sexta-feira, 30 de junho de 2023

2 de Julho, 2023 - 13º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 HOMILIA NO XIII DOMINGO COMUM A 2023

Leituras: aqui


1.Comecemos esta nossa conversa familiar, por uma pergunta atrevida: Será que Jesus tem ciúmes dos nossos afetos familiares, do nosso amor aos pais ou aos filhos? Estamos nós diante de uma prova de competição do coração?! Não. Jesus não nos pede um amor maior e principal a Ele e um amor menor ou secundário aos nossos pais ou aos nossos filhos. Jesus pede que o nosso amor aos outros esteja enraizado no Seu amor por nós. Só assim, o nosso amor crescerá pela via da dor e se tornará um amor que tudo suporta, um amor que dá a vida, um amor como o d’Ele, que não olha a quem, que vai até ao fim. Jesus coloca este amor d’Ele, ou este Amor a Ele, ou este Amor por Ele, acima de todas as coisas. Porquê? Porque Se nos deixarmos amar por Ele, se bebermos do Seu Amor como de uma fonte de água fresca, então o nosso amor ao pai e à mãe, ao filho ou à filha, será cada vez maior, será cada vez mais semelhante ao Seu por nós. Mais: este Amor tornar-me-á capaz de amar cada pessoa, como meu irmão e minha irmã, mesmo aquele e aquela que “não me é nada”, do ponto de vista dos laços familiares. Não são dois amores concorrentes, mas convergentes. Não separemos o que Deus uniu!

2.Acrescentemos agora uma segunda pergunta: Como se vive, no concreto, o Amor?

Jesus resume todo o Evangelho, num copo de água fresca. Carregar a cruz e dar um copo de água fresca são dois extremos do mesmo movimento: dar-se todo em cada coisa, dar tudo em que cada gesto, por mais pequenino e discreto que seja. A pessoa vale o que vale o seu coração; cada pessoa vale pelo que dá. Cada um só tem o que dá! A minha vida vale o que vale o meu amor pelos outros. Este amor grandioso, esta caridade que tudo suporta (1 Cor 13,7), começa pelos gestos mais pequeninos, pois o amor é sempre discreto, não é fogo de artifício, não tem por que ser brilhante ou exuberante. Na verdade, este amor manifesta-se nos mais pequenos gestos, na atenção aos mais pequenos detalhes, na dádiva das mais pequeninas coisas. Vede, por exemplo, o gesto tão simples do casal de Sunam, na 1.ª leitura. Eles ofereceram a Eliseu, homem de Deus, o quê? Um leito, uma mesa, uma cadeira, uma lâmpada, uma refeição. E, naqueles gestos, o que fica de tudo o que passa é sobretudo um pouco da sua atenção e dois dedos de conversa à mesa! Este gesto de acolhimento livrou este casal da maldição de uma vida estéril e tornou fecunda a sua vida, com a promessa de um filho nos braços!

3.Irmãos e irmãs: O verbo acolher aparece por 6 vezes no Evangelho. Por que será?! Somos chamados a multiplicar por 6 este milagre do acolhimento. Teremos nas pré-jornadas, na nossa Diocese do Porto (última semana de julho), mais de 20 mil jovens vindos de outras partes do mundo. Inscreveram-se 2.500 famílias de acolhimento. É muito bom, mas não chega. Porque haverá tanta dificuldade em acolher? Ainda veremos o «estrangeiro» como um perigo, uma ameaça? Porque não o vemos como um irmão, como uma bênção de Deus, como um homem ou mulher de Deus, que passa à nossa porta e pela nossa casa? Porventura pensaremos nós que, para acolher bem, é preciso transformar a casa num hotel de 5 estrelas? Dar abrigo aos peregrinos não se limita, de facto, a abrir as portas da casa, mas a franquear as portas do coração à novidade da sua presença e da sua diferença, da sua vida e da sua mensagem.

