quarta-feira, 30 de abril de 2014

"Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram"


P.e Zezinho responde com o brilhantismo da verdade à carta de um evangélico.
É um vídeo que vale a pena ver e rever. Até porque questões parecidas são colocadas aos católicos por membros de várias seitas.

terça-feira, 29 de abril de 2014

D. Manuel Clemente reeleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa


O Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, foi esta terça-feira à tarde reeleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

A assembleia plenária dos bispos, reunida em Fátima, confirmou também a manutenção do bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, como vice-presidente.

O padre Manuel Barbosa foi eleito como secretário e porta-voz da Conferência Episcopal, lugar até agora ocupado pelo padre Manuel Morujão. O novo secretário da CEP é sacerdote dehoniano e desempenhava já as funções de director do Secretariado Geral da Conferência Episcopal Portuguesa.

Para vogais da Conferência Episcopal foram eleitos esta terça-feira os bispos D. Jorge Ortiga, D. António Francisco dos Santos, D. José Alves, D. Anacleto Oliveira e D. Virgílio Antunes.

O bispo de Santarém, D. Manuel Pelino é o novo presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé; D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, preside à Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade; e o bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, é o novo presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização.
D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, foi reeleito presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Reconduzidos nos cargos foram também o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, como presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana; D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, na Comissão Episcopal do Laicado e Família; e D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, como presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios.


A Assembleia Plenária elegeu como delegado da CEP para as Relações Bispos/Vida Consagrada D. Manuel Neto Quintas, bispo do Algarve, e para a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, é o delegado da CEP no Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa, no Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e no Pontifício Colégio Português, em Roma.
 
In agência ecclesia

"Escândalo mundial"

O papa Francisco defende que é preciso acabar "com o escândalo mundial" de milhões de pessoas a quem faltam alimentos.
"Estamos perante o escândalo mundial de mil milhões, mil milhões de pessoas que ainda hoje têm fome. Não podemos virar as costas e fazer de conta que isto não existe. Os alimentos que o mundo tem à disposição podem saciar todos", disse o papa.
O papa apela aos católicos, governos e à sociedade em geral para que erradiquem "o escândalo da fome".
Francisco recordou a parábola da multiplicação dos pães e peixes como exemplo de que "quando há vontade, o que temos não acaba, antes sobra e não se perde". 
O papa argentino exortou a comunidade de crentes a partilhar "com caridade cristã" e a ser "promotora de uma autêntica cooperação com os pobres" para que todos possam ter "uma vida digna" e desfrutar do "direito que Deus concedeu a todos de ter acesso a alimentação adequada". 
Francisco convidou ainda as instituições, a Igreja e cada um dos cidadãos a "dar voz a todas as pessoas que sofrem silenciosamente de fome, para que esta voz se converta num grito capaz de sacudir o mundo". 
Em cada oito pessoas no mundo, duas não têm a alimentação necessária e não é porque faltam alimentos, mas porque estão mal distribuídos.
Retirado da campanha mundial da Cáritas contra a fome, aqui

segunda-feira, 28 de abril de 2014

3 características que os católicos precisam de recuperar urgentemente

Por que palavras como “cristão”, “bíblia” e “evangelização” são associadas aos nossos irmãos e irmãs protestantes e não a nós, católicos?
Pense em alguém que se descreve como cristão, fundamenta as suas crenças na bíblia e é apaixonado por compartilhar Jesus com os outros. Que tipo de pessoa veio à sua mente?

Eu acho que o primeiro pensamento da maioria das pessoas é um protestante evangélico.

Por que não um católico? O que foi que houve conosco?

Os católicos são membros da Igreja que compilou as Escrituras, da Igreja dos grandes santos missionários e mártires, da Igreja estabelecida pelo próprio Cristo. Como é que outras pessoas são hoje mais conhecidas que os católicos por ser evangelizadoras e cristãs que acreditam na bíblia?

Eu tenho certeza de que a nossa condição de minoria cultural aqui nos EUA foi um fator relevante para a formação dessa percepção: a maioria protestante teve mais força no estabelecimento dos usos linguísticos. E a falta generalizada de fidelidade à doutrina católica entre os autodenominados católicos, nas últimas décadas, certamente não tem ajudado a mudar isso...

Mas quaisquer que sejam as razões, eu acho que nós, católicos, temos sido “cúmplices” dessa percepção.

Isso é prejudicial tanto para a nossa compreensão de nós mesmos como católicos quanto para as nossas relações com os não católicos. É difícil viver a fé ortodoxamente e compartilhá-la com os outros se aceitamos falsas narrativas culturais, falsas dicotomias e uma terminologia imprópria.

Para ser bem claro: eu não estou dizendo que os católicos devam exigir que os outros parem de se identificar com essas características, nem que devamos forçar os outros a falar de nós dessa maneira ou daquela. As outras pessoas são livres para se expressar do ponto de vista da sua fé e da sua visão de mundo.

Mas nós também podemos!

Por isso, eu proponho que, em nossa forma de falar, em nossa mente e nas nossas ações, nós, católicos, nos atribuamos com mais confiança estas três características:

1) O termo "cristão"

Quantas vezes você já ouviu alguém fazer distinção entre "católicos" e "cristãos", usando este último termo para se referir aos protestantes evangélicos? Compare com o número de vezes que você ouviu os católicos chamarem a si mesmos de "cristãos" em uma conversa normal.

Esta crise de identidade é bastante grave. A Igreja católica ensina que só nela está a plenitude da fé cristã. “Catolicismo” é apenas outro nome da religião cristã, significando precisamente “totalidade”, “universalidade”. Se o católico segue mesmo a sua fé, ele é o cristão no sentido mais completo do termo.

E se realmente acreditamos nisso, temos que refletir esta certeza em nosso falar.

É claro que não devemos abandonar o termo "católico". A Igreja afirma que os seguidores de Cristo batizados, mas não católicos, também são denominados "cristãos" com toda a justiça (Unitatis redintegratio, 3): por isso, precisamos do termo "católico" para ajudar a distinguir a nós mesmos.

Mas também precisamos nos chamar, com toda a confiança, de "cristãos". Ou, pelo menos, de "cristãos católicos". Não temos por que deixar que o termo "cristão" seja sinônimo de "protestante".

2) A bíblia

A bíblia ensina a doutrina católica. Ela não ensina a doutrina protestante.

Sério.

É estranho ouvir isso? Pois bem, eu fui criado como protestante e percebi que muitos protestantes, especialmente evangélicos, insistem há tanto tempo em dizer que a fé deles é o que a bíblia ensina que é como se os católicos tivessem deixado só para eles essa prerrogativa. Deixamos a bíblia para eles! Pelo menos culturalmente falando.

