sábado, 30 de janeiro de 2021

O Estado não está a ter a capacidade de garantir a vida a quem quer viver, mas quer ter o poder de conceder a morte a quem quer morrer

 "Legalizar a eutanásia

No meu país está de moda o progressismo ideológico. Está de moda o que parece bem a uma civilização dita moderna. Mas confundem-se os conceitos. A maioria dos cidadãos nem sabe bem o que significa ser uma sociedade moderna. E tanto o sistema como o anti-sistema, aliados ao mundo prolífero dos milhares de opinadores sem argumentos que temos em cada computador ou telemóvel e que o mundo virtual potenciou, fazem deste meu país um país do um certo faz de conta. É um país que não se capacita o suficiente para melhorar as condições sociais, sanitárias e humanas dos cidadãos, mas está disposto a favorecer-lhes a morte. 
Estamos, ao momento, a lidar com uma situação sem precedentes numa luta contra uma pandemia que nos colocou na cauda do mundo, e no parlamento português a preocupação dos deputados é a legalização da eutanásia, que aprovou ontem, para se tornar o quarto país na Europa e o sétimo no Mundo a fazê-lo. 
E se alguém manifesta a sua discordância, porque tem tanto direito como aqueloutro que defende o contrário, é logo apelidado, por uma certa opinião pública, de conservador e de juiz da vontade dos outros. Como se o contrário não fosse exactamente um juízo sobre a vontade dos outros e como se defender a vida fosse ser antiquado.
Todos somos frágeis e cometemos erros. Cada um de nós comete erros e vive no meio de fragilidades. Portanto, todos devemos usar e usufruir da misericórdia e do perdão quando fazemos opções erradas com a nossa vida. Mas um estado, uma sociedade, este modo organizado de vida uns com os outros, deve procurar a defesa da vida e não a defesa da morte, sempre e a todo o custo. É a principal garantia que se deve dar a cada indivíduo. 
Além disso, na constituição do meu país, no número 1 do artigo 24, pode ler-se que “a vida humana é inviolável”. Ou os deputados deste meu país também vão rever este artigo para justificar a sua decisão? O referido artigo não diz que o direito à vida é inviolável, mas que a vida é inviolável. Neste momento, o Estado não está a ter a capacidade de garantir a vida a quem quer viver, mas quer ter o poder de conceder a morte a quem quer morrer. 
Estou triste e estou a fazer um esforço para não gritar contra quem não quer que eu dê minha opinião, mas quer que eu aceite a sua. E ainda aproveitam a ocasião para denegrir a Igreja. Sim, porque sempre que um padre fala sobre este assunto, atacam-no como Igreja e não como a pessoa que tem uma opinião diferente e que tem tanto direito como o oponente a dar a sua opinião. Ou como se a Igreja, mesmo que frágil, não pudesse emitir a sua opinião ou defender uma causa.
Estou consciente do quão difícil é sofrer e ver sofrer alguém que amamos. Não me podem contradizer como se não o soubesse na primeira pessoa. Estou convencido, porém, que o sofrimento não se combate com a morte, mas com soluções que minimizem o mesmo sofrimento. Legalizar a eutanásia é a oportunidade para um Estado se demitir de encontrar ou reforçar soluções como os cuidados paliativos e os cuidados continuados, entre outras similares. 
Estou convencido que, mesmo no maior sofrimento, ninguém quer morrer. O que essa pessoa pretende é não sofrer. E era aqui que o meu país devia gastar as suas energias num tempo em que todos, de um modo ou de outro, estamos a sofrer."
Fonte:aqui

 


sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Há 9 anos entre nós

 "VEJO UM RAMO DE AMENDOEIRA" (Jr 1,11)






















Há 9 anos, neste dia 29 de Janeiro, iniciava o seu Ministério Episcopal como Bispo de Lamego, o Senhor D. António Couto. Peçamos ao Senhor, O Bom Pastor, que continue a vivificar o Ministério Episcopal do nosso Bispo e que o "Ramo de Amendoeira", presente nas suas armas episcopais, possa fazer renascer em nós a esperança da chegada de "tempos novos" que todos esperamos..

