quinta-feira, 31 de março de 2022

5º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui

  COM JESUS NO CAMIMHO DA CRUZ.

Quinto domingo: A CRUZ DA COMPAIXÃO - “COMPADECIDOS” 

Admonição inicial:


Ao início da quinta semana já se vislumbra a entrada da cidade santa. Já se percebe que o destino está próximo. Já se sabe que o fim está iminente.
Dom António Couto faz-nos saber que “quando se aproxima a sua paixão, morte e ressurreição, Jesus não se limita a dar-nos conhecimento desses factos que se aproximam, como se se tratasse de etapas de um caminho que só a Ele dizem respeito, e que Ele vai fazer sozinho. Não, Jesus não se limita a pôr-nos ao corrente do que se vai passar com Ele, mas acorda-nos e envolvenos e implica-nos e compromete-nos também nessa caminhada: «Levantai-vos! Vamos!» (Mt 26,46). Usa aquele imperativo elocutivo «Levantai-vos!», não para que aqueles discípulos sonolentos pudessem ir ainda a tempo de fugir, mas para os implicar no seu caminho, feito de longilíneas pedras, de vigilância, de luta e de labuta e de oração, naquela hora difícil, imediatamente antes da traição e da prisão!
É este o nosso grande desafio ao chegarmos já tão perto do cimo do monte. Não é tempo de condenar  nem de apedrejar os nossos irmãos, como os escribas e os fariseus do Evangelho de hoje. É, sim, hora de nos perdoar-nos e de nos compadecermos.

(Colocar no monte calvário a palavra: COMPADECIDOS )


 Partilhando  a Palavra de Deus

1. - Toca-nos muito o episódio do Evangelho de hoje. Aquela mulher pecadora apresentada a Jesus, para que fosse condenada.
2.- E o modo como Jesus abordou a situação.
1. - Todo o episódio é cheio de ensinamentos e novidade!
2.- Reparemos no modo como Jesus convida as pessoas a olhar para si mesmas!
1.- «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra».
2. - É comprometedora a reação dos acusadores.
3. - Quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. E vem a surpresa de Jesus…
2. - «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?».
1. - «Ninguém, Senhor».
2. - «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar».
1. – E neste gesto de Jesus saboreamos a misericórdia e o perdão de Deus, vislumbramos a sua compaixão por nós.
Todos: -Jesus é a compaixão de Deus oferecida à humanidade. Queremos um coração compadecido como o de Deus.
2. - Nesta semana vamos procurar envolvermo-nos na compaixão de Deus.
1. - Criar condições para que a compaixão de Deus cresça e se desenvolva no nosso coração é missão para toda a nossa vida.
3. - Viver da compaixão de Deus, acolhê-la e cultivá-la no nosso coração nem sempre é tarefa tão fácil como pode parecer.
Cultivar um coração compadecido tem o seu quê de pesado, difícil. Também faz parte da nossa cruz.
A compaixão de Deus por nós fez pesada a Cruz de Cristo. O que Jesus sofreu na Sua Paixão e Morte!
1. - Vejamos alguns pontos de dificuldade, isto é, de peso da nossa cruz, em relação à compaixão.
2. - Jesus, perfeito na sua humanidade, cheio da compaixão de Deus, perdoou à mulher pecadora. Os homens que a apresentaram a Jesus cheios de imperfeições queriam condená-la!
1. - É verdade! Não queriam reconhecer o seu pecado. Consideravam-se justos!
2.- No pensar deles só os outros é que eram pecadores. Não queriam o perdão para aquela mulher.
1. Olhemos nós também para a nossa vida.
2.- No dia a dia da nossa vida como vivemos a relação com a compaixão?
1. - Qual a nossa primeira reação ao nos sentirmos, de algum modo, agredidos por alguém?
2. - Temos tido a preocupação de cultivar um coração clemente e compassivo para com os outros?
1. - Qual o estado habitual do nosso coração: compadecido como o de Jesus? Ou endurecido como o dos fariseus que queriam ver aquela mulher condenada?
3. - Quem tem um coração cheio de compaixão, está sensível e disponível, aberto ao perdão. Sabe aceitar ser perdoado e perdoar.
1. - Sabemos que o caminho da compaixão nos faz felizes. Mas às vezes é difícil dobrar o nosso coração.
2. - Por vezes, o nosso coração está cheio de mágoas, ressentimentos, amarguras causadas por gestos, atitudes e situações que consideramos injustas e ofensivas, por parte dos outros em relação a nós.
1. - Há marcas entranhadas em nós que nos doem e sentimos como dolorosamente agressivas. Mas com a compaixão de Deus em nós tudo poderá ser ultrapassado.
Todos: A compaixão de Deus cura o nosso coração.
2. - Quem tem um coração cheio de compaixão sabe olhar os outros com bondade. Está sensível e atento a quem precisa de ajuda. Dispõe-se a fazer o bem.
3. - Ouçamos o Papa Francisco: «A Quaresma é tempo propício para procurar, e não evitar, quem passa necessidade; para chamar, e não ignorar, quem deseja atenção e uma boa palavra; para visitar, e não abandonar, quem sofre a solidão. Acolhamos o apelo a praticar o bem para com todos, reservando tempo para amar os mais pequenos e indefesos, os abandonados e desprezados, os discriminados e marginalizados».
Todos: - Deixemo-nos revestir pela compaixão que nasce do coração de Deus. Cultivemos em nós um coração compadecido.
1.- Com Jesus, a Cruz da Compaixão é, e há de ser, a Cruz da Ressurreição.

