terça-feira, 30 de junho de 2020

Jesus é a ressurreição dos crentes

“Jesus é a ressurreição dos crentes que morrem e a vida dos crentes que permanecem vivos.”
John Stott

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Paróquia de São Pedro de Tarouca celebra o seu Padroeiro.


Bairro de São Pedro, 29 de junho. À tarde, foi ali celebrada a Eucaristia neste dia de São Pedro e São Paulo, Apóstolos.
Em virtude da pandemia que atinge o mundo, também esta festa não pôde ser realizada nos moldes habituais. Ficámo-nos pelo essencial. A simplicidade agrada a Deus.
Dado que a Igreja Paroquial anda em obras, optou-se pelo Bairro onde existe uma capela dedicada a S. Pedro.
Por causa dos espaços que é preciso guardar, a Missa foi celebrada no largo frente à Capela, com o andor do Padroeiro em destaque. 
Na Eucaristia, olhámos para S. Pedro, o nosso Padroeiro como alguém que nunca se esquece de nós. Queiramos nós nunca nos esquecermos dele. 
Pedimos a sua intercessão junto de Deus para que sejamos livres desta pandemia,  por todos os infectados para que recuperem a saúde e pelos falecidos para Deus os receba nos seus Braços de Pai.
Pedimos a São Pedro, primeiro Papa da Igreja, uma comunidade cristã unida e de fé viva, solícita e solidária.
São Pedro e São Paulo, as duas colunas da Igreja, tão diferentes entre si, mas unidos no amor e paixão por Cristo que os levou a anunciá-l'O sem descanso e pelo Qual deram a vida.
São Pedro, rogai por nós!

domingo, 28 de junho de 2020

Paróquia de São Pedro de Tarouca reza pelos seus que faleceram durante o confinamento


“A morte não é nada.

Eu somente passei para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vós sois vós.

O que eu era para vós, continuarei a sê-lo.

Dai-me o nome que sempre me destes, falai comigo como sempre fizestes.

 Vós continuais a viver no mundo das criaturas, eu já vivo no mundo do Criador.

Não utilizeis um tom solene ou triste, continuai a rir daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezai, sorri, pensai em mim. Rezai por mim.

Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.

Porque estaria eu fora dos vossos pensamentos, agora que estou apenas fora de vossas vistas?

Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho…

Vós que aí ficastes, segui em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi”

Santo Agostinho


Na Eucaristia das 11 horas, em 28 de junho, a Comunidade Tarouquense homenageou os seus 13 falecidos durante o período de confinamento: Rita Mendonça, Clotilde, António Brás, António Melo, Albino, Manuel Pereira, Maria Sebastiana, Manuel, Maria Emília, Maria Dulce, Fernanda, Joaquim, Arminda. Um placard mostrava as fotos e dia de falecimento. Oferta da  Funerária Pinto & Fonseca Lda a quem se agradece.
O coral cantou também "os ofícios" e o pároco, nas suas intervenções sublinhou que esta celebração era não só um acto de solidariedade para com as famílias que viram partir os seus entes queridos  numa situação de confinamento  em que o afastamento mais aguçou o sofrimento, mas era sobretudo a celebração da fé na ressurreição, pois "não vivemos para morrer, mas morremos para viver."
Antes do cântico de acção de graças, foi lido o texto que acima se publica, de Santo Agostinho. 
No fim da Eucaristia, o Presidente da Junta de Freguesia, co-autor da ideia desta celebração, dirigiu uma palavra aos presentes, ressaltando o sentido de presença junto das famílias sofredoras e a convicção de que os lembrados intercederão para que sejamos livres desta pandemia.
Comunhão com as famílias enlutadas, oração pelo eterno descanso de quem partiu, a ressurreição de Cristo que ilumina as dores do mundo.
Só umas boas raízes podem assegurar a saúde da árvore e a abundância dos frutos. Não saberemos para onde vamos se não soubermos de onde vimos...

29 de junho - São Pedro, o nosso Padroeiro


Leituras: aqui

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Gondomar celebrou o seu Padroeiro, São João Batista



Sem ajuntamentos, sem procissões, sem conjuntos, sem foguetes... Só a celebração da Eucaristia. Foi o possível no quadro de pandemia em que o mundo vive.
Com a capela em obras, a Missa, como vem sendo hábito, foi celebrada no largo do templo, com a observância das normas de saúde pública que devemos seguir. 
Além das obras e da pandemia que condicionam, o falecimento do sr. Abílio marcou as pessoas. Foi um homem que muito fez pela povoação e pela comunidade. Muito compreensível o abatimento dos participantes.
A celebração decorreu com simplicidade  e dentro de um clima humano propício à interioridade. O largo estava enfeitado, um carinho das gentes para com o seu Padroeiro.

28 Junho 2020 - 13º Domingo do Tempo Comum - Ano A


terça-feira, 23 de junho de 2020

Como serão a novena e festa de Santa Helena 2020, quando a pandemia teima em não largar o mundo

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, pessoas em pé e interiores
A imagem pode conter: céu, oceano, nuvem, casa, ar livre e natureza

- Sem gente na Serra durante a novena, sem novena da manhã, sem ajuntamentos, feiras e procissões...
- Haverá só a novena das 18.30h que será transmitida pelo Facebook do Centro Paroquial de Tarouca ...
- Na capela e nas celebrações fora da capela, sempre de máscara, mãos desinfectadas, distância guardada... Igual comportamento no barzinho...
- Pede-se às pessoas que este ano participem na novena pelo facebook. Pelas regras, a capela comporta um grupo muito pequeno de pessoas. Afastados fisicamente, unidos espiritualmente na mesma devoção a Santa Helena e à Senhora das Dores...
O dia de festa terá apenas uma Missa campal às 11.30h, seguida da Bênção do SS.mo Sacramento, dada a partir do Calhau do Farol.
- A entrada na capela será controlada a fim de evitar ajuntamentos no templo....
Pedimos-lhe: ajude-nos a ajudá-lo! Cumpra escrupulosamente o que está estabelecido. Para bem e saúde de todos!

domingo, 21 de junho de 2020

Festa do Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre
Neste domingo, a Associação do Sagrado Coração de Jesus e Apostolado da Oração da Paróquia de São Pedro de Tarouca promoveu a Festa do Sagrado Coração de Jesus, celebrada no Centro Paroquial como tem sido habitual por causa das obras na Igreja Paroquial.
Animada pelo Grupo Coral, a celebração correu bem, com bom ambiente celebrativo.
No final da celebração, os zeladores fizeram a consagração de todos os associados e da comunidade paroquial ao Sagrado Coração de Jesus.
Uma festa simples, mas bonita e cheia de significado. Não foi Jesus que proclamou bem-aventurados os simples?
Parabéns à Associação do Sagrado Coração de Jesus. Parabéns aos associados e à comunidade.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

21 Junho 2020 - 12º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Leituras: aqui 


MISSA DO 3º DOMINGO DO MÊS em Santa Helena

21 de junho, às 17h
MISSA DO 3º DOMINGO DO MÊS em Santa Helena
Com a observância das normas em vigor: máscara, desinfecção das mãos, distâncias.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus – Ano A

 Leituras:aqu
Junho, Mês do Sagrado Coração de Jesus
Acolhamos, louremos e agradeçamos este amor intenso e imenso de Jesus por cada um de nós, por todos nós!

Jesus, manso e humilde de coração, 
fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Conferência Episcopal alerta para crise económica e social sem paralelo por causa da pandemia



Bispos católicos publicam reflexão sobre sociedade a construir no pós-Covid-19



A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou hoje uma reflexão sobre a sociedade a construir no pós-Covid-19, alertando para uma crise económica e social sem paralelo, por causa da pandemia.

