sábado, 31 de dezembro de 2011

Ao Raiar do Novo Ano

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À meia noite, o ano já fenece,
Nós elevamos os olhos aos céus,
Todos orando para que comece
O ano novo na graça de Deus.


As nossas vozes juntas levantemos,
Com alegria e suave som;
Em gratidão a Cristo, jubilemos,
Pelo raiar de mais um ano bom.


Senhor, pedimos nós ardentemente,
Ouve, por Teu infinito amor;
Salva da nossa pátria toda gente,
Pra Tua honra, e pra Teu louvor.


As nossas almas torna impolutas,
Não nos deixando em fraqueza cair,
Nossa oração, Senhor, hoje escuta,
Para podermos aqui Te servir.


Graças a Ti, por esse ano findo,
Pois nos supriste com muito poder;
Graças a Ti, por esse ano vindo,
Pois bênçãos mil vamos nós receber.

Fonte:  aqui

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NO DIA DA FAMÍLIA

Hoje é o dia da Sagrada Família.
José, Maria e Jesus formaram uma família humilde.
O ambiente era de paz. Não se falava muito. Escutava-se bastante.
Havia uma sabedoria feita de subtileza e adornada pela simplicidade.
Uma oração por todas as famílias. Para que o mundo seja uma grande família. E para que cada família se capacite de que é um pequeno mundo.
Qual o segredo? Que cada um se assuma como é. Que todos sejam amados como são.
Que haja autenticidade e nunca traição. O brilho dos olhos de uma criança será sempre o melhor certificado do amor de seus pais!
 Para a família, não há soluções prévias nem receitas impostas. Há caminhos.
Às vezes, falar é decisivo. Outras vezes, calar é fundamental.
Viver em família é uma arte, uma permanente descoberta.
Cada dia é uma novidade. É preciso saber admirar o outro. E é necessário também aprender a suportar o outro.
Não há escola para viver em família. A família é a melhor escola para si mesma.
O dia mais importante é hoje. Cada momento é uma etapa, sem a qual o caminho fica inconcluído e a obra interminada.
Um abraço de admiração a todas as famílias!
Fonte: aqui

1 de Janeiro: SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, RAINHA DA PAZ

1. Oito dias depois da Solenidade do Natal do Senhor, que a liturgia oriental designa significativamente por «a Páscoa do Natal», eis-nos no Primeiro Dia do Ano Civil de 2012, tradicionalmente designado como Dia de «Ano Bom», a celebrar a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
2. Afigura que enche este Dia, e que motiva a nossa Alegria, é, portanto, a figura de Maria, na sua fisionomia mais alta, a de Mãe de Deus, como foi solenemente proclamada no Concílio de Éfeso, em 431, mas já assim luminosamente desenhada nas páginas do Novo Testamento.
3. É assim que a encontramos no Leccionário de hoje. Desde logo naquela menção sóbria, e ousamos mesmo dizer pobre, com que Paulo se refere à Mãe de Jesus, escrevendo aos Gálatas: «Deus mandou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei» (Gálatas 4,4). Nesta linha breve e densa aparece compendiado o mistério da Incarnação, ao mesmo tempo que se sente já pulsar o coração da Mariologia: Maria não é grande em si mesma; é, na verdade, uma «mulher», verdadeiramente nossa irmã na sua condição de humana criatura. Não é grande em si mesma, mas é grande por ser a Mãe do Filho de Deus, e é aqui que ela nos ultrapassa, imaculada por graça, bem-aventurada, nossa mãe na fé e na esperança. Maria não é grande em si mesma; vem-lhe de Deus essa grandeza.
4. O Evangelho deste Dia de Maria guarda também uma preciosidade, quando Lucas nos diz que «todos os que tinham escutado as coisas faladas pelos pastores ficaram maravilhados, mas Maria GUARDAVA (synetêrei) todas estas Palavras que aconteceram (tà rhêmata), COMPONDO-as (symbállousa) no seu coração» (Lucas 2,18-19). Em contraponto com o espanto de todos os que ouviram as palavras dos pastores, Lucas pinta um quadro mariano de extraordinária beleza: «Maria, ao contrário, GUARDAVA todas estas Palavras que aconteceram, COMPONDO-as no seu coração». Há o espanto e a maravilha que se exprimem no louvor e no canto, e há o espanto e a maravilha que se exprimem no silêncio e na escuta. Maria, a Senhora deste Dia, aparece a GUARDAR com premura todas estas Palavras que acontecem, todos estes acontecimentos que falam e não esquecem. O verbo GUARDAR implica atenção premurosa, como quem leva nas suas mãos uma coisa preciosa. Este GUARDAR atencioso e carinhoso não é um acto de um momento, mas a atitude de uma vida, uma vez que o verbo grego está no imperfeito, que implica duração. O outro verbo belo mostra-nos Maria como que a COMPOR, isto é, a «pôr em conjunto» (symbállô), a organizar, para melhor entender. É como quem com aquelas Palavras COMPÕE um Poema, uma Sinfonia, e se entretém a vida toda a trautear essa melodia e a conjugar novos acordes de alegria.
5. Esta solicitude maternal de Maria, habitada por esta imensa melodia que nos vem de Deus, levou o Papa Paulo VI, a associar, desde 1968, à Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a celebração do Dia Mundial da Paz. Hoje é já o 45.º Dia Mundial da Paz que se celebra, e o Papa Bento XVI apôs-lhe o tema «Educar os jovens para a justiça e a paz». Na sua Mensagem para este Dia, Bento XVI desafia os jovens a adoptarem a atitude da sentinela que ansiosamente espera pela aurora (Salmo 130,6), e a manterem os olhos levantados para os montes, para o alto, pois é de Deus que vem a salvação (Salmo 121,1). Diz-lhes ainda, olhos nos olhos, que levantem bem alto os seus ideais, e não se deixem atolar no lamaçal desta «noite do mundo», em que tudo aparece sem rosto e sem rumo. Que abram os olhos, dêem asas aos seus sonhos belos, dêem as mãos e tenham a coragem de começar a fazer, ser pioneiros. Que não se fechem no mundo egocêntrico e egolátrico da hipertrofia do «eu» que pensa que se basta a si mesmo, e não precisa de nada nem de ninguém. Contra a sedução das ideologias, que não salvam ninguém, de reduzir o mundo a três dimensões – comprimento, largura e altura –, anulando o horizonte de Deus, Bento XVI exorta ainda a família, a escola, a política, os media a remarem juntos para construir novas atitudes e novas relações estáveis e felizes, assentes na gratuidade, na fraternidade e no amor, novos cenários que proporcionem que chegue a todos os homens o mundo belo que Deus a todos reparte dia após dia. E lembra que educar, na sua etimologia latina, de educere, significa, não levar para dentro de qualquer prisão do «eu» ou outra, mas conduzir para fora de si mesmo, ao encontro dos outros e da realidade. E é sempre bom lembrar que a justiça é o sabor que vem de Deus, e a paz não é a paz romana, assente no poder das armas, nem a paz do judaísmo palestinense, assente nos acordos entre as partes. A paz é um Dom de Deus.
6. De Deus vem sempre um mundo novo, belo, maravilhoso. Tão novo, belo e maravilhoso, que nos cega, a nós que vamos arrastando os olhos cansados pela lama. Que o nosso Deus faça chegar até nós tempo e modo para ouvir outra vez a extraordinária bênção sacerdotal, que o Livro dos Números guarda na sua forma tripartida: «O Senhor te abençoe e te guarde./ O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável./ O Senhor dirija para ti o seu olhar e te conceda a paz» (Nm 6,24-26).
7. Que seja, e pode ser, Deus o quer, e nós também podemos querer, um Ano Bom, cheio de Paz, Pão e Amor, para todos os irmãos que Deus nos deu! E que Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe nos abençoe também. Ámen!
António Couto, aqui

Observação: Belíssima reflexão do nosso novo Bispo para o Dia 1 de Janeiro.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eis uma oração expressiva do escritor católico inglês, Thomas Merton, intitulada:

"Na tua vontade está a nossa paz".

Omnipotente e misericordioso Deus,
Pai de todos os homens,
Criador e dominador do Universo,
Senhor da História,
cujos desígnios são imperscrutáveis,
cuja glória é sem mancha,
cuja compaixão pelos erros dos homens é inexaurível,
na Tua vontade está a nossa paz!
Na Tua misericórdia,
ouve esta oração que sobe a Ti
do tumulto e do desespero
de um mundo que se esqueceu de Ti,
no qual o Teu nome não é invocado,
tuas leis são ridicularizadas
e Tua presença é ignorada.
Não Te conhecemos e, assim, não temos paz.
Concede-nos prudência proporcional ao nosso poder,
sabedoria proporcional à nossa ciência,
unidade proporcional à nossa riqueza e vigor.
E abençoa a nossa vontade
de ajudar todas as raças e povos a caminhar,
em amizade connosco,
pela estrada da justiça,
da liberdade e da paz perene.
Mas concede-nos, sobretudo,
compreender que os nossos caminhos
não são necessariamente os teus caminhos,
que não podemos penetrar plenamente o mistério dos teus desígnios,
e que a própria tempestade de poder que agora cresce nesta terra
revela a Tua secreta vontade e a Tua imperscrutável decisão.
Concede-nos ver o Teu rosto
à luz desta tempestade cósmica,
ó Deus de santidade, misericordioso com os homens.
Concede-nos encontrar a paz
onde ela realmente pode ser encontrada:
na Tua vontade, ó Deus, está a nossa paz.
Fonte: aqui

Adriano Moreira e a educação para a paz de Bento XVI

Na sua coluna no DN de hoje, Adriano Moreira fala da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, a qual se centra na educação dos jovens para a paz. Ler tudo aqui.

Na realidade o que a doutrina, de novo lembrada e sistematizada na mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, anima é que a guerra começa no coração dos homens, e por isso é no coração dos homens que é necessário radicar os valores da paz e da justiça, e isto, desde logo, em todo o processo educativo, formal ou informal.

De novo, embora alguns responsáveis considerem superficial a exigência, todo o processo educativo, nestas sociedades da informação, do saber, e do saber fazer, não pode esquecer as humanidades, e daqui o apelo no sentido de "educar os povos para a justiça e a paz" responsabilizando as famílias, os Estados, os meios de comunicação, com especial apelo ao mundo dos media, porque "na sociedade actual os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espirito dos seus destinatários, e, conjuntamente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens". E também para a deseducação quando o credo do mercado limita a genuína liberdade da informação. Um risco que o relativismo que invadiu os ocidentais torna muito evidente quando se avalia o tempo disponível por cada um dos responsáveis pelo processo educativo, a começar pela família, para exercer o dever que não pode deixar de ser-lhe atribuído.
Fonte: aqui

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Agradecer, louvar, enaltecer...


Agradecer, louvar, enaltecer... É o que merece tanta gente que generosamente está a contribuir para o Centro Paroquial.
Uma só areia não faz uma praia. Mas muitas areias juntas, sim.
O contributo de cada um é indispensável. Mesmo em tempo de crise, apesar da crise. É nos momentos difíceis que se vê o que valem as pessoas.
O mensário paroquial "Sopé da Montanha" tem feito eco - e vai continuar a fazê-lo - da generosidade das pessoas. Muitas não querem o nome no jornal e nós compreendemos e respeitamos.

A todas as pessoas e instituições que já colaboraram, o agradecimento sentido da Paróquia.
A todos os que ainda não o fizeram, o apelo amigo à participação.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2012 (1 de Janeiro)

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Destaca manifestações promovidas pelas novas gerações, exigindo mudanças no mundo da política, da cultura e da economia.
Apresentada na sexta-feira (16/12/2011) em conferência de imprensa, a mensagem de Bento XVI para o 45.º Dia Mundial da Paz, é dedicada em 2012 ao tema ‘Educar os jovens para a justiça e para a paz’.
Bento XVI destaca o papel das novas gerações na tentativa de superar o “sentido de frustração” que se gerou por causa da “crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia”.
“As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança”, assinala o Papa na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2012.
Falando numa crise “cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas”, o documento admite que “quase parece que um manto de escuridão teria descido” sobre os dias de hoje, “impedindo de ver com clareza a luz do dia”.
Após um ano caraterizado por manifestações de rua um pouco por todo o mundo, mas em particular no Médio Oriente e norte de África – que levou a revista norte-americana ‘Time’ a eleger o ‘manifestante’ como personalidade de 2011 – a mensagem papal destaca o esforço de quem procura ter uma “capacidade efetiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia”.
Bento XVI pede jovens “solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos”.
O Papa chama à construção de “uma sociedade de rosto mais humano e solidário”, sublinhando que “não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou coletivo”.
Numa reflexão dividida em seis pontos, a mensagem de Bento XVI destaca que “a liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal”. “Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade”, alerta Bento XVI. Segundo o Papa, “o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal”. “No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intenções, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça”, prossegue, retomando uma reflexão apresentada no Parlamento alemão. Bento XVI convida a preparar a celebração anual pela paz prestando atenção “ao mundo juvenil”: “Escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade, mas um dever primário de toda a sociedade”.
Texto completo da mensagem papal: aqui

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Preste atenção......leia bem devagarinho!!!! Vale a pena!!!

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Deus, por favor, não me interrompa, estou a rezar!

VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavr a que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Fonte: aqui

Nesta semana dentro da oitava do Natal

Natal
Mensagem bíblica
Dimensões da Fé
Atitudes
Oitava do Natal
“O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós”
“amar”
Só temos o que damos: família aberta à comunidade e ao mundo


domingo, 25 de dezembro de 2011

TAMBÉM SOU "MENINO"


Não se esqueça de mim neste natal!
Ajude-me a cescer e ficar-lhe-ei grato.

Seu amigo que lhe quer bem,
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A TODOS UM BOM NATAL!


- A cada pessoa desta Paróquia de São Pedro de Tarouca,
- A todas as famílias,
- Às Excelentíssimas Autoridades,
- Aos nossos estimados visitantes,
- Às Associações, empresas, comércio e serviços,
- Aos que vão sentir-se felizes nesta quadra natalícia,
- A quem se vai sentir sozinho, abandonado ou desprezado,
- Às crianças, jovens, adultos e idosos,
- Aos doentes,
- Àqueles a quem a vida vai correndo,
- Aos que vêm a vida andar para trás,
- Aos desempregados,
- Ás pessoas presas nas malhas das dependências,
- Aos que não cessam lutar pela esperança e aos que desesperam...

Desejamos um Feliz e Santo Natal.
Que o Deus-Menino encontre lugar nas nossas vidas e que as nossas vidas com ELE encontrem sentido.

Amor e a Vida

Homilia na Solenidade do Natal 2011

"Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria(Lc.2,7)!

1. O mais inesperado intruso do mundo nasce em Belém de Judá, um lugar predisposto e prescrito, para o nascimento do Messias! O Filho de Deus vem ao mundo e não encontra abrigo, nos palácios e nas hospedarias do seu tempo, nem sequer tem a sorte de nascer em casa própria ou alugada! Na verdade, só por amor, o Deus Altíssimo, podia sujeitar-se ao desconforto de um sem-abrigo!Mas é isto mesmo sua nua e crua fragilidade humana, que servirá de sinal, aos pastores, ao grupo social dos «sem-abrigo» daquela época:“encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc.2,12).
2. Talvez nos tivéssemos rendido mais facilmente, diante do poder, diante da sabedoria deste mundo; mas Deus não quer a nossa rendição; pelo contrário, faz apelo ao nosso coração e à nossa livre decisão de aceitar o seu amor! No Presépio, revela-se um Deus que "não é, em primeiro lugar, poder absoluto, mas amor absoluto" (H. U. Von Balthasar). Ele não se impõe; jamais entra à força, mas, como uma criança, pede para entrar, ser ouvido, acolhido, cuidado com amor!
3. Primeiras testemunhas do nascimento de Cristo, os pastores encontram-se não só diante do Menino Jesus, mas de uma pequena família: mãe, pai e um filho recém-nascido. Sem lugar na hospedaria, Jesus encontra, no calor humano e divino de Maria e José, o seu refúgio mais seguro, a sua verdadeira tenda de abrigo, para “acampar” (Jo.1, 14) no meio de nós! O Filho de Deus entrou na história dos homens através da família! Deste modo consagrou-a como caminho primário e efectivo, do seu encontro com a humanidade. Fez da família, o primeiro abrigo, da vida e do amor!
4. O Natal - dizemo-lo vezes sem conta – é, por excelência, «a festa da família»! Mas não o é tanto, nem sobretudo, porque as famílias se reúnem nesta época, mas primeiramente porque Jesus quis nascer e crescer numa família humana. Por um lado, é uma família como todas e, como tal, é modelo de fidelidade e de perseverança, de silêncio orante e de diálogo paciente, de pureza de coração e de atenção concreta, comunhão de vida e amor! Em suma, é modelo de todos aqueles valores que guardam a família como “abrigo”, que nos guarda a nós. Mas, ao mesmo tempo, a Família de Nazaré é única, é «sagrada», porque absorvida pelo desejo de cumprir a vontade de Deus. Precisamente por isso, ela indica às famílias cristãs, que a luz e a presença do Deus devem guiar e acompanhar a construção da família humana, como “abrigo” sagrado!
5. Sem Deus, sem o influxo e o reflexo do seu amor, a construção desta Casa de abrigo ameaça ruínas (cf. Sal.127,1)! Estas ruínas são hoje as ruínas da fome, disfarçada de bem vestir, e da pobreza súbita ou envergonhada; são as ruínas do crédito mal parado e da usura dos mercados; são as ruínas da ganância bancária e da arrogância das agências de rating; são as ruínas da incerteza social e política; são as ruínas do desemprego, da droga, da injustiça, da corrupção; e são as ruínas mais interiores de cada um, que nos bloqueiam: amarguras, maus humores, individualismos, rupturas e solidões. Ruínas que nos levam a fecharmo-nos sobre nós mesmos, e que não nos deixam ver a luz do Salvador, a única que nos pode descerrar as trevas e entrar pela nossa Casa dentro!
6. Mas é tão grande e feliz, tão inaudito, o anúncio deste dia de Natal, que até as ruínas de Jerusalém - dizia-nos o profeta Isaías (Is.52,9)- são convidadas a entoar gritos de júbilo, a irromper em cânticos de alegria! A escuridão, que há dentro de nós e à nossa volta, é iluminada pelo resplendor do Natal. «A luz brilha nas trevas»! (Jo.1,5), entrou neste mundo, obscuro e cheio de ruínas! Deus veio até nós, fez-se da nossa carne, fez-se um de nós, é Deus connosco, para nos fazer um com Ele. Eis aqui o admirável acontecimento do Natal, eis aqui um prodígio de alegria e de espanto, que só podemos celebrar e cantar!
7. Queridos irmãos e irmãs: neste Ano diocesano da família, nesta noite (neste dia) de Natal, a que nos desafiará a ternura deste Menino «sem abrigo», envolto em panos, deitado numa Manjedoura? Ouvíamo-lo na segunda leitura: “ensina-nos a renunciar à impiedade” de uma vida sem Deus, sufocada“pelos desejos mundanos! E a vivermos, no tempo presente, com temperança, justiça e piedade”. O mesmo é dizer, desafia-nos a vivermos com equilíbrio, a ter um Natal, com bem menos, para ter um Natal melhor! Ensina-nos, a vivermos com sobriedade, a vivermos simplesmente, para que outros possam simplesmente viver! É este o verdadeiro espírito do Natal! Como bem anuncia certa publicidade: «a felicidade vem de dentro de casa. Neste Natal, viva mais a sua Casa». Que assim seja, para que seja verdadeiramente Natal, «a festa da família»!
Fonte: aqui

Sobre o Sr. D. António, novo Bispo de Lamego

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"Infância difícil do menino "órfão" que chegou a bispo."

Veja AQUI. (Basta carregar na imagem para ter acesso à informaçãp.)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal Muito Além



 Natal do amor
Natal da solidariedade
Natal sem dor
Natal de verdade.

Natal de quem tem pouco
Natal de quem nada tem
Natal com Jesus
Natal muito além.

Natal do sorriso da criança pobre
Natal do presente que faz bem
Natal do gesto nobre
Natal de todos, deles também.

É tempo de esperança
É tempo do coração
É tempo de bonança
Não esquecendo do irmão.
Rô Fonseca


Os presos questionam o Papa

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Veja aqui.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O contributo da pobre

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Veja AQUI



Dois em um. O quadro que melhor explica o Natal

 
"Adoração dos Magos e Crucificação de Jesus",
de Benedetto Bonfigli (séc. XV)
Fonte: aqui

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Preparar o Natal com Mafalda Arnauth

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A fadista Mafalda Arnauth dá voz, entre hoje e sábado, a textos do jesuíta e artista esloveno Marko Rupnik nos programas do projeto ‘Passo a Rezar’, este Natal, revelaram os responsáveis do site, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
A nota destaca a escolha da cantora num momento em que se festeja “o fado como património da humanidade”.
“As meditações de Rupnik propõem um itinerário a partir das grandes figuras bíblicas do Natal, conciliando a profundidade espiritual dos textos com a riqueza das imagens e dos ícones orientais, o campo onde este artista se move”, precisa o comunicado.

O site www.passo-a-rezar.net, inaugurado a 17 de fevereiro de 2010, propõe, para download ou escuta imediata, uma oração diária (de segunda a sexta-feira e uma proposta diferente para o fim de semana), com cerca de dez minutos, em formato mp3, tendo como inspiração um dos textos bíblicos da liturgia do dia.
O objetivo deste projeto é “disponibilizar gratuitamente aos utilizadores da Internet uma proposta de oração-meditação, em português, para ser escutada em qualquer aparelho áudio que suporte o formato mp3”.
Este site é uma iniciativa do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração (província portuguesa da Companhia de Jesus) e conta com a colaboração do Grupo Rcom (Renascença comunicação multimédia) para a gravação e edição dos conteúdos.
In ecclesia

domingo, 18 de dezembro de 2011

A Paróquia visita as suas famílias

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A Igreja que sai para fora das igrejas e vai ao encontras das pessoas e das famílias. Vinte colaboradores paroquiais entregarão de casa em casa o Boletim do Natal .
Obrigado a estes colaboradores.
Profundamente enraizado no Plano Pastoral e contextualizado por esta quadra festiva, o Boletim leva ainda informações da vida da comunidade às pessoas.
É um gesto de simpatia e de atenção. Esperamos o melhor acolhimento e desejamos ter contribuído para vivência do Natal cristão.

Nesta 4ª semana do Advento...

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ADVENTO
MENSAGEM BÍBLICA
DIMENSÕES DA FÉ
ATITUDES
4ª semana
Como será isto, se eu não o conheço?”
confiar
Cultivar a VERDADE na família, pois sem verdade não existe confiança.

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Deus Existe. Eu Encontrei-o (2)


André Frossard resumiu tudo o que lhe aconteceu na referida igreja, numa frase: «Percebi que existe uma ordem no universo e que existe Alguém no qual nos movemos e existimos e que é Deus, a quem os cristãos chamam Pai».

E o jornalista e escritor conta que muitos dos seus amigos procuraram desmistificar a sua conversão. Uns achavam que era fruto de algum desgosto ou de uma conversa ou leitura de livro religioso ou mesmo de questões filosóficas que o teriam assaltado. Mas não, reponde André Frossard, até entrar naquela igreja nunca havia posto o problema de Deus.

Outros achavam que ele, a partir da sua conversão, havia perdido o seu livre-arbítio.

«Quanto ao meu livre-arbítrio – responde Frossard – só dispus realmente dele depois da minha conversão, quando compreendi que Deus podia salvar-nos de todas as sujeições a que ficaríamos inexoravelmente acorrentados sem Ele».

«Eu, que até aí detestava os padres, busquei um para me preparar para o Baptismo. Recebi com alegria os seus ensinamentos. Uma coisa me surpreendeu: a Eucaristia. Parecia-me incrível que Cristo, para ficar connosco, tivesse escolhido o pão, que é o alimento dos pobres. Descobri também que existe um outro mundo, onde acontecerá a ressurreição dos mortos. Nesse mundo que há-de vir, seremos saciados da nossa sede e fome de vida em abundância e de felicidade para sempre».

«Antes da minha conversão, detestava a Igreja Católica. O que eu lia dava-me dela uma imagem muito feia. Falavam do pecado dos seus membros, mas não contavam tudo o que nela existe de belo. Nunca me falavam dos seus santos, como Francisco de Assis, que tanto admiro».

«O Deus que eu encontrei é uma família de três pessoas. E a segunda, Jesus Cristo, viveu neste mundo, foi morto e ressuscitou».

«Quando entro numa igreja deserta, recordo-me desse dia em que, por dom de Deus, se fez luz na minha vida. Saio com mais entusiasmo para, como jornalista e escritor, dar testemunho da minha fé e da minha esperança».

André Frossard nasceu em 1915 e faleceu em 1995. Foi jornalista em vários periódicos, escritor de diversos livros e membro da Academia de Letras de França. Para além disso foi um resistente da ocupação francesa pelos nazis. E em toda a sua vida, a partir da sua conversão, deu testemunho do seu amor a Deus e à Igreja.

In O Amigo do Povo

IV Domingo de Advento - Ano B

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Anúncios de Natal, que verdadeiramente nos surpreendem!Anúncios especiais, inesperados, surpreendentemente extraordinários!
1. Na primeira leitura, o rei David tem uma enorme surpresa! Não é Ele que vai fazer uma Casa, não é Ele que vai construir um Templo, para o Senhor, seu Deus! É o Senhor, Ele mesmo, que irá construir a Sua morada! Não já num Templo, não já numa Casa! Mas vai construi-la, a partir da sua descendência, a partir da sua própria família: «Serei para Ele um Pai e Ele será para mim um Filho». Ficamos a saber, que Deus vem morar no meio de nós, vem morar não numa «casa» feita pelas nossas mãos, mas numa família, que é obra do seu amor!
2.O Evangelho fala-nos de outro anúncio, o mais belo, inesperado e extraordinário anúncio, que alguma criatura podia alguma vez acolher. Deus fala ao coração de Maria, convidando-a para ser a Mãe de Jesus! Maria recebe um anúncio impensável, misterioso, extraordinário: Deus quer fazer dela a digna morada de seu Filho! Deus quer que o Seu Filho nasça do seu seio, cresça e viva na família de Nazaré. Maria estava noiva de José. E José era da tal descendência de David, à qual estava prometido o Messias, o Salvador. Por isso, o Filho que vai nascer é o Filho de Deus, há tanto tempo esperado! Curiosamente, este grande anúncio não foi feito, como de costume, no Templo, mas precisamente «em casa», onde Maria estava, vivia e esperava tanto o Filho de Deus, que O alcançou no seu seio!
3. Este anúncio enche de alegria o coração de Maria! A saudação do anjo não é a habitual, entre os judeus! É original e diz: «Alegra-te, rejubila, ó cheia de graça. O Senhor está contigo». Maria é saudada com esta «alegria», uma alegria reservada à Filha de Sião, Àquela que estava chamada a ser a verdadeira morada de Deus, uma morada não feita de pedras, mas de carne viva, de um coração vivo, que na realidade Deus deseja tomar como seu verdadeiro templo!Podemos dizer que a primeira palavra do Novo Testamento é um convite à alegria: "rejubila, alegra-te. Esta é a Boa nova: Deus não está distante de nós, não é desconhecido, enigmático, talvez perigoso. Deus está próximo de nós, tão próximo que se faz criança, e nós podemos tratar este Deus por "tu". Conhecer, acolher e amar este Deus é verdadeiramente a "boa nova", que nos traz a alegria e a felicidade.
4. Afinal, também nós percebemos que a alegria, a felicidade que o Natal nos traz, vem de dentro, de casa. Por isso, - como não há dois sem três – aqui vos deixo um terceiro anúncio. É um anúncio publicitário. Vamos ouvi-lo, pelo menos três vezes: (colocar em cena, este anúncio, retirando-lhe a palavra final: ikea:

“Se o chegar a casa o faz feliz… Se o não fazer nada, o faz feliz… Se o estar acompanhado, o faz feliz…Se o experimentar coisas novas o faz feliz…Se o barulho da chuva o faz feliz… E então se é assim tão simples, porque não está feliz? Porquê? A felicidade vem de dentro de casa. Viva mais a sua casa”!
5. Pois é mesmo isso: a felicidade vem de dentro, vem de dentro de casa. E o desafio desta semana, o desafio do Natal, é fazer chegar esta alegria à Casa de cada um, como o fez Maria. O verdadeiro presente de Natal é a alegria, e não as prendas caras que exigem tempo e dinheiro. Nós podemos transmitir esta alegria de modo simples: com um sorriso, com um gesto bom, com uma pequena ajuda, com um perdão! Levemos esta alegria, e o júbilo partilhado voltará para nós! Em particular, procuremos transmitir a alegria mais profunda, a de ter conhecido Deus em Jesus Cristo. Esta felicidade vem de dentro, de dentro de casa! Por isso, neste Natal, viva mais a sua casa! É aí mesmo, na sua Casa, que Deus quer vir, nascer e acontecer!
Fonte: aqui

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ORAÇÃO DO ADVENTO

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Senhor, eu te espero novamente.
Povoa de esperança o espaço que restou dentro de mim.
Enxuga a lágrima que ainda molha a minha face.
Ajuda-me a repartir os sorrisos que vingaram
neste espaço de barro que sou eu, e onde um dia semeaste a fé.
Repete este milagre de, embora divino,
caberes por inteiro no meu coração humano.
Volta para mim, desta maneira simples de chegar
E permanece comigo, ajudando-me a crer
que ainda é tempo de sonhar com a paz.
Senta-se à minha mesa e prova o pão do meu suor.
Caminha do meu lado para entenderes o meu cansaço.
Escuta meus anseios, para compreenderes minha luta.
Volta para mim, desta maneira simples de chegar.
Volta silencioso como a aurora e plenifica de luz o meu amanhecer.
Volta silencioso como a flor e perfuma de amor o meu desejo.
Volta para mim, desta maneira simples de chegar.
De minha parte, estarei te esperando
como terra seca, que procura orvalho;
como noite escura que procura luz;
como fonte imóvel que procura impulso.
Volta para mim, desta maneira simples de chegar.
E que te possa descobrir
em todos os presépios e casas,
em todas as manjedouras e berços,
em todas as Marias e Josés.
José Acácio Santana

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Monumento ao menino não nascido

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A 28 de outubro de 2011, foi inaugurado na Eslováquia, o monumento ao menino não nascido, obra de um jovem escultor daquele país. O monumento expressa não só o pesar e arrependimento das mães que abortaram, mas também o perdão e o amor do menino por nascer para com a sua mãe. A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro da Saúde do País. A ideia de construir um monumento aos bebés por nascer veio de grupo de mulheres jovens mães muito conscientes do valor de toda a vida humana e do mal que se inflige também à saúde da mulher.

In Blog Povo

A Igreja e as grandes reformas

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“As grandes reformas da Igreja não vêm da sua hierarquia, vêm do povo de Deus. O Espírito age quando e onde quer. Deixemos que ele possa também agir em nós na fidelidade ao Evangelho e a Jesus Cristo” - D. José Cordeiro, Bispo de Bragança

Perguntas e respostas sobre o ADVENTO

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1. Quais as grandes festas do Ano Litúrgico?
R. O Natal e a Páscoa. No Natal celebramos a vinda do Messias Salvador. E na Páscoa a salvação operada pela morte e ressurreição de Jesus.
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2. O que é que nos oferece a Igreja para nos prepararmos convenientemente para essas duas grandes festas?
R. A Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal, e a Quaresma, que nos prepara para a Páscoa.
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3. Em que consiste propriamente o Advento?
R. O Advento é um tempo propício de penitência, mas também de alegria e esperança na vivência do mistério da encarnação de Deus que veio para nos salvar. Ele se fez homem no seio da Virgem Maria e assumiu plenamente a nossa humanidade, igual a nós em tudo, excepto no pecado, como nos lembra o apóstolo Paulo.
O Advento é tempo de preparação da celebração desse grande evento da história humana: a visita do nosso Deus e Pai pelo nascimento de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, há dois mil anos e a sua vinda hoje também à nossa vida e ao nosso coração. E para além disso tempo que nos convida a estar vigilantes, à espera da sua vinda gloriosa para nos julgar.
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4. Qual é a virtude mais importante a cultivar no Advento?
R. A virtude da esperança. Apesar da crise em que muitos vivem, os cristãos não podem passar a vida a lamentar-se. Têm de seguir o exemplo dos alemães e dos japoneses do fim da guerra, que perante a destruição não só das suas economias mas também das suas casas e cidades puseram mãos ao trabalho de reconstrução e se tornaram países prósperos. Mal é quando um cristão tem uma visão pessimista e dramática da realidade. Essa atitude não é construtiva. O cristão é um homem de fé. Ele sabe que Deus tem a última palavra e o bem acaba sempre por vencer.
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5. Que atitude nos sugere o Advento?
R. É preciso ter bem presente que este mundo é passageiro e a realidade última é o Reino de Deus. Reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz.

Não dê conselhos, dê exemplos!

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As "Botas do Advento"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Igreja exige políticas centradas na dignidade humana

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Perante a actual "conjuntura difícil" que afecta a sociedade portuguesa, os bispos exigiram esta terça-feira, "políticas concretas" que tenham em conta dignidade das pessoas.

"A dignidade - e dignificação prática - de cada pessoa humana é o princípio e também o fim duma sociedade propriamente dita", assumem os prelados na nota pastoral "Crise, discernimento e compromisso", aprovada esta terça-feira em Fátima, durante a reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
"Na presente conjuntura nacional, é em torno deste primeiro princípio que se devem definir e avaliar as políticas concretas, por mais exigentes que sejam" refere o documento, frisando que "legisladores e governantes, empresários e gestores, famílias e cidadãos, todos devemos ter em primeiríssima conta a dignidade das pessoas que somos e os outros igualmente são, sobretudo os que vêem tal dignidade contrariada na prática ou obviada no futuro".
De acordo com os bispos "a qualidade das decisões e das políticas afere-se prioritariamente com este critério".
Assumindo que não cabe à Igreja Católica "as decisões autónomas que competem ao Estado democrático", os bispos admitem que a actual crise "pode e deve ser uma ocasião de discernimento crítico sobre o que nos trouxe aqui e de compromissos concretos sobre o modo de colectivamente nos melhorarmos".
Para os bispos a actual crise sendo económica e social "não deixa de ser cultural e de convicções". Por isso, "além da indispensável acção dos vários corpos sociais e políticos, requer aprofundamento e até mudança no que cada um mova como expectativa ou ideal, para a vida própria e alheia".
"Têm sido assacadas responsabilidades ao excessivo endividamento público e particular, ao aumento de despesa estatal e à diminuição geral das poupanças, bem como a um crescimento económico insuficiente, pouco sólido e socialmente desigual. Os financiamentos externos diminuem e exigem juros e contrapartidas dificilmente suportáveis. A economia e o investimento sofrem essas restrições do financiamento e subsistem debilidades estruturais nos diversos sectores, da agricultura à indústria e aos serviços. O desemprego reduz drasticamente as condições de vida de muitas famílias e particulares, a classe média enfraquece e agudiza-se a desproporção dos rendimentos" revela o documento.
Na Nota Pastoral, os bispos falam da "resposta social do Estado" que "é dificultada pela falta de meios financeiros, com reduções previsíveis e preocupantes em diversos campos da segurança social", alertando que a escassez de recursos "não deve omitir a subsidiariedade", pois isso "redundaria em desmotivação e desistência, exactamente o contrário do que o país requer agora".
Segundo os prelados "nada se conseguirá de consistente e duradouro sem a consciencialização do que está realmente em causa e do que necessariamente terá de evoluir ou mesmo mudar na sociedade em geral e nas opções concretas de cada um".
Na nota pastoral, de três páginas, os bispos lembram que o trabalho e o emprego "são bases indispensáveis de sobrevivência e dignificação humana", pelo que "é urgente" a sua garantia". E lembram: "é o Estado o primeiro órgão dinamizador do bem comum, mas é a sociedade no seu todo que deve vivificar constantemente".
"Os sacrifícios que nos são pedidos e as exigências que nos são apresentadas são de todos e para todos, sem dispensar ninguém", conclui a nota pastoral.
Fonte: aqui

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Prenda de Natal para o Daniel

O Daniel tem 27 anos e está paralisado desde os cinco meses e meio.
O Daniel, sem dizer uma palavra, comunica e de que maneira! Podemos não o entender, mas a mãe que o acompanha com um desvelo e uma dedicação sem limites, entende-o claramente. Em cada gesto, em cada olhar, em cada esboço de movimento, ela percebe perfeitamente aquilo que o filho quer dizer.

O Daniel está totalmente dependente da mãe, viúva, para tudo. Não sei que mais admirar: se o sorriso acolhedor e sereno daquele jovem; se a paciência, carinho e dedicação de sua mãe. A sensação é sempre a mesma: uma profunda humildade perante o mistério da vida e a convicçaõ de que os nossos momentos difíceis nada são ao pé de quem tanto sofre, sorrindo. Por tudo, obrigado, Daniel! Obrigado à mãe do Daniel!
E interessante, no meio de tanta limitação, naquela casa não se ouvem queixumes. Bela lição.

Há anos, um incêndio destuiu a antiga casa do Daniel e na voracidade do fogo, ardeu a sua cadeira-de-rodas. Por isso agora o jovem está permanentemente na cama. Ele precisa de uma nova, adaptada ao seu estado, mas a mãe não pode. Será que alguém pode doar-lhe uma cadeira?

A notícia chegou hoje. O Daniel vai ter a sua prenda de Natal. A cadeira-de-rodas de que tanto precisa.
A MAPEC oferece-lha.
Muito obrigado.

domingo, 11 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

3ª Semana do Advento: dimensão da fê a vivenciar e atitudes a promover

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ADVENTO
MENSAGEM BÍBLICA
DIMENSÕES DA FÉ
ATITUDES
3ª semana
Então quem és tu?
acreditar
Ajudar cada membro da família a superar-se, a vencer barreiras e problemas…

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

III Domingo de Advento - Ano B

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Leituras:  aqui


«O Deus da Paz vos santifique totalmente, para que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve puro, para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo» (I Tes.5,23)!

«O Deus da Paz vos santifique totalmente, para que todo o vosso ser – espírito, alma e corpo – se conserve puro, para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo» (I Tes.5,23)!
1. Deus não nos quer a meias! Não nos quer, por partes. Quer-nos inteiros, de corpo e alma, bonitos por fora, belos por dentro. Ele quer que todo o nosso ser, carne e espírito, corpo e alma, das mãos aos pés, dos pés à cabeça, da cabeça ao coração, se conserve puro, isto é, capaz de amar e de ser amado! E todo o nosso ser é puro, quando transparece a beleza e a santidade do amor de Deus! Na pessoa humana, este amor é, ao mesmo tempo, espiritual e carnal, “abarca o corpo e o corpo exprime o amor espiritual” (Familiaris Consortio, 21). Por outras palavras, não há nada na linguagem corporal, da afectividade e do amor, que, ao tocar o corpo, não toque também a alma! Temos de o saber: “Nem o espírito ama sozinho, nem o corpo: é a pessoa, que ama, no seu todo, de que fazem parte o corpo e a alma. Somente quando corpo e alma se fundem numa unidade, é que a pessoa se torna plenamente ela própria(Bento XVI, DCE 5).
2. Assim, por exemplo, as palavras, os sentimentos, os desejos, e quaisquer gestos de ternura, devem sempre comunicar a verdade inteira do amor humano e transparecer a beleza do amor divino! Um gesto de carícia, um beijo, o contacto com o corpo de alguém, significa também e sempre tocar a própria alma do outro, fazer vibrar as cordas do nosso coração, numa aproximação que nos afecta totalmente.
3. A pureza de coração, a chamada «castidade», é, no fundo, o amor que anda de mãos dadas com a verdade! “A castidade – uma palavra “maldita” do nosso tempo – não pode ser vista como “corte” e “castigo”, mas como «educação e treino para superar toda a mentalidade de tipo apropriador e dominador, em relação a outra pessoa. Opõe-se frontalmente àquela mentalidade, que tende a usar e abusar de todas as coisas, como se fôssemos únicos donos de nós mesmos, do nosso corpo, e das nossas pulsões, e também das pessoas e do mundo que nos rodeia» (Carlo Maria Martini). A santificação de todo o nosso ser, «espírito, alma e corpo», implica, portanto, que todas as palavras e gestos da nossa afectividade “devam ser orientados, elevados e integrados pelo amor, que é o único a torná-los verdadeiramente humanos”. Rui Veloso canta uma bela música, onde diz: “Amar é o verbo revelado / Pela boca da divindade / Só deve ser invocado / Em caso de necessidade! (…) Não invoquem o amor em vão / É pecado, como deitar fora o pão /”. Eu não diria melhor, para falar de «pureza de coração», do domínio de si ao dom de si.
4. Esta pureza de coração, de intenções e actos, exige, portanto, uma limpeza diária, uma atenção constante. Por isso, a segunda palavra desta semana é «revisão de vida», dos pensamentos, das palavras, dos actos e omissões. Era isso que São Paulo recomendava quando nos dizia: «Avaliai tudo e guardai o que for bom». Aprendamos, pois, a fazer o “exame de consciência” diariamente, ao deitar, e antes de adormecer, para chegarmos a esta séria revisão de vida e examinarmos a nossa vida no amor. Pais e filhos podem ajudar-se mutuamente, colocando algumas perguntas, no silêncio do quarto, para responderem, cada qual, diante de Deus.
5. Irmãos e irmãs: Deus, que vem até nós, não é apenas uma pessoa importante! Ele é tudo. E, por isso, pede-nos tudo: espírito, alma e corpo. E só quando Deus é tudo em nós, é que todo o nosso ser se torna puro!Eis então duas palavras a gravar esta semana: pureza e revisão de vida. São atitudes do coração, que nos ajudam a construir a família, sobre o alicerce sólido do amor e da comunhão!

Eis-me! Estou a crescer! Para vós...










Olá!
Sou o vosso "MENINO" que está a crescer! Não me abandonem agora, por favor!
Ajudem-me e ajudar-vos-ei.
Uma bela caminha de Advento para todos. Rumo ao Natal.
Sou o vosso,
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz

Desperta!

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«Desperta, ó homem!
Por ti, Deus Se fez homem» (Santo Agostinho, Sermões, 185).
Desperta, ó homem do terceiro milénio!
No Natal, o Omnipotente faz-Se menino e pede ajuda e protecção; o seu modo de ser Deus põe em crise o nosso modo de ser homens; o seu bater às nossas portas interpela-nos, interpela a nossa liberdade e pede-nos para rever a nossa relação com a vida e o nosso modo de a conceber.