segunda-feira, 28 de março de 2022

sábado, 26 de março de 2022

Tarouca e a Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

A Paóquia de S. Pedro de Tarouca rezou  em união com o Papa, os Bispos e toda a Igreja  que hoje consagraram o mundo, a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, Rainha da Paz.



Começámos às 21 horas com a Eucaristia da Solenidade da Anunciação do Senhor. Depois, foi feita a Exposição do Santíssimo Sacramento , com o  povo de Deus a participar ativamente da Oração de Vésperas. Seguiu-se a Consagração do mundo, da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Neste momento, quem pôde ajoelhou.
Seguidamente os nossos Escuteiros do 1006, dinamizaram a oração do Terço. Depois, os Jovens presidiram à celebração dos Passos do Senhor, crucificado, morto, sepultado e ressusciotado.  Finalmente, a Bênção do Santíssimo Sacramento. 
Foram 3 Horas para o Senhor. Ainda não se achou conveniente realizar as 24 Horas, mas deu para um espaço de tempo que, embora menor, não deixou de ser intenso, belo, participado.
Parabéns a quem esteve e a quem dinamizou!

quinta-feira, 24 de março de 2022

27 Março 2022 - 04º Domingo da Quaresma – Ano C


Leituras: aqui

Admonição inicial:

O povo de Deus continua a sua travessia pelo deserto, depois da sua libertação do Egito. A primeira leitura de hoje diz-nos que estão já próximos da Terra Prometida. Como eles, também nós continuamos a nossa caminhada, em direção ao monte onde a Salvação nos está prometida. Nesta subida, que tantas vezes se nos afigura penosa demais para as nossas forças, resta-nos uma certeza que nos traz alento, e que o nosso Bispo relembra na sua carta pastoral: “Sabemos que o Senhor está connosco todos os dias, vai connosco, cuida de nós, orienta os nossos passos, mesmo quando caímos, e pensamos que estamos e ficamos ali, perdidos no caminho, atolados no lodaçal frio da solidão e da indiferença. Ele Vai connosco sempre, é seguro, e chama-nos a caminhar com Ele, o que nem sempre conseguimos fazer” (nº 4). É exatamente esta a lição que tiramos da parábola do Evangelho deste domingo: nunca estamos sós. Ele vai connosco. Ele não desiste de nós. Ele espera sempre o nosso regresso.

(Colocar no monte calvário a palavra: COMPROMETIDOS)


COM JESUS NO CAMIMHO DA CRUZ.

Quarto domingo: A CRUZ DA RECONCILIAÇÃO - “COMPROMETIDOS”


1. - É muito rica a parábola do pai e dos dois filhos…

2. - Rica e faz-nos pensar muito.

3. - Dá-nos a conhecer o lado misericordioso e compreensivo de Deus. É o pai, que acolhe e recebe de novo aquele filho distante e perdulário, que esbanjou os seus bens e a sua vida.

2. - Que faz uma grande festa pelo regresso do filho.

1. - Hoje vamos olhar esta parábola pensando no antes e depois daquele regresso à casa do pai.

2. - Antes e por detrás da festa estão momentos difíceis na vida daquela família.

