sábado, 31 de outubro de 2009

Respondendo a um comentário

Recebi no "Asas da Montanha" um comentário que penso que terá todo o sentido neste blog. O "Asas da Montanha" é um blog pessoal, que apenas compromete o seu autor.
Questões paroquiais, eclesiais, de doutrina, de fé, etc, têm o seu lugar neste blog - Blog da Paróquia de Tarouca. Então vamos ao comentário, assinado por João.

"Vamos pelo batismo; Os casais não casados pela Igreja Católica, alguns Padres não querem batizar os seus filhos, os Srs Padres têm razão, mas a criança não tem culpa de ter vindo ao Mundo, ela não pode escolher, os pais querem o batismo, a criança tem esse direito.O facto de os pais não serem casados, eles lá sabem as suas razões, talvêz alteraçoes que a Religião Católica vai fazendo no seu percurso, algumas pessoas vão perdendo a sua crença, e faça com que as pessoas deixem de seguir os rituais da Igreja, como o casamento e até deixarem de ser praticantes.
Algumas alterações que na minha opinião pessoal, poderão ter influência. O Sinal da Cruz na proclamação do Evangelho, se dizem que foi inventado porque o Evangelho erá lido em latim, era o sinal do inicio do Evangelho que todos respeitavam, e que a maior parte dos cristãos continuam a ser fieis ao Sinal da Cruz na proclamação do Evangelho , se a maioria dos Padres o fazem, é porque tem valor religioso, e verifica-se nas Eucaristias celebradas na Televisão, que o fazem, são pequenas grandes coisas que por vezes dão origem à perda da crença.
Continuando no Batismo, aínda à pouco tempo eram feitos nas pias batismais, era tão bonito o cortejo do Altar até à Pia Batismal e de retorno ao Altar. Actualmente ve-se o espaço da pia batismal ser palco de exposições.
Presumo que sejam essas pequenas grandes coisas que ao longo dos tempos as pessoas voão perdendo a crença, e ve-se o abandono dos jovens principalmente nas Eucaristias.
No Programa Pastoral de 24 de Outubro de 2009, mais precisamente na parte RAZÃO SOCIOLÓGICA , e no 3º parágrafo, à uma chamada de atenção nesse sentido. Será que as referêncas neste comentário possam ter alguma influência nesse abandono?
Presumo que possa haver mais influêncvias que não estão aqureferidas.
Todo este meu comentário tem sempre o bom sentido da palavra."

Procurando responder...
João:
1. Convido-o a ler neste blog com coração aberto os seguintes posts:
- A história do João...O seu entusiasmo e a sua desilusão
- Cristão não praticante faz algum sentido?
E encontrará neste blog muitas outras respostas para legítimas preocupações suas.

2. O Baptismo não é um direito, é um pedido. "Que pedis à Igreja para os vossos filhos?" Lembra-se desta pergunta no Baptismo? Ora quem pede não exige!!!
Os sacramentos não são propriedade privada de cada um. São da Igreja porque foi a ela que Cristo os confiou.

3. Ninguém nega o baptismo. Mas todos - o senhor também - temos que lembrar aos casais a verdade da vida. Pode haver verdade quando um casal quer meter uma criança na Igreja e eles não vivem conforme a Igreja, quando podiam fazê-lo? (Não falo logicamente dos divorciados recasados. Aqui a questão não se põe, pois não podem voltar a casar catolicamente e devem ser acolhidos com magnanimidade).
Fazer refectir na verdade das coisas é diferente de negar baptismo.

4. Lembrou a pia baptismal. Então também podia lembrar o púlpito que não é usado, ou podia lembrar que antigamente não havia reformas, ou podia lembrar que antigamente as estradas não eram alcatroadas... Isto de colocar os olhos no pescoço para só olhar para trás naquilo que nos agrada é contra a ordem do Criador que pôs os olhos na cara para se olhar em frente... O baptismo segue o ritual do baptismo e o que aí é dito.

5. Quanto ao sinal da cruz antes do Evangelho... Meus Deus! Ao que as pessoas se agarram! Que falta de horizontes! AGARREMO-NOS TODOS É À PALAVRA PROCLAMADA, é ela que salva!
O sinal da cruz antes da Leitura do Evangelho é feito pelo ministro que procede à sua leitura invocando a graça divina para dignamente proclamar a Palavra de Deus. É um gesto que diz respeito ao ministro. Como antigamente a Missa era em Latim, o povo não percebia e, como via o ministro fazer o sinal da cruz que o mesmo povo tão bem conhecia, toca a imitar o ministro. E assim ficou o hábito.
Alguns ministros sagrados não fazem hoje o sinal da cruz antes da leitura do Evangelho? Olhe, talvez para ajudar o povo a não fazer aquilo que ao povo não pertence...
Sabe, João, o que todos nós devemos mesmo fazer? É escancar os olhos e os ouvidos do coração para que a Palavra de Deus entre em nós, fique em nós e nos transforme! ISTO É QUE É O IMPORTANTE! De resto, desculpe que lhe diga, não perca tempo com "minhoquices"!

6. Quanto aos que se afastam, peço-lhe outra vez encarecidamente que leia os posts deste blog:
- A história do João...O seu entusiasmo e a sua desilusão
- Cristão não praticante faz algum sentido?
Leia-os de mente aberta e de coração humilde.
Concluirá que muitos dos argumentos que alguns apresentam para não praticar a sua fé, são motivos de "mau pagador." Não passam muitas vezes de desculpas esfarrapadas. Ou no dizer do Evangelho, muitos reparam no cisco que o irmão tem na vista, mas não reparam na trave que esses têm na sua!
Mas as pessoas são cristãs por causa de Cristo ou não? Cristão vem de Cristo. Não somos cristãos por causa de pessoas, MAS POR CAUSA DE CRISTO! As pessoas falham, desiludem. Cristo nunca falha. Por isso é que S. Paulo dizia: "Para mim, viver é Cristo." E ainda" Eu sei em Quem congio!"

7. O Bispo D. Carlos Azevedo afirmou recentemente que o maior problema da Igreja Portuguesa é o "analfabetismo religioso". E o amigo João sabe bem como a ignorância é atrevida. Muitos não querem sair da ignorância, pensam que sabem todo. E então de Igreja, família e futebol, os portugueses têm-se por consumados mestres. Mas como na realidade existe um geral ignorância, as bocarras aparecem.

8. Conta-me que enquanto os turcos cercavam por todos os lados o Império Romano do Oriente, o imperador e a sua corte viviam muito preocupados com três assuntos: - Qual era a cor dos olhos de Nossa Senhora, - De que sexo eram os anjos, - E se uma mosca caísse na pia da água benta, era a mosca que ficava purificada ou a água benta que ficava maculada... Pois, enquanto isso os turcos invadiram o Império e conquistaram-no. Muitos cristãos ainda continuam assim. Não vão ao IMPORTANTE, ao essencial, ficam-se por superficialidades, muitas vezes por "minhoquices". Assim não vamos lá! Está na hora de sermos cristãos do essencial!!!

Todos baptizados, todos enviados

Quem nos torna apóstolos, testemunhas do Senhor Jesus Cristo é o baptismo.
Ora se todos fomos igualmente baptizados, todos somos igualmente enviados.
Serviços diferentes? Sim. Com carismas e dons diferentes? Sim.
Mas todos somos enviados. TODOS. Leigos, Ministros Ordenados, Religiosos.
Sentir-se Igreja não é privilégio de alguns. Todos os que acreditam em Jesus Cristo e n'Ele foram baptizados são a sua Igreja.
Deus é Pai de todos e de todos Se serve para que possa ser tudo em todos. Todo o baptizado é um colaborador de Deus na obra da salvação.