4.Irmãos e irmãs: somos chamados a descobrir Cristo tanto nos pobres como nos jovens peregrinos; somos chamados a ser seus amigos, a ouvir a sua voz, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria, que Deus nos quer comunicar através deles (cf. EG 198). Ora, se Deus nos recompensa tanto por um só copo de água dado a beber, quanto mais nos há de recompensar pela mesa posta, pela cara bem-disposta, pelos nossos braços abertos? Irmãos e irmãs: há pressa no ar! Acolhamo-nos uns aos outros, como Deus nos acolheu em Cristo(cf. Rm 15,7). E façamos de cada família, um porto de abrigo, um porto de acolhimento!

Amaro Gonçalo, aqui

FESTA DE SÃO PEDRO, O PADROEIRO 2023


Ana Patrícia

No dia 29 de Junho festejou-se a solenidade dos Santos Pedro e Paulo. São Pedro é o padroeiro da paróquia, e foi nesse dia que Tarouca festejou o santo que dá nome à paróquia – Paróquia de São Pedro de Tarouca. Quer no dia que o antecederam, quer nos dias seguintes, os arraiais com muita música, foguetes, petiscos e bebidas, fizeram com que as pessoas voltassem à convivência que se tinha perdido. Mas o ponto alto dos festejos aconteceu ao final do dia 29, com a celebração da Eucaristia, seguida da majestosa procissão. A festa correu bem no geral, as pessoas foram participativas e colaborantes, e vivenciaram todos os momentos com o espírito e dignidade que lhe era devido. Num tempo cada vez mais difícil a nível económico, não é fácil fazer uma festa desta dimensão, por isso é de louvar todo o trabalho dos membros da comissão de festas, em especial a preocupação sempre pelo ponto mais importante da festa – Missa e procissão. Estão todos de parabéns por todo o empenho! À próxima comissão, deixamos votos de sucesso e sorte para a realização da festa do próximo ano!
Ana Patrícia

Os membros da comissão para 2024 são: Hélio Martins Monteiro, Fausto Oliveira Santos, Carlos Manuel Martins Monteiro, João Fernandes, João Albino Ferreira Carvalho, Manuel Domingues Fernandes, Daniel Oliveira Santos, Zezito Pereira, Policarpo Ferreira, Licínio Santos, Leonor Cardoso, Maria Emília Carmo Silva, Ana Sofia Lopes, Cristina Badajós Carvalho, Joana Badajós Carvalho, Ana Luísa Nobre, Goreti Fernandes, Maria José Silva Cardoso

segunda-feira, 26 de junho de 2023

sábado, 24 de junho de 2023

Festa de São João Baptista em Gondomar


No dia 24 de Junho, festejou-se a solenidade do nascimento de São João Baptista e o povo de Gondomar não deixou passar este dia em branco.
Costuma dizer-se que "o povo é quem paga a festa," mas, neste caso, "o povo foi quem fez a festa " e fê-la de uma forma simples, alegre, em comunidade e sem exageros.
Apenas a festa com Deus: missa e procissão com o Grupo Coral de Gondomar e as pessoas da aldeia. Durante a procissão o Sr. Padre Carlos recitou o terço em conjunto com comunidade presente.
No próximo ano, São João Baptista tem os seguintes mordomos:
Rui Oliveira; José Carlos Lopes; Rui Oliveira; Vítor Pereira; Alexandre Carvalho; Sandra Carvalho; Paula Pio; Paula Alves; Alexandra Carvalho; Andreia Castro; Natália Correia; Érica Pereira; Dolores Castro; Rosa Silva e Carina Pereira.

Paula Pio

quinta-feira, 22 de junho de 2023

SANTA HELENA 2023

• A novena começa no dia 1 de julho às 18.30h
• Em cada um dos dias seguintes, a novena realiza-se em dois turnos diferentes: 8h e 18.30h.
• Em 2 de julho, festa de Nª Senhora das Dores às 18.30h.
• Em 9 de junho, as Missas serão campais. Às 9.30h termina a novena e às 11.30h será a Missa da Festa com procissão. Às 17h, terá lugar a Bênção dos campos e a procissão do Adeus.
• A feira correrá conforme o habitual, mas solicita-se aos feirantes a aceitação das normas e a criação de um clima de paz que Santa Helena inspira e quer.
• Antes e depois da novena, alguém da Comissão atenderá os peregrinos e visitantes, também no barzinho.
• Antes de cada novena, o pregador atenderá de confissão quem o desejar.
• Que nada nos desvie de Santa Helena e que tudo nos faça convergir para Ela.
. A carrinha da Paróquia circulará como é costume.

25 de Junho, 2023 - 12º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 

Leituras: aqui


domingo, 18 de junho de 2023

Festa de Santo António em Arguedeira


Em Arguedeira, os arraiais começaram e, entre o cheiro a sardinhas e a euforia pelo ar, o povo juntou-se para festejar o Santo mais popular,  que é português, Santo António.
Com algumas tradições diferentes, os festejos deste ano alternaram entre os bailaricos, os insufláveis para os mais novos e as cantorias à desgarrada  que encerraram as festas.
Os dois anos sem festas populares deixaram saudades e uma vontade que finalmente sai à rua sem se avistar contenção.
E, pela voz e pela dedicação da comissão de festas deste ano, foi dito vivamente que Arguedeira não é Arguedeira sem os festejos do Santo António. É de louvar a vontade de todo o povo para que esta festa se faça.
E como somos um povo de verdadeira devoção, o ponto alto da festa foi, sem dúvida, a celebração religiosa com a Missa seguida de uma grandiosa procissão, atos demonstrativos de uma enraizada tradição católica que este povo se preza em manter e enaltecer. E a celebração ao Santo António é precisamente um dos casos que mais demonstram este religioso costume.
Parabéns à comissão 2023 que tão bem soube organizar estas belas festa.
Para a comissão do ano que vem, desejamos sucesso na preparação destas comemorações.
Susana Gouveia

Comissão de Festas 2024:
Leandro Sarmento - juiz; 
Mordomos: Hélder Tiago Costa, Cristiano Bandeira, Rafael Melo, Joel Carvalho, Pedro Pinto, Luís Santos, Tiago Melo
Mordomas: Laura Lopes, Ana Pereira, Tatiana Pereira, Jéssica Melo, Daniela Melo, Gracinda Pinto, Lídia Assunção 
Emigrantes: Paulo Melo, Miguel Moura

sábado, 17 de junho de 2023

Crianças da Profissão de Fé peregrinaram até Fátima

Sábado, 17 de junho.  Muitas das crianças que fizeram a Profissão de Fé  no dia 8 de junho na Paróquia Tarouquense peregrinaram até Fátima, acompanhadas dos seus catequistas e de outros catequistas desta comunidade paroquial.
Era costume participar na Peregrinação Nacional das Crianças a  Fátima em 10 de junho. Mas as últimas experiências não foram muito positivas, especialmente pela enorme demora das cerimónias religiosas. Além de crianças, a exposição ao Sol ou ao frio desmotivava imenso os pequenos.  Por isso, optou-se, este ano, por outra experiência. 
"Os meninos portaram-se muito bem e aproveitaram ao máximo. Houve tempo para visitar tudo. Participámos na  missa na Capelinha das Aparições, à sombra e sentados, sem sobressaltos ou problemas. A meu ver não há aspetos negativos a apontar.
Estamos felizes e de coração cheio!"
Cristina Teixeira, catequista

quinta-feira, 15 de junho de 2023

É já amanhã - Igreja pede orações pelos sacerdotes mais abatidos, tristes ou abandonados

Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios lembra que cabe às comunidades cuidar dos seus pastores, mas também “cabe a nós pastores cuidarmos uns dos outros”.

O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, D. Vitorino Soares, convida os cristãos e as comunidades a rezarem pelos padres, sobretudo pelos que “se sentem mais abatidos por ambientes de descrédito ou de desconfiança”.

“Hoje pedimos particularmente por aqueles que se sentem mais abatidos por ambientes de descrédito ou de desconfiança, por aqueles que se sentem mais tristes ou mais abandonados, por aqueles que mais experimentam o cansaço ou a desilusão”, escreve D. Vitorino, na sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, que se celebra na sexta-feira, 16.