1. - Tanto o pai como os dois filhos passaram por situações de insatisfação, tristeza, mal-estar.

2. - O filho mais novo desiludido e perdido, descorçoado da vida;

1. - O pai amargurado pela ausência do filho;

2. - O filho mais velho revoltado; fechado sobre si, mesmo na companhia do pai; distante do irmão;

ressentido e indisposto pelo acolhimento que o pai lhe faz.

1. - Todos a sofrer, distantes uns dos outros, a viver cada um para si.

2. - O regresso do filho mais novo permite a reconciliação com o pai. Ficam felizes.

1. - O pai oferece um banquete. É o banquete da comunhão, a festa da reconciliação.

2- Mas, o filho mais velho não que entrar nessa festa. Fecha a porta à felicidade

Todos: Sem reconciliação não podemos ser felizes. Sem reconciliação não há salvação.

1. - Na nossa caminhada quaresmal estamos a acompanhar Jesus até ao Calvário.

2. - Somos seus discípulos, envolvidos na sua missão.

1. - E a missão de Jesus é a RECONCILIAÇÃO da humanidade.

2. - A segunda leitura da liturgia de hoje é clara e significativa:

3. - “Jesus Cristo reconciliou-nos com Deus e confiou-nos o ministério da reconciliação”.

«Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação».

Todos: Jesus reconciliou-nos com Deus. E confiou-nos o ministério da reconciliação.

3.- Nesta semana queremos crescer na consciência de que somos cristãos COMPROMETIDOS no caminho de Jesus, envolvidos e empenhados na RECONCILIAÇÃO.

2. - Somos chamados a ser «embaixadores de Jesus Cristo», levando a reconciliação de Deus a todos.

1. - «Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus».

2. - Reconciliai-vos convosco mesmos. Reconciliai-vos com os outros.

1. - Reconciliai-vos com a natureza. Reconciliai-vos com a vida.

2. – Queremos ser cristãos COMPROMETIDOS em viver e trabalhar pela reconciliação:

1. - Das famílias, dos vizinhos, dos grupos de serviço, de lazer, ou de interesses, grupos de Igreja, grupos cívicos, dos que são chamados ao serviço do bem comum, dos povos, das nações, dos cristãos, das religiões.

2. - Aceitemos o peso que os caminhos da reconciliação põem na cruz da nossa vida.

1. - Bem sabemos que os caminhos da reconciliação nem sempre são fáceis. Por vezes são mesmo muito difíceis.

2. - As palavras do Papa Francisco numa das Semanas de Oração pela Unidade dos Cristãos,

ajudam-nos a situar melhor o nosso compromisso em relação à reconciliação.

3.- “A reconciliação para a qual somos impelidos não é simplesmente iniciativa nossa: é primariamente a reconciliação que Deus nos oferece em Cristo. Antes de ser esforço humano de crentes que procuram superar as suas divisões, é um dom gratuito de Deus. Como resultado deste dom, a pessoa perdoada e amada é chamada, por sua vez, a proclamar o evangelho da reconciliação em palavras e obras, a viver e dar testemunho duma existência reconciliada”.

2.- “Poderá realizar-se uma autêntica reconciliação entre os cristãos quando soubermos reconhecer os dons uns dos outros e formos capazes, com humildade e docilidade, de aprender uns dos outros, sem esperar que primeiro sejam os outros a aprender de nós”.

1. - Somos cristãos agradecidos pela reconciliação e COMPROMETIDOS com Jesus Cristo.

Todos: Com Jesus a Cruz da Reconciliação é, e há de ser, a Cruz da Ressurreição.

domingo, 20 de março de 2022

TODOS, UNIDOS, PELA PAZ!

 ...


SEXTA-FEIRA, 25 DE MARÇO:
- Solenidade da Anunciação do Senhor
- "40 HORAS PARA O SENHOR"
- Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria pelo Papa, em sintonia com as comunidades católicas de todo o mundo
NESSSE DIA, das 21 às 24 horas, TODOS à Igreja Paroquial! Quem não quiser ou não puder estar o tempo todo, esteja o tempo possível, seja no principio, no meio ou no fim.
TODOS, UNIDOS, PELA PAZ!
"Pedi e recebereis", diz o Senhor.

sexta-feira, 18 de março de 2022

 

20 Março 2022 - 3º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui

Admonição inicial:

A liturgia da Palavra deste domingo, volta a levar-nos ao cimo do monte. Há oito dias ao Tabor. Hoje ao Horeb, onde Moisés se deixa envolver e implicar pela sarça ardente que vê, pelo chão sagrado que pisa, pela voz de Deus que o chama.