Igreja dá a mão aos despedidos

A Igreja vai ajudar os 430 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor que serão despedidos no final do ano. Roupas, alimentos e dinheiro são algumas das formas de apoio encontradas pela Cáritas Diocesana de Portalegre para minimizar os problemas causados pela falta de trabalho.
"Temos de ser solidários, porque não existem outras perspectivas de inserção para aquelas pessoas", referiu o bispo de Portalegre e Castelo Branco, D. António Dias.
Um dos exemplos é Francisco Godinho, de 47 anos e empregado há 25 na unidade. "Tenho mulher e um filho. Sou novo de mais para me reformar e velho para me darem trabalho."
Para conhecer a realidade da Delphi de Ponte de Sor, o presidente da Cáritas de Portalegre, Elícidio Bilé, reúne-se hoje com trabalhadores e sindicatos. "No início as pessoas têm dinheiro, mas depois perdem a esperança. O nosso papel é ajudá-las também a ter confiança, e até a apoiar a criação do próprio emprego através do micro-crédito", adiantou.
In Correio da Manhã

Belíssimo. Aliás multiplicam-se por esse país fora os gestos solidários da Igreja, agora mais porque as pessoas precisam mais.
Os cristãos sabe que se não tiverem caridade nada são.
Quando as empresas fecham em catadupa e lançam para o desespero milhares e milhares, a Igreja, comunidade dos que acreditam em Jesus Cristo e n'Ele foram baptizados, está presente. Fá-lo na simplicidade e na discrição porque "o bem não faz barulho e o barulho não faz bem."

Nunca é demais rever

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

1 de Nobembro: SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

Chamados a ser santos
Celebra a Igreja, no dia 1, todos os santos, essa multidão imensa e incontável, incluindo os santos menos conhecidos, os santos da nossa família e todos os não canonizados oficialmente mas que gozam já da visão beatífica de Deus.
É a festa da Igreja triunfante. De todos os que já estão no Céu. A intenção principal da Igreja nesta solenidade é glorificar a Deus nos seus santos, pois só Ele é Santo e fonte de toda a santidade, que é um dom de Deus mas também resultado dos nossos esforços. Pretende ainda a Igreja com esta celebração propor-nos os santos como exemplo e levar-nos à sua imitação. Eles intercedem por nós junto de Deus.
Trata-se de uma festa muito antiga, do séc. VIII. Na igreja romana já se celebrava, no século VII, a dedicação do Panteão a todos os santos.

No dia 2, pedimos pelos que já partiram mas ainda aguardam a sua entrada no Céu. Também eles verão a face de Deus. A comemoração dos Fiéis Defuntos começou a fazer-se no século XI, no mosteiro de Cluny.
Estes dias são ocasião de celebrarmos a nossa fé e a dos irmãos que nos precederam. Celebração da fé, traduzida em palavras, gestos e acções que nos ajudem a sermos mais aquilo que Deus espera de nós, pois também nós somos chamados à santidade.
Que estas celebrações nos lembrem que a nossa vida neste mundo é passageira e precisamos de estar preparados quando o Senhor nos chamar.
Celebremos os nossos defuntos com orações e obras de caridade para com os pobres. Poupemos em velas e em flores, pois não é próprio dum cristão gastar somas enormes com os mortos e esquecermos os vivos.
M. V. P., in O Amigo do Povo

AVÉ-MARIA

Não julgueis, e não sereis julgados

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
"Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer a teu irmão: 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão".
Evangelho de São Mateus, capítulo 7, versículos 1 a 5 (Mt 7, 1-5)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Paróquia saúda os Empossados


Ouvi esta tarde os foguetes e e conclui que teria acontecido a tomada de posse dos órgãos camarários saídos das últimas eleições. Porque, ao contrário do que normalmente sucede, não chegou à Paróquia nem ao Jornal qualquer convite para participar na referida cerimónia.
Um telefonema há pouco realizado confirmou que tinha ocorrido nesta tarde a tomada de posse.

Em primeiro lugar, a Paróquia felicita o sr. Dr. Simões, Presidente da Assembleia Municipal, e o sr. Mário Ferreira, Presidente da Câmara e deseja-lhes os maiores sucessos na missão em que foram empossados em virtude do voto democrático recebido.
Depois quero sublinhar que entre a Câmara Municipal e esta Paróquia existiram sempre boas relações institucionais, dentro do respeito pelas competências de cada instituição. Esperamos que o entendimento continue para bem das populações que ambas as instituições servem. Claro, dentro do respeito pela especificidade de cada uma.

A história do João...O seu entusiasmo e a sua desilusão

Filho de pai crente e de mãe religiosamente indiferente, o João cresceu nas franjas da Igreja. A influência materna é realmente importantíssima. O rapaz foi baptizado, fez a 1ª comunhão e... ficou por aí...
Ao domingo, fazia como a mãe. O Pai ia sozinha à Missa.
Um dia chegou um padre novo à sua paróquia. Sacerdote zeloso, procurou acima de tudo atrair os jovens, aí como em tantos lados, afastados da Igreja. Dotado de imenso jeito para a música, afável e cativante, caiu muito bem junto da gente nova.
Sempre que vinha cá ao norte, o João entusiasmava-se quando falava do novo padre da sua comunidade. Que já ia à Missa, que participava no grupo de jovens, que agora sim, é que era maravilhoso. E contava detalhadamente as muitas actividades em que participava, desenvolvidas pelos jovens da sua terra.
Sempre o entusiasmei, mas sempre lhe referi que não ficasse nas pessoas, por mais brilhantes que pudessem ser. Que caminhasse para Cristo, que fizesse d'Ele o centro do seu viver e agir.
Soavam-lhe a ofensa as minhas palavras. Que o tal padre era espectacular, que nunca o desiludiria, que tal e coisa... E foi assim durante bastante tempo.
Certo dia, apareceu cabisbaixo, quase nem falava, quase a fugir. Esperei a ocasião adequada e perguntei-lhe o que se passava. Tinha abandonado o grupo, a Igreja. "Nem me fale nesse padre!" O sacerdote nada fez de mal, o João é que estava apaixonado e pensou que o padre andaria a "arrastar a asa à sua namorada". Tontices que a ciumite provoca num coração jovem...
Com a grande confiança que tinha com ele e com a família, fui duro e curto:
- O que precisavas mesmo era de duas lostras nessa cara! Não te pedi tantas vezes para não ficares nas pessoas, mas seguires para Cristo!?
O João encolheu os ombros e debandou.

A verdade da vida aí está:
- Ou a família cria raízes fundas, alicerça a fé, ou tudo será difícil. Podem surgir fogachos, mas não passam disso... fogachos! - O povo tem razão quando afirma que "alguns ficam nos santos em vez de irem directamente a Deus." Aplicando, só Deus não falha, só Deus merece a nossa adesão incondicional, só Deus dá sentido à existência. Quando nos agarramos apenas às pessoas, estas podem a qualquer momento decepcionar-nos.

Aquela família que conheci em tempos e que tinha tido um problema grave com o pároco da sua paróquia, ia à Missa cada domingo. E quando as pessoas, infelizmente sempre mais disponíveis para fazer crescer muros do que para ajudar a derrubá-los, lhe diziam:
- Ai, se fosse comigo, nunca mais iria a uma Missa celebrada por este padre!
O Casal respondia:
- Mas nós não vamos lá por causa do padre, mas por causa de Cristo. E Esse nunca nos falha!

Desculpem-me, amigos, mas é o que penso. Considero uma verdadeira tonteria, um perfeito disparate aquilo que tantas vezes se ouve a respeito do abandono de alguns por causa dos defeitos dos padres, dos catequistas, dos praticantes.
Afinal, qual é o deus dessa gente? Não será antes uma "desculpa de mau pagador"?

Que os padres devem esforçar-se por ser santos, nem duvido. Mas só eles? A vocação à santidade, à perfeição, à conversão de vida não é para todos?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cristão não praticante faz algum sentido?

No mundo da moda, no mundo do desporto, no mundo artístico, no mundo dos sub-grupos, está mesmo na moda:
- Eu sou católico (a) não praticante.
Ou então:
- Sou agnóstico(a).
Mais raramente:
- Sou ateu, ateia.
É sobretudo o mundo dos "católicos não praticantes" que mais problemas causa às comunidades cristãs. Com um pé dentro e outro fora, não são "frios nem quentes", aparecem quando lhes convém - normalmente nos baptizados, casamentos, funerais e algumas festas.
Mais, temos hoje pessoas que só entram nas igrejas porque os levam. No baptismo foram levados pelos pais e nos funerais são levados por outros.
Por norma, estes ditos "católicos não praticantes" são muito críticos para com a Igreja, não porque a amem, mas para desculpar a sua possível má consciência. Já se diz no futebol que a melhor defesa é o ataque... Então dizem que não frequentam por causa do padre, do catequista, do vizinho, dos que lá vão... Sim, a culpa é sempre dos outros. Deles, claro que não! Ai, eles são um exemplo, uma referência, os melhores!!! Lá está, a melhor defesa é o ataque... Centralidade de Cristo? Está quieto! Cristãos por causa de Cristo? Pois, mas isso é exigente...Então é mais fácil acusar outros para se desculpar.
Que diriam se fossem muito aflitos ao médico e este se negasse a atendê-los, dizendo que era médico não praticante? Ou se chamassem, numa emergência, os bombeiros e estes dissessem que não iam, porque eram bombeiros não praticantes? Ou se o treinador mandasse jogar o Cristiano Ronaldo e este se negasse, alegando que era futebolista não praticante? Que diriam? Então agora concluam... Cristão não praticante faz algum sentido??? Fugindo da comunidade, não crescem com a comunidade, não caminham com a comunidade, não fazem experiência de comunidade a qual passa a ser para os não praticantes um corpo estranho.
Urge ter a coragem de assumir as suas próprias responsabilidades. Urge a grandeza de não andar sempre a atirar pedras aos outros e de se desresponsabilizar com os outros. A vida é bela. Assuma-a com alegria.

É bem verdade

" A Igreja é para todos, mas não é para tudo."

«Ninguém pode ter a Deus por Pai, se não tiver a Igreja por Mãe." - São Cipriano de Cartago

Nova Junta de Freguesia

Da reunião da Assembleia de Freguesia, ontem realizada, saiu a nova Junta de Freguesia de Tarouca, presidida pelo senhor Rui Raimundo.
A Paróquia de São Pedro de Tarouca deseja à nova Junta de Freguesia o melhor sucesso.
O poder autárquico, e ainda mais as Juntas, estão muito perto das populações e, por isso conhecem muito bem os anseios, necessidades e projectos dos cidadãos.

A Paróquia agradece ainda ao cessante Presidente da Junta e à Junta cessante toda a colaboração oferecida, tal como o ambiente de colaboração existente, dentro do respeito pelas competências de cada instituição.

Com a nova Junta de Freguesia, a Paróquia quer manter as melhores relações institucionais, pois conjugando esforços, poderemos servir melhor a população ao serviço da qual estão a Igreja e as Autarquias. No respeito absoluto pelas competências de cada instituição.

Santa Sé: Cristãos são a comunidade mais discriminada no mundo

Veja aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=75827

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO


Senhor:
Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!
Onde houver
Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver
Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver
Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver
Dúvida, que eu leve a .
Onde houver
Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver
Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver
Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver
Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a
vida eterna!
Amen.

Pai Nosso de Sevilha

Veja aqui o Plano Pastoral Paroquial 2009/2010

http://docs.google.com/fileview?id=0B0S9z3zzkTQkMWI5MTNkMGQtZjU4Zi00ZGFhLWJmZWItYzk0ZDIzOGZmY2U2&hl=pt_PT

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Papa diz que Bíblia deve ser entendida como um todo

Bento XVI, que se dirigia a professores, alunos e funcionários do Pontifício Instituto Bíblico, por ocasião do centésimo aniversário da sua fundação, referiu que nestes últimos cem anos aumentou o interesse pela Bíblia.
Constituição Dogmática Dei Verbum é o documento do Concílio Vaticano II sobre a Palavra de Deus.

A Dei Verbum, acrescentou o Papa, veio sublinhar a legitimidade e a necessidade do método histórico-crítico na análise da Bíblia, reconhecendo três eixos essenciais: "a atenção aos géneros literários, o estudo do contexto histórico e o exame do que habitualmente se designa por Sitz im Leben (contexto vital)".

Coloque as suas dúvidas

1. Quando comungo, posso tocar com os dentes na Sagrada Partícula?
R. Pode, claro. O Senhor Jesus disse: "Tomai e comei." Comer implica usar os órgãos próprios para a deglutição.
Importa, sobretudo, que o acto de comungar se revista de todo o cuidado, nobreza e piedade. Pela maneira como comungamos, também se revela a fé que temos.

2. Tenho um filho por baptizar. Tanto eu como o meu marido achamos que devemos esperar mais um tempo para amadurecer o nosso compromisso. Posso levar a criança à Igreja, mesmo sem estar baptizada?
R. Claro que sim. Deus é Pai de todos, espera por todos e a todos acolhe. Ele lê claramente as vossas intenções. Vão sempre à Igreja e levem a criança, mesmo sem estar baptizada.

3. Fale-me do jejum eucarístico. Quanto tempo hei-de estar sem comer para poder comungar?
R. Uma hora antes. A água natural não quebra o jejum. Uma pessoa doente pode não puder guardar essa hora, mas tal não é impedimento para poder comungar.

4. Conheço um casal na minha paróquia em que ela é membro de um grupo sócio-caritativo e ele faz parte do Conselho Económico. Ora acontece que não se podem casar pela Igreja. Estão casados só civilmente. Tanto ele como ela são divorciados. Podem fazer parte de grupos da Igreja?
R. Claro que podem. As únicas coisas que não podem fazer são estas: comungar e ser padrinhos de baptismo/crisma. De resto são filhos amados por Deus como todos nós. Tantos e tantas, nestas circunstâncias, sofrem imenso com a sua situação. Saibamos acolher estes irmãos. Tantos deles dão provas maravilhosas de amor a Cristo e aos irmãos!

5. O meu filho do meio está a viver maritalmente com uma rapariga, mas não estão casados catolicamente, embora ambos se digam católicos. Nasceu-lhes há pouco uma criança e estou cheia de lhes dizer para a baptizarem. Faço bem?
R. Até aos 16 anos, os pais são os penhores da liberdade cristã dos filhos. A senhora pode ajudá-los a pensar, a amuderecer a sua decisão, mas não pode obrigá-los nem cercear a sua liberdade de pais.
Penso até que, mais do que insistir no baptismo do netinho, deve insistir persistente e caridosamente junto de seu filho e da companheira para que repensem a sua situação de crentes, pois a senhora diz que ambos são católicos. Porque razão não se casam catolicamente? A fé não é algo que se diz ter, mas que transforma a nossa vida. Toda a nossa vida.
E lembre-se, minha senhora, que Deus não condena inocentes. Já os adultos prestarão conta pelos seus actos livres.

6. Eu não vou à Missa normalmente. Não me sinto menos católico do que aqueles que lá vão. Muitos vão lá só para ver como os outros vão vestidos e fazerem murmuração. Além disso, chegam cá fora e ainda são piores do que os outros.
Sabe, quando me apetece, vejo a Missa na televisão. Estou mais atento e assim nem ouço nem vejo...
R.
a) - Lembro aquela Palavra de Jesus: "Não julgueis e não sereis julgados." Quem somos nós para julgarmos os outros?
b) Cada um de nós é um óptimo advogado de si mesmo e, ao mesmo tempo, um juiz impiedoso para com os outros. Penso que devemos ir pelo caminho contrário. Quanto mais exigentes formos connosco mesmos, mais tolerantes e compreensivos seremos para com os outros.
c) No cristianismo, a centralidade absoluta é de Jesus Cristo. Cristão vem de Cristo. Somos cristãos por causa de Cristo. Só. As pessoas têm sempre a possibilidade de nos desapontar, de nos desiludir. Cristo, nunca! Cada um de nós celebra a sua fé por Cristo, com Cristo e em Cristo, mesmo que, aqui ou ali, o exemplos dos nossos irmãos não seja o mais edificante. Se o exemplo e o testemunho começar por nós, estamos a ajudar os outros. Fugir não resolve problemas.
d) A Missa pela televisão é para aqueles que pela doença, a incapacidade, o trabalho inadiável não permitem a participação no templo. Não é o seu caso, já que podia perfeitamente ir à Igreja.
Uma pessoa que falta à assembleia celebrante, deixando o seu lugar vazio, não só se prejudica a si mesma, como prejudica os irmãos com a sua ausência, uma vez que ninguém ocupa o lugar de ninguém.

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exactamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

Abençoa, Senhor!

