sábado, 30 de novembro de 2013

Propostas para o Advento/Natal


(Carregue com o rato na grelha para ler melhor)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

20 cristãos morrem por dia, quase um a cada hora




A Fundação para a Análise e os Estudos Sociais (FAES) divulgou recentemente o relatório "A perseguição dos cristãos no século 21", elaborado por Javier Rupérez, membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas.

"Os cristãos, mais do que qualquer comunidade religiosa, são hoje um grupo perseguido e ameaçado, urgentemente necessitado de proteção e ajuda", explica Javier, em uma seção intitulada "Fatos e opiniões".

Nesta seção do relatório, ele aborda numerosos artigos, estudos e opiniões, e mostra os acontecimentos ocorridos em agosto de 2008 em Orissa, com 57 assassinatos e mais de 50 mil refugiados; em outubro de 2010, em Bagdá, com 52 mortos; em setembro de 2013, com os ataques de Boko Haram na Nigéria e os 142 mortos que foram deixando em seu caminho.

"São amostras especialmente violentas de uma tendência conhecida e multiplicada ao longo da época contemporânea, e não podem ser entendidas como manifestações isoladas e insignificantes", explica Javier, destacando que "os seguidores de Jesus Cristo assassinados no Iraque, na Índia e na Nigéria não se destacavam por sua participação em ações sociais ou políticas de nenhum tipo".

Segundo explica o pesquisador, a estes acontecimentos é preciso acrescentar outros, "igualmente cruéis e contundentes, ocorridos em países e regimes que têm o ateísmo como crença estatal e a perseguição religiosa como norma".

Na segunda parte do relatório, são expostos os números de vítimas, e destaca-se que 75% da população mundial sofre restrições no exercício da liberdade religiosa. Com relação à perseguição cristã, e depois de mostrar a aparente disparidade segundo as fontes consultadas, o pesquisador conclui que o número mais adequado à realidade é de 100 mil mortos em 10 anos, "o que significa uma média de 10 mil mortos por ano, 20 cristãos mortos por dia, quase 1 por hora".

"A atual perseguição aos cristãos tem diversas fontes de inspiração e diferentes níveis de insanidade, alguns dos quais estão diretamente relacionados ao plano criminoso de apagar seus rastros da face da Terra", analisa Javier.

A análise da FAES tenta identificar os lugares dos crimes e seus responsáveis, e mostra uma lista de 50 países considerados, "em maior ou menor medida, responsáveis pelas perseguições aos cristãos; 39 deles contam com uma população majoritariamente muçulmana, o que costuma coincidir com a presença da sharia como lei estatal".

Finalmente, o relatório mostra algumas conclusões e recomendações: "Grande parte da África Subsaariana e da costa mediterrânea desse continente, o Oriente Médio, o Golfo Pérsico e todo o continente asiático, até as fronteiras russas e chinesas do Pacífico estão povoados por países e sociedades nos quais o cristianismo sofre perseguição".

O relatório inclui um pedido para que se cumpra a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além disso, pede que se busque, imediatamente, "a solidariedade de todas as confissões cristãs", incluindo também os judeus e os setores islâmicos que "buscam dissociar-se das barbaridades que, em nome da sua religião, alguns dos seus cometem".

Igualmente, pede às autoridades civis que exijam medidas concretas "na manutenção das relações bilaterais com os governos caracterizados pela perseguição aos cristãos ou pela limitação do direito à liberdade religiosa".

"As considerações de prudência diplomática não podem ceder diante da barbárie", conclui Javier.


Fonte: aqui

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ano Litúrgico, Advento e Sentido do Advento

 

«Não a uma economia da exclusão e da desigualdade social».

 
Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».
Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco

terça-feira, 26 de novembro de 2013

25 frases do Papa na exortação Evangelii Gaudium

--
Confira abaixo uma seleção de 25 passagens da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, publicada pelo Papa Francisco hoje:



-- O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem.

-- Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados.

-- Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas, que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar.

-- Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro. Aqui está a fonte da acção evangelizadora. Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de o comunicar aos outros?

-- Penso, aliás, que não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo. Não convém que o Papa substitua os episcopados locais no discernimento de todas as problemáticas que sobressaem nos seus territórios. Neste sentido, sinto a necessidade de proceder a uma salutar «descentralização».

-- Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo. Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de ovelha», e estas escutam a sua voz.

-- Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo actual que à auto-preservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.