Dom António Couto, na carta pastoral, alerta que a forma de Jesus nos implicar na sua missão é diferente daqueles que são os procedimentos dos homens.

Contrariamente aquilo que é a lógica humana “é no princípio da sua missão que Jesus chama os seus

discípulos, e é durante a sua própria missão que Jesus os envia em missão (Mt 10,1-16; Mc 3,14; 9,1-6). Esta contemporaneidade envolve e revolve e implica com Jesus os seus discípulos, e envolve-nos e revolve-nos e implica-nos a nós do mesmo modo, impedindo a sua e a nossa catalogação como simples e fáceis continuadores ou herdeiros da missão evangelizadora de Jesus.

Somos, afinal, muito mais que meros continuadores ou herdeiros da missão de Cristo. Estamos implicados nessa missão, como os discípulos, desde o princípio e para sempre.

(Colocar no monte calvário a palavra: IMPLICADOS)           

 COM JESUS NO CAMIMHO DA CRUZ.

Terceiro domingo: A CRUZ DA MISERICÓRDIA e da conversão -“IMPLICADOS”

1.-  «Moisés, Moisés!»

2. - «Aqui estou!».

1. - «Não te aproximes. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra sagrada».

 «Eu sou o Deus de teus pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob».

«Eu vi a situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias. Desci para o libertar das mãos dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre leite e mel».

3. - Deus é Deus próximo de nós que conhece as nossas dificuldades e angústia, sempre disposto a ajudar-nos e a levar-nos para situações de vida mais favoráveis.

2. - Deus interessa-se pela nossa vida e quer a nossa felicidade.

1.- Em Jesus Cristo manifestou-nos toda a sua bondade, toda a misericórdia para connosco.

2. - Jesus apresenta-nos um Deus paciente, tolerante para com a fraqueza humana, compreensivo para com a dureza da nossa mente e do nosso coração.

Todos: O Senhor é misericordioso e cheio de compaixão!

1. - Ele bem sabia que nem sempre nós íamos ser dignos do seu amor e da maneira como cuida de nós.

3. - Ao olharmos o Evangelho de hoje facilmente nos damos conta de alguns modos distorcidos de acolher e compreender a misericórdia de Deus.

1. - Os judeus que interpelavam Jesus olhavam as catástrofes e desgraças como acontecimentos diretamente relacionados com o pecado, os pecadores.

2.- Quantas vezes, tal como no tempo de Jesus, perante os desastres, as catástrofes, as mortes de pessoas inocentes, nós perguntamos: “Porque é que Deus permite isto?” –como que a deitarmos as culpas a Deus e a duvidar da sua bondade.

1.- Também se ouve dizer: “Isto aconteceu-lhes como castigo de Deus”, “era o que mereciam”.

2.- Jesus ensina aos seus discípulos e a nós, que na vida presente não há relação direta entre pecado e desgraça.

3. - É verdade que as calamidades e as desgraças, muitas delas naturais, são potenciadas pela nossa condição de pecadores. Mas não podem ser interpretadas como uma punição.

No entanto não deixam de ser para nós uma advertência e uma chamada de atenção para o modo como vivemos e para o modo como somos chamados a viver.

São sempre um convite à mudança de vida. Uma oportunidade para verificar o andamento do nosso viver.

1.- São sempre um apelo à conversão, um convite a olharmos a vida com mais verdade.

2.- Tudo pode ser uma oportunidade para nos deixarmos envolver pela misericórdia de Deus.

1. - Podemos dizer que uma das coisas que para nós é difícil, como discípulos de Jesus Cristo, é a conversão à paciência e misericórdia de Deus.

2. - Nós estamos implicados na missão de Jesus. Estar implicado com Jesus significa assumir o seu estilo de vida, o seu modo de pensar e de agir.

1. - O traço principal do estilo de Jesus é a misericórdia, paciência de Deus connosco.

3. - Nesta semana vamos ter em conta a nossa conversão à misericórdia de Deus.

1. - Se pensarmos um bocadinho damo-nos conta de que não é fácil.

Todos: Somos chamados a convertermo-nos à misericórdia de Deus.

