domingo, 31 de março de 2024

Celebração do Dia de Páscoa na Paróquia Tarouquense

Às 7 horas, chovia, impedindo a procissão. Um quarto de hora depois, teve início a Santa Missa . Terminada esta, embora sob ameaças de mau tempo, saímos com a Procissão da Ressurreição,  encurtando ligeiramente o percurso. Sem ser demasiado intensa, mas a chuvinha acompanhou-nos no percurso. 
Terminadas as cerimónias, os 11 giros pascais reuniram brevemente com o Pároco   e logo depois seguiram o seu rumo, para levar Jesus Cristo ao mundo, às famílias e às casas.  
Desde as 9h até há poucos minutos, tem havido bom tempo, mas agora chove - chuva miudinha.  
Á tarde, no encontro com os vários grupos pascais, foram transmitidas as experiências do dia:
- Todos foram de opinião que a Visita Pascal correra bem, pois até a meteorologia  ajudou durante a maior parte do tempo.
- As pessoas foram humanas, compreensivas, acolhedoras. 
- Houve um esforços dos giros pascais para dar atenção às pessoas, apesar das ameaças do tempo... apesar de alguns giros serem muito sobrecarregados.
- Foram sublinhados vários gestos das pessoas - de atenção, delicadeza e altruísmo - em relação às equipas pascais.
- Apesar de tudo, o tempo não ultrapassou exageradamente o que é habitual.
Estão de parabéns as pessoas que integraram os giros pascais. Obrigado. Estão de parabéns as pessoas e famílias desta comunidade paroquial pela forma como souberam estar e viver este dia de Ressurreição. Obrigado.

sábado, 30 de março de 2024

Tarouca - E SE AMANHÃ, PELAS 7 HORAS, ESTÁ MAU TEMPO?

 Aguardamos cerca de 15 minutos e começamos a MISSA. No fim, se o tempo o permitir, fazemos a Procissão. Se continuar o mau tempo, aguardamos um pouquito e iniciamos a VISITA PASCAL.



 

Procissão do Enterro do Senhor



Chuva às 20 horas. Na continuação de mais um dia chuvoso. Por isso, com muita pena de toda a gente, não se pôde realizar a Procissão do Enterro do Senhor. Ficámos pelo que foi possível: as cerimónias no O esquife e o andor da Senhora com o "sudário" enrolado e colocado nas suas mãos, foram trazidos da Capela da Misericórdia para a Igreja. Houve depois um momento de oração comunitária, dando-se depois início ao "Sermão do Enterro do Senhor", com o sempre tocante desenrolar do sudário e sua exposição ao povo.
Organizou-se a procissão com todas as figuras presentes até à porta do fundo, tendo os andores regressado à capela de origem.
Entretanto deu-se início à cerimónia da adoração e saudação da Cruz, com a participação do coral. 
Amanhã, a Vigília Pascal começará às 23h na Igreja Paroquial.
Domingo de Páscoa, pelas 7h, começa a Procissão da Ressurreição, seguida da Eucaristia e posterior visita pascal. 
Caso chova às 7h, alguns minutos depois começa a Eucaristia e, finda a qual, se o tempo permitir, faremos a procissão.  Caso continue a chover, veremos para começar a visita pascal logo que possível.  

sexta-feira, 29 de março de 2024

Pelas suas chagas fomos curados


Cristo sofreu por vós, deixando-vos o exemplo para que sigais os seus passos. Ele não cometeu pecado algum, e na sua boca não se encontrou mentira. Insultado, não pagava com injúrias; maltratado, não respondia com ameaças. Mas entregava-Se Àquele que julga com justiça. Suportou os nossos pecados no seu Corpo sobre o madeiro da cruz, a fim de que, mortos para o pecado, vivamos para a justiça. Pelas suas chagas fomos curados.

 1 Pedro 2, 21b-24

31 de Março, 2024 - 01º Domingo da Páscoa - Ano B



Ano B – Domingo de Páscoa. Comentário do padre Manuel Barbosa, scj

PROCISSÃO DO ENTERRO DO SENHOR EM SEXTA-FEIRA SANTA ÀS 20h. E SE CHOVER???

 TAROUCA

PROCISSÃO DO ENERRO DO SENHOR EM SEXTA-FEIRA SANTA ÀS 20h
E SE CHOVER???
Se às 20h o tempo não permitir que saia a Procissão, as imagens serão levadas para a Igreja e aí decorrerão as cerimónias a adequadas ao templo.


Tarouca - Procissão do Encontro


Após a celebração da Ceia do Senhor, viveu-se um momento de indecisão. Faz-se/não se faz a Procissão. É que a chuva que caiu impiedosamente sobre esta zona durante todo o dia parecia não dar tréguas. Houve um instante em que a chuva desapareceu momentaneamente e avivou-se a esperança. Logo toda a gente se movimentou para a procissão. Paragem de pouca dura. Quando as pessoas se apressavam em arrancar, eis que começou a cair água que não mais parou,
Sendo assim, os andores foram trazidos da Capela da Misericórdia para a Igreja e deu-se início ao "Sermão do Encontro", com o sempre tocante  "encontro do andor de Nossa Senhora com seu Filho".
Posteriormente  teve lugar um momento de oração em que participou toda a comunidade. Depois cantou a Verónica e organizou-se a procissão com todas as figuras presentes até à porta do fundo, tendo os andores regressado à capela de origem.
Esperamos mesmo que amanhã se possa realizar o procissão do Enterro do Senhor. Segundo uma fonte que contactámos, pelas 20h não choverá e teremos uma hora sem água. Vamos todos estar atentos e pontuais para podermos aproveitar a tal possível oportunidade. 
Parabéns a todos os que estiveram presentes em condições climatéricas desagradáveis.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Procissão do Encontro em Tarouca... E se chover?


TAROUCA 

PROCISSÃO DO ENCONTRO EM QUINTA-FEIRA SANTA

E SE CHOVER???

Se às 17h o tempo não permitir que saia a Procissão, as imagens serão levadas para a Igreja e aí decorrerão as cerimónias a adequadas ao templo.

domingo, 24 de março de 2024

sexta-feira, 22 de março de 2024

24 de Março, 2024 - Domingo de Ramos - Ano B





Leituras: aqui



Hossana e Cruz
Domingo de Ramos


Com o Domingo de Ramos começamos a Semana Santa.

Somos convidados a contemplar o grande amor de Deus, que desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-se homem, deixou-se matar pela nossa salvação.

É uma oportunidade para reviver os mistérios centrais da Redenção.

A Liturgia lembra DOIS FATOS:

- A Entrada de Jesus em Jerusalém;

- A Paixão de Nosso Senhor.

Na 1ª parte, prevalece o clima de ALEGRIA: com a entrada de Jesus em Jerusalém montado sobre um jumento, à semelhança de um rei vitorioso. (Mt 11,1-10)

Na 2ª parte, a abertura da Semana Santa, através das leituras bíblicas:
- A 1ª Leitura apresenta a figura do "Servo Sofredor". (Is 50,4-7)
Ele recebe a missão profética que se concretiza no sofrimento e na dor.
Do aparente insucesso no sofrimento resulta o perdão do pecado do Povo. Os cristãos veem neste "Servo" a figura de Jesus.

- O Salmo 21 lembra as palavras mencionadas por Cristo na Cruz:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

- A 2ª Leitura apresenta o exemplo de Cristo, que escolheu a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida.
É o caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. (Fl 2,6-11)



- Nos Evangelhos, temos a dois momentos da vida de Cristo:
- O Triunfo, com a entrada solene de Jesus em Jerusalém:
O Povo reconhece que Jesus é o Salvador e o aclama alegre...
- A Humilhação, com a leitura da Paixão de Jesus Cristo, 
segundo São Marcos. (Mc 14,1-15,47)

Ao longo dessa semana santa, teremos a oportunidade de ler as quatro narrativas da Paixão.
Cada uma com suas características e seus pormenores exclusivos.

Desejo aprofundar com vocês aspