A responsabilidade do batismo de crianças recai sobre os pais ou responsáveis pelas mesmas. Mesmo que haja o consentimento somente de um dos genitores, o batismo seja administrado e não pode ser cancelado. Também não se pode anular os padrinhos, ou um deles, uma vez que o Código admite a possibilidade de não convidá-los. Porém, uma vez convidados, enquanto testemunhas do ato e enquanto corresponsáveis em tutelar a fé da criança batizada, a resposta da Igreja é: nem o batismo válido pode ser deletado, nem os padrinhos.

Aconselhamos a internauta a trabalhar melhor a sua fé, para que o seu batismo seja fecundo e continue produzindo o seu efeito, não obstante a sua negação e a dos padrinhos. E que o Espírito do Senhor a ajude a contornar esta situação em busca de melhores dias, pelo perdão e pela misericórdia de Deus diante de pessoas que nem sempre cumprem a sua função no testemunho da fé, esperança e caridade.
Fonte: aqui

sexta-feira, 18 de julho de 2014

20 de julho: XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A

Leituras : aqui

A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do “Reino”; e convida-nos, sobretudo, a interiorizar essa “lógica” de Deus, deixando que ela marque o olhar que lançamos sobre o mundo e sobre os homens.
A primeira leitura, Sab 12, 13.16-19 fala-nos de um Deus que, apesar da sua força e omnipotência, é indulgente e misericordioso para com os homens – mesmo quando eles praticam o mal. Agindo dessa forma, Deus convida os seus filhos a serem “humanos”, isto é, a terem um coração tão misericordioso e tão indulgente como o coração de Deus.
O Evangelho, Mt 13, 24-43 garante a presença irreversível no mundo do “Reino de Deus”. Esse “Reino” não é um clube exclusivo de “bons” e de “santos”: nele todos os homens – bons e maus – encontram a possibilidade de crescer, de amadurecer as suas escolhas, de serem tocados pela graça, até ao momento final da opção definitiva.
A segunda leitura, Rom 8, 26-27 sublinha, doutra forma, a bondade e a misericórdia de Deus. Afirma que o Espírito Santo – dom de Deus – vem em auxílio da nossa fragilidade, guiando-nos no caminho para a vida plena
. (in Dehonianos)

Pouca gente na praia e nas estradas


Já entrámos na 2ª quinzena de julho, tempo de férias. Julho e, sobretudo agosto, são meses de veraneio por excelência.
Na praia por onde passei na tardinha de ontem e no dia de hoje, muito pouca gente na areia, nos restaurantes, nos cafés. Parecia que estávamos em fevereiro.
As estradas também não registavam enchentes próprias da época.
Numa estação de serviço, onde no regresso  pelas 23.30 horas dei de beber ao carro, nem vivalma!
"Que se passa?", interroguei-me.
Será da crise?
Será que as pessoas temem a instabilidade do tempo?
Será que vai tudo para o Algarve ou para o estrangeiro?
Será que, por falta de dinheiro, as pessoas fazem férias em casa?
Terá sido uma casualidade?
Não sei responder. Só sei que era quase chocante o vazio daquela praia nesta época do ano.
Enquanto, durante meia hora, pude passear à beira mar, passou-me pela alma a situação de tanta gente... Como podem usufruir da praia tantos milhares de desempregados? Como podem descansar nos areais tantas famílias a viver com o ordenado mínimo ou menos?  Como pode dar-se ao luxo de ir a banhos tanta gente a quem falta dinheiro para educar os filhos e cuidar dos pais? Como podem pequenos agricultores ir para a praia se o trabalho os envolve continuamente e os proventos mal dão para pagar impostos e satisfazer exigências estatais?
As férias não são um luxo. São uma necessidade para todos. São um direito.
Claro que aceito o ditado popular que nos aconselha a não dar "um passo maior do que a perna." Viver o ano em função das férias, privar-se de coisas importantes por causa das férias, contrair fortes empréstimos para ter umas boas férias, abandonar idosos ou doentes por causa das férias... não parece nem lógico nem correto.
Mas há que pôr a imaginação a funcionar para poder ter férias legítimas sem comprometer pessoas ou a economia familiar.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Envolvimento supradiocesano e a cooperação entre diversos organismos eclesiais

A agência Ecclesia dedica o dossier do último número do seu semanário digital às questões do interior do país e o papel da Igreja, nomeadamente das dioceses, no combate ao despovoamento e o envelhecimento da população, problemas que afetam o todo nacional, mas com uma maior incidência nas localidades mais afastadas dos grandes centros e do litoral.