Mas não deveríamos fazer isso. A bíblia não ensina a “sola fides” nem a “sola scriptura”. O purgatório, por outro lado, é completamente bíblico (cf. 1 Cor 3,11-15 , Mt 12,32, et al.). O mesmo vale para a autoridade da tradição oral (2 Ts 2,15), para o poder dos sacerdotes de absolver os pecados (Jo 20,22-23) e para a prática da oração pelos mortos (2 Macabeus 12,39-45).
(Se você reparou na minha última referência bíblica, no parágrafo acima, e teve a sensação de que "bom, esse livro aí não conta muito", eu tenho que lhe dizer o seguinte: nós, católicos, acreditamos que 2 Macabeus é tão inspirado e canônico quanto o Gênesis ou o Evangelho de Mateus. E temos que tratá-lo como tal. Eles são todos, igualmente, a Palavra de Deus. A propósito, a bíblia tem 73 livros e não 66. Todas as bíblias com apenas 66 livros são incompletas, faltando-lhes partes vitais da preciosa Palavra de Deus, que nos dá vida).

Os católicos acreditam há séculos que a bíblia é a Palavra inspirada por Deus, desde bem antes da existência dos protestantes. E é precisamente o estudo da Palavra de Deus o que nos leva até a doutrina católica.

Eu não quero incentivar animosidade nenhuma entre católicos e protestantes: este artigo não tem a intenção de demonstrar que a bíblia ensina a doutrina católica. Eu só estou tentando ajudar a nós, católicos, a termos mais clareza sobre as nossas crenças.

Do nosso ponto de vista, a bíblia é completamente católica. Então, por que não agimos em coerência com essa certeza?
 
3) Evangelização

Evangelizar é uma missão que os evangélicos, mórmons e testemunhas de Jeová se esforçam para cumprir –e, às vezes, são ridicularizados por causa disso. “Ainda bem que somos católicos! Somos mais sofisticados”, há quem diga. “Deixe que os evangélicos, mórmons e testemunhas de Jeová fiquem com a reputação de evangelização. Neste mundo moderno e pluralista, nós não queremos ficar associados à tentativa permanente de empurrar as nossas crenças para cima dos outros, certo?”.

Mais ou menos. “Empurrar as nossas crenças para cima dos outros” não, mas manifestá-las com total naturalidade sim. Evangelizar é a missão primária da Igreja católica.

Duvida? Leia o Novo Testamento. Ou o catecismo. Ou a Evangelii Gaudium.

Não temos que copiar os métodos de evangélicos, mórmons e testemunhas de Jeová, mas nós, católicos, temos que acreditar que a nossa missão é, sim, a de evangelizar, a de transmitir a Boa Nova. E precisamos vivê-la abertamente: "Nós, na Igreja católica, acreditamos que todos precisam conhecer Jesus para salvar a sua alma e que o meio para conhecê-lo plenamente é fazer parte da Igreja católica, estabelecida por Ele".

O mundo inteiro tem que saber exatamente o que nós somos. Se as pessoas não sabem que a salvação das almas é a nossa missão, elas estão completamente desinformadas sobre o que é a Igreja católica. Se um católico não sabe ou não acredita nisso, nem ele mesmo sabe o que significa ser católico.

A evangelização deveria ser o foco da pregação católica, das nossas conversas e da vida diária de todos nós. Não podemos conceber o catolicismo sem evangelização.

E não estamos copiando a evangelização de outras pessoas. Nós, católicos, saímos ao mundo para evangelizar desde Pentecostes. Evangelizamos o Império Romano, levamos o Evangelho ao Extremo Oriente. Sempre fomos evangelizadores e temos que ser evangelizadores novamente.

A "nova evangelização", proposta por São João Paulo II e continuada por Bento XVI e Francisco, tem feito muito para devolver a palavra "evangelização" à linguagem cotidiana dos católicos.

É um bom começo. Nós, católicos, precisamos seguir o exemplo desses três papas, torná-lo nosso e, como os santos anteriores a nós, retomar o nosso papel de evangelizadores: divulgadores da Boa Nova de Jesus.

Veja aqui

domingo, 27 de abril de 2014

Conselho Económico apresenta as contas 2013 à comunidade


O Conselho Económico da Paróquia de São Pedro de Tarouca reuniu na noite de ontem. Além de tratar de assuntos referentes ao Centro Paroquial cujas obras vão recomeçar dentro de dias, e analisar situações referentes a Santa Helena, o referido Conselho debruçou-se sobre as contas da Paróquia, que o tesoureiro meticulosamente apresentou. Após análise e explicação das mesmas, foram aprovadas unanimemente.
Hoje, no fim das Eucaristias, foram apresentadas à comunidade e também afixadas para que as pessoas as pudessem entender melhor. Logicamente que o Conselho Económico se pôs à disposição das pessoas para as explicações que estas pretendessem .
Quem vive com contas vive com honras. É um direito da comunidade cristã saber das contas. É um dever de quem tem responsabilidade prestar contas.
Embora haja um só bolsa, uma só conta, o Conselho Económico apresentou separadamente as contas referentes à Igreja Paroquial, ao Centro Paroquial e a Santa Helena. Isto para que as pessoas compreendessem melhor e tivessem uma informação mais pormenorizada.
O Conselho Económico agradece às pessoas a sua contribuição e confia na generosidade de todos, tendo em vistas as obras do Centro Paroquial que se aproximam.

sábado, 26 de abril de 2014

Amanhã, 27 de abril, em Roma, canonização dos Papas João XXIII e Joãp Paulo II


 Confirmada a presença de Bento XVI na canonização deste domingo, 27. Será uma celebração imperdível. Pessoas de várias nações reunidas num momento memorável e marcante para a Igreja.
Pela primeira vez na história quatro papas juntos: Francisco, Bento XVI, João Paulo II e João XXIII.
O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, confirmou: “O Papa Emérito Bento XVI vai concelebrar a missa de canonização dos dois papas, ele mesmo respondeu ao convite do Papa Francisco”.

Peregrinos falam  sobre sua alegria de participar neste evento

25 de Abril: «Reformas conciliares ajudaram a abrir horizontes de liberdade e fraternidade»

Novo bispo auxiliar de Braga rejeita ideia de que Igreja foi conivente com o Estado Novo

 O novo bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, escreve em artigo de opinião no Semanário ECCLESIA sobre a importância que as reformas do Concílio Vaticano II tiveram em Portugal ajudando a “abrir horizontes de liberdade e fraternidade”.
“Sem dúvida que a implementação das reformas conciliares em Portugal e nas províncias ultramarinas, na segunda metade da década dos anos 60 e nos primeiros anos de 70, muito contribuíram para a perceção dos aspetos obsoletos e arcaicos do regime e ajudaram a abrir horizontes de liberdade e fraternidade”, defende D. Francisco Senra Coelho.
O prelado explica que apesar de ser importante “não ignorar a importância do contexto político e sociocultural em que se insere e vive a Igreja” é essencial perceber “a especificidade da vida eclesial”, que em Portugal, como em todo o mundo, “viveu intensamente a aplicação e o aprofundamento do Concílio Vaticano II”.
“A aplicação do Concílio em Portugal abriu janelas e portas aos ares frescos vindos da Europa Ocidental livre e democrática”, sublinha em artigo de opinião publicado no Semanário ECCLESIA.
O bispo auxiliar de Braga lamenta ainda “a crítica à Igreja Portuguesa, através da insinuação, ou mesmo acusação, que esta esteve sempre ligada ao regime do Estado Novo e que apoiava as suas ações no mínimo através da inércia das suas omissões e dos seus silêncios, tornando-se por isso cúmplice com a sua ideologia corporativista com acenos totalitaristas filogermânicos e filofascistas”.
Para desmistificar essa ideia pré-concebida D. Francisco Senra Coelho recorda o exemplo do bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, “que enfrentou Salazar, soube dizer-lhe com frontalidade e coragem o que pensava, sofrendo por isso o exílio político de 1959 a 1969, sendo que o seu regresso a Portugal só foi possível no contexto da dita ‘primavera marcelista’”.
in agência ecclesia