3. - Somos chamados a:

1. - Reconhecer e aceitar a paciência de Deus para connosco.

2. - Olhar os acontecimentos da história e da nossa vida à luz da paciência e misericórdia de Deus;

- Permitir que o nosso coração se transforme segundo a paciência e misericórdia de Deus e assim transpareça na relação com os outros.

1. - É a grande conversão a que somos chamados. Não é fácil. Mas é o que Deus nos pede.

2. - É verdade. Sem a misericórdia de Deus não podemos entender a nossa vida.

1.- A misericórdia de Deus tudo supera. Deus cuida de nós constantemente e enche-nos de oportunidades para que os bons frutos possam aparecer em nós.

2.- Como vemos na parábola da figueira, Deus dá-nos muitas oportunidades. Cada dia é uma oportunidade. Deus tem muita paciência para connosco.

1.- Nada tem que temer de Deus quem vive com Deus e faz da causa de Deus a sua vida.

2. - Juntemos a nossa cruz à Cruz de Jesus a caminho do Calvário. É a cruz da misericórdia, a cruz da redenção.

Todos: Com Jesus, a Cruz da Misericórdia é, e há de ser, a Cruz da Ressurreição. 

3.- Hoje é domingo da Cáritas, dia de partilha com os que mais precisam. Somos chamados a intensificar a nossa renúncia quaresmal em favor de quem precisa. A renúncia que fazemos é sinal e expressão da misericórdia de Deus para connosco.

domingo, 13 de março de 2022

RISE UP | ENCONTRO DE PREPARAÇÃO PARA A JMJ LISBOA 2023


"Juventude, neste caminho rumo à JMJ Lisboa 2023, é essencial que nos preparemos!
O RISE UP é a proposta oficial para realizarmos essa preparação e, na nossa Diocese de Lamego, já estamos a viver este itinerário desde 2020 (em encontros online). E tu? Ainda não participaste em nenhum encontro RISE UP? Então não te preocupes... estamos todos numa nova fase e iremos promover uma atividade presencial para TODOS! Para facilitar as vossas deslocações, no dia 12 de Março, iremos promover duas sessões: de manhã, em Tarouca e, de tarde, em Vila Nova de Foz Côa. Atenção: Basta irem a um deles, neh!!!
LEVANTAI-VOS! VAMOS!!!" 
Foi desta maneira que o Departamento Diocesano da Pastoral de Jovens de Lamego (DDPJ Lamego) se dirigiu aos jovens, convidando-os a estar presentes.
De manhã, no Centro Paroquial de Tarouca, dezenas de jovens de diferentes partes da Diocese marcaram presença. Depos dirigiram-se para a Igreja Paroquial , seguindo-se a inauguração de outdoor - oferta da Câmara Municipal de Tarouca ao Departamento Diocesano da Pastoral de Jovens de Lamego -  no adro da Igreja para lembrar a quem passa a Jornada Mundial da Juventude que vai acontecer em Portugal em 2023.
A manhã de 12 de março foi um belo tempo jovem em Tarouca. Animação, participação, atenção, alegria... Mais um passo belo  rumo à JMJ Lisboa 2023!

sábado, 12 de março de 2022

Igreja de Tarouca - Vigília de Oração "Juntos pela Paz"


11 de março, 21 horas, Igreja Paroquial de Tarouca. VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA PAZ NA UCRÂNIA.
Muita gente marcou presença, salientando-se  a adesão da gente nova, escuteiros, catequizandos mais velhos e outros. Aliás foi o Grupo de Jovens "Arautos da Alegria" que preparou, orientou e dinamizou esta vigília.
Saliente-se a presença da ucraniana Iryna, há muito a residir em Tarouca e que tocou com a mestria que lhe é reconhecida, ajudando os presentes neste momento de intimidade com o 
Senhor e de solidariedade com o povo mártir da Ucrânia.
Como estamos na Quaresma, a Via-Sacra foi a nossa oração-suporte. Ver o calvário daquele povo sofredior à luz da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Houve espaço para a diversidade: oração colectiva, partilha escrita, meditação, canto, exposição de imagens... Enfim, mais um belo momento de intimidade com Deus e de abertura aos irmãos que os jovens proporcionaram à comunidade.
O nosso aplauso aos que trouxeram - e foram muitos - ofertas para as crianças vítimas da guerra na Ucrânia
Parabéns a todos!

quinta-feira, 10 de março de 2022

13 Março 2022 - 2º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui


Aí está o Sopé da Montanha!