“Como consequência indireta da pandemia Covid-19, espera-nos uma crise económica e social de uma dimensão que não tem paralelo na história mais recente. É de prever que o desemprego e o agravamento da pobreza atinjam níveis muito elevados”, refere o documento, divulgado no final da Assembleia Plenária que decorreu desde segunda-feira, em Fátima.

O texto aponta para o aumento dos pedidos de ajuda para bens alimentares, “que se têm multiplicado como nunca se viu no passado recente”, e apela a um esforço conjunto entre empresários e trabalhadores, para fazer face ao drama do desemprego.

A CEP sublinha que esta crise levou a uma redescoberta da importância do papel do Estado e dos serviços públicos, em particular na área da saúde, destacando que “as despesas com esses serviços não são supérfluas ou facilmente dispensáveis”.


A pandemia pôs a descoberto o perigo de manter pessoas em situação de miséria, como os sem-abrigo, os imigrantes recentes e requerentes de asilo, bem como os habitantes de bairros de lata ainda infelizmente presentes no nosso país”.

O texto sublinha que o confinamento, “com todas as limitações que acarretou”, salvou “muitas vidas” e elogia o esforço acrescido de solidariedade, que se vê na sociedade, na “redescoberta do valor inestimável de cada vida humana.

“A morte não teria remédio, a crise poderá tê-lo nos seus aspetos mais dramáticos com esse esforço acrescido e inédito de solidariedade. Sem a solidariedade efetiva nunca conseguiríamos vencer esta crise”, pode ler-se.

“Manifestamos o nosso apoio às iniciativas das Cáritas (Paroquial, Diocesana e Portuguesa), das Conferências Vicentinas e de tantos outros movimentos e associações, bem como à disponibilidade para implementar e ampliar a partilha de bens”, escrevem os bispos.

O episcopado elogia o esforço desenvolvido pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), alertando que o Estado “nem sempre tem atualizado as comparticipações devidas”.


Não pode deixar de lamentar-se que muitas das mortes provocadas por esta pandemia tenham ocorrido em lares de idosos, mortes que, porventura, poderiam ter sido evitadas se esses lares tivessem beneficiado de outros apoios”.


Foto: Lusa

A reflexão intitulada “Recomeçar e Reconstruir” pede que as medidas do desconfinamento sejam guiadas por “critérios éticos”, distinguindo “exigências de curto prazo e excecionais e o que são opções de mais vasto alcance”.

A solução de recurso do ensino à distância veio acentuar desigualdades, pois nem todas as famílias dispõem dos necessários meios informáticos, nem da capacidade de suprir funções que são próprias dos professores”.

A CEP aponta o dedo ao debate sobre a eutanásia, realçando que durante a pandemia ficou claro que “toda a vida humana tem um valor inestimável, a vida de um idoso ou de um doente, mesmo que com menor expetativa de anos pela frente”.


Não podemos deixar de anotar como a legalização da eutanásia e a mensagem cultural que essa legalização acarreta contraria notoriamente estas lições e redescobertas, relativas ao valor inestimável de cada vida humana e à nobreza da missão dos profissionais de saúde”

O texto deixa um convite a repensar o sistema económico e social, por uma “economia mais amiga do ambiente” e pela “globalização da solidariedade”.

“A reconstrução económica e social que se seguirá a esta pandemia e à crise que dela é consequência direta deve evitar destruir o que a globalização tem de positivo e, ao mesmo tempo, corrigir o que ela tem tido de negativo”, refere a CEP.

Os bispos portugueses sublinham que é necessário tornar universal o acesso à futura vacina contra a Covid-19, convidando ainda a União Europeia a “agir como verdadeira comunidade, e não como simples conglomerado de interesses contrapostos em busca de compromissos”.


A CEP decidiu celebrar a nível nacional uma Eucaristia em sufrágio das vítimas da pandemia em Portugal, no final da próxima Assembleia Plenária de novembro, no Santuário de Fátima.
Fonte: aqui

terça-feira, 16 de junho de 2020

D. José Ornelas é o novo presidente da Conferência Episcopal


D. José Ornelas, bispo de Setúbal, foi hoje eleito em Fátima como presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para o triénio 2020/2023, sucedendo no cargo a D. Manuel Clemente.
Como vice-presidente da Conferência Episcopal foi eleito D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra. Além do presidente e do vice-presidente, o Conselho Permanente inclui cinco vogais: D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa; D. Manuel Linda, bispo do Porto; D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda; o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima; e D. Francisco Senra Coelho, arcebispo de Évora.O secretário da CEP, padre Manuel Barbosa, foi reconduzido no cargo.
Veja aqui
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Bispos escolheram presidentes das sete Comissões Episcopais e Delegados

Presidência das Comissões Episcopais
Educação Cristã e Doutrina da Fé – D. António Moiteiro, bispo de Aveiro
Pastoral Social e Mobilidade Humana – D. José Traquina, bispo de Santarém
Laicado e Família – D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa
Vocações e Ministérios – D. António Augusto Azevedo, bispo de Vila Real
Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais – D. João Lavrador, bispo de Angra
Liturgia e Espiritualidade – D. Anacleto Oliveira, bispo de Viana do Castelo
Missão e Nova Evangelização – D. Armando Esteves, bispo auxiliar do Porto
Delegados
Relações Bispos/Vida Consagrada – D. António Couto, bispo de Lamego
Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa – D. Manuel Clemente, magno chanceler da Universidade, cardeal-patriarca de Lisboa
Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) – D. Nuno Brás, bispo do Fundhal
Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE)- Presidente da CEP.
Pontifício Colégio Português – Presidente da CEP.
Fonte: aqui

domingo, 14 de junho de 2020

A importância da Eucaristia

Especial: Construção de nova Igreja envolve a comunidade e combate ...

Não sei muito bem o que dizer de pessoas que consomem missas. Que vão a todas as que conseguem, mesmo que depois a sua vida ande longe delas. A uma distância de coração. Também não sei que dizer das pessoas que vão quando lhes ocorre, quase como quando lhes apetece sair para tomar um café, um chá ou um gelado. Nem sei que dizer daqueloutras que tanto dá irem como não irem, mas que vão porque se habituaram a fazer do domingo um dia em que vestem uma roupa melhorada e vão à missa. 
Não sei catalogar a fé, e não devo catalogá-la. Muito menos as pessoas. Mas estes tempos têm-me feito reflectir nestas coisas. Elas veem a mim, junto com as pessoas. Não há como fazer de conta que não penso nisto e não me inquieta. É que, ainda por cima, estes tempos de confinamento sem missas comunitárias presenciais, trouxeram à tona algumas debilidades. Sei que muita gente gastou muito mais tempo a rezar do que habitualmente fazia. Sei que muita gente buscou Deus até com mais intensidade e empenho. Sei que muita gente esteve diante de um ecran a ver missas. Mas agora que voltamos a ter a oportunidade de celebrar juntos, de celebrar em comunidade, verifica-se que uma grande percentagem dos nossos paroquianos ainda anda um pouco à deriva. Há quem faça tudo para ir à missa. Mas também há quem não faça nada. Há quem tenha receios reais de ir à missa, mas não se evite de ir ao café ou de estar em algum aglomerado de pessoas, mesmo sem máscaras. E as nossas igrejas cumprem mais regras de segurança que a maioria dos outros espaços sociais. Há quem faça uma vida diária quase normal, mas não tenha qualquer preocupação em ir à missa. Como se ela fosse apenas algo secundário ou um passatempo. 
Sabem o que me parece? Das duas uma. Ou se tornou mais fácil assistir à missa que celebrá-la, ou a Eucaristia não tem importância suficiente na vida das pessoas.
Fonte: aqui

sábado, 13 de junho de 2020

Arguedeira e Gondomar celebram Santo António

13 de junho




ARGUEDEIA
celebra o seu Padroeiro, este ano de forma diferente por causa do coronavirus.   A Missa foi campal para possibilitar a distância entre pessoas que estiveram em bom número. Leitores, coral e assembleia estiveram à altura, tendo sido criado um ambiente propício para o louvor a Deus pela mediação de Santo António.
 
GONDOMAR



Neste dia, também Gondomar gosta de evocar e venerar Santo António.
Este ano, dadas a epidemia que nos atinge e as obras de restauro que decorrem na capela, a celebração teve lugar na sede da Associação de Gondomar a quem se agradece.
A celebração correu bem e felicitam-se todos os intervenientes.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

quarta-feira, 10 de junho de 2020

D. José Tolentino Mendonça apela a pacto entre gerações e valorização da dimensão comunitária

Cardeal presidiu a cerimónia simbólica do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, marcada pela pandemia

O cardeal D. José Tolentino Mendonça, presidente das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, defendeu hoje no Mosteiro dos Jerónimos a um pacto entre gerações, para a construção de uma nova sociedade.
“Precisamos de uma visão mais inclusiva do contributo das várias gerações”, referiu o biblista e arquivista da Santa Sé, na cerimónia simbólica que assinalou este ano o 10 de Junho, com limitações impostas por causa da pandemia de Covid-19.
O cardeal madeirense assinalou que a “tempestade” provocada pela crise sanitária obriga todos, como comunidade, “a refletir sobre a situação dos idosos em Portugal e nesta Europa da qual somos parte”.
Para o responsável, os idosos são as “principais vítimas da pandemia”, do ponto de vista da saúde e socialmente, “mais sós, mais pobres, remetidos muitas vezes para precários contextos de institucionalização”.
“Temos de rejeitar firmemente a tese de que uma esperança de vida mais breve determina uma diminuição intrínseco. A vida é um valor sem variações”, acrescentou.
O cardeal madeirense convidou a aprofundar o contributo dos mais velhos, convidando-os a assumir-se como “mediadores de vida” para as novas gerações.
A intervenção evocou ainda a geração com menos de 35 anos, atingida em pouco tempo por uma segunda crise que coloca em causa os seus projetos de “autonomia social e de formação de família”, e a importância de promover políticas de “integração.
D. José Tolentino Mendonça destacou o sentido da pertença a uma nação e sustentou que o amor a um país exige “não só a admiração e o orgulho, mas também a compaixão”, como “exercício efetivo de fraternidade”.
Apresentando-se como representante da “comunidade de concidadãos”, incluindo as “extensas redes” da diáspora, o cardeal sustentou que “cada português é uma expressão de Portugal e é chamado a sentir-se responsável por ele”.
“Portugal é uma viagem que fazemos juntos há quase nove séculos”, procurando criar “uma comunidade aberta e justa”, acrescentou.
A intervenção apontou ainda à figura de Camões e o “extraordinário mapa mental do Portugal do seu tempo” que deixou n’Os Lusíadas.
“Camões desconfinou Portugal”, sustentou o presidente das Comemorações.
A quem tivesse dúvidas sobre o papel central da cultura, das artes ou do pensamento na construção de um país, bastaria pensar nisso: Camões desconfinou Portugal no século XVI e continua a ser, para a nossa época, um preclaro mestre na arte do desconfinamento”.
Para D. José Tolentino Mendonça, desconfinar não é “simplesmente voltar a ocupar o espaço, mas é poder, sim, habitá-lo plenamente”.
O discurso comemorativo desejou que cada um se sinta “protagonista de um projeto mais amplo e em construção”, que diz respeito a todos.
Citando a estância 79 do Canto VI d’Os Lusíadas, o cardeal advertiu que “não há super-países, como não existem super-homens”.
“Celebrar o Dia de Portugal significa, portanto, redescobrir e reforçar o pacto comunitário que é a nossa raiz”, apontou o arquivista e biblista da Santa Sé.

O colaborador do Papa citou os alertas de Francisco para denunciar a “cultura da indiferença e do descarte” e alertar para a necessidade de promover as “periferias”.
O cardeal português pediu ainda um “novo pacto ambiental”, citando a encíclica ‘Laudato Si’, que apela a uma ecologia integral, na qual os seres humanos sejam “cuidadores sensatos” do mundo em que vivem.
As comemorações do 10 de Junho, que estiveram previstas para a Região Autónoma da Madeira, nos 600 anos da Descoberta do arquipélago, e África do Sul, foram alteradas para respeitar as regras de precaução sanitária no quadro da pandemia da doença Covid-19, segundo a Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou, por sua vez, a resposta do país à pandemia, unido no “essencial”, saudando o “heroísmo ilimitado” dos profissionais de saúde.
O chefe de Estado pediu que se deixem de lado “cálculos pessoais e de grupo”, para que esta oportunidade não se perca.
“Honrar os mortos, mobilizar os vivos, unir as vontades, converter o medo em esperança, pensar diferente, fazer um Portugal do futuro”, concluiu.
O presidente da República anunciou a intenção de homenagear com a Ordem do Mérito os profissionais de saúde que trataram o primeiro doente de Covid-19 em Portugal.
Fonte: aqui

domingo, 7 de junho de 2020

Do interesse dos Paroquianos da Paróquia de Tarouca

JUNHO
Quinta-Feira, dia 11: Corpo de Deus. Missa às 8 e 11 horas no Centro Paroquial. Não haverá a Procissão, dadas as circunstâncias pandémicas.

Sábado, dia 13: Dia de Santo António. A Missa Vespertina será na Capela de Arguedeira às 19h

Domingo, dia 21:  Sagrado Coração de Jesus, às 11h, no Centro Paroquial. Pede-se a presença dos Zeladores.

Domingo, dia 28, às 11h, no Centro Paroquial: Oração e evocação dos falecidos durante o tempo de quarentena. 

- Dia 29: São Pedro, o Padroeiro. Não podendo haver a festa habitual, teremos a Eucaristia às 18h, no Centro Paroquial.

sábado, 6 de junho de 2020

NOVENA E FESTA DE SANTA HELENA 2020: AS ALTERAÇÕES A QUE O CORONAVÍRUS OBRIGA



Reuniu em 5 de junho o Conselho Económico. Além de analisar e aprovar as contas de 2019 que serão apresentadas à comunidade neste próximo domingo, tratou doutros assuntos da vida da comunidade e reflectiu sobre a Novena e Festa de Santa Helena 2020 à luz da pandemia que a todos atinge bem como as deliberações dos Bispos Portugueses. 
Assim estabeleceu-se que este ano a novena e a Festa de Santa Helena NÃO serão como habitualmente. Por mais que custe - e custa mesmo! - a todos.
1. Não haverá gente a residir na casa nem nas tendas este ano, dentro do perímetro dos espaços de Sta Helena.
2. A Novena será transmitida pelo Facebook e só estará presente um pequenino grupo para animar a celebração. Só haverá a novena das 18.30h.
3. No dia da Festa haverá haverá apenas uma Missa às 11.30h, também transmitida pelo Facebook, finda a qual será dada a Bênção aos campos do Calhau do Farol. Esta Missa será campal, observando-se as normas de segurança em vigor.
4. Não haverá qualquer procissão.
5. Também a feira e outras aglomerações de pessoas não existirão este ano.
  
De todos esperamos a melhor compreensão dadas as actuais circunstâncias.
Santa Helena estará ainda mais perto de nós quando não podemos estar perto d'Ela. 
  
Obs. Também no Bar de Santa Helena vamos fazer tudo para cumprir o determinado para estes tempos pandémicos.