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

31 Janeiro 2021 - 04º Domingo do Tempo Comum - Ano B

                                                       «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno?Vieste para nos perder?
                                                                            Sei quem Tu és: o Santo de Deus»
.

«Cala-te e sai desse homem».

Jesus entra na sinagoga, a um sábado. E ali ensina com a autoridade que lhe vem da Sua proximidade, da Sua unidade, da Sua coerência de vida! A Sua Palavra é eficaz e os Seus gestos eloquentes. Jesus é o que diz. Ele faz ao dizer. Ele fala ao fazer. Ele enfrenta e afronta o mal pela sua raiz. Jesus liberta-nos do pecado que nos divide. No fulgor da luz deste Deus Santo, reconheçamos a nossa face negra, as sombrias regiões dos nossos pecados, sobretudo os de incoerência e de desobediência à Palavra de Deus.

1.“Não me chateies que eu agora estou na lua”! Este bem podia ser o refrão musical do homem com um espírito impuro que se põe aos gritos na sinagoga, a vociferar contra Jesus: “Que tens tu a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder?” (Mc 1,24). Podíamos chamar-lhe vários nomes, mas eu até o podia batizar com esta alcunha: “Aquele que não quer que o chateiem”. É um homem completamente divido, dilacerado, alienado, ocupado abusivamente por um espírito divisor, acusador, que o fragmenta e atormenta por dentro. O nosso homem, se por um lado, reconhece estar diante de Jesus, a quem chama o «Santo de Deus» (Mc 1,24), por outro, não quer deixar que o mesmo Jesus entre na sua vida: “Que tens tu a ver connosco?”, diz ele, como quem diz a Jesus: “Que há entre ti e mim?; Mete-te na tua vida, deixa-me em paz, não me chateies que eu agora estou na lua, estou fora de mim”. Na verdade, quanto maior é o fulgor da santidade de Jesus, que irradia da coerência entre o que é, diz e faz, tanto mais se adensam as sombras e divisões do seu pecado, as forças destrutivas que o impedem de ser livre, de ser ele mesmo. Diria, numa palavra, que este homem sofre de esquizofrenia espiritual: por um lado, reconhece a glória divina de Jesus, mas por outro, não quer nada com Ele.

2.O contraste de luz e sombras não podia ser maior. Jesus, na Sua santidade divina, é a plenitude do ser humano, a harmonia perfeita e a coerência total entre a imagem e a mensagem, entre a palavra e as obras. O homem com espírito impuro é, ao invés, a imagem da incoerência entre o que parece e o que é, entre a sua fé professada com os lábios e as escolhas concretas da sua vida. Neste homem, como aliás, nos escribas, que dizem uma coisa e fazem outra, está bem patente esta doença tão atual de uma certa esquizofrenia existencialÉ a doença daqueles que vivem uma vida dupla, uma vida mundana, obcecada pela aparência, uma vida de fachada! É a vida de muitas pessoas centradas e fechadas sobre si mesmas, escondidas numa aparência religiosa, mas vazia de Deus. Estas pessoas criam um mundo paralelo ao seu, onde põem de lado tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida escondida e muitas vezes dissoluta (Papa Francisco, Discurso à Cúria, 22.12.2014; cf. EG 95).

3.Não pensemos estar imunes a este vírus, que provoca esta doença da dupla personalidade. Porque ele atinge-nos e os sintomas manifestam-se sempre que nos dizemos cristãos… e vivemos, na prática, como se Deus não existisse, como Se Ele não contasse para nada, quando chega a hora de agir, de escolher, de decidir, de O testemunhar. A falta de autoridade, dos políticos, dos sacerdotes, dos pais, dos educadores, vem sempre daqui: da incoerência, do desfasamento, do desencontro entre ser e parecer, entre dizer e fazer, entre o que se impõe aos outros e o que se vive para si mesmo. A autoridade do político, do educador, do pai e da mãe, do evangelizador, pelo contrário, vem da coerência, do esforço de unidade e de sintonia entre o ser, o dizer e o fazer. “Sem coerência não é possível educar! Não há delegações nesse campo” (Papa Francisco, Respostas às perguntas dos representantes das escolas dos Jesuítas na Itália e na Albânia, 07.06.2013). “A coerência é um fator indispensável na educação. Coerência! Não se consegue fazer crescer, não se pode educar, sem coerência. Coerência e testemunho” (Papa Francisco, Discurso, 13.02.2014).