Está de novo aí, o Sopé da Montanha!
Com informação importante para as pessoas e a comunidade.
Leia, assine e divulgue o Sopé da Montanha, o seu companheiro de viagem!

VEM REZAR CONNOSCO!


Juntos pela Paz! Quando a guerra se abate sobre um povo todos sofremos, por isso juntos rez
aremos pela Paz na Ucrânia e em todo o Mundo! Sexta feira (11 de Março) pelas 21h, na Igreja Paroquial, iremos realizar uma vigília de oração Nessa noite, iremos fazer recolha de bens essenciais, em colaboração com a CPCJTarouca , para bebés e crianças! Contamos com a vossa ajuda e presença!

terça-feira, 8 de março de 2022

Dia Internacional da Mulher

Mulheres da Ucrânia mostram na guerra que são fortes e têm muita dignidade.
Na dor destas ucranianas, a dor de todas as mulheres.
Na coragem destas ucranianas, a coragem de todas as mulheres.
No heroísmo destas ucranianas, o hiroísmo de todas as mulheres.
Parabéns
, Mulheres! Que todos os dias sejam o vosso dia!
Não esqueçais o grande Tesoiro que sois chamadas a deixar aos vossos filhos! A FÉ EM JESUS CRISTO.

domingo, 6 de março de 2022

Papa oferece mediação da Santa Sé para travar guerra, denunciando «rios de sangue e de lágrimas»

 
O Papa condenou hoje a guerra na Ucrânia, falando de “rios de sangue e de lágrimas”, numa intervenção em que contrariou o discurso oficial da Rússia, que fala em “operação militar especial”.

“Não se trata apenas de uma operação militar, mas de guerra, que semeia morte, destruição e miséria”, denunciou, desde a janela do apartamento pontifício, no Vaticano.

Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus, Francisco afirmou que, “na Ucrânia, correm rios de sangue e de lágrimas” e, após 11 dias de invasão russa, “as vítimas são cada vez mais numerosas, bem como as pessoas em fuga, especialmente mães e crianças”.

“Sobretudo, imploro que cessem os ataques armados e prevaleça a negociação, que prevaleça o bom senso, e se volte a respeitar o direito internacional”, apelou.

O Papa anunciou que a Santa Sé está disposta a “fazer de tudo” para mediar o conflito e “colocar-se ao serviço desta paz”.

A intervenção revelou que, nos últimos dias, foram à Ucrânia dois cardeais próximos de Francisco, “para servir o povo, para ajudar”.

Os responsáveis escolhidos foram o cardeal Konrad Krajewski, esmoler pontifício, “para levar ajuda aos mais necessitados”, e o cardeal Michael Czerny, prefeito interino do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé).

Esta presença de dois cardeais, lá, é a presença não só do Papa mas de todo o povo cristão, que se quer aproximar e dizer: a guerra é uma loucura, parai por favor! Olhai para esta crueldade”.

Francisco renovou o seu “sentido apelo” para que se “assegurem realmente corredores humanitários”.

O Papa espera que “seja garantido e facilitado o acesso das ajudas às zonas sob assédio, para oferecer socorro vital a irmãos e irmãs oprimidos pelas bombas e pelo medo”.

“Nesse país martirizado cresce dramaticamente, de hora em hora, a necessidade de assistência humanitária”, acrescentou.

Francisco agradeceu a todos os que estão a acolher os refugiados e deixou uma palavra especial aos profissionais da comunicação social que se encontram no cenário de guerra.

“Gostaria de agradecer aos jornalistas, que para garantir a informação, colocam em risco a própria vida. Obrigado, irmãos e irmãs, por este vosso serviço”, disse, numa intervenção sublinhada pela multidão com uma salva de palmas.

“Um serviço que nos permite estar próximos do drama daquelas populações e perceber a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs”, prosseguiu.

O Papa concluiu com um apelo à oração pela paz na Ucrânia, destacando a presença de várias bandeiras do país, na Praça de São Pedro.

“Rezemos juntos, como irmãos, a Nossa Senhora, Rainha da Ucrânia”, pediu.

Mais de 1,5 milhões de pessoas saíram da Ucrânia para os países vizinhos em dez dias, segundo o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados.