Não compete à Igreja resolver certos problemas sociais. Contudo, não pode ser insensível às preocupações e necessidades das pessoas concretas a que é chamada a anunciar os valores evangélicos. Da mesma forma que Pedro e João não ficaram indiferentes ao coxo que pedia esmola à porta do templo. “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” - disse-lhe Pedro e, pegando-lhe na mão, levantou-o.
D. António Vitalino, bispo de Beja, num texto de opinião inserido nessa publicação, reflete sobre os desafios que o “inverno demográfico” coloca às dioceses do interior e propõe algumas linhas de atuação pastoral para ajudar a inverter esta situação na sua diocese.
Contudo, a complexidade do problema exigem um envolvimento supradiocesano e a cooperação entre diversos organismos eclesiais. Foi a essa conclusão que chegaram algumas dioceses no sul de Itália, confrontadas com problemas semelhantes. Identificaram como principal causa para essa situação o desemprego juvenil. Reuniram-se na cidade de Policoro com os responsáveis nacionais da Pastoral Social, da Pastoral Juvenil e da Cáritas e, inspirando-se na resposta de Pedro, gizaram o Projeto que recebeu o nome da cidade em que se reuniram.
A filosofia deste projeto é ajudar os jovens a levantarem-se da berma da “estrada da resignação” e deixarem de “mendigar assistência”, para caminharem em conjunto e criarem o seu próprio emprego.
Desde 1995, graças ao “Projeto Policoro”, foram criados mais de quatro mil postos de trabalho em sociedades comerciais, cooperativas e pequenas empresas. O projeto credibilizou-se e foi até citado pelo Papa Francisco na recente visita à Calábria.
Este e outros projetos no mundo podem inspirar a Igreja em Portugal no lançamento de iniciativas para melhorar as condições de vida dos portugueses.
(Texto publicado no Correio da Manhã de 11/07/2014), visto  aqui

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Festa de Santa Helena 2014











Depois da novena preparatória, realizou-se em 13 de Julho a Festa de Santa Helena da Cruz.
Novena. Boa participação, espírito de fé. O pregador foi do agrado geral. A simpatia, acolhimento e bondade do P.e Adriano Assis criaram um clima propício ao acolhimento da palavra vibrante que transmitia.
Durante a maior parte dos dias da novena, sentiu-se um vento não muito agradável, mormente à noite. Mas com a caminhada para o fim da novena e no dia da festa, fez-se sentir um tempo agradável, morno, sereno.
Muita gente demandou a Serra, onde atualmente o espaço religioso está claramente demarcado do lugar da feira, graças ao empenho das sucessivas comissões. A Montanha encheu-se então de cor, movimento e agitação. A calma pacífica e serena foi aliada deste 13 de Julho.
Muitos peregrinos rezaram e cumpriram promessas à volta da capela, uns a pé, alguns de joelhos. Dentro do templo, sempre bastante gente. Quantos segredos, desabafos de alma, hinos de gratidão, súplicas de ajuda não chegaram ao Pai do Céu pela intercessão de Santa Helena e da Senhora das Dores!
Durante toda a manhã, funcionou um serviço de confissões, graças à ajuda generosa dos sacerdotes. Houve muitas pessoas que de Santa Helena levaram o coração em paz e se reencontram com Deus graças ao Sacramento da Reconciliação.
Depois, ao sair da capela, quase todos traziam uma estampa das imagens aí veneradas. Na casa ao lado, enquanto as zeladoras acolheram os irmãos da Irmandade de Santa Helena que quiseram tratar de assuntos relacionados com a irmandade, noutro local, a comissão atendeu os visitantes que quiseram levar um recordação ou servir-se no bar.
Após a Eucaristia campal das 9.30 horas com que se encerrou a novena, começou a preparação para a Missa da Festa, altura em que se organizou a procissão da capela para o altar campal onde teve lugar a solene Eucaristia presidida pelo senhor Bispo, D. António Couto.
Depois realizou-se a procissão em que os olhares se centravam nos andores de Santa Helena e da Senhora das Dores.
Pelas 17 horas, teve lugar a Bênção do Santíssimo Sacramento, seguida da procissão do adeus, momento sempre tocante e que cala fundo no coração dos crentes.
Também pelo lugar da feira passou gente e gente em busca de compras mais acessíveis – a vida não está para brincadeiras – e para saciar o estômago. Neste tipo de festas, a feira é sempre motivo de apreensões. As disputas de locais, a febre de vender, e alguns excessos de bebida podem sempre ocasionar momentos de fricção. Felizmente tudo correu bem, graças à conjugação de esforços entre a comissão e GNR e à colaboração de feirantes e visitantes.
Muita gente, ao longo do ano, visita a nossa Serra, individualmente ou em excursões. Todos são bem-vindos e a todos queremos acolher com satisfação.