Hoje, Senhor,
agradeço pela noite maravilhosa,
pelo cobertor que me aqueceu,
pelo meu alimento,
por mais um dia de trabalho.
E principalmente por mais um dia de vida.
Abençoa, Senhor, os meus amigos e inimigos,
porque eles também precisam de Ti.
Abençoa, Senhor, o visitante
que está a ler esta mensagem,
realiza os seus sonhos,
dá-lhe a vitória que lhe é necessária,
abençoa com proteção e sabedoria
os seus filhos e familiares.
Com gratidão e amor eu oro,
no santo nome de Jesus.
Amen!

sábado, 24 de outubro de 2009

Reuniu o Conselho Pastoral Paroquial










Na noite deste dia 24 de Outubro, reuniu o Conselho Pastoral Paroquial.
Após a leitura e aprovação da acta da reunião anterior, passou-se à análise do Plano Pastoral 2008/09.
Aspectos positivos:
- As cerimónias da catequese e do crisma foram festas maravilhosas, que puseram em destaque o trabalho dos catequistas e o empenho e beleza das crianças e jovens.
- Na Festa da catequese, o Auditório Municipal foi pequeno para acolher tanta gente.
- O trabalho de crianças e catequistas é tanto mais de exaltar quanto decorreu em instalações rudimentares.
- A ida das crianças a Fátima correu muito bem.
- A Via-Sacra ao vivo, foi um momento fantástico. Pela beleza da representação, pelo empenho dos jovens e alguns adultos, pela dignidade posta neste acto.
- A vista aos doentes durante a Quaresma foi muito importante e correu bem. Levou-se presença e alegria. Aprendeu-se muito junto da vida crucificada.
- Salienta-se o trabalho do Pároco, quer pela disponibilidade demonstrada, quer pelas ideias que partilha.
- Foi assinalado que um certo espírito de pioneirismo e de abertura ao futuro se deveria manter nesta comunidade.
Aspectos menos positivos:
- Esperava-se maior presença dos pais na Festa da Catequese, ocorrida no Auditório Municipal.
- As pessoas participaram pouco na Via-Sacra ao vivo. Esperava-se muito mais gente.
- Os pais, ao pedirem o Baptismo, não assumem muitas vezes o compromissos que proclamam. Tantas vezes, no domingo seguinte ao Baptismo, já ninguém os vê na Eucaristia.
- A Fé envolve pouco a vida de muitas pessoas. Por exemplo, muitos casais que vivem juntos mas não querem casar catolicamente.
- A incoerência marca a vida de muitos. Casar catolicamente, isso não querem, mas baptizar o filho, exigem...
- Incoerência entre a Eucaristia e a vida. Em muitos, a fé fica à porta da Igreja e cá fora não testemunham a caridade e o amor de Deus por todos nós.
- Perguntou-se se teria havido coincidência ou má fé. É que em datas de algumas actividades paroquiais importantes, foram marcadas outras actividades por agentes da sociedade civil. E têm sido muitas as coincidências... Sendo o Plano Pastoral atempadamente apresentado e divulgado, algo pode cheirar a estranho...
Passou-se depois à apresentação, análise e discussão do Novo Plano Pastoral 2009/2010. Foi aprovado por unanimidade. Pode encontrá-lo, dentro de poucos dias, no site da Paróquia de Tarouca ou directamente por aqui:
Este Plano Pastoral, em sintonia com o Plano Pastoral Diocesano, centra-se na Eucaristia e no Ano Sacerdotal. A Meta geral é esta:
Na envolvência do Ano Sacerdotal, ao longo do ano pastoral 2009/2010 a Paróquia de Tarouca, em sintonia com a Diocese, aprofunda o sentido e a vivência do Sacramento da Eucaristia, como centro da comunidade eclesial e referência fundamental para a santificação pessoal e comunitária.
Em outros assuntos:
- Esteve presente o Luís Pereira que explicou detalhadamente a reformulação do site da Paróquia e a criação do blog da Paróquia de Tarouca. Apelou aos presentes para os divulgarem e participarem - e levarem a participar - comentando no blog. Disse ainda que cada grupo da paróquia podia usar o calendário existente no blog para aí marcar as suas actividades, oferecendo um guião para ajudar.
- Não foi aprovado o projecto da transmissão directa da Eucaristia pela internet, mas aprovou-se que algumas cerimónias, em datas especiais, poderiam ser transmitidas em diferido, pensando especialmente nos emigrantes. Isto se se conseguir arranjar um câmara de filmar adequada.
- Salientou-se a importância das admonições, em Ano dedicado à Eucaristia, mormente a de entrada, para melhor situar as pessoas e as concentrar na acção eucarística.
- Falou-se dos Baptismos na Eucaristia. A comunidade deve sentir a alegria pela chegada de mais um irmão nosso na fé. É preciso reforçar o acolhimento festivo de quem chega.
Depois de um momento de oração, colocando nas mãos do Pai o Plano que se havia aprovado, deu-se por terminada a reunião.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DOMINGO XXX COMUM - Ano B

“Que queres que Eu te faça?”. Mc 10, 51

O fenómeno das multidões é uma realidade bastante estudada e, também, frequentemente surpreendente. Sabemos como são facilmente manipuláveis, como passam da exaltação ao repúdio muito rapidamente. Por isso, é um pouco estranha esta multidão que acompanha Jesus a caminho de Jerusalém, a não ser por ir também celebrar a Páscoa, mais do que para O acompanharem. Depois de várias explicações de que a sua missão irá ter um desfecho trágico e de que o seu objectivo não é o triunfo ou a vitória à maneira dos senhores da guerra, é uma multidão que parece um pouco cega. E também um pouco surda!
De surdo é que o cego Bartimeu não tem nada. Ouve dizer que é Jesus que vai a passar e começa a gritar por Ele. E o seu grito é uma espantosa afirmação de fé: “Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!” Parece que o cego é o único que vê verdadeiramente! Mas o seu grito incomoda a surdez dos que caminham, “estraga” aquela “bonita procissão”. Mas Jesus pára. A multidão não é mais importante do que um cego sentado à beira do caminho. Nenhum grito lhe é indiferente. Veio para escutar todos os gritos, os de quem não vive plenamente livre, dos esquecidos e marginalizados, os gritos até de quem não têm voz. Mais importante do que o caminho e a meta, a eficácia ou o sucesso, é a pessoa concreta que é preciso atender. E cada pessoa tem um nome, uma história, um desejo, um sonho. Mesmo no últimos momentos desta vida, como dizia uma amiga enfermeira, “quando já não se pode curar, é sempre possível cuidar; tratar com dignidade aquela pessoa que não é um objecto nem uma máquina.” Ficar surdo a um grito não é desistir de alguém?
Talvez uma grande tentação seja a de querermos ser “pequenos deuses”. Sofremos quando já não podemos curar (e imagino tantos profissionais de saúde que olham para a morte como uma derrota), gostaríamos de ter a solução para um problema grave, e acabamos por passar ao lado, ou fugir daquilo que nos parece irresolúvel. Será que podemos aprender com Jesus? Quando manda chamar o cego vemos como este já estava iluminado por dentro: deu um salto, largou a capa e correu para Jesus. Não se tinha resignado à situação, e até via mais do que os outros. A pergunta de Jesus é um método: “Que queres que Eu te faça?” Podemos não fazer nenhum milagre mas é preciso escutar e dialogar com quem grita. Quantas vezes o milagre não acontece já dentro de quem sente que afinal tem valor e merece cuidado? O que vale mais para nós: a embriaguez da multidão ou o cuidado de uma pessoa?
P. Vítor Gonçalves

Será preciso um prémio?

Então ninguém comenta neste blog?
Será que custa tanto carregar em "comentário" e escrever a sua opinião?
Este blog é de todos.
Não sejamos só consumidores, mas construtores.

Deixe a sua opinião, o seu comentário, a sua experiência, o seu acordo ou desacordo, as suas ideias... Desde que com correcção e respeito por todos.

Ficamos à espera. Obrigado.

Vale a pena ver e rever. É sobre a família!

APELO AO DIÁLOGO

Falando aos jornalistas antes do início das celebrações da peregrinação de 13 de Outubro, em Fátima, o Cardeal Patriarca defendeu a necessidade de "todos, empresários, forças politicas, partidos, todos os que têm uma responsabilidade na sociedade" se unirem e "ver se Portugal está antes da ideologia, do interesse imediato dos lucros, dos interesses partidários", pelo que "convergência e diáologo é importante fazer-se". D. José Policarpo é por "uma convergência" de vontades e "generosidade de todos" para "o bem de Portugal".
"Penso que o grande desafio para todos, forças políticas e forças intervenientes na sociedade e também da Igreja, é saber se sim ou não somos capazes de nos pormos de acordo sobre aquilo que é o caminho para o bem de Portugal", afirmou o Cardeal.
D. José Policarpo falou ainda das relações entre a Igreja e o Estado, considerando que "era importante reconciliar a colaboração das forças profanas, das forças sociais, com a presença da Igreja e a sua contribuição positiva para a sociedade". "Um divórcio entre a sociedade e a Igreja não é bom nem para a sociedade nem para a Igreja", sustentou.
Todos sabemos que o diálogo é difícil, mas também todos estão de acordo que sem ele vai ser quase impossível sair da crise.
Há que chegar a um acordo em pontos nevrálgicos como a educação, a protecção dos mais pobres, as leis laborais, a política da saúde, etc..
Portugal tem uma dívida externa que não vai ser fácil livrar-se dela. Mas ninguém pense que isso pode continuar. Há que definir prioridades nos gastos públicos. Se não, os credores obrigar-nos-ão a pagar com língua de palmo. Contenção nos gastos terá que ser a palavra de ordem. Doutro modo entramos em bancarrota.
M. V. P., in O Amigo do Povo

ALBERT EINSTEIN... DÁ LIÇÕES A SARAMAGO

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Remeter os cristãos para o canto...

Liberdade para todos? Sim, excepto para a Igreja. Vejam o caso das afirmações de Saramago em Penafiel. Gente ligada à Igreja ripostou. Ui! Foi "um Deus que me acuda"!
Apareceram logo os corifeus do ateísmo, enraivecidos, a tocar as trombetas contra a Igreja, pegando sempre nos lugares comuns - Inquisição e quejandos.
A Igreja, como é seu dever e convicção, há muito reconheceu o seu pecado e teve a coragem, através do Papa João Paulo II, de pedir perdão ao mundo. Mas isto, os fundamentalistas ateístas não ouvem, nem querem.
Mas já alguma vez os ateístas pediram perdão ao mundo pelos crimes cometidos em países onde o ateísmo foi a "religião de Estado"? União Soviética, Albânia, etc

Depois existem um esquerda e uma direita fundamentalistas em relação à Igreja. A Igreja que exista mas que não chateie, que se meta lá nos templos e que não incomode... Porque se o faz, leva! Vejam Óscar Romero, D. António Ferreira Gomes, milhares nos países comunistas...
Ora isto contraria fundamentalmente o espírito do cristianismo. Não somos a religião do templo, somos chamados a ser "sal", "luz", "fermento". O nosso caminho é o homem, a vida, o mundo.
O carro, para continuar viagem, passa na bomba para se abastecer. Não existe para a bomba, a bomba é que existe para ele poder continuar na estrada.
Passamos pelos templos - é uma exigência existencial - para podermos continuar a ser "fermento", "sal" e "luz" no mundo.

Mas também no interior da própria Igreja, existe quem não entenda ou não queira entender isto. Quem também queira um cristianismo de entreter e de não de intervir. Adeptos de uma "religião de consolo espiritual", de "gozo na alma", de exacerbação do sentimentalismo... Um cristianismo que não incomode nem chateie, alérgico à conversão pessoal e comunitária.
Ainda se ouve agora e logo:
- Mas isto é assunto para se falar na Igreja?
Então quando se trata da sexualidade, de política, de injustiças sociais - ui! - muitos torcem-se todos. Que aquilo não é chamado para a Igreja, que tal e que coisa...
NADA é indiferente à luz evangélica! O Evangelho tem a ver com o homem todo e com todo o homem. O Homem é o caminho da Igreja.

Mais de 173 milhões de pessoas juntaram-se contra a pobreza

Leia aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=75693

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Só o padre é que se deve preocupar com os que andam afastados?

Ouve-se:
- O padre é que tem obrigação de chamar os que andam afastados...
- O padre é que tem obrigação de chamar os jovens...
- O Padre é que tem obrigação de acolher a todos...
- O Padre é que tem a obrigação de falar das coisas de Deus ...
- Etc, etc, etc...

Então vamos lá a ver...
QUEM NOS TORNA APÓSTOLOS É O BAPTISMO. ORA SE TODOS SOMOS IGUALMENTE BAPTIZADOS, TODOS SOMOS IGUALMENTE ENVIADOS!
Então todos somos apóstolos. "Quem não é apóstolo, é apóstata."
Apóstolos da mesma maneira? Não. Na Igreja há diversos dons, carismas e serviços.
Ninguém pode pedir a um leigo que presida à Eucaristia ou que seja ministro da Confissão. Mas todos sabemos que Cristo chega à família, ao trabalho, à escola, ao desporto, ao grupo dos amigos, ao café, ao baile.... através dos leigos que aí estão.

Então chamar os que andam afastados, acolher a todos, chamar os jovens, falar de Deus, etc, é tanto dos padres como dos leigos. E aqui não vale sacudir a água do capote para cima dos outros. Que todos assumam as suas responsabilidades!

UM SIMPLES EXEMPLO DE APOSTOLADO DOS LEIGOS
Há dias, ao entrar no edifício da Santa Casa para a celebração da Eucaristia vespertina que aí tem lugar ao sábado, às 15 horas, encontrei um grupinho de pessoas, cá de fora, que também iam participar na Missa juntamente com os idosos.
Entrámos, descemos as escadas e fomos passando por várias salas onde os velhinhos estavam. Uma senhora desse tal grupinho, dirigiu-se a todas as salas e convidou:
- Então, não querem vir à Eucaristia? Se for preciso eu ajudo...

Não temos o direito de impor. Assiste-nos o dever de propor "a tempo e fora de tempo", como diz São Paulo. Com caridade, sem dúvida, mas propor sempre.
Colher, só a Deus pertence; semear pertence a todo o baptizado.
Vós sois "fermento", "sal da terra", "luz do mundo", disse - nos Jesus ao ouvido da alma no dia do nosso baptismo.

Multimédia

Convite

Viste o site da paróquia - http://paroquiadetarouca.no.sapo.pt/index2.html - ao cima, do lado direito, carregue em Multimédia.
Tens à disposição alguns filmes sobre a paróquia e bastantes sobre temática cristã.

Veja se sabe...

I - Bíblia
1. Quantos livros tem a Bíblia? E em quantas partes se divide a Bíblia?
2. Que significa a palavra "Evangelho"?
3. Os Evangelhos, a partir de certa altura, falam só de 11 apóstolos e não de 12? Qual o motivo?
4. Conhece algum milagre de Jesus? E parábolas, conhece?
5. Destes três acontecimentos da vida de Jesus, refira o mais importante: Nascimento, Morte na Cruz, Ressurreição.
6. É capaz de citar uma frase de Jesus sobre o Matrimónio?

II- Paróquia de S. Pedro de Tarouca
7. Que capela da paróquia está a ser actualmente restaurada?
8. Refira 4 capelas "particulares" existentes nesta paróquia?
9. Que elementoartístico, único na região, pode observar na Igreja Paroquial?
10. Indique 2 paróquias que já integraram a paróquia de Tarouca.
11. A capela da Senhora das Necessidades é hexagonal ou octogonal?
12. GASPTA QUER DIZER:
- Grupo Assistencial de São Pedro de Tarouca,
- Grupo de Acção Social da Paróquia de São Pedro de Tarouca,
- Grupo de Acção Sócio-Caritativa da Paróquia de São Pedro de Tarouca.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sondagem

Ao fundo da página, está uma sondagem - "Neste Ano Sacerdotal, o que pensa da acção do padre?"
Pedimos-lhe que participe. Pode assinalar mais do que uma resposta de acordo com a sua consciência.
Obrigado.

SOPÉ DA MONTANHA

Veja aqui o número mais recente:
http://paroquiadetarouca4.no.sapo.pt/sope.pdf

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA IV

Quais são os sacramentos que imprimem carácter?
O carácter sacramental é um selo espiritual que configura com Cristo todo aquele que o recebe. Por isso, trata-se de um selo indelével, quer dizer, permanente e, portanto, o cristão o recebe apenas uma vez na vida.
Os sacramentos que imprimem carácter são: Baptismo, Confirmação e a Ordem.

O matrimónio imprime carácter sobre o casal, sobre o conjunto que os dois nubentes passaram a formar, e é, por isso, doutrinalmente indissolúvel. O carácter impresso pelo matrimonio dissolve-se com a morte de um dos cônjuges. É um sacramento que só se consuma havendo dois participantes. A morte de um dissolve o casal, extinguindo o matrimonio.