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Entrevista a Elisabetta Piqué: "Francisco é o Papa das surpresas"

Jornalista argentina e vaticanista, autora do livro "Francisco Vida e Revolução", Elisabetta Piqué explica porque Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco quando assumiu o trono de Pedro. Uma escolha que significa um programa: o de recolocar a Igreja no seu verdadeiro caminho, uma Igreja que - diz o Papa - seja "um hospital de campanha depois da batalha".


Veja aqui a entrevista. Vale a pena.

II DOMINGO DA PÁSCOA - Ano A

Leituras: aqui

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Papa está ao vosso lado

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“Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5), a advertência que nos ajuda a sair dos nossos espaços de tristeza
Na catequese de hoje, o Papa Francisco relembrou que esta semana é a semana da alegria, pois continuamos celebrando a Ressurreição de Jesus.

Francisco se deteve num trecho do Evangelho de São Lucas em que o Anjo pergunta às mulheres que procuravam o corpo de Jesus: “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5).

“Estas palavras são como uma pedra de tropeço se não nos abrimos a Boa Notícia, se pensamos que incomoda menos um Jesus morto que vivo. Quantas vezes procuramos a vida entre as coisas mortas, nas coisas que não podem gerar vida?”, disse o Papa.

O Papa sublinhou que tantas vezes procuramos a esperança na vaidade mundana, no dinheiro, no sucesso. “Por que você está procurando ali? - prosseguiu - Aquilo não pode lhe dar a vida! Possivelmente lhe dará uma alegria momentânea. E depois? ‘Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?’ ”.

No meio da catequese, ele convidou os fiéis a repetirem a pergunta do anjo três vezes: “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?”. Completou dizendo que seria importante voltar a refletir sobre isto durante este dia. “A advertência do anjo nos ajuda a sair dos nossos espaços de tristeza e nos abre ao horizonte da alegria e da esperança. Aquela esperança que remove as pedras dos sepulcros e encoraja a anunciar a Boa Nova, capaz de gerar vida nova aos outros”, disse o Papa.

 
Papa solidário com trabalhadores italianos
Durante a saudação aos peregrinos de língua italiana, o Papa, contou que recebeu um vídeo com um apelo dos operários de uma fábrica que está fechando na cidade de Piombino. “Fiquei comovido, fiquei triste”, revelou o Papa Francisco e deixou uma mensagem: “Queridos operários, queridos irmãos, sobre seus rostos estava pintada uma verdadeira tristeza e preocupação de pais de famílias que pedem apenas seus direitos de trabalhar para viver com dignidade, proteger, nutrir e educar os próprios filhos. Estejam seguros da minha presença e da minha oração, não desanimem, o Papa está ao vosso lado e reza por vocês, para que quando se apagam as esperanças humanas, permaneça sempre acesa a esperança Divina que não decepciona nunca. Queridos operários, queridos amigos, lhes abraço fraternalmente. A todos os responsáveis peço, que façam todo esforço de criatividade e generosidade para reacender a esperança no coração desses nossos irmãos e nos corações de todas as pessoas desocupadas por causa do desperdício e da crise econômica. Por favor, abram os olhos e não permaneçam de braços cruzados.”
As palavras de Francisco comoveram os fiéis que reagiram com um forte aplauso. Continuando, ele agradeceu por todas as felicitações de “Boa Páscoa” que recebeu e pediu novamente que os fiéis continuem a rezar por ele e seu serviço a Igreja.
 Fonte: aqui

terça-feira, 22 de abril de 2014

«Vi o Senhor»


Naquele tempo, Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?» Ela respondeu- lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele. Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?» Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar». Disse-lhe Jesus: «Maria!»
Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai. Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito. (Jo 20, 11-18)


Maria Madalena, no jardim de José de Arimateia, é a figura da Igreja, a nova Eva, no jardim do novo paraíso, o da nova criação. Aí ela encontra o seu Senhor, O reconhece e O adora. E para sempre, pela sua boca, continuará a ouvir-se a grande Boa Nova: “Vi o Senhor ressuscitado”. Assim o proclama aqui hoje a assembleia dos seus discípulos.
Fonte: aqui

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O ridículo ou a falsidade premeditada

"Naquele tempo, Maria Madalena e a outra Maria, que tinham ido ao túmulo do Senhor, afastaram-se a toda a pressa, cheias de temor e de grande alegria, e correram a levar aos discípulos a notícia da Ressurreição.
Entretanto, Jesus saiu ao seu encontro e saudou-as. Elas aproximaram-se, abraçaram-Lhe os pés e prostraram-se diante d’Ele. Disse-lhes então Jesus: «Não temais. Ide avisar os meus irmãos que devem ir para a Galileia. Lá Me verão».
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha acontecido. Estes reuniram-se com os anciãos e, depois de terem deliberado, deram aos soldados uma soma avultada de dinheiro, com esta recomendação: «Dizei: ‘Os discípulos vieram de noite roubá-l’O, enquanto nós estávamos a dormir’. Se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos que vos deixem em paz».
Eles receberam o dinheiro e fizeram como lhes tinham ensinado. Foi este o boato que se divulgou entre os judeus, até ao dia de hoje." (Mt 28, 8-15)
    
As aparições de Jesus Ressuscitado manifestam sempre a vida nova em que a sua santíssima humanidade entrou ao sair deste mundo. É o paraíso reencontrado, onde o homem encontra Deus na paz. Diante de toda esta novidade pascal, o mundo pasma ou ignora ou tenta evitar que se creia ser verdade, indo ao ridículo ou à falsidade premeditada, como esta leitura já o atesta em relação aos primeiros dias da Igreja.
Fonte: aqui

domingo, 20 de abril de 2014

O anúncio da Ressurreição do Senhor na Paróquia de Tarouca




11 equipas anunciaram a Ressurreição do Senhor de casa em casa.
Em Igreja ninguém atua em nome próprio, somos enviados por:
- Jesus Cristo
- Igreja
- Comunidade paroquial.

Na visita pascal, o Importante só pode ser Cristo. Por isso, é de acolher com alegria o Ressuscitado, simbolizado na cruz e na fé dos irmãos.