Gratidão
Uma festa destas, num lugar isolado, exige sempre muito de muita gente. Na serra, não há nada. E é quando tudo falta, que se aprecia a grandeza de um gesto, a beleza da solidariedade.
Agradecemos ao Senhor Bispo a sua presença, a palavra de Pastor, a amizade demonstrada.   Aos senhores padres que estiveram presentes, dizemos obrigado pela comunhão sacerdotal demonstrada e pelo serviço no Sacramento da Reconciliação. Um bem-haja muito sentido ao Senhor P.e  Adriano, pregador da novena, pela maneira sábia como nos comunicou a Palavra de Deus, pela forma multo humana e cativante como soube estar entre nós, pela generosidade e, sobretudo, pela fé vivida e sentida. Dizemos obrigado ao coral da novena e da festa, aos leitores, aos acólitos,  aos que recolheram as esmolas e atenderam os peregrinos, ao senhor Amândio que conduziu a carrinha no transporte de novenistas, aos dadores de flores, de comestíveis para a casa, de ofertas para a capela, a quem ofereceu trabalho, sempre precioso, a quem teve uma palavra de apoio e de incentivo. Um bem-haja às zeladoras da Irmandade de Santa Helena pela maneira disponível como atenderam e acolheram os irmãos; ao sacristão pela competência revelada; ; à cozinheira e seu marido pela maneira alegre e disponível como preparou as refeição, bem como ao grupo de senhoras que ajudaram nas refeições da festa; às pessoas que estacionaram na Serra, pois foram fantásticas, amigas, alegres e colaborantes; a todas as pessoas que participaram nas novenas, pela sua fé vivida, partilhada, edificante; a todos os peregrinos e romeiros que demandaram Santa Helena pela ocasião da Festa.
Uma saudação muito especial ao Jovens "Arautos da Alegria" pelos cartazes elaborados, pela representação da vida de Santa Helena, por terem acampado na Serra durante a novena, pela presença no coral. Igual saudação merecem os outros grupos da Paróquia (GASPTA, Acólitos, Caqtequistas, Oração e Amizade) pela dinamização das noites da novena.
Aos senhores Presidentes da Câmara e da Junta dizemos também obrigado pela disponibilidade em apoiar sempre. Ambos, cada um a seu modo, mostraram total disponibilidade para ajudar, cada um no seu âmbito de acção. Um obrigado sentido e profundo a todos os elementos do Conselho Económico, suas esposas e filhos. O Conselho Económico é fantástico, não só pelo empenho que demonstra por este lugar, como pelo trabalho, dedicação e competência que oferece a Santa Helena, ao longo do ano, pois na maior parte dos domingos a capela e o bar estão abertos e vários outros trabalhos são realizados. Na Festa, então, dão o litro para que tudo corra bem. Muito obrigado.
 
 Informações
Neste mês de Julho, não haverá a Missa da Irmandade no 3º domingo, pois a mesma foi celebrada na Festa. Em Agosto, a Missa em Santa Helena será no 2º domingo pelas 17 horas.
Durante os outros meses do ano, em cada 3º domingo, a Missa será às 17 horas durante a hora de Verão e às 16 horas durante a hora de Inverno.
De Novembro a Março, o Bar só abrirá nos terceiros domingos. Nos restantes meses, em cada domingo.
Qualquer assunto sobre Santa Helena, comunicar com o senhor Jaime Vitorino, Arguedeira.
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

7º dia de novena

"E Eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos" - Jesus Cristo
A missão não está ausente dos perigos. Como afirma o Papa Francisco, em nenhum outro tempo houve tantos mártires como no nosso. A coragem da fé e o testemunho de tantos cristãos perseguidos interroga a nossa moleza e desafia o nosso comodismo.
O respeito humano e a vergonha em assumir a nossa fé são questionados pelo heroísmo de tantos irmãos que, em terras de perseguição, arriscam a vida para viverem a fé.


Durante o dia, estiveram em Santa Helena as pessoas que integram o projeto "Rejuvenescer Tarouca". Para o efeito, a Câmara montou tenda junto à casa. As dezenas de pessoas presentes gostaram da experiência.
Participaram na novena das 18.30h.


Neste dia de novena, a oração da noite foi dinamizada pelo Grupo de Catequistas.
 Agradecemos a sua presença.










Amanhã, 8º dia de novena, o tema será: "Ao discípulo, basta ser como o seu mestre”.
O último dia de novena versará o tema: Muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram”.