Depois não esqueça!
"todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia «como para o seu fim» - S. Tomás de Aquino

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA III

Os Sacramentos da Iniciação Cristã
Pelos sacramentos da iniciação cristã - Baptismo, Confirmação e Eucaristia - são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Os fiéis, de fato, renascidos no Baptismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.

Os Sacramentos da Cura
Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4, 7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3, 3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (cf. 2Cor 5, 1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode tornar-se debilitada e até perdida pelo pecado.
O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e lhe restitui a saúde do corpo (cf. Mc 2, 1-12), quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos.

Os Sacramentos do Serviço da Comunhão
O Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria.
Dois outros, o Sacramento da Ordem e o Sacramento do Matrimónio, estão ordenados à salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, isso acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e servem para a edificação do Povo de Deus.
Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Baptismo e pela Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis podem receber consagrações específicas. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial.

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA II

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


"Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas.
A Igreja celebra os sacramentos como comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio baptismal e pelos ministros ordenados.
O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé.O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus; por outro, é para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho."
Sacramentos são gestos de Deus em nossa vida. Realizam aquilo que expressam simbolicamente. Os sacramentos são, por conseguinte:

Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;
Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;
Sinais da fé, não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;
Sinais da Igreja, porque foram confiados à Igreja, são celebrados na Igreja e em nome da Igreja, exprimem a vida da igreja, edificam a Igreja, tornam-se uma profissão de fé na Igreja.

O 13º Dia



Se fosse um filme "pimbeiro", já tinha chegado ao interior... Assim apenas fez a sua estreia em Lisboa e Porto.
Resta ver, por agora, o trailer do filme.

domingo, 18 de outubro de 2009

Um domingo na vida de um Padre




Depois das três Missas Vespertinas na tarde de Sábado, eis-me no domingo, o Dia do Senhor Ressuscitado. Às 8 horas, estava na Igreja para a Missa da manhã. Depois de um pequeno intervalo, caminho para a Eucaristia em Teixelo, seguindo-se a Missa do dia na Igreja Paroquial.
Na Missa das 8 horas, existe um costume interessante. Todas as pessoas que estão na Capela-Mor saem pela sacristia e cumprimentamo-nos. Gosto deste gesto pela presença humana que envolve.
Entretanto, antes e depois das Missas, converso com pessoas que me procuram ou eu procuro, resolvemos problemas, afinamos estratégias, combinamos pequenos serviços que são indispensáveis à vida da comunidade.
Nem sempre me é possível, mas procuro estar atento e levar a uma pessoa um gesto de amizade porque soube que está/esteve doente, teve uma atitude de simpatia, um gesto edificante ou vive um acontecimento marcante (por exemplo, o nascimento de um filho ou de um neto).
Almocei em casa de amigos regressei à casa paroquial para enviar algumas mensagens por email importantes para a vida da comunidade, antes que me pudesse esquecer, e para preparar um cartazito a afixar na Igreja Paroquial.
Subi à Serra. É o 3º domingo do mês. Missa em Santa Helena. Antes da celebração, estive com alguns elementos do Conselho Económico para acompanhar trabalhos na casa da Capela que estão a decorrer, conforme combinado em reunião deste Conselho. Gostei do que vi e dei os parabéns aos membros do Conselho Económico.
Depois, presidi à oração na Capela. Terço e Eucaristia, belamente animada pelo coral que o amigo Elói congrega. Mais uma vez, parabéns.
Na vinda passei pelos Esporões para estar com a Comissão da Capela de São Martinho. As obras estão a acabar, tanto no exterior como no interior do templo. O Baltazar acabou hoje mesmo a pintura mural que representa uma cena da vida de São Martinho. Um grupinho de pessoas, ali presente, estava contente com o que observava. E então a pintura mural caiu-lhes em cheio no goto. Também gostei. De tudo. Estudei com a Comissão alguns pormenores, dei-lhes os parabéns pelo acompanhamento feito à obra realizada pela Câmara Municipal, embora o povo também tivesse dado o seu contributo.
Regressei a casa. Cansado, mas feliz.
No fim-de-semana, há sempre um momento importante para mim. Cansativo, mas realizante. É a Eucaristia com crianças ao sábado, no fim da catequese (16.15h). Aquela Igreja cheia de miúdos! Traquinas, saltariquentos, barulhentos, mas únicos, insubstituíveis, lindos. Com amor, calma e perseverança, eles vão caminhando. E mesmo quando parecem distraídos, estão a escutar, interessante!
Hoje falámos do Dia Mundial das Missões. Já há oito dias, lançámos a "Semana de Oração pelas Missões", tendo como base a mensagem do Papa. E em todas as Eucaristias, fizemos a "Oração Missionária". Hoje, além das missões ad gentes, abordámos a missão interna, a partir do mundo da família, dos amigos, do trabalho, do estudo, do convívio, do desporto... É que vivemos num mundo dito cristão mas que não conhece Cristo nem o vive...
Claro, houve ainda necessidade de comunicar com a comunidade sobre outros assuntos: mudança da hora, já no domingo que vem; distribuição do jornal "Sopé da Montanha"; reunião do Conselho Pastoral no próximo sábado às 20.30h; importância da assiduidade à catequese, lembrando especialmente os que se preparam para o Crisma...
Pronto, cá estou. Ao menos já não tenho que me preocupar em preparar aulas para amanhã. A reforma antecipada tem também esta vantagem. Vou descansar, porque para amanhã já tenho uma série de coisas em mente.

sábado, 17 de outubro de 2009

18 de Outubro - Dia Mundial das Missões

ORACÃO MISSIONÁRIA
Espírito Santo,
que desceste sobre os Apóstolos
e os fizeste anunciadores do Evangelho:
derrama os teus dons sobre cada um de nós
e torna-nos sensíveis aos apelos
e às necessidades dos nossos irmãos;
desperta em muitos corações
(crianças, jovens e adultos...)
o ideal missionário;
dá força e coragem a todos quantos
se entregaram totalmenteao serviço da MISSÃO.
Amen

AS TRÊS DIMENSÕES

O cristianismo envolve três dimensões:
- Celebrativa
- profética
- caritativa

1. Celebrativa. Eucaristia, celebração dos Sacramentos, oração individual e comunitária, meditação...

2. Profética. Catequese, homilias, reuniões, anúncio oral e escrita da Palavra de Deus e dos valores evangélicos. Anúncio da proposta de Jesus Cristo.

3. Caritativa. A solidariedade, a ajuda aos outros, o empenho no combate real à pobreza e às pobrezas, a luta no terreno por uma sociedade mais fraterna, contruição para as obras do bem comum. "Se não tiver caridade, nada sou" - S. Paulo.

Claro que estas três dimensões, inseparáveis, pressupõem a adesão pessoal, grupal e comunitária.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Peço-te, Senhor!