As equipas vinham satisfeitas. Os enviados sentiram-se acolhidos e reinou um clima de paz e de satisfação que o dia bem propicia.
A gratidão da comunidade para estes cristãos que, deixando as suas famílias, se dispuseram a servir os irmãos na visita pascal. Muito obrigado.

sábado, 19 de abril de 2014

“Ressuscitou, como tinha dito!"


1. “Ressuscitou, como tinha dito! Vinde ver o lugar onde jazia” (Mt.28,6)! E as mulheres, que lá vão, na manhã de Páscoa, descobrem no sepulcro aberto, uma verdadeira fonte de esperança, a brotar e a abarrotar de sinais de vida! A pedra muito grande, do poder da morte, sempre intransponível, para as forças humanas, tinha sido removida, pela magnífica mão do Senhor (Sal.117,16)! E o Anjo do Senhor “senta-se sobre essa pedra” (Mt 28,2), numa impressionante demonstração da soberania e da vitória definitiva de Deus, sobre o mal e a morte! A sua túnica branca como a neve, o seu aspeto como o de “um relâmpago”, sugere-nos algo de extraordinário: estamos diante de um acontecimento absolutamente novo, inesperado, surpreendente! Estamos diante da obra maior de Deus, na história e para lá da história: O Senhor ressuscitou! “Tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos”! (Sal. 117,23)
2. E que significa, para nós, esta vitória da ressurreição? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e do que a própria morte! Significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, pode fazer florir as parcelas de deserto que subsistem ainda no coração. Nós acreditamos que Jesus está vivo, e que ainda hoje é capaz de intervir misteriosamente, dentro de nós e no mundo à nossa volta (cf. E.G.279)! Ele tira o bem do mal, com a sua criatividade infinita. Ele faz surgir a vida, no lugar da morte. Por isso, a ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos de um mundo novo; e, ainda que os cortem, eles voltam a despontar, porque a ressurreição contém uma força de vida, uma força sem igual, que penetra este mundo e o outro.
3. Neste sentido, a Ressurreição torna-se uma fonte inesgotável de esperança! No meio da obscuridade, sempre desabrocha algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto (E.G.276). Num campo arrasado, volta a aparecer a vida, tenaz e invencível. Na realidade, o ser humano, a humanidade inteira, renasce, muitas vezes, de situações de fogo e de cinza, que pareciam irreversíveis. E isto mesmo ajuda-nos a viver com maior confiança as duras e escuras realidades da vida e a enfrentá-las corajosamente! Esta é a força da ressurreição do Senhor, que nos cabe testemunhar, com a nossa vida nova ou renovada, renascida ou ressuscitada!
4. Por isso, a mensagem do Anjo é bem clara: «Ide depressa dizer aos discípulos: Ele ressuscitou e vai adiante de vós»(Mt.28,7). A ordem de partida e de saída repete-se na boca do Ressuscitado: “Ide avisar os meus irmãos que partam. Lá me verão” (Mt.28,10). Impelidas pelo amor, as mulheres não podem conter a alegria de que Jesus está vivo, não podem conter a torrente e a corrente que brota desta fonte de esperança!Não fiquemos à margem desta marcha da esperança viva!
5. Tenhamos também nós a coragem de «sair» do sepulcro vazio, de uma religião que tantas vezes só cheira a morte, para dar sinais da belezada vida cristã. Tenhamos a coragem de sair da casca de ovo,dos nossos medos infantis, para oferecer aos outros o tesouro da vida que é Cristo; tenhamos a coragem de sair, como o coelho da toca, de uma Igreja, onde nos escondemos comodamente, e saltemos para fora do adro, levando a luz da ressurreição, a todas as periferias existenciais, às vidas das pessoas sós, às almas frias, carecidas de fé, de esperança ou de amor! Uma Igreja «em saída» (E.G.24)toma a iniciativa, parte ao encontro, procura os afastados; chega às encruzilhadas dos caminhos, convida os excluídos. E fá-lo, sem medo, porque sabe que o Senhor a precede! Ele vai adiante de nós e está já naqueles a quem O vamos levar. Por isso, uma Igreja «em saída» sabe festejar cada pequena vitória, cada passo em frente, no anúncio do Ressuscitado!
Queridos irmãos e irmãs: Ide em frente, com este testemunho! Levai adiante esta esperança. De novo, vos recordo o desafio que se mantém: Viestes à fonte da esperança e da força. Ide em frente, corajosamente! O Senhor vai adiante de Vós!
Fonte: aqui

Entre nós: Quinta e Sexta-Feira Santas

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MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR
 
















Pelas 18 horas, iniciou-se na Igreja Paroquial a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, com a cerimónia do lava-pés.  Bastantes pessoas participaram, felizmente, na Eucaristia, marcada por três ideias fortes: Mandamento Novo do Senhor, instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia e do sacerdócio ministerial.
 A Seguir à Missa e à desnudação dos altares, o Santíssimo Sacramento foi levado para  a capela da Misericórdia por entre oração e Cânticos.
Durante a noite, realizou-se um momento coletivo de adoração ao Santíssimo Sacramento, vivido sentidamente pelos presentes.

Via-Sacra, pelo Caminho das Cruzes, até Santa Helena
Pelas 16 horas, iniciou-se a Via-Sacra, seguindo o Caminho das Cruzes até Santa Helena, onde, no recinto campal, teveram  lugar as cerimónias da Adoração da Cruz.
A Via-Sacra foi presidida pelo P.e Adriano, enquanto o Pároco se juntou às pessoas, que não puderam fazer o percurso, na Capela de Santa Helena para aí se fazer igualmente a Via-Sacra.
Não é nada fácil o percurso. O caminho é muito a pique. Há alturas em que parece que a cabeça toca os joelhos... Além disso, pese embora o esforço dos jovens no tratamento do percurso, este é mesmo um caminho difícil.
Parabéns a todos os que participaram. Traziam no rosto as marcas do esforço, mas no sorriso a alegria da caminhada.
Parabéns ao jovens desta Paróquia, pois foram eles que dinamizaram a Via-Sacra. Quanto trabalho dedicado a esta tarefa! Desde o jeito que deram ao caminho, passando pela preparação dos textos e dos cânticos,  continuando pela logística, terminando no apoio que foram dando às pessoas com mais dificuldade. Foram fantásticos!


Ninguém te ama como Eu
Os nossos passos nos Teus Passos... A caminho da Páscoa




 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Hoje é Sexta-feira Santa

--Amou-nos até o fim

É o próprio Jesus quem nos convida a aceitar Seu ato de extremo amor por nós

“Eis telos”, em grego significa “até o fim”, mas também “até o limite”, até o que é possível, até o extremo e pode comportar a ideia de perfeição, do ótimo cumprimento “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” Jo 13,1.

Hoje contemplamos este amor de Deus por nós, Ele que nos deu seu único Filho. Entremos no mistério pascal.

“O que faço não compreendes agora, mas compreenderás em breve” Jo 13,7. O próprio Jesus nos convida a aceitar o ato de extremo amor que teve por nós, mesmo se não o compreendemos. Precisamos aceitar que Ele haja assim conosco, mesmo sem entender.