4.Caríssimos irmãos e irmãs: precisamos muito de educadores cristãos e de cristãos educadores, coerentes, credíveis, testemunhas luminosas, que irradiem a beleza da santidade, do bem e da verdade. Que o Senhor faça surgir, do meio de nós, profetas, educadores e testemunhas que, ao jeito de Moisés e no seguimento de Jesus, sejam, ao mesmo tempo, imagem e mensagem, palavra que realiza e obra que fala por si. Peço-vos isto, como Paulo, “tendo em vista o que mais convém e nos pode unir ao Senhor, sem desvios” nem divisões! Sem esquizofrenia existencial, mas na busca incessante da unidade e da harmonia.

Amaro Gonçalo, aqui

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Arautos da Alegria, em nome da Paróquia, solidarizam-se com trabalhadores do Lar

 "O nosso abraço solidário


Os Arautos da Alegria e toda a Paróquia do São Pedro de Tarouca unem-se a vós em oração... 
Que a nossa fé sustente o vosso árduo trabalho! Obrigado".

Veja o vídeo Aqui

domingo, 24 de janeiro de 2021

«Domingo da Palavra»: Desligar a televisão e o telemóvel para abrir a Bíblia – o conselho do Papa

  O Papa convidou os católicos a desligar a televisão e o telemóvel para abrir a Bíblia, numa homilia escrita para a celebração do ‘Domingo da Palavra’, que se assinala hoje nas comunidades de todo o mundo.

“Peçamos ao Senhor a força de desligar a televisão e abrir a Bíblia, de desligar o telemóvel e abrir o Evangelho. Neste Ano Litúrgico, estamos a ler o Evangelho de Marcos, o mais simples e curto. Por que não o fazer também em privado, meditando uma pequena passagem em cada dia?”, refere o texto, que foi lido no Vaticano pelo presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella.

O arcebispo italiano presidiu à Missa na Basílica de São Pedro, depois de o Papa ter alterado a sua agenda por causa de uma inflamação no nervo ciático, à imagem do que tinha acontecido no final de 2020, segundo informação da Santa Sé enviada aos jornalistas.

O ‘Domingo da Palavra’ foi  instituído a 30 de setembro de 2019 pelo Papa Francisco e fixado para o III domingo do Tempo Comum, como momento especialmente dedicado à “reflexão e divulgação da Palavra de Deus”, nas comunidades católicas.

Na sua homilia para esta celebração, o Papa pediu que a Bíblia tenha “um lugar digno” na casa de cada católico e esteja “sempre” com cada um, “no bolso, no telemóvel”.

“Não renunciamos à Palavra de Deus. É a carta de amor escrita para nós por Aquele que nos conhece como ninguém: lendo-a, voltamos a ouvir a sua voz, vislumbramos o seu rosto, recebemos o seu Espírito”, indicou.

Coloquemos o Evangelho num lugar onde nos lembremos de o abrir diariamente, talvez no começo e no final do dia, de tal modo que, no meio de tantas palavras que chegam aos nossos ouvidos, algum versículo da Palavra de Deus chegue ao coração”.

A Missa contou com a participação cerca de 100 pessoas na Basílica de São Pedro, incluindo uma leitura em braille e uma homenagem aos profissionais de saúde envolvidos na luta contra a Covid-19.

Foto: Vatican Media

Uma edição especial da Bíblia foi oferecida pelo próprio Papa, na Casa de Santa Marta, onde reside, a “representantes da variedade do Povo de Deus”, incluindo uma edição em braille do Evangelho de São Marcos, informou o Vaticano.

sábado, 23 de janeiro de 2021

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

24 Janeiro 2021 - 03º Domingo do Tempo Comum - Ano B

 


Leituras: aqui


DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS

Entrada:
Celebramos o 3º Domingo do tempo Comum, quando estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Hoje é também o Domingo da Palavra de Deus.
Dizia São Jerónimo: “A ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo”. Então este domingo chama a nossa atenção para “a celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus” e visa promover a “familiaridade” com a Bíblia.
Jesus, no Evangelho desta Eucaristia, lança um forte e direto apelo a cada um de nós e a todos nós: “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Evangelho significa “Boa Nova”, “Boa Notícia”.
Abramos de par em par o nosso coração à Palavra de Deus, voltemo-nos para Ele, deixemos que seja Ele a falar-nos e a aquecer-nos o coração, a inteligência, os sentimentos e a vida. Deixemo-nos surpreender pela Boa Notícia de Deus!
Então comecemos por pedir perdão ao Senhor por tantas vezes em que o ouvimos tão pouco, em que não prestamos atenção à Sua Palavra!

Pai Nosso

Assim se dirigiu Jesus ao Pai:
“Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos um. Eu neles e tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.”
Nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, agradeçamos ao Pai pelo caminho já percorrido rumo à unidade e peçamos-Lhe que envie a abundância dos dons do Espírito Santo sobre todos os crentes para que, no longo caminho a percorrer rumo à unidade, todos busquem a verdade na unidade e a unidade na verdade.
Rezemos.


Final:
1. Hoje é dia da Palavra de Deus para que a Palavra de Deus esteja em cada um dos nossos dias.
2. Permitam que lhes apresentemos uma proposta muito simples para que cada família edifique a sua casa sobre a Palavra de Deus.
1. Ao fim do jantar, mesa limpa, e é colocada uma vela acesa no meio da mesa.
2. Abre-se a Bíblia no Evangelho de São Marcos, Evangelista do ano.
1. Cria-se um ambiente sereno de oração.
2. Um dos familiares, pai, mãe ou um dos filhos, lê um bocadinho do texto bíblico: 3 ou 4 versículos.
1. Coloca-se a Bíblia junto da vela e guarda-se um instante de silêncio.
2. Todos são convidados a partilhar: o que me disse esta Palavra de Deus? Que luz lança sobre a minha vida? Que desafios me coloca?
1. Terminada a partilha, todos se levantam e fazem uma breve oração. Pode ser o Pai Nosso, outra oração ou um cântico.
2. Assim, em cada dia, a família constrói a sua casa sobre a Palavra de Deus.

 


Unidos na Fé, participemos na Eucaristia através do Facebook do Centro Paroquial de Tarouca

 


SUSPENSA A CELEBRAÇÃO COIMUNITÁRIA DA MISSA

 Covid-19: Conferência Episcopal suspende celebrações comunitárias da Missa a partir de 23 de janeiro.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje a suspensão das celebrações comunitárias da Missa, na sequência do agravamento da pandemia de Covid-19 no país.

“Embora lamentando fazê-lo, a Conferência Episcopal Portuguesa determina a suspensão da celebração ‘pública’ da Eucaristia a partir de 23 de janeiro de 2021, bem como a suspensão de catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, até novas orientações”, refere um comunicado da CEP enviado à Agência ECCLESIA.

Os bispos sublinham que, face à “extrema gravidade da situação pandémica”, com números recorde de contágios e mortes por causa da Covid-19, é “um imperativo moral para todos os cidadãos, e particularmente para os cristãos, ter o máximo de precauções sanitárias para evitar contágios, contribuindo para ultrapassar esta situação”.

A CEP manifesta “especial consideração, estima e gratidão a quantos, na linha da frente dos hospitais e em todo o sistema de saúde, continuam a lutar com extrema dedicação para salvar as vidas em risco”.

Que Deus abençoe este inestimável testemunho de humanidade e generosidade e que eles possam contar com a solidariedade coerente e responsável de todos os cidadãos, a fim de que, com a colaboração de todos, possamos superar esta gravíssima crise e construir um mundo mais solidário, fraterno e responsável”.


Face à suspensão das celebrações comunitárias, a CEP pede que sejam apresentadas “ofertas celebrativas, transmitidas em direto por via digital”.A nota precisa que, no caso das regiões autónomas, as Diocese de Angra e do Funchal “darão orientações próprias”.

Quanto aos funerais, os bispos indicam que “as exéquias cristãs devem ser celebradas de acordo com as orientações da Conferência Episcopal de 8 de maio de 2020 e das autoridades competentes”.

“Pedimos que, a nível individual, nas famílias e nas comunidades, se mantenha uma atitude de constante oração a Deus pelas vítimas mortais da pandemia, pedindo ao Senhor da Vida que os acolha nos seus braços misericordiosos, e manifestamos o nosso apoio fraterno aos seus familiares em luto”, conclui a nota.

As celebrações comunitárias tinham sido suspensas em março de 2020, na primeira vaga da pandemia, situação que se prolongou até ao final de maio desse ano.

A 13 de novembro, os bispos publicaram novas orientações face ao agravamento da pandemia, apelando a “comportamentos responsáveis” da sociedade e das comunidades católicas.

Já a 14 de janeiro, a CEP tinha determinado a suspensão ou adiamento das celebrações de Batismos, Crismas e Matrimónios, face à “gravíssima situação” provocada pela pandemia.

“Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento, a exigir de todos nós acrescida responsabilidade e solidariedade no seu combate, contribuindo para superar a crise com todo o empenho”, indicaram os bispos católicos, em nota enviada à Agência ECCLESIA.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

24 de janeiro - "Domingo da Palavra de Deus"

 "Através das leituras bíblicas proclamadas na liturgia, Deus fala a seu povo e o próprio Cristo proclama seu Evangelho"


CELEBRAR A PALAVRA DE DEUS EM FAMÍLIA
EDIFICAR A NOSSA CASA SOBRE A PALAVRA DE DEUS

1. Criemos em casa um cantinho de oração com a Bíblia.
2. Calendarizemos um tempo determinado e um determinado tempo para a leitura orante da Bíblia.
3. Escolhamos um texto breve da Bíblia ou deixemo-nos guiar pela(s) leitura(s) do dia.
4. Façamos um breve exercício, lendo, relendo, meditando, correspondendo, com a oração e a vida, à Palavra de Deus.
5. Fixemos da leitura bíblica uma frase, um sentimento, um refrão, como se fora um pensamento do dia ou da semana.
6. Nas nossas filas e salas de espera, nas nossas viagens, para a escola ou trabalho, ou de férias, usemos as novas tecnologias para escutar alguma passagem da Escritura.
7. Nas dificuldades, peçamos ajuda a alguém que nos guie na busca de recursos para um primeiro contacto com a Bíblia.
8. Aprofundemos a nossa capacidade de leitura da Palavra de Deus em grupo.
9. Acompanhemos filhos e netos, falando-lhes da beleza e da importância da Bíblia, lida, reflectida, partilhada, rezada...
10. Se não for mais, ao menos na Eucaristia, valorizemos a mesa da Palavra, com o vivo desejo de nos alimentarmos dela, para toda a semana.

Se quiser escolher as leituras bíblicas do domingo, encontra-as AQUI. 1ª Leitura, Salmo, 2ª Leitura, Evangelho. Pode escolher uma das leituras... ou mais.
E MAIS: AQUI encontra explicações perguntas que podem ajudar se assim o entender.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - 18 a 25 de janeiro

 

 «Diálogo inter-religioso não é algo opcional»

“O diálogo inter-religioso não é algo opcional hoje, mas uma necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro e não pode ser compreendido se não estiver inserido no longo caminho das relações inter-religiosas da Igreja Católica”.

“No mundo de hoje, tragicamente marcado pelo esquecimento de Deus ou pelo abuso que se faz de seu nome, é necessário que todos os homens de religião se conheçam melhor para que se possam estimar, respeitar, amar e abrir-se cada vez mais ao diálogo para defender e promover a paz e a justiça, a dignidade humana e a proteção do meio ambiente”.

"O diálogo inter-religioso tem uma função essencial para construir uma convivência civil, uma sociedade que inclui e que não se constrói sobre a cultura do descarte”.

“A Igreja Católica está ciente do valor de promover a amizade e o respeito entre homens e mulheres de diferentes tradições religiosas. Compreendemos cada vez mais a sua importância”.

O pontificado do Papa Francisco tem sido “uma exortação a construir pontes e não muros, a olhar com misericórdia para a vida dos outros”.

“A perspetiva e o objetivo do diálogo é trabalhar, através da colaboração autêntica entre os fiéis, para o bem de todos, lutando contra tantas injustiças que ainda afligem este mundo e condenando todas as formas de violência”.