DOMINGO XXIX COMUM - Ano B

À PROCURA DA PALAVRA

“Concede-nos que, na tua glória,nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda”. Mc 17, 17
A expressão já é conhecida. Existe mesmo um organismo chamado “World Database of Happiness”, cujo objectivo é desenvolver estudos que possam medir o grau de felicidade das nações. Naturalmente que os países com melhores condições de vida, nomeadamente países do norte da Europa, ocupam os lugares cimeiros da tabela. Não se podem absolutizar estes estudos porque inúmeras são as situações humanas que geram felicidade ou infelicidade. Mas eles ajudam a perceber que as atitudes individuais, e em especial a capacidade de viver em equilíbrio e de estabelecer objectivos, contribuem para a transformação de cada um e de todo um grupo social. O que torna mais verdadeira ainda a frase atribuída a Santo Agostinho: “uma alma que se eleva, eleva o mundo”.
Ainda nos rescaldos dos conflitos em torno da educação foram conhecidos os “rankings” das escolas. A exigência é uma tónica constante dos melhores resultados. Mas não deixaram de me interpelar dois tipos de afirmações, recolhidas por um jornal, em duas escolas católicas. Numa delas, uma aluna afirma: “Os nossos professores ensinam-nos a ser as melhores em tudo”, e outra diz: “Ficar em primeiro é mais um orgulho do que responsabilidade.” “Ser as melhores em tudo” terá certamente um sentido de exigência e de trabalho, mas traduzirá uma sã competição e uma correcta visão da realidade? Mas a afirmação que me inspirou foi a do director de outra escola: “Eu quero que os meus alunos sejam os primeiros no ranking da felicidade.” Gosto mais desta perspectiva, feita também de exigência, mas que tem em conta a totalidade da vida.
É de admirar a coragem do pedido de Tiago e de João. E, para além da tentação primeira de os julgarmos soberbos e desejosos de poder, gostaria de pensar que pode traduzir o desejo de estarem próximos de Jesus e de, com Ele, exercerem também uma função de serviço. Como se fossem “primeiros-ministros” (que, na realidade, quer dizer “primeiros a servir”)! Mas o que me encanta é o modo como Jesus acolhe este pedido e faz dele ocasião para um compromisso com a sua vida e missão. “Beber o cálice” e “ser baptizado” tem o sabor da Páscoa, o sabor de uma vida entregue para a felicidade de todos. E será essa a lição para todos os discípulos: se queremos um “ranking” do seguimento de Jesus e da sua amizade, “servir e dar a vida” é o termo de avaliação. “Sentar-se” e acomodar-se a práticas vazias, ou correr para “ser os melhores” (talvez sem olhar aos meios e aos outros!) tem pouco a ver com isso. Que felicidade procuramos?
P. Vítor Gonçalves

Santa Margarida Maria Alacoque

http://www.mundocatolico.org.br/

Carregue no link.
Aberta a nova página, carregue em "LEIA O EVANGELHO DO DIA".
Procure agora no calendário o mês e o dia em que estamos.
Aparecem então as leituras da Missa do dia, com comentários. A seguir o Santo do dia.

Observação: Em cada dia, pode assim encontrar as leituras diárias e o santo desse dia.

Leia o texto para perceber a relação entre o Culto ao Sagrado Coração de Jesus e Santa Margarida Maria.

Católicos por uma Europa solidária

Veja aqui
http://www.agencia.ecclesia.pt/widgets/mediabox.shtml

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Só Deus basta!


15 de Outubro - Santa Teresa de Àvila

Ouça esta música, prestando atenção`ao texto. Não coloque a música muito alto.
Agora, que já entendeu a mensagem, feche os olhos para assim escancarar melhor as portas da alma.Coloque a música um pouco mais alto. Deixe-se levar onde o coração o quiser conduzir.
Como se sente agora?

AOS ESTIMADOS VISITANTES

1. Enquanto visita este blog, pode ouvir música de inspiração cristã. Basta que vá ao site da Paróquia de Tarouca ( http://paroquiadetarouca.no.sapo.pt/index.htm) e clique na "rádio" que se encontra do lado direito do seu ecrã, a meio. Então abrir-se-á uma nova janela e terá música cristã.

Claro que é com todo o gosto que o(a) convidamos igualmente a visitar todo o site da Paróquia de Tarouca.


2. PARTILHE connosco.
Deixe o seu comentário. Basta carregar em "comentar" ao fim de cada post. Escreva o que pretende comunicar e envie.
Quando partilhamos ficamos todos mais ricos.

Deixe:
- as suas vivências
- experiências
- ideias
- propostas
- manifeste a sua concordância ou discordância


Façamos deste blog um ponto de encontro da família paroquial e da família cristã, de TODAS as pessoas de boa vontade.
Todos são importantes. PORQUE NINGUÉM ATACA NINGUÉM. TODOS NA PROCURA DA VERDADE, que só Deus é e oferece.

O silêncio da alma

Há pessoas que pensam que podem ser cristãs sem participar da Missa

O Santo Padre pede-nos que rezemos em Outubro para "que o Domingo seja vivido como um dia em que os cristãos se reúnem para celebrar o Senhor ressuscitado, participando da Eucaristia".
Não é de agora que muitos cristãos se dispensam de participar na missa dominical. Já S. Paulo falava disso.
Nas Confissões (VIII, 2), Santo Agostinho narra como aconteceu a conversão do grande orador e filósofo romano Victorino. Ao converter-se à verdade do cristianismo, dizia ao sacerdote Simpliciano: "Agora sou cristão".
Simpliciano lhe respondia: "Não creio até ver-te na igreja de Cristo".
Victorino perguntou-lhe: "Então, são as paredes que nos tornam cristãos?". E o tema ficou no ar. Mas um dia Victorino leu no Evangelho a palavra de Cristo: «Quem se envergonha de mim e de minhas palavras, também desse se envergonhará o Filho do homem". Compreendeu que o respeito humano, o medo do que pudessem dizer seus colegas, o impedia de ir à igreja. Foi visitar Simpliciano e disse-lhe: "Hoje vou à igreja, quero tornar-me cristão".
Esta história continua a ser actual. Há pessoas que pensam que podem ser cristãs sem participar da Missa.
Assim como um jogador não pode chamar-se tal se deixar de jogar e um adepto de um clube perde a sua identidade se não vir ou ouvir os jogos do seu clube, também o cristão não pode ser reconhecido como tal se deixar de participar no Domingo, pois aí está um dos "aspectos específicos" que o identificam.
Naturalmente que o cristão é chamado a viver uma fé completa: acreditada, celebrada, rezada e vivida. Se vivesse só uma fé celebrada, sem professar uma fé comunitária, sem a oração e sem a caridade, isso não bastaria. Porém, a experiência diz-nos que, sem a Eucaristia, o meu acreditar esmorece, o meu rezar desaparece e o meu viver empalidece...
Sem a Eucaristia dominical, eu não me reconheço como cristão e não sou reconhecido como tal pelos outros. Assim, um cristão não praticante é um falso cristão.

M. V. P., in O Amigo do Povo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Padre, sei o que é; mas leigo não sei o que seja...

É assim. Todos sabem o que compete ao padre. Mais, sabem o compete e aquilo que julgam que compete. Mas se perguntarmos a um leigo aquilo que compete aos leigos, aí ou encolhe os ombros, titubeia ou pode sair asneira.

1. Na Igreja existe uma igualdade fundamental (todos são igualmente filhos de Deus) e uma diferença funcional ( serviços diferente para a edificação da mesma Igreja de Cristo).

2. Podemos falar então de três serviços diferentes:
- Ministros ordenados (Bispos, sacerdotes e diáconos - lembro que o Papa é o Bispo de Roma);
- Religiosos (frades e freiras);
- Leigos ( leigos são todos os cristãos, excepto os que receberam ordens sacras e professaram nas diversas congregações religiosas.)

3. Então sacerdotes, religiosos e leigos são cristãos, todos filhos muito amados de Deus.

4. Leigos são os cristãos que não receberam o Sacramento da Ordem nem professaram em nenhuma congregação religiosa.

5. Os leigos são a maioria absolutíssima na Igreja.

ENTÃO QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DOS LEIGOS NA IGREJA?
- É próprio dos leigos a secularidade, isto é, viverem no meio do mundo. "Os fiéis leigos têm um papel original e insubstituível: por meio deles a Igreja de Cristo está presente nos mais variados sectores do mundo, como sinal e fonte de esperança e de amor". (João Paulo II na Exortação Apostólica depois do Sínodo dos Leigos)
O trabalho primeiro que se espera de um leigo é que seja luz e sal no ambiente onde vive e trabalha. Ele deve ajudar as pessoas a descobrirem e a amarem Jesus Cristo como Salvador enviado por Deus ao mundo.
A família, o trabalho, a empresa, o sindicato, o desporto, a política, o associativismo, o convívio, o lazer ... são campos concretos e específicos do apostolado dos leigos. Nesses meios, Cristo e a Sua Igreja, marcam presença sobretudo pela palavra, empenho e testemunho dos leigos.
- Depois, eles devem ajudar a Comunidade nos diversos sectores que lhes competem: a catequese, a gestão económica, a acção sócio-caritativa, a animação litúrgica, etc.
Nas zonas onde os sacerdotes são poucos, eles são mesmo chamados a assumir tarefas que tradicionalmente eram desempenhadas por clérigos: levar a Eucaristia aos doentes, fazer funerais, presidir a celebrações da Palavra, etc..
Que seria da Igreja sem o trabalho dos leigos? Só na catequese da infância, dos jovens e dos adultos trabalham quase cem mil portugueses. Quantos mais estão nos coros litúrgicos, nos grupos de acção social, nas comissões de igrejas e capelas e em muitos outros serviços?
Todos – padres e leigos – não somos demais para levar e ajudar a viver o Evangelho de Jesus Cristo.
Na diversidade de ministérios e serviços, servidores da unidade da Igreja. No respeito pelas competências de cada um. Na conjugação de esforços para que Cristo, único libertador do homem, chegue todos e esteja em tudo.