Por que Ele não se defende no julgamento?
Ele não se defendeu. Ele não precisava de defesa, sabia que a lei humana não era capaz de julgá-lo, por isso se doou, se deixou condenar, mostrando com sua ressurreição a superioridade da Lei Divina.

Aceitar e deixar que Jesus seja Jesus em nossas vidas, significa não compreendermos Suas atitudes, principalmente seu amor extremo por nós numa morte de cruz. É um mistério.

Deixar-se salvar por Jesus!
“Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo!” Mt 27,42. Jesus podia salvar a si mesmo, mas não o fez. Ao contrário do que imaginavam, Ele morreu. Sendo homem deu seu sangue por nós e morreu de um modo brutal, numa morte de Cruz. Fez isso, para ressuscitar, para abrir-nos as portas do Céu, era esta a obra da Trindade desde o início, era este o plano de Redenção. Ele, sendo homem não salvou a si mesmo.

É indispensável deixar-se salvar por Jesus Cristo. Talvez já saibamos disso, mas nos abandonar por completo e viver do fundo do coração é um caminho longo. O caminho de purificação é aceitar deixar-se salvar e acolher profundamente as palavras de Jesus.

A Paixão de Cristo iluminará Seu amor por nós. Não tenhamos medo do Seu amor e da verdade do Senhor. Deixemo-nos purificar por sua doação.
Fonte: aqui

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Hoje é Quinta-Feira-Santa

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MANDAMENTO          


Hoje é Quinta-Feira-Santa.
 Termina a Quaresma. Inicia-se o tríduo pascal. É, portanto, um dia em três dias.
 Celebra-se a paixão, morte, sepultura e ressurreição de Jesus.
 Hoje, concretamente, assinalamos as duas grandes «invenções» de Jesus: a Eucaristia e o Sacerdócio.
 Deixou-nos um único mandamento: que nos amemos uns aos outros como Ele nos amou, como Ele nos ama.
 Pediu-nos a simplicidade, a humildade, o despojamento.
 Nestes dias, há uma certa tentação para as pompas, para o esplendor. Mas isso não congraça com a mensagem de Jesus.
 Ele merece o melhor. E o nosso melhor será (procurar) ser como Ele: na humildade e na paz!
Fonte: aqui

CEIA DO SENHOR
Nesta comunidade, vamos celebrar a Missa da Ceia do Senhor às 18 horas.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Na Semana Santa, far-nos-á bem beijar o crucifixo e agradecer ao Senhor


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A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai: palavras de Francisco na Audiência Geral desta manhã, na Praça S. Pedro.
Antes da catequese, o Pontífice fez o giro da Praça de papamóvel, para saudar os mais de 30 mil fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo.
Ao tomar a palavra, Francisco falou da liturgia do dia, que nos apresenta a narração da traição de Judas, como se Jesus tivesse um preço e estivesse num mercado. Este ato dramático marca o início da Paixão de Cristo, um percurso doloroso que Ele escolhe com absoluta liberdade e que atinge o ponto mais profundo na morte de cruz: morre como um derrotado, um falido!
“Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte. Tantas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.”
Nós esperamos que Ele, na sua omnipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência.
Mas, aceitando esta falência por amor, supera-a e vence-a. “Vence na falência”, explicou o Papa. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição.
“A ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.”
Quando acontecer que, mergulhados na mais densa escuridão, não vemos qualquer via de saída para as nossas dificuldades, então é o momento da nossa humilhação e despojamento total, é a hora em que experimentamos como somos frágeis e pecadores. “Nesse momento, não devemos mascarar a nossa falência, mas, cheios de confiança em Deus, abrir-nos à esperança, como fez Jesus”, prosseguiu.
O Papa então concluiu sua catequese com um conselho:
“Queridos irmãos e irmãs, nesta semana nos fará bem pegar o crucifixo nas mãos e beijá-lo muitas vezes. E dizer: obrigado Jesus, obrigado Senhor”.
Fonte: aqui

terça-feira, 15 de abril de 2014

Como encontrei a felicidade no lugar em que menos esperava

"Eu era uma feminista pagã, hedonista e movida pelo ódio contra os homens. Agora sou católica e quero contar a minha história"
 
Eu cresci sem referências a Deus nem à Igreja católica. Eu sabia que os meus avós eram católicos, mas ninguém falava disso. Eu nem sabia, na verdade, o que significava ser católico.

Por causa de um abuso terrível, fui afastada de casa aos 9 anos. Fiquei num abrigo durante um fim de semana, num orfanato durante oito meses e fui parar, depois, num lar adotivo, onde vivi até completar 12 anos.

O juizado mandou a minha mãe me buscar. Foi assim que nos conhecemos. Um dia, já morando com ela, encontrei um grupo de cristãos no parque. Eles não disseram nada. Mas me convidaram para visitar a igreja. Curiosa, eu fui. Conheci a esposa do pastor, que me falou de Jesus. Eu não sabia sequer o que era um protestante. Nem o que era o ateísmo, mas, quando cheguei em casa e falei com minha mãe sobre Jesus, descobri na hora que ela não aprovava nada que tivesse a ver com Deus. Nada.

Apesar disso, eu continuei indo à igreja. Estava encantada, muito feliz em Deus e esperançosa de superar as minhas experiências ruins em casa. Eu queria ouvir mais, não importava o quê.

Aos 14 anos, sem ideia do que estava acontecendo, me mandaram de volta para a casa do meu pai. Não pude nem me despedir dos amigos da escola e da igreja, que eu amava. Minha mãe não queria ser mãe. Era por isso que eu estava sendo mandada de volta.

Na casa do meu pai, eu não tinha igreja e não tinha mais amigos. Os abusos continuaram, agora numa escalada rumo ao abuso sexual.

Aquilo me mudou. Eu fiquei com raiva de Deus por não responder às minhas orações. Por não me ajudar. Fiquei com raiva do meu pai. Eu era novamente infeliz. Aos 17 anos, não aguentava mais. E fugi.

Conheci um grupo de pessoas que acreditavam em deuses pagãos, o que foi mais uma novidade para mim. Foi nesse grupo que eu recebi as influências da ideologia feminista.

Nunca senti com eles aquela alegria que eu sentia com Jesus, mas eles me “informaram”, intensamente, que Jesus não existia. O cristianismo era uma religião falsa, construída em cima da fé pagã, diziam eles, completando que os cristãos odeiam e impedem o poder das mulheres. Ainda de acordo com eles, os católicos eram os piores de todos os criminosos. Suas referências eram escritoras como Simone de Beavoir, Gloria Steinem, Camille Paglia, etc.

Para uma menina perdida, de 17 anos, aquele foi o início de uma longa e destrutiva espiral.

Nenhuma lei moral era verdadeira: a única diretriz ali era "não prejudique os outros, mas faça tudo o que você quiser". Só que nem isso era respeitado: tudo era permitido, mesmo que prejudicasse os outros. Não havia limites. Tudo era válido, da homossexualidade à imoralidade sexual, da contracepção ao aborto: bastava você querer. Tudo era válido, menos os estilos de vida tradicionais. Esses eram reprovados.