É necessário manter a própria identidade, porque o objetivo do diálogo entre os seguidores das diferentes tradições religiosas é “realizar um caminho comum para a verdade”.
(Cardeal Miguel Ángel Ayuso, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso , in Ecclesia)

sábado, 16 de janeiro de 2021

de 17 a 24 de janeiro: Programa Semanal

 

Programa Semanal

De 17 a 24 de janeiro

Terça-Feira: Cravaz às 17.30h

                      Valverde às 18h


Quarta-Feira: Dia de São Sebastião

                             -  Esporões às 17h 

                          - Centro Paroquial: Terço e Missa às 17.30h (Porque a Capela do Mártir é pequena e para se poderem cumprir as normas sanitárias em vigor, a Imagem de S. Sebastião será levada para o Centro Paroquial onde decorrerá a oração: Terço e  Eucaristia. Vamos pedir a S. Sebastião que interceda por nós junto de Deus e nos defenda da FOME, DA PESTE E DA GUERRA!

                                     

 Quinta-Feira:  Senhora das Necessidades às  17H

                         Arguedeira às 17.30h


 Sábado: A Missa vespertina às 17h.

                Gondomar às 18h               

 

Domingo: Programa normal.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

17 Janeiro 2021 - 02º Domingo do Tempo Comum - Ano B

 
Leituras: aqui


Comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa - CEP sobre o novo confinamento

 

1. Estamos conscientes da gravíssima situação de pandemia que vivemos neste momento, a exigir de todos nós acrescida responsabilidade e solidariedade no seu combate, contribuindo para superar a crise com todo o empenho.

 2. Tendo em conta as orientações governamentais decretadas para o confinamento que se inicia a 15 de janeiro, continuaremos com as celebrações litúrgicas, nomeadamente a Eucaristia e as Exéquias, segundo as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa de 8 de maio de 2020, emanadas em coordenação com a Direção Geral da Saúde.

 3. Outras celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimónios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno, quando a situação sanitária o permitir. A catequese continuará em regime presencial onde for possível observar as exigências sanitárias; de contrário, pode ser por via digital ou cancelada. Recomendamos ainda que outras atividades pastorais se realizem de modo digital ou sejam adiadas.

 4. A nossa celebração da fé abre-nos ao Deus da misericórdia e exprime o compromisso solidário com os esforços de todos os que procuram minimizar os sofrimentos, gerando uma nova esperança que, para além das vacinas, dê sentido e cuide a vida em todas as suas dimensões.

 Lisboa, 14 de janeiro de 2021

António Costa confirma que serviços religiosos podem continuar durante confinamento

 Cidadãos serão livres de circular para assistir a celebrações religiosas, que deixam de ter de ser celebradas até às 13h.

O primeiro-ministro confirmou esta quarta-feira que os serviços religiosos vão poder continuar durante o período de confinamento que vai começar às 00h do dia 15 de janeiro.
Numa conferência de imprensa feita esta tarde, depois da reunião do Conselho de Ministros, António Costa referiu-se especificamente às celebrações religiosas.

A decisão do Governo implica que os cidadãos são livres para circular para assistir a celebrações religiosas. Na comunicação do primeiro-ministro, e nos dados que já foram divulgados, não existe qualquer referência a limitações nesta liberdade de circulação, nomeadamente no que diz respeito a horas nem a distância geográfica, pelo que se depreende que as celebrações religiosas poderão voltar a ocorrer a qualquer hora, uma vez que já não estará em vigor o confinamento a partir das 13h que obrigou as confissões a agendá-las para antes desse período.

Funerais permitidos
Os funerais vão estar condicionados em número de pessoas e sem aglomerações, segundo as medidas anunciadas esta quarta-feira pelo Governo para fazer face à pandemia de Covid-19, mas serão permitidos.
De acordo com o documento saído do Conselho de Ministros de quarta-feira, a realização de funerais “está condicionada à adoção de medidas organizacionais que garantam a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de segurança”.
O documento prevê a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar pela autarquia local que exerça os poderes de gestão do respetivo cemitério.
No entanto, o Governo ressalva que podem sempre estar presentes o c
ônjuge ou unido de facto, ascendentes, descendentes, parentes e afins.
Fonte: aqui

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Papa Francisco pede aos bispos portugueses atenção prioritária às crianças, idosos e migrantes

O Papa Francisco pediu aos bispos portugueses que prestem particular atenção às crianças, aos idosos e aos migrantes, que considerou os grupos mais atingidos pela actual crise pandémica.