Cáritas Portuguesa e Ticket Restaurante assinam Protocolo de Solidariedade

A Cáritas Portuguesa e a Ticket Restaurante assinaram hoje, dia 8 de Outubro, um Protocolo de Solidariedade, em resposta ao actual contexto de crise económica e ao crescente número de “novos desempregados”.
Com o objectivo de combater o fenómeno da pobreza envergonhada que atinge, actualmente muitos portugueses, a Cáritas Portuguesa irá iniciar uma campanha de forma a incentivar os portugueses a adquirirem tickets de refeição para pessoas que vivem em situações de privação e que têm mais pudor em revelar publicamente a situação em que se encontram.
Os tickets de refeição, com valores de cinco, dez e quinze euros, serão distribuídos pelas Cáritas diocesanas e permitirão que as pessoas tenham acesso aos bens essenciais, em qualquer supermercado. Os vales poderão ainda ser disponibilizados em escolas e infantários, podendo o seu valor chegar aos 25 euros.
Para contribuírem para esta causa, os portugueses poderão ligar para a Ticket e solicitar a aquisição de tickets de refeição, através do número 210420325, ou doando parte dos tickets que recebem através do seu vencimento mensal ou, ainda, enviar donativos para a Cáritas.
Segundo Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa “o desafio é ir ao encontro dessas pessoas, não esperando que elas venham pedir ajuda, respeitando a sua vontade, a discrição necessária, as redes familiares e as redes de vizinhos".
Para que a iniciativa chegue a bom porto, a Cáritas Portuguesa conta com o apoio e solidariedade de todos os portugueses, sensibilizando-os a adquirir os tickets, que reverterão a favor das pessoas em situação de carência.
(Enviado por Caritas Diocesana)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Coisas que não podem voltar atrás...


"Ninguém te ama como Eu!"

Eliza Vaughan - mãe de seis sacerdotes e quatro religiosas

Eliza Vaughan - uma convertida
Eliza Vaughan provinha de uma família protestante, a dos Rolls, que sucessivamente fundou a indústria automobilística Rolls-Royce, mas quando jovem, durante a sua permanência e educação em França, havia ficado muito impressionada pelo exemplar empenho da Igreja Católica para com os pobres.
No Verão de 1830, após o casamento com o coronel John Francis Vaughan, Eliza, apesar da forte resistência dos seus parentes, converteu-se ao catolicismo. Havia tomado essa decisão com convicção e não somente por ter passado a fazer parte de uma famosa família inglesa de tradição católica.
Os antepassados Vaughan, durante a perseguição dos católicos ingleses no reinado de Isabel I (1558-1603), preferiram sofrer a expropriação dos bens e a prisão a renunciar à própria fé.
Courtfield, a residência originária da família do seu marido, tornara-se, durante as décadas de terror, um abrigo para os sacerdotes perseguidos e um lugar onde se celebrava a Santa Missa. Desde então haviam passado três séculos, mas nada mudara no espírito católico da família.

Foi atendida!
Convertida de todo o coração, cheia de zelo, Eliza propôs ao marido oferecer os fìlhos a Deus. Essa mulher de elevadas virtudes rezava todos os dias durante uma hora diante do Santíssimo Sacramento, na Capela da residência de Courtfield, pedindo a Deus uma família numerosa e muitas vocações religiosas entre os seus filhos. Foi atendida! Teve catorze filhos e morreu pouco depois do nascimento do último filho em 1853.
Dos treze filhos vivos, entre os quais oito rapazes, seis tornaram-se sacerdotes: dois em ordens religiosas, um sacerdote diocesano, um bispo, um arcebispo e um cardeal. Das cinco fìlhas, quatro tornaram-se religiosas. Que bênção para a família e que efeitos para toda a Inglaterra!
Todos os filhos da família Vaughan tiveram uma infância feliz, porque na sua educação a sua santa mâe possuía a capacidade de associar de modo natural a vida espiritual e as obrigações religiosas com as diversões e a alegria. Por vontade da mãe faziam parte da vida quotidiana as orações e a Santa Missa na capela da casa, bem como a música, o desporto, o teatro, a equitação e as brincadeiras.
Os filhos não se entediavam quando a mãe lhes contava as vidas dos santos, que aos poucos se tornaram para eles amigos íntimos. Eliza levava consigo os filhos também nas visitas e nos cuidados aos doentes e aos sofredores da vizinhança, para que pudessem nestas ocasiões aprender a ser generosos, a fazerem sacrifícios, a darem aos pobres as suas poupanças e os seus brinquedos.
Faleceu pouco depois do nascimento do décimo quarto filho, John. Dois meses após a sua morte, o coronel Vaughan, convencido que ela havia sido um dom da Providência, escreveu numa carta: "Hoje, durante a adoração, agradeci ao Senhor, por ter podido devolver-Lhe a minha amada esposa. Abri-Lhe o coração cheio de gratidão por ter-me dado a Eliza como modelo e guia. A ela ainda me liga um vínculo espírita/ inseparável. Que maravilhosa consolação e que graça me transmite! Ainda a vejo, como sempre a vi, perante o Santíssimo com aquela sua pura e humana gentileza que lhe iluminava o rosto durante a oração ."

Vaughan - uma marido agradecido e um pai atento
As numerosas vocações entre os filhos do casal Vaughan são realmente uma extraordinária herança na história do Reino Unido e uma bênção que provinha principalmente da mãe Eliza. Quando Herbert, o filho mais velho, aos 16 anos anunciou aos pais que queria tornar-se sacerdote, as reacções foram diferentes. A mãe, que havia rezado muito para que isso aconte-cesse, sorriu e disse: "Meu filho, eu já sabia há muito tempo". O pai, porém, precisou de umpouco de tempo para aceitar o anúncio, pois sobre o filho mais velho, herdeiro da casa, havia colocado muitas esperanças e havia pensado para ele uma brilhante carreira militar. Como teria podido imaginar que Herbert iria tornar-se Arcebispo de Westminster, fundador de Millhill e, posteriormente, Cardeal?
Mas o pai também logo se persuadiu e escreveu a um amigo: "Se Deus quer Herbert para si, também pode ficar com todos os outros".
Reginaldo, porém, casou-se, como Francis Baynham, que herdou a propriedade da família. Deus chamou ainda outros nove filhos dos Vaughan. Roger, o segundo, tornou-se prior dos beneditinos e mais tarde respeitado Arcebispo de Sydney, na Austrá1ia, onde mandou construir a catedral. Kenelm tornou-se cisterciense e mais tarde sacerdote diocesano. José, o quarto filho dos Vaughan, foi beneditino como o irmão Roger e fundador de uma nova abadia.
Bernardo, talvez o mais animado de todos, que amava muito a dança e o desporto, que não perdia uma diversão, tornou-se jesuíta. Conta-se que no dia anterior à sua entrada na ordem, tinha participado num baile e dissera ao seu par: "Este é o tíltimo baile a que venho, porque vou para jesuíta!". Surpreendida, a jovem teria exclamado: "Mas por favor! Logo o senhor, que tanto ama o mundo e dança maravilhosamente bem, quer ser jesuíta!?". A resposta, que pode ser interpretada de várias maneiras, é muito bonita: "Exactamente por isso me entrego a Deus!"
John, o mais novo, foi ordenado sacerdote pelo irmão Herbert e posteriormente tornou-se Bispo de Salford, em Inglaterra.
Das cinco filhas da família, quatro tornaram-se religiosas. Gladis entrou na ordem da visitação, Teresa foi irmã da misericórdia, Claire irmã clarissa e Mary madre superiora das Agostinianas. Margareta, a quinta filha dos Vaughan, também queria ser religiosa, mas não pôde por causa da sua saúde delicada. Viveu, porém, em casa como consagrada e passou os últimos anos da sua vida num mosteiro.
Por trás de um grande homem, está sempre uma grande mulher

(Carregue nas imagens para as amplicar e facilitar a leitura)