-- Dado que sou chamado a viver aquilo que peço aos outros, devo pensar também numa conversão do papado. Compete-me, como Bispo de Roma, permanecer aberto às sugestões tendentes a um exercício do meu ministério que o torne mais fiel ao significado que Jesus Cristo pretendeu dar-lhe e às necessidades actuais da evangelização.

-- No seu constante discernimento, a Igreja pode chegar também a reconhecer costumes próprios não directamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns muito radicados no curso da história, que hoje já não são interpretados da mesma maneira e cuja mensagem habitualmente não é percebida de modo adequado. Podem até ser belos, mas agora não prestam o mesmo serviço à transmissão do Evangelho. Não tenhamos medo de os rever! Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais que podem ter sido muito eficazes noutras épocas, mas já não têm a mesma força educativa como canais de vida.

-- Aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor que nos incentiva a praticar o bem possível. Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correcta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades.

-- A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direcção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direcção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.

-- Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há-de chegar a todos, sem excepção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14, 14). Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho», e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!

-- Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos.

-- Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».

-- Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade dentro da sociedade e entre os vários povos será impossível desarreigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mundial – abandona na periferia uma parte de si mesma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade.

-- O individualismo pós-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares. A acção pastoral deve mostrar ainda melhor que a relação com o nosso Pai exige e incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais. Enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos «a carregar as cargas uns dos outros» (Gal 6, 2).

-- Há certo cristianismo feito de devoções – próprio duma vivência individual e sentimental da fé – que, na realidade, não corresponde a uma autêntica «piedade popular». Alguns promovem estas expressões sem se preocupar com a promoção social e a formação dos fiéis, fazendo-o nalguns casos para obter benefícios económicos ou algum poder sobre os outros.

-- A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas de diversos vícios nos lugares mais pobres da terra, prodigalizam-se na educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras que mostram o imenso amor à humanidade inspirado por Deus feito homem. Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria.

-- Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre.

-- O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal.

-- Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projecto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, dêem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho.

-- Não podemos pretender que todos os povos dos vários continentes, ao exprimir a fé cristã, imitem as modalidades adoptadas pelos povos europeus num determinado momento da história, porque a fé não se pode confinar dentro dos limites de compreensão e expressão duma cultura. É indiscutível que uma única cultura não esgota o mistério da redenção de Cristo.

-- A homilia não pode ser um espectáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um género peculiar, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica; por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição.

-- Peço a Deus que cresça o número de políticos capazes de entrar num autêntico diálogo que vise efectivamente sanar as raízes profundas e não a aparência dos males do nosso mundo. A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Temos de nos convencer que a caridade «é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, económicos, políticos». Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados sanitários para todos os cidadãos. E porque não acudirem a Deus pedindo-Lhe que inspire os seus planos? Estou convencido de que, a partir duma abertura à transcendência, poder-se-ia formar uma nova mentalidade política e económica que ajudaria a superar a dicotomia absoluta entre a economia e o bem comum social.

-- A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-Lo cada vez mais. Com efeito, um amor que não sentisse a necessidade de falar da pessoa amada, de a apresentar, de a tornar conhecida, que amor seria?

 
Fonte: aqui

Primeira Exortação Apostólica de Papa Francisco; texto na íntegra de Evangelii Gaudium



EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
EVANGELII GAUDIUM
DE
PAPA FRANCISCO


AO EPISCOPADO, AO CLERO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E AOS FIÉIS LEIGOS

SOBRE O ANÚNCIO DO EVANGELHO
NO MUNDO ATUAL
Evangelii Gaudium

1. A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.

Veja o texto  aqui

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

Comunidade Tarouquense no Dia da Igreja Diocesana

Em 24 de novembro, a Diocese de Lamego celebrou o Dia Igreja Diocesana, cujo programa incluiu a ordenação de um diácono, na Sé local.
Ao longo dia, que serviu também para marcar o final do Ano da Fé, os leigos que integram os conselhos pastorais paroquiais tiveram um encontro de formação no Seminário Maior de Lamego e os cursistas encontraram-se na Casa de Retiros de S. José.
Os jovens da diocese integraram  atividades que decorreram na sede da Obra Kolping, na cidade de Lamego.
De tarde, pelas 15h30, na Sé, D. António Couto, bispo da Diocese de Lamego, presidiu à celebração de encerramento do Ano da Fé e foi, também, a ocasião em que recebeu a ordenação diaconal o seminarista José Fonseca, natural de Avões, Arciprestado de Lamego.
No encontro de formação, que decorreu no Seminário Maior, estiveram presentes alguns leigos da Comunidade Tarouquense. Também desta Comunidade Paroquial foram muitos os jovens que participaram nas atividades a eles destinadas, neste Dia Diocesano.
Parabéns a quem participou. A Comunidade Paroquial certamente vai beneficiar desta sua experiência.

Para saber mais sobre o Dia da Igreja Diocesana, leia aqui.
 

Acólitos da Paróquia de São Pedro de Tarouca na Senhora da Lapa


 
O programa foi o seguinte:
10:30h - encontro junto à Igreja para iniciarmos a nossa viagem;
12:30h - Almoço (partilhado entre nós)
14:00h - visita ao santuário e à nascente do rio Vouga.
17:30h - Eucaristia (não se esqueçam de levar as alvas)...
18:30h - Regresso a Tarouca.
 
Reações:

-A ida à Lapa foi bué da fixe... foi um dia muito bem passado com vocês... Sois família! (Inês Ribeiro) 

Observação: alguns dos acólitos não puderam participar por motivos pessoais. Mas quem não pode ir disse da sua tristeza e manifestou quanto gostaria de o ter feito.



 

De que lado está?


sábado, 23 de novembro de 2013

Chegados agora ao fim do Ano da Fé...


Amigos! Dêmos graças a Deus, pelo Ano da Fé! E, chegados agora ao fim, façamos uma avaliação, a partir de algumas perguntas:

1) Redescobri, na comunidade, ao longo deste ano, o gosto pela fé, isto é, a beleza e a alegria de uma fé professada, celebrada, vivida e rezada?
 
2) Reencontrei, ao longo deste ano, um renovado entusiasmo, para comunicar a fé, experimentando a “doce e reconfortante alegria de evangelizar” (EN 14)?
 
3) A minha fé está, cada vez mais, centrada no essencial, que é Jesus Cristo, sendo que tudo o resto é secundário (cf. Papa Francisco, Mensagem no twitter, 9.11.213)?
 
Não deixemos, então, apagar-se esta luz da fé, que, porventura, se acendeu ou reacendeu. Vem aí o Advento, e com ele, o início de um novo ano litúrgico! O Senhor nos dê a graça de manter acesa a luz da fé, para percorrermos, juntos, um caminho de esperança!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Papa convida católicos à Confissão

 Francisco diz todos são pecadores e que se confessa de 15 em 15 dias


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Os 10 mandamentos explicados ao homem de hoje


 

Eu sou o Senhor teu Deus. A crise do homem moderno é crise de Deus, eclipse de Deus, ignorância de Deus, aversão a Deus. A esperança dos homens é decepcionada quando buscam respostas fora de Deus. O homem subordina sua vida, seu futuro, tudo o que possui de bom a outros "senhores". Longa seria a lista de todos os "falsos senhorios" propostos pelo espírito do mundo, oposto ao Espírito de Deus.

Não terás outro Deus fora de mim. Os ídolos parecem desfrutar de uma saúde excelente, enquanto Deus parece suscitar menos fascínio no homem moderno. No entanto, são "ídolos mudos", que não podem salvar o coração do homem em sua mais recôndita necessidade de amar e ser amado. Quantas imitações, quantas distorções do verdadeiro rosto de Deus! Faz-se guerra em nome de Deus, mas Deus é uno; se é "uno", não pode estar em conflito, em perene conflito entre gerações e povos.

Não invocarás o nome de Deus em vão. De quantas maneiras se insulta Deus, se blasfema, se altera sua verdadeira essência! É fácil usar o nome de Deus adaptando-o às próprias necessidades. Há muitos falsos profetas que abusam dos outros, especialmente dos "fracos", em nome de Deus. Há crentes que dizem se salvar sozinhos, dando a Deus o nome de "misericórdia", mas esquecendo que seu nome também é "verdade" e "justiça".

Santificarás as festas. A festa e, portanto, o repouso do trabalho, é o espaço oferecido para a intimidade com Deus. O tempo reservado à descoberta de si mesmo em relações de verdadeira fraternidade com os outros. Assistimos à desnaturalização desta verdade: a festa não alimenta mais a necessidade que o homem tem de Deus, mas o faz esquecer disso, tornando-se cada vez mais sinónimo de consumismo, prazer, aquisição e desfrute dos bens materiais.

Honrarás teu pai e tua mãe. Os filhos nascem de um pai e de uma mãe, não de doadores de esperma ou de barrigas de aluguel, em nome de uma nova ética social. Quantos filhos órfãos, pela paternidade negada ou rejeitada inclusive pelas próprias legislações humanas! Como os filhos poderão honrar seus pais e mães se estes se mantêm "anônimos"? Quem honra pai e mãe respeita sua própria história, as memórias familiares que conferem identidade social.

Não matarás. É possível matar de muitas maneiras, não somente com armas; mata-se também com a língua, com a ignorância, com o silêncio. Não matar significa também defender a vida, sempre, e não somente quando se pode ou convém. A vida: em seu início, em seu desenvolvimento, em seu final. A vida não pode ser mortificada. Em tempos de crise, não se podem favorecer novos assassinos: os suicídios são muitas vezes filhos de uma pobreza provocada ou de um bem-estar desenfreado que desaparece de repente.

Não cometerás atos impuros. Os atos impuros também são cometidos por uma cultura obcecada, que faz da libertação do sexo um dos seus maiores negócios, precisamente a partir da degradação da dignidade do homem e da mulher. Tornar a prostituição mais "decente" não a torna menos exploração do corpo; pelo contrário, cedo ou tarde, inclusive a pedofilia será socialmente compatível com as "necessidades da modernidade". É impuro não conservar a unidade entre corpo e espírito, violentar o espírito em nome do bem-estar corporal.

Não roubarás. O furto é uma intenção má que está dentro de nós. Não se trata somente de não roubar algo de uma pessoa, e sim de não roubar a pessoa em si, ou seja, privá-la do seu tempo, da sua dignidade, do seu futuro, da justiça, da paz. É preciso educar na generosidade de coração, experimentando a economia do dom, da gratuidade. A raiz do "não roubar" também é o possuir: rouba-se porque não se está satisfeito com o que se tem, invadido pelo desejo de ter e acumular.

Não levantarás falso testemunho. Também o falso testemunho está dentro de nós como mentira, como abrandamento da verdade. É uma atitude que se torna cultura, que se estabiliza no homem como simulação, ficção, verossimilitude da realidade substituída pela ficção. Estar do lado da verdade, defendê-la, é um ato de justiça e de amor a si mesmo e aos outros.

Não desejarás a mulher do próximo. "A mulher do outro": parece um mandamento aos homens; mas hoje também significa "o homem da outra". A mulher e o homem não são uma coisa que se deseja, que pertence a alguém como objeto. Quantos delitos passionais, quanta violência doméstica, quanta discriminação do gênero feminino respondem a esta lógica desumanizadora!

Não cobiçarás as coisas alheias. A inveja se encontra na base deste e do anterior mandamento. É o mais "sociável" dos vícios. A modernidade exaltou a cultura da inveja. Nas sociedades civis avançadas, no Ocidente, o pressuposto da democracia é a igualdade: "devo ter os mesmos direitos dos outros". Mas isso não significa sofrer do "complexo de ser idênticos", ou seja, de possuir as mesmas coisas que os outros, tornando-se escravo das coisas, empobrecendo-se, endividando-se, enfermando-se por aquilo que se inveja e não se pode possuir.

Em sua mensagem aos participantes da iniciativa "10 praças para 10 mandamentos", o Papa Francisco perguntou: "Que sentido têm para nós estas Dez Palavras? Que dizem elas à nossa época, agitada e confusa, que parece querer renunciar a Deus?".

E respondeu: "Os Dez Mandamentos são um dom de Deus. A palavra 'mandamento' não está na moda; ao homem de hoje evoca algo de negativo, a vontade de alguém que impõe limites, que causa obstáculos à vida. E infelizmente a história, também recente, é marcada por tiranias, ideologias e lógicas que impuseram e oprimiram, que não procuraram o bem do homem, mas sim o poder, o sucesso e o lucro".

"No entanto, os Dez Mandamentos derivam de um Deus que nos criou por amor, de um Deus que estabeleceu uma aliança com a humanidade, de um Deus que deseja só o bem do homem. Tenhamos confiança em Deus! Confiemos nele!", exclamou o Papa.

"Os Dez Mandamentos indicam-nos um caminho a percorrer e constituem também uma espécie de 'código ético' para a construção de sociedades justas, à medida do homem. Quantas desigualdades existem no mundo! Quanta fome de alimento e de verdade! Quantas pobrezas morais e materiais derivam da rejeição de Deus quando no seu lugar colocamos muitos ídolos!", continuou.

E convidou: "Deixemo-nos orientar por estas Dez Palavras que iluminam e norteiam quantos procuram a paz, a justiça e a dignidade".
Fonte: aqui

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Testemunhas de Jeová: as mentiras



Mito 1: "Segundo as testemunhas de Jeová, existem dois possíveis destinos para os justos: o céu, reservado a 144 mil justos, e a terra, convertida em um paraíso, onde viverá eternamente a maioria dos justos, sob o governo de Deus e dos 144 mil."
Resposta: aqui

Mito 2: "Segundo as testemunhas de Jeová, o dogma da Santíssima Trindade é uma invenção do século IV, não presente na Bíblia, já que foi introduzido por intervenção do imperador Constantino (272-337 d.C.) na vida da Igreja."
Resposta: aqui

Mito 3: "Como sabemos, as testemunhas de Jeová negam a Trindade e, portanto, a divindade de Jesus Cristo. Uma coisa leva à outra: se Jesus não é Deus, então Maria não pode ser chamada de Mãe de Deus. Poderia, em todo caso, ser chamada de "mãe do Filho de Deus".
Resposta: aqui

Mito 4: "Não é correto usar imagens para adorar Deus."
Resposta: aqui

Mito 5: "A alma morre com o corpo."
Resposta: aqui

Mito 6: "O assim chamado inferno é a sepultura comum da humanidade"; "Deus não castiga as pessoas no inferno".
Resposta: aqui

Questionário para o Sínodo da Família





Além da proposta apresentada neste blog, tem também ESTA.

É indicada aqui porque parece mais simples de responder.

O questionário estará disponível até 8 de Dezembro de 2013. O seu preenchimento demora aproximadamente 60 minutos.
Não perca a oportunidade de participar nesta consulta histórica, e assim contribuir para o discernimento sinodal! A Igreja Católica agradece a sua participação.

domingo, 17 de novembro de 2013

Igreja Matriz de Tarouca: Novo Órgão




O antigo órgão avariou e a sua reparação ia para muito caro, tendo em conta a situação atual da Paróquia.
Dado que tem valor, ficará a aguardar melhores dias para receber o devido conserto. A não ser que, entretanto, apareça um benemérito...
Logo que a 3ª parte do Centro Paroquial esteja concluída, irá para o salão onde ficará bem e será útil, dadas as multifunções pretendidas para aquele espaço.
Entretanto era preciso um novo órgão para a Igreja, menos caro e mais fácil de manejar, pois nalgumas celebrações, tem que mudar de lugar.
A Câmara Municipal teve a amabilidade de compreender a situação e ofereceu-o à Paróquia.
Agradecemos o gesto ao sr. Presidente da Câmara e à Câmara Municipal de Tarouca.

sábado, 16 de novembro de 2013

Magusto da Catequese



 
No fim da Missa com Crianças, decorreu hoje no adro da Igreja o magusto. Foi uma iniciativa da Junta de Freguesia de Tarouca que agradecemos.
Catequizandos, seus pais e catequistas estavam convidados.
No fim da Eucaristia, tudo estava preparado. Havia  castanhas assadas no forno, quentinhas e boas, distribuídas pelo adro. Claro que não faltaram as bebidas adequadas aos mais novos. Também havia  jeropiga para os mais velhos.
Foi um momento de agradável convívio entre todos, com a vantagem de as castanhas quentes aquecerem as mãos que o tempo esfriava.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cardeal Medina Estevez - Padrinhos de batismo



"Seria absurdo uma pessoa que vive em contradição aberta com a moral assumisse a responsabilidade de padrinho ou madrinha, que implica, precisamente, ajudar o batizado a viver em conformidade com a lei do Evangelho."

"Um “faz de conta”, na verdade, não é padrinho ou madrinha."

 Leia AQUI. Informação clara, sem rodeios. A mensagem da Igreja exposta com clareza.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

33º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Leituras: aqui
"Levantai a Cabeça
Estamos no Penúltimo Domingo do Ano Litúrgico. As Leituras são um prelúdio desse encerramento, convidando-nos a refletir sobre o fim dos tempos. 
eituras são um prelúdio desse encerramento, convidando-nos a refletir                            sobre o fim dos tempos.

A propósito da ideologia do género

A propósito da ideologia do género

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Jovem surfista pode ser beatificado

 
A Canção Nova entrevistou Maria Nazareth, mãe de Guido Schäffer, um jovem médico do Rio de Janeiro, surfista e seminarista, cujo processo de beatificação vai será aberto oficialmente em maio de 2014.
"O amor dele por Deus e pelas pessoas é que me leva a pensar que ele foi uma criatura santa", conta Nazareth. Ela lembra que na vida de Guido, desde pequeno, sempre houve uma linha condutora: o desejo de salvar. Quando era criança quis ser salva-vidas, depois médico, e mais tarde, sacerdote. "Ele entendeu que era necessária a salvação da alma antes que a do corpo" – confidenciou a mãe.
O jovem, que já tem fama de santidade, levava uma vida normal. Segundo sua mãe, foi uma criança que gostava de brincadeiras, desporto, de ir à praia e à escola. Ela recorda que Guido era consciente dos seus deveres. Namorou, viajou, formou-se em medicina e estava com a data do casamento praticamente marcada, quando sentiu que sua vocação era mais do que ser médico e uma pessoa dedicada aos irmãos. "O Senhor o chamava para águas mais profundas, para uma vida de dedicação maior a Cristo, e ele então terminou tudo, para seguir o sacerdócio".
Quando morreu, em maio de 2009, com 34 anos, estava no último ano do Seminário. Guido foi vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
As pessoas próximas a Guido testemunham que ele aproveitava as oportunidades para evangelizar, fosse no meio dos jovens ou exercendo a medicina. "Ele levou muitos para a Igreja", conta sua mãe.
Como médico actuou em obras de caridade. "Temos relatos de curas inexplicáveis, de conversões, de moradores de rua que decidiram lutar contra os vícios", relata sua página oficial na internet:
guidoschaffer.com.br.
Para Maria Nazareth, a vida de Guido é um exemplo de que a santidade é possível nos dias de hoje. "Ele deixa essa mensagem para os jovens: amem a Deus, busquem a Deus, n'Ele está a resposta de tudo".
Fonte: aqui
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Filipinas: Papa reforça apelo por «ajuda concreta» para as populações

-

Cáritas Internacional lançou campanha de recolha de fundos e está no terreno

O Papa renovou hoje os seus apelos em favor das populações atingidas pelo tufão Haiyan, após ter enviado esta segunda-feira um “primeiro contributo” de 150 mil dólares (mais de 110 mil euros) para as Filipinas.
“Recordemos as Filipinas, o Vietname e toda a região atingida pelo tufão Haiyan. Sede generosos na oração e com a ajuda concreta”, escreveu Francisco na sua conta ‘@pontifex’, da rede social Twitter, que tem mais de 10 milhões de seguidores.
A confederação internacional da Cáritas anunciou que já está no terreno, através da “Cáritas Filipinas e das redes locais da Igreja” para “chegar às pessoas com necessidade desesperada de comida e outras ajudas”.
A ONU estima que mais de 10 mil pessoas tenham morrido nas Filipinas na sequência da passagem do Haiyan, acrescentando que 660 mil pessoas foram obrigadas a sair das suas casas por causa das condições meteorológicas.
A Cáritas fala em mais de 9,5 milhões de pessoas que precisam de ajuda perante a “catástrofe” sem precedentes.
“Precisamos realmente de toda a ajuda que conseguirmos obter”, afirmou o padre Edwin Gariguez, secretário executivo da Cáritas Filipinas.
O cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, presidente da ‘Caritas Internationalis’, deixou uma mensagem de solidariedade às Filipinas.
“As nossas orações estão com as pessoas das Filipinas. Podem ter a certeza da ajuda da Cáritas em todo o mundo”, referiu, em declarações ao site da instituição.
Agência ecclesia

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

São Martinho



S. Martinho, celebrado neste dia, é, sobretudo, o homem da solidariedade, da caridade, do amor. Não tanto do amor em forma de palavra. Mas da palavra em forma de amor. O amor é mesmo o maior discurso.Eis, pois, alguém que soube captar exemplarmente o núcleo do Evangelho: a presença de Cristo no Irmão, no Irmão Pobre.
S. Martinho era pobre e humilde e é como pobre e humilde que entra no reino dos Céus.

São Martinho é o padroeiro do povo dos Esporões.
No passado sábado, a Associação dos Esporões lembrou-o ao celebrar o seu 9º aniversário.
Hoje, dia do santo, as pessoas daquela povoação celebraram São martinho com a Eucaristia.
No próximo domingo, pelas 11.30 horas, será a Missa festiva seguida de procissão.

Além das celebrações religiosas, várias outras atividades decorrem por esta altura nos Esporões. Como pode ver aqui:


Além da famosa cegada, hoje esteve nos Esporões o programa 'Portugal no Coração'.
O que é a cegada?
Veja aqui



domingo, 10 de novembro de 2013

RESPONDAM ÀS 38 QUESTÕES SOBRE A FAMÍLIA! Responder é participar.


O Sr. D. António Couto, Bispo da Diocese de Lamego, na sequência do pedido feito pela Santa Sé, de colocar aos fiéis um conjunto de quesitos, relativo à família, cujas respostas sirvam de base aos trabalhos do III Sínodo Extraordinário de Bispos, a realizar durante o mês de Outubro de 2014, convoca todos os sacerdotes, religiosos e leigos para darem o seu contributo, na medida das possibilidades de cada um.
Nesse sentido, a Diocese disponibiliza, quer através dos Arciprestados, quer através deste site da Diocese, o Documento preparatório para o Sínodo, onde constam os quesitos, pedindo a todos que contribuam ativamente para que as finalidades desta consulta possam ser atingidas.
 
********************
- Comece por ler  aqui os pontos I e II. Encontrará a parte doutrinal.
- No ponto III, encontra o questionário. É a este questionário que se lhe pede que responda.
- Após ter respondido, envie as suas respostas pelo email indicado.
- Muitas vezes os leigos queixam-se que não são escutados. O Papa Francisco pede-lhes agora que manifestem e deem a conhecer o seu ponto de vista.
- A FAMÍLIA interessa a todos e diz respeito a todos. Então que as pessoas se manifestem, agora que lhes é dada tal oportunidade.

******************


III – QUESTIONÁRIO
As seguintes perguntas permitem às Igrejas particulares participar ativamente na preparação do Sínodo Extraordinário, que tem a finalidade de anunciar o Evangelho nos atuais desafios pastorais a respeito da família.

1. Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família

a) Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, da "Gaudium et spes", da "Familiaris consortio" e de outros documentos do Magistério pósconciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica? Como os nossos fiéis são formados para a vida familiar, em conformidade com o ensinamento da Igreja?

b) Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente. Verificam-se dificuldades na hora de o pôr em prática? Se sim, quais?

c) Como o ensinamento da Igreja é difundido no contexto dos programas pastorais nos planos nacional, diocesano e paroquial? Que tipo de catequese sobre a família é promovida?

d) Em que medida – e em particular sob que aspetos – este ensinamento é realmente conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são os fatores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família?


2. Sobre o matrimónio segundo a lei natural

a) Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família?

b) O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite, enquanto tal, por parte dos batizados?

c) Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e aprofundada nos organismos civis e eclesiais?

d) Quando a celebração do matrimónio é pedida por batizados não praticantes, ou que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí derivam?

3. A pastoral da família no contexto da evangelização

a) Quais foram as experiências que surgiram nas últimas décadas em ordem à preparação para o matrimónio? Como se procurou estimular a tarefa de evangelização dos esposos e da família? De que modo promover a consciência da família como "Igreja doméstica"?

b) Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à complexidade da vida e da cultural contemporânea?

c) Na atual situação de crise entre as gerações, como as famílias cristãs souberam realizar a própria vocação de transmissão da fé?

d) De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar souberam criar percursos exemplares?

e) Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer, em ordem à difusão de uma visão integral do casal e da família cristã, hoje credível?

f) Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise?


4. Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis

a) A convivência ad experimentum é uma realidade pastoral relevante na Igreja particular? Em que percentagem se poderia calculá-la numericamente?

b) Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil? Dispõem-se de dados estatísticos confiáveis?

c) Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral relevante na Igreja particular? Em que percentagem se poderia calculá-los numericamente? Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais adequados?

d) Em todos estes casos: como vivem os batizados a sua irregularidade? Estão conscientes da mesma? Simplesmente manifestam indiferença? Sentem-se marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos?

e) Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas que se encontram em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?

f) A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que forma?

g) Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta atividade pastoral? Existem programas a este propósito, nos planos nacional e diocesano? Como a misericórdia de Deus é anunciada a separados e divorciados recasados e como se põe em prática a ajuda da Igreja para o seu caminho de fé?


5. Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo

a) Existe no vosso país uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo, equiparadas de alguma forma ao matrimónio?

b) Qual é a atitude das Igrejas particulares e locais, quer diante do Estado civil promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas envolvidas neste tipo de união?

c) Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em conformidade com este tipo de união?

d) No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adotaram crianças, como é necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?


6. Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares

a) Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?

b) Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?

c) Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas crianças, de oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?

d) Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a administração do sacramento e o acompanhamento?

7. Sobre a abertura dos esposos à vida

a) Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da Humanae vitae a respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?

b) Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspetos mais problemáticos que tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?

c) Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da Humanae vitae?

d) Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e na participação na Eucaristia?

e) Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da Igreja e a educação civil?

f) Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos nascimentos?


8. Sobre a relação entre a família e a pessoa

a) Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar privilegiado para que isto aconteça?

b) Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?

c) Em que medida as crises de fé, pelas quais as pessoas podem atravessar, incidem sobre a vida familiar?


9. Outros desafios e propostas

Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste questionário, sentidos como urgentes ou úteis por parte dos destinatários?

*****************************

Enviar as respostas para:


 joaomorgado@diocese-lamego.PT


Até ao final da primeira semana de Dezembro.

Semana dos Seminários 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

GASPTA



Pelas 20.30 horas do dia 8 de novembro, o GASPTA (Grupo de Ação Sócio-Caritativa da Paróquia de S. Pedro de Tarouca) reuniu na sua sala.
Na reunião, fez-se o balança da feira e da quermesse do GASPTA por altura do S. Miguel, tendo tudo corrido bem, mormente a feirinha.
Falou-se da necessidade de alargar o grupo, até porque um ou outro membros estão doentes. Não se falou de substituição, mas de complementaridade, para melhor servir. Foram traçadas algumas linhas de rumo que orientarão, neste campo, a ação do GASPTA.
Solicitou-se que cada membro, quando levasse à sala pessoas interessadas na roupa aí existente, velasse para que o vestuário ficasse devidamente acondicionado, já que deu muito trabalho pôr as coisas arrumadas.
Falou-se ainda de uma ação, iniciativa da Junta, que visa dar mais vida ao Natal em Tarouca através da exposição de um presépio de grandes dimensões e do concurso dado por diversos grupos. O GASPTA será um deles. Uma das salas da antiga escola primária acolherá o presépio e nas outras salas os diversos grupos oferecerão serviços diferentes ao visitantes, mormente nos fins-de-semana natalícios.  Dar vida a Tarouca, congregar pessoas, oferecer momentos agradáveis e fraternos de convívio, são alguns dos objetivos desta ação.
Analisaram-se situações de carência existentes na paróquia e  procurou-se a melhor maneira de as ultrapassar.
O GASPTA sabe que a sua missão - nem sempre fácil! - é o terreno, estando atento às várias pobrezas, especialmente a chamada pobreza envergonhada que, em virtude da crise, atinge pessoas que se julgavam, e as julgávamos, bem longe de carências.
O GASPTA sabe que o bem não faz barulho e o barulho não faz bem, por isso é sua missão atuar de forma discreta para não expor quem precisa de ajuda. "Que não saiba a mão esquerda o que faz a direita", ensinou Jesus.
Porque estamos na altura das castanhas, os elementos do GASPTA levaram castanhas, bolos e bebidas para um momento de confraternização, visando sempre consolidar e  fortificar o grupo.
O encontro terminou com um momento de oração.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

SEMANA DOS SEMINÁRIOS (10 a 17 de novembro de 2013)



Veja o vídeo:
 

Oração para esta Semana dos Seminários

                  Senhor nosso Deus e nosso Pai,

  Obrigado pelo dom de Jesus Cristo

  Teu Filho e nosso Irmão.

                  Ele vem aos nossos corações,

                  Converte-nos e transforma-nos,

                   Faz de nós Teus filhos bem amados.

                   Ajuda-nos a crescer no amor filial,

                   Até à estatura do Homem Perfeito,

                    Até às alturas do amor e do serviço.

                    Fortalece os nossos seminaristas,

                     Com o dom do Teu Espírito,

                    Para que sejam imagens de Jesus,

                     Vejam com o Seus olhos,

                     Amem com os Seus sentimentos,

                     Sirvam com as Suas disposições filiais.

                      Nesta Semana dos Seminários,

                       Nós te suplicamos, pela intercessão de Maria:

                       Concede à Tua Igreja

                       Muitas e santas vocações sacerdotais.

           Ámen.