O também bispo auxiliar do Porto lembra que “cabe às comunidades cuidar dos seus pastores, mas também cabe a nós pastores cuidarmos uns dos outros, por um cuidado que se traduz em oração e ânimo, que nos vem do aconchego do Coração de Jesus e que suporta a nossa ação”.

“Rezar ajuda a avivar a nossa memória por cada um pessoalmente, com a sua história, com o seu percurso, com a sua entrega generosa. Na oração, nenhum de nós está esquecido, nem perdido”, acrescenta.

Reforçando o pedido de oração dos sacerdotes e pelos sacerdotes, D. Vitorino Soares afirma que “pode parecer estranho e até cheirar a narcisismo pedirmos por nós mesmos”, ressalvando, no entanto, que é uma consequência da “consciência de que pela ordenação não pertencemos mais a nós próprios, recolhemo-nos sempre no nosso Senhor”.

Como presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. Vitorino Soares diz abraçar “fraternalmente todos os sacerdotes, independentemente dos locais, dos serviços ou dos carismas”.

“Nesta condição de irmão, a minha primeira palavra é de agradecimento pela oferta das vossas vidas, no silêncio, na humildade, na mansidão e nos bastidores, neste Dia de Oração pela nossa santificação”, lê-se no documento.

A concluir a mensagem, o prelado deseja que “em cada comunidade, que em cada família, que no coração de cada cristão, estejam todos os sacerdotes, todos os dias, mas de modo muito especial neste Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes e muito particularmente daqueles de quem sabemos o nome”.

“Se em Igreja o mal de uns a todos prejudica, também o bem e a santificação de uns a todos beneficia. Unamo-nos em oração”, conclui.

O Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes coincide com a Solenidade litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.

18 de Junho, 2023 - 11º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Leituras: aqui


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Termina o meu estágio como diácono na paróquia de São Pedro de Tarouca

A celebração da festa da Profissão de Fé, integrada na solenidade do Corpo de Deus, marca o fim do ano de catequese 2022/23. Assim, termina também o meu estágio como diácono na paróquia de São Pedro de Tarouca.

Deixo nesta breve nota duas palavras. A primeira, para agradecer o excelente acolhimento que me foi feito por parte de todos. A segunda, para convidar para a ordenação quem quiser e puder vir: na Sé de Lamego, no dia 2 de Julho, às 16h00. Neste cerimónia, o meu colega diácono Eduardo e eu iremos receber o sacramento da Ordem, tornando-nos sacerdotes.

No senda das leituras escutadas nesta solenidade - “formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão” - não digo um adeus porque, ainda que possa haver alguma distância física, continuamos unidos na comunhão com Jesus Cristo.


Realizou-se a Profissão de Fé na Solenidade do Corpo de Deus

 

Na quinta-feira, dia 8 de Junho, a Igreja celebrou a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, também chamada de Corpo de Deus.

Neste dia, a comunidade paroquial de São Pedro de Tarouca uniu à especial adoração do Santíssimo Sacramento a festa da Profissão de Fé dos catequizandos do 6º ano, assim como a consagração da paróquia feita pelas zeladoras do Sangrado Coração de Jesus.

Estes jovens do 6º ano, trajados de alva branca, renovaram por vontade própria as promessas que foram feitas no dia do batismo, altura em que os pais e padrinhos responderam por eles. Agora, perante Deus e a comunidade, afirmaram um a um que aceitam o seu batismo e professaram solenemente a sua fé.

Antes de sair a procissão com o Santíssimo Sacramento, houve tempo para a habitual consagração da paróquia e das suas gentes ao Sagrado Coração de Jesus – ao qual se dedica este mês de Junho – feita pelas zeladoras do mesmo, servindo de exemplo aos mais novos para mostrar que a profissão de fé se demonstra ao longo de toda a vida.

Poupada pela chuva que ameaçava cair, a procissão saiu à rua e percorreu um percurso diferente, devido a condicionantes nas ruas por onde era habitual passar.

Esta celebração marcou também o encerramento do ano de catequese. Assim, ao fim, houve oportunidade para agradecer à equipa de catequistas pelo trabalho, muitas vezes árduo, que desempenhou ao longo do ano. 

Tiago João