Num encontro com a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), na passada sexta-feira, dia 8 de Janeiro, o Papa destacou ainda a ideia de que se deve cuidar igualmente da relação entre jovens e idosos, “por estar em questão a ligação intrínseca entre a herança que os idosos transmitem e as raízes para as quais os mais jovens devem olhar”, de acordo com um comunicado da CEP divulgado pela agência Ecclesia.

Acerca da pandemia, o Papa exprimiu “a esperança de que esta seja brevemente ultrapassada, com a convergência dos esforços de toda a humanidade”.

Na audiência, participaram os bispos de Setúbal (D. José Ornelas) e Coimbra (D. Virgílio Antunes), presidente e vice-presidente da CEP, bem como o secretário do episcopado, padre Manuel Barbosa.

De acordo com a mesma informação, foi abordada também a preparação da Jornada Mundial da Juventude de 2023 (apesar de a iniciativa se realizar em Lisboa, ela envolverá todas as dioceses do país). O Papa “manifestou o seu entusiasmo por este acontecimento mundial de encontro com os jovens, mantendo a esperança de poder estar em Portugal em 2023”, diz o comunicado.

Os bispos referiram ao Papa o respeito que a hierarquia da Igreja tem tido “pelas orientações das autoridades governamentais e sanitárias” como também na “procura de respostas sociais em relação àqueles que são mais atingidos pela pandemia, os mais pobres e descartados”.

Esta audiência, pouco habitual nos encontros que o Papa Francisco mantém com os episcopados, terá ficado a dever-se ao contacto pessoal do actual presidente da CEP com o Papa Francisco – a nomeação de José Ornelas para Setúbal foi uma escolha pessoal do Papa. Apesar de, em princípio, estas audiências serem marcadas através da Secretaria de Estado do Vaticano ou da nunciatura, o 7MARGENS sabe que o presidente da CEP terá informado pelo menos o núncio (embaixador) da Santa Sé em Lisboa.

A actual presidência da CEP foi eleita em Junho, para um mandato de três anos. Além dos três elementos referidos, integram ainda o conselho permanente do episcopado os cinco vogais: Manuel Clemente (cardeal-patriarca de Lisboa), Manuel Linda (bispo do Porto), José Cordeiro (Bragança-Miranda), António Marto (Leiria-Fátima) e Francisco Senra Coelho (Évora).

Fonte: aqui

domingo, 10 de janeiro de 2021

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O QUE È O BATISMO?

O Batismo torna-nos filhos de Deus. Saibamos agradecer, louvar e glorificar.

  - O Batismo enxerta-nos em Cristo, faz-nos viver da Sua vida divina, torna-nos membros do Seu corpo no qual Ele é a cabeça e nós os membros. Demos frutos pela vida nova que recebemos.

 -  O Batismo torna-nos herdeiros da Vida Eterna, porque os filhos herdam os bens dos pais. Nunca rejeitemos a herança. Permanecer no pecado é rejeitar a mais bela herança que Deus nos concede: a Vida Eterna.

 - O Batismo torna-nos família de Deus, irmãos de irmãos, povo santo do Senhor, Igreja de Cristo. Não deixemos o nosso lugar vazio. A ausência prejudica-nos e prejudica a família cristã.

 - O Batismo torna-nos participantes da missão de Cristo: no anúncio do Evangelho, nas dinâmicas da caridade e do serviço, no louvor e adoração a Deus. Isto não é só para alguns. É para todos, porque todos batizados!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

3 Janeiro 2021 - Solenidade da Epifania do Senhor - Ano B

 

Leituras:aqui
"A liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens... Ele é uma "luz" que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa "luz" incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "magos" do oriente, representantes de todos os povos da terra... Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n'O com esperança até O encontrar, reconhecem n'Ele a "salvação de Deus" e aceitam-n'O como "o Senhor". A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem excepção.
A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus."

Fonte: aqui