“Esta é a crise de refugiados de crescimento mais rápido na Europa desde a II Guerra Mundial”, escreveu Filippo Grandi, numa publicação na rede social Twitter.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar contra a Ucrânia, que tem provocado milhares de mortes, entre militares e civis, e elevados danos materiais.

Fonte: aqui

sexta-feira, 4 de março de 2022

Atividades catequéticas calendarizadas

 Na sequência da reunião de catequistas, que teve lugar em 4 de março, foi estabelecido

No dia 11 de março, na Igreja, Vigília de oração pela paz na Ucrânia com a presença dos catequizandos mais velhos.
Dia 12 de março, às 10h, os catequizandos do 7º ao 10º ano participam num encontrodo Srecretariado diocesano da Juventude, tendo em conta a preparação para a Jornada Mundial da Juventude.
Dia 9 de abril, Comunhão Pascal da Paróquia. Pede-se a melhor colaboração dos catequistas para a preparação dos catequizandos para a confissão. Claro, a partir dos que já fizeram a 1ª comunhão....
Dia 1 de maio, Dia da Mãe: festinha do Pai Nosso.
Durante o maio, MÊS de Maria, cada grupo de catequese dinamiza uma vez a oração do Mês de Maria
Dia 15 de maio, 14.30h, no Salão Grande do Centro Paroquial: reunião de TODOS os que vão ser crismados. Aí serão combinadas as acções de preparação para o Crisma.
Dia 29 de maio, 11 horas: Crisma.
Dia 30 de maio, às 18h: começa a preparação dos meninos que vão fazer a 1ª Comunhão. Às 18.30h, os pais destas crianças reunem com os catequistas dos filhos.
Dia 5 de junho, 11 horas: 1ª Comunhão.
Dia 8 de junho, às 18h, começa a preparação para os meninos que vão fazer a Profissão de Fé. Às 18.30hos, pais destes meninos reunem com os catequistas dos filhos.
Aos pais dos meninos da Prof. de Fé é-lhe solicitado que levem as alfais sagradas na Procissão do Corpo de Deus. Também as crianças da 1ª Comunhão devem participar nesta procissão.
Dia 10 de Junho, os catequiandos do 6º ,e 7º anos participam na Peregrinação das Crianças a Fátimas. Claro, se os pais autorizarem...
A catequeses termina para todos com a festa da Profissão de Fé.
INFORMAÇÃO: este ano, se Deus quiser, teremos a Comunhão Pascal da Paróquia e o Jubileu das Almas, todas as cerimónias da Semana Santa, a Visita Pascal, a novena e Festa de Santa Helena, a Procissão da Senhora de Fátima, etc...

quinta-feira, 3 de março de 2022

6 Março 2022 - 1º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui

1º Domingo da Quaresma

ENVOLVIDOS

Admonição inicial:

A Quaresma envolve-nos num caminho de conversão interior, que se pretende dê frutos também na vida
exterior. O quotidiano da nossa existência é exigente e desafiador. As propostas são muitas, e as respostas são, por vezes, ainda mais. Umas bastante assertivas e salvíficas. Outras um tanto obscuras e fraturantes.
O Evangelho deste domingo leva-nos aos primeiros dias da vida pública de Jesus, em que foi tentado pelodemónio. O nosso Bispo alerta-nos para a existência de alguns males entre nós que podemos considerar as novas tentações, “como a mentira, a calúnia, a insolência, a maledicência, a falta de temor de Deus, a perversão de sentido, males não menos contagiosos e letais, porque corroem e vão pouco a pouco minando e matando a alma” (nº1).
Portanto, este é o tempo da libertação e da misericórdia. Deus envolve-nos com o Seu amor e a Sua
infinita compaixão. Nós, ao sentirmo-nos envolvidos nessa ternura divina, temos de contagiar tudo e todos, para que muitos mais se sintam envolvidos pelo Amor que salva.(Colocar no monte calvário a palavra: ENVOLVIDOS) 

Reflexão

1º: Estamos na Quaresma de 2022!

2º: Mas que significa Quaresma?

3º: Quaresma quer dizer 40 dias de preparação para a principal festa dos cristãos, que é a Páscoa.

1. Sabemos que o tema do nosso ano pastoral são aquelas palavras que Jesus pronunciou no Jardim das Oliveiras, imediatamente antes de ser entregue por Judas e preso pelos soldados.

2: Recordai-nos essas palavras de Jesus:

1º e 3º: “Levantai-vos! Vamos!”

1º: Levantai-vos do banco do pecado, do egoísmo, da falsidade, do rancor, da maldade, da indiferença religiosa. Destes e de outros bancos que, parecendo fofos, nos entorpeçam e paralisam os nervos do coração e da vida.

2º: E vamos para onde?

3º: Vamos para onde Jesus nos levar. E tenhamos a certeza: Ele sabe o caminho de cor e salteado. Ele não Se engana nem nos engana.

Todos: “Levantai-vos! Vamos!”

1º: No Evangelho desta Eucaristia, Jesus levantou-se e partiu para o deserto. Aí jejuou durante 40 dias e foi tentado pelo Diabo.

2º: O Diabo usou todas as artimanhas para tentar Jesus. Mas Jesus venceu o tentador.

3º: Pois, Quaresma é tempo de conversão, de mudar de vida, de vencermos as tentações do mal, para que o nosso coração se pareça com o coração bonito de Jesus. A conversão, a mudança de vida, só depende de cada um de nós. Só cada um a pode fazer. Está disposto a converter-se???

Todos: Quaresma é tempo de conversão, que se manifesta na oração, no jejum e na renúncia.

1º: Diz a 2ª Leitura: «Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido». A 1ª Leitura indica o caminho: “Colocarás diante do Senhor teu Deus as primícias dos frutos da terra e te prostrarás diante do Senhor teu Deus».

2º: Quaresma é tempo de oração mais intensa, para escutarmos a Palavra de Deus, conhecermos melhor o Seu projeto para a nossa vida, suplicarmos o Seu perdão, confiarmos ao Senhor os nossos profundos desejos, a vontade de sermos bons e generosos. 

3º: Precisamos de Deus como de pão para a boca!  Deus é o primeiro, o mais importante.  Qual é o seu compromisso de oração para esta Quaresma?

Todos: Quaresma é tempo de conversão, que se manifesta na oração, no jejum e na renúncia.

1º: Quem tem a ver esta caixinha que está aqui ao pé do altar com a Quaresma?

2º: É a caixa da renúncia quaresmal. É o nosso altar do amor ao próximo. Aqui vamos colocar o que poupamos com as coisas a que renunciamos para ajudar os que mais precisam por esse mundo fora.

3º: Quando renunciamos a coisas a que tínhamos todo o direito para poder ajudar quem precisa, é um gesto belíssimo de amor.

Todos: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei, diz o Senhor.

1º: Quaresma é tempo de jejum e de abstinência. Como vimos no Evangelho, Jesus jejuou durante 40 dias.

2º:  O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos. O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59. Mas os mais novos e os velhinhos também devem fazer abstinência e jejum de acordo com a sua idade e saúde.

3º: Abstinência: em cada sexta-feira da Quaresma evitemos comer carne. Mas, nesta Quaresma, façamos abstinência de palavras ofensivas, de gestos de egoísmo, de falar mal dos outros, de atitudes violentas, de julgamentos falsos…. Jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa são dias de jejum e abstinência. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições. Mas, nesta Quaresma, façamos jejum de palavras feias e de má educação, de atitudes de indiferença em relação a Deus e aos irmãos, de gestos de soberba e arrogância, de sentimentos de ódio e de vingança, de preguiça e comodismo…

Todos: Quaresma é o tempo da libertação e da misericórdia. Deus envolve-nos com o Seu amor e a Sua

infinita compaixão.

1º: Envolvidos num caminho de conversão interior, que se pretende dê frutos também na vida

exterior.

2º: Envolvidos no amor e na infinita compaixão de Deus, confiemos n’Ele, rezemos-Lhe nesta Quaresma de forma especial.

3º: Envolvidos pela caridade e pela liberdade de Deus, amemos os irmãos carenciados com gestos de renúncia e façamos jejum e abstinência que nos libertam das coisas que nos prendem.

1ª, 2º, 3º: Levantai-vos! Vamos! Percorramos com Cristo a Quaresma. Para com Cristo ressuscitarmos na Páscoa!

VISITAS PASCAIS REGRESSAM NA PÁSCOA

 A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou novas orientações para o culto e atividades pastorais, prevendo, entre outras medidas, a possibilidade de se realizar a tradicional visita pascal, suspensa desde 2020.