As mulheres não apoiavam umas às outras: rotineira e regularmente, uma passava por cima das outras, embora todas propagandeassem uma vida matriarcal. Os homens eram diminuídos. Divórcio, relações abertas e uma série de outras “opções” eram a regra. As consequências de tudo isso nunca eram nem minimamente levadas em conta. Era um paraíso hedonista, sem qualquer norma.

Somente por graça de Deus eu consegui não me envolver em muitas daquelas coisas. Mas eu via aquilo tudo o tempo todo. E, lentamente, fui acreditando na mentira, com consequências brutais não só para a minha alma, mas também para a minha saúde mental e emocional.

Aos 34 anos, depois de quase duas décadas naquela estrada, conheci os escritos de Margaret Sanger. Aquilo me deixou péssima. Eu nunca concordei com a contracepção nem com o aborto. A eugenia e a visão dela sobre as mulheres que optavam por ficar com seus filhos também se chocavam contra a minha maneira de pensar. Foi quando eu finalmente comecei a me afastar daquilo tudo.

 Eu olhei para a minha vida: eu não estava feliz. Eu não estava crescendo. Eu me sentia sozinha.

Eu olhei em volta: ninguém parecia amar ninguém de verdade ali. Era um ambiente de egos inflados, de lutas internas, de cada mulher por si mesma. Comecei a questionar o ideal feminista. Eu me lembrava do meu tempo com Jesus, quando criança, e, melancólica, notava o quanto eu já tinha sido feliz apesar das circunstâncias que me rodeavam. Agora eu tinha o tal "poder", mas me sentia vazia e sozinha.

Eu tinha alimentado um ódio contra os homens, contra o patriarcado e contra tudo o que eu achava que os católicos representavam. Eu acreditava que os católicos eram opressores das mulheres. Que eles eram a pior espécie de gente. Eu tinha jurado que nunca me aproximaria deles.

Como amante de história, porém, eu me interessei por Henrique VIII. Não acreditava que uma pessoa acusada de ser tão terrível fosse mesmo completamente ruim. Ele tinha que ter alguma humanidade, não tinha? Decidi escavar até encontrá-la.

Durante aqueles estudos, descobri finalmente o que era o protestantismo, ou achei que tinha descoberto. Eu não conseguia entender como é que Catarina de Aragão, ou qualquer outra mulher que se respeitasse, tolerava o comportamento dele. Descobri que ela era e continuava católica. Mas por que ela era tão inabalavelmente fiel a uma igreja opressora que odiava as mulheres?

Continuei cavando e fiquei profundamente impressionada quando descobri os pontos de vista da Igreja católica sobre questões de justiça social, contracepção e aborto: eram idênticos aos meus. Fiquei muito surpresa ao conhecer o pensamento católico sobre Maria, sobre as mulheres e sobre a importância crucial da unidade da família tradicional. Comecei a sentir algo que eu não sei descrever. Mas eu ainda resistia. E também havia Jesus, no centro de tudo. Eu fiquei imensamente feliz ao saber que Jesus existia lá também! Nem me dei conta de que um ano se passou e que eu tinha deixado para trás os meus velhos “amigos”, graças a essas novas informações.

Decidi então descobrir o que era, de verdade, uma missa. Durante todos aqueles anos, havia no final da minha rua uma igreja católica. Eu olhava para ela de cara fechada, mas nunca tinha posto os pés lá dentro. Entrei. Eles estavam se preparando para começar a missa. Era a Páscoa de 2011. Eu olhava tudo, fascinada. Segurei as minhas lágrimas, segurei as minhas emoções, tudo guardado dentro de mim. Mas comecei a sentir aquela atração intensa mais uma vez.

Voltei para casa e continuei impactada. Até que um dia, finalmente, eu entrei num pequeno edifício atrás da igreja e fui direta em direção a uma mulher que veio me perguntar o que eu desejava. Respondi que eu precisava aprender. Ela sorriu, me disse que era a diretora de educação religiosa e me matriculou na catequese para adultos.

O pároco veio falar comigo e afirmou: "Eu nunca tinha ouvido falar de ninguém que tivesse chegado até a Igreja via Henrique VIII!". E me deu um livro para levar para casa.

As catequeses começaram e eu me apaixonava cada vez mais. Conheci meu pároco e um casal que iria me auxiliar. No lava-pés, eu chorei. Baixinho. Conheci o nosso bispo e chorei de novo.

A Igreja era o contrário de cada uma das coisas que eu sempre tinha pensado que ela fosse.

Quando eu anunciei que estava entrando na Igreja católica, meus amigos ficaram horrorizados. Minha mãe me questionou: "E por que você faria uma coisa dessas?". Mas o meu marido me deu as minhas primeiras estátuas de Maria e de São Judas Tadeu.

No dia do meu batismo, 7 de abril de 2012, eu chorei de novo, de felicidade. Passei um longo tempo sozinha com o corpo de Jesus e chorei de gratidão. Depois de todos os meus anos em busca da verdade, eu finalmente tinha encontrado a Verdade.

Antes do meu batismo, tinham me ensinado a fazer tudo o que eu quisesse. Eu passei anos vivendo com raiva, teimosamente desafiadora no meu “direito de escolher”, como feminista e pagã. Hoje, eu escolho viver como mulher batizada na Igreja de Deus. Eu ganhei uma família do tamanho do mundo. Uma família católica.

Meu marido, incrivelmente, também está participando da catequese de adultos. Minha mãe admite que existe um Deus e agora lê a bíblia. Meu filho foi batizado pelo mesmo padre que me batizou. E eu, finalmente, reencontrei o meu amigo, Jesus, na sua absoluta plenitude; na sua origem.

Aprendi o valor e a verdadeira beleza de ser mulher. No sentido mais puro, descobri o meu verdadeiro “direito de escolher”. Eu amo a minha Igreja católica. Eu amo a minha família. Eu amo a minha paróquia. Eu amo o nosso pároco. E eu sou muito, muitíssimo grata a Deus por estar, finalmente, em casa. 
Fonte: http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/eu-era-uma-feminista-paga-hedonista-e-movida-pelo-odio-contra-os-homens-agora-sou-catolica-e-quero-contar-a-minha-historia-5310731725570048?

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Jovens da nossa comunidade paricipam, em Lamego, no Dia Mundial da Juventude




Domingo de Ramos, Abril, 2014 - Lamego

Como sempre, os nossos jovens foram fantásticos. Esta comunidade só pode sentir-se feliz com a maneira como os seus jovens a representam.
Em Sexta-Feira Santa, os jovens orientarão a Via Sacra para Santa Helena, pelo caminho das cruzes. Com início pelas 16 horas. Na Serra, haveráq depois a adoração da Cruz redentora.
Todos estão convidados.

domingo, 13 de abril de 2014

DE SÁBADO DE RAMOS A DOMINGO DE PÁSCOA

Comunhão Pascal
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Esta foi a última comunidade paroquial do arciprestado a celebrar a Sua Comunhão Pascal.
De manhã, foi a vez de Almofala.
À tarde foi aqui. Tudo correu bem. Houve um número interessante de pessoas que vieram fazer a experiência do perdão de Deus. Podiam estar mais? Podiam e deviam. Muitos mais.
Precisamos de rezar mais, evangelizar mais e melhor. As pessoas precisam de estar mais disponíveis para acolher a misericórdia e bondade de Deus, sempre à nossa espera. Mas parabéns aos que vieram!
O jubileu correu bem, com boa participação das pessoas.
Neste domingo, como acontece nas outras comunidades, recordámos a entrada de Cristo em Jerusalém, montado no jumentinho e aclamado com ramos de árvores e hossanas pela multidão.
Oxalá que aprendamos a lição da história. Que não continuem a suceder-se  a domingos de ramos de aclamação, sextas-feiras de negação e de condenação. Aclamemo-l'O SEMPRE!

Tríduo Pascal entre nós:

1.Quinta-feira Santa, Missa da Ceia do Senhor às 18 horas
2. Sexta-feira Santa, Via-Sacra orientada pelos jovens: 16 horas, partida para Santa Helena pelo caminho das Cruzes (Se chover, às 16h na Igreja).
3. Sábado Santo, Vigília Pascal às 23 horas.
4. Páscoa do Senhor:
-Procissão às 7 horas, seguida da Missa e ogo depois, inicia-se a Visita Pascal.
- Missa pelas 9.30h no Teixelo, seguida da Visita Pascal
- Missa no Lar às 11h
- Missa em Santa Helena às 17h
- Recolha das Cruzes na Casa Paroquial às 18h

A Semana Maior


Veja aqui

sábado, 12 de abril de 2014

Começa amanhã a SEMANA SANTA


Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor nos concede para abrir as portas do nosso coração, da nossa vida, e «sair» ao encontro dos outros, aproximarmo-nos, para levar a luz e a alegria da nossa fé. Portanto, seguir Jesus significa sair, sempre e continuamente! E isto com amor, e com a ternura de Deus, no respeito e na paciência!
 Se quisermos seguir Jesus, no caminho da cruz, e permanecer com Ele, não devemos contentar-nos em ficar por aqui, no recinto das noventa e nove ovelhas, mas teremos que «sair», procurar, com Ele, a ovelha tresmalhada, a mais distante, para dar uma palavra de alento aos que andam abatidos. Muitas vezes contentamo-nos com algumas preces, com uma Missa dominical distraída e inconstante, com alguns gestos de caridade, mas não temos esta coragem de «sair» para anunciar Cristo, temos ainda vergonha de dar a cara por Ele, acabámos por recuar o passo, diante das afrontas e dificuldades!
Vivamos bem estes dias, seguindo o Senhor com coragem, levando, em nós mesmos, um raio do Seu amor a quantos encontrarmos. Este é o meu, é o teu, é o nosso único caminho de saída!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

4 características dos católicos que escandalizam os não católicos (e com toda a razão)


1) Nós, católicos, não falamos o suficiente sobre Jesus
2) Nós, católicos, não conhecemos a Bíblia
3) Nós, católicos, dissentimos dos ensinamentos da Igreja
4) Nós, católicos, não vivemos na prática os ensinamentos da Igreja

Precisamos de uma reforma.
Não se trata de um cisma, e sim de uma verdadeira reforma de vida, do tipo modelado pelos santos católicos. É com essa reforma que poderemos cumprir mais efetivamente o mandamento de Cristo e o primeiro propósito da existência da Igreja: testemunhar o Evangelho da salvação para o mundo inteiro.

Leia aqui o artigo todo.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Papa diz «basta» ao tráfico de pessoas, um «crime contra a humanidade»

Francisco encontrou-se com participantes em congresso internacional promovido pela Santa Sé

O Papa defendeu hoje ser necessário dizer “basta” ao tráfico de pessoas, que considerou um “crime contra a humanidade”.
“O tráfico de seres humanos é uma chaga, uma chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo. É um crime contra a humanidade”, declarou, perante os participantes na segunda conferência internacional ‘Combating Human Trafficking: Church and Law Enforcement in partnership’, que decorre desde quarta-feira no Vaticano.
Segundo Francisco, este é “um encontro importante, mas também é um gesto da Igreja, das pessoas de boa vontade, que quer gritar ‘basta’!”.
A iniciativa tem lugar na Aula Magna da Academia Pontifícia das Ciências, com organização da Conferência Episcopal de Inglaterra e Gales, um ano após o primeiro encontro do género.
O Papa destacou a importância de reunir diversos especialistas para acompanhar as “estratégias e competências” de cada um com a “compaixão evangélica, a proximidade aos homens e mulheres que são vítimas deste crime”.
“Estão aqui reunidas autoridades policiais, empenhadas sobretudo em combater este triste fenómeno com os instrumentos e o rigor da lei, e operadores humanitários, cuja missão principal é oferecer acolhimento, calor humano e possibilidade de resgate das vítimas”, acrescentou.
Para Francisco, estas duas abordagens “podem e devem andar juntas”, por serem “complementares”.
“Encontros como estes são de grande utilidade, diria mesmo necessários”, concluiu, elogiando a presença de participantes de “tantas partes do mundo, para levar por diante um trabalho comum”.
O cardeal Vincent Gerard Nichols, arcebispo de Westminster, que preside aos trabalhos da conferência, disse à Rádio Vaticano que a colaboração entre religiosos e a Polícia Metropolitana de Londres no combate ao tráfico humano ganhou muita importância nos últimos anos, esperando que a experiência possa ser colocada em prática noutros países.
“Aquilo que a Igreja tem a oferecer é a melhor rede a nível mundial, que envolve em particular as religiosas”, precisou.
As estimativas mais recentes da Organização Internacional do Trabalho referem que o tráfico humano envolve 2,4 milhões de pessoas e montantes na ordem dos 32 mil milhões de dólares por ano.
Os promotores da conferência 'Combate ao Tráfico Humano: Igreja e forças da lei em parceria' pretendem “unir esforços para que a lei seja aplicada” de forma a ajudar à “construção de uma rede efetiva" que seja capaz de combater este crime.
A rede passa por uma “cooperação mais estreita” entre Igreja e polícia de forma a “facilitar as investigações conjuntas" e promover uma ação internacional mais coordenada que ajude a “livrar o mundo do flagelo do tráfico de seres humanos, a segunda fonte de riqueza criminosa mais rentável do planeta”.
No final dos trabalhos foi publicado um 'compromisso', com palavras do Papa Francisco, no qual se pede que "a comunidade internacional adopte uma estratégia ainda mais concertada e efetiva contra o tráfico de pessoas", para que os seres humanos "deixem de ser usados como meios para um fim" e se respeite "sempre a sua dignidade inviolável".
In agência ecclesia

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Paróquia de S. Pedro de Tarouca: Comunhão Pascal




Sábado, 12 de abril, na Igreja Paroquial de Tarouca. Comunhão Pascal.
Das 15h às 17h, confissões.
Pelas 17h, Jubileu.




Papa convida fiéis a aproximarem-se
do sacramento da Confissão
O Papa Francisco, falando da Confissão em 19 de fevereiro último, disse que se trata de um Sacramento que é um “autêntico tesouro, que às vezes se corre o risco de esquecer”. Francisco recordou que o perdão dos pecados não é fruto do esforço pessoal humano, mas é  um dom do Espírito Santo que purifica o homem com a misericórdia e a graça do Pai.

"A Confissão que se realiza de forma pessoal e privada não nos deve  fazer esquecer seu caráter eclesial. Não basta pedir perdão ao Senhor interiormente; é necessário confessar com humildade os próprios pecados diante do sacerdote, que representa Deus e a Igreja”.

O Santo Padre convidou todos a se aproximarem do sacramento da Penitência e receber assim o abraço da infinita misericórdia de Deus, que está sempre disposto a acolher o ser humano.

Sejamos apóstolos juntos da família, dos colegas de trabalho, dos vizinhos do Sacramento da Confissão.
Apóstolos do amor de Deus que nos perdoa sempre.
Apóstolos da misericórdia do Pai que nos acolhe e cura.
Apóstolos da alegria de Deus para Quem perdoar é festa.



terça-feira, 8 de abril de 2014

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

Pobreza envergonhada que envergonha toda a sociedade

- O desemprego...
- O fim do subsídios de desemprego
- A dificuldade no acesso ao "ordenado mínimo"
- A falência de empresas
- O endividamento contraído que a pessoa não pode pagar, vindo os bancos penhorar o que mesma pessoa possui
- As baixas pensões dos idosos
- A dificuldade na obtenção de reforma apesar da doença grave
- etc
Levam tanta gente ao desespero, à pobreza grave, à miséria...

Gente que até já viveu bastante bem e que agora, em virtude da crise, passa por momentos aflitivos e tem vergonha de dizer que tem fome!


UMA SAÍDA PARA QUEM VIVE AFLITO NESTA ZONA
O Banco Alimentar está entre nós e pode oferecer uma ajuda solidária a estes cidadãos.
Se está nesta situação ou conhece pessoas que estão, então não fiquemos parados. De lindas e belas palavras está o Natal cheio. É preciso muito mais: a beleza das obras.
No concelho tarouquense, quem gere este programa "Banco Alimentar" é a Santa Casa da Misericórdia de Tarouca.
Consiste numa refeição completa diária e gratuita para a pessoa ou família afectadas.
Basta, para o efeito, dirigir-se à Santa Casa acompanhado de um documento identificativo, como o Bilhete de Identidade.
Todo o processo é confidencial.
A pessoa pode comer na Santa Casa ou levar a refeição para casa.
Se morar longe da cidade de Tarouca, a Santa Casa pode levar-lhe diariamente a refeição.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Carta aberta aos jovens que não têm fé

O problema não está em não crer, mas em fechar a própria mente à verdade
Hoje, quero falar com você. Você não me conhece, certamente não sabes quem sou eu. Só posso começar dizendo que sou um padre. Mas espere... Não me julgue pela minha condição, porque não vou lhe dar um sermão nem ameaçá-lo com o inferno, e muito menos dizer-lhe que você está conduzindo sua vida para o mau caminho. Só quero lhe falar como alguém que um dia encontrou um tesouro enorme, que me ajudou a mudar completamente a perspectiva do que era.

Nunca usei drogas, nem álcool; não posso dizer que usei, porque não é verdade. Eu só jogava (mal, devo confessar, pois não era hábil para as competições), tentava me divertir como você e ser feliz.

Mas tudo parecia esfumar-se da mesma forma como aparecia. Quando comecei a “filosofar”, a me perguntar pela primeira vez “Quem sou eu?”, não me contentava com responder meu nome; isso não satisfazia minha sede de algo que não sabia o que era.

Se eu rezava? Sim, tinham me ensinado e eu só sabia fazer o que muitos sabem quando rezam: pedir. Mas não era suficiente. Meu coração queria algo mais profundo que isso, me entende? Isso já aconteceu com você?

Havia algo que me dizia que eu não poderia me contentar com ser mais uma daqueles seres vivos definidos como os que “nascem, crescem, se reproduzem e morrem”. Foi então que decidi levar a sério a minha vida interior. Eu não fazia ideia do que era isso, mas algo me dizia que existia o que muitos chamam de “alma”, que não sabemos onde está, mas, como um dia uma maravilhosa mulher me ensinou, “você sabe que ela existe justamente quando ela dói”.

Você não me conhece, só sabe que sou um padre; isso pode me tornar desprezível para você, pois você pode achar que eu sou tudo o que afirmam por aí: um frustrado, um especialista em lavagem cerebral, um comerciante da .

Mas só posso lhe dizer que sou um ser humano, que chora como você chorou, que sentiu uma solidão especialmente acompanhada; alguém que tem filhos (muitos filhos), esposas (muitas esposas) e pais (um montão)... É que Ele cumpriu uma promessa que me fez quando o conheci.

Sabe, há uma pessoa a quem eu admiro muito; um homem que, cada vez que me aproximo dele, me levanta como um vencedor, como um homem novo. Ele nunca me condenou por nada; apenas me fala do seu imenso amor, esse que descobri na cruz. E seus braços abertos nunca me escravizaram, pelo contrário: deram-me uma liberdade que eu nunca havia vivido.

Com certeza você já se apaixonou, e talvez possa ter chegado a ser pessimista quanto ao amor, considerando-o como uma bobagem de pessoas ingênuas. É que o amor humano é imperfeito e, justamente por isso, precisa ser construído, aperfeiçoado e exige paciência.

Mas eu lhe apresento um amor perfeito, que nunca falha, que estará aí quando você chorar, quando sofrer, quando sorrir, quando triunfar. Acho que chegou a hora de dar uma chance a Alguém que provavelmente foi indiferente ou um total desconhecido para você até agora. Ele merece. Você já deu uma chance para muitas pessoas, e algumas falharam com você. Ele nunca o abandonará. Pense no amor que Ele lhe oferece.

 Você não tem nada a perder nesta tentativa. Vale a pena um ato de confiança plena em alguém que o ama de maneira tão gratuita.

Sinceramente, se Jesus é uma fantasia, é a mais bela de todas e não quero jamais acordar desta maravilhoso sonho, que se tornou minha esperança. Não quero, como muitos, amanhecer pensando na vida como algo pesado, mas em como é bom viver para Ele e por Ele, assim como Ele viveu por mim.

Você não tem ? Deus não tem problemas com os que não têm , porque eles não têm culpa disso; o problema é fechar a própria mente à verdade, a crescer. Você não perde nada com Jesus: Ele não tira nada e dá tudo. É maravilhoso enamorar-se dele.

Aqueles que conhecem o seu amor já não se contentam com migalhas. Não fomos criados para ficar procurando em latas de lixo os afetos que cada um despreza de si mesmo. Jesus não é uma “sobra”, é o prato principal.
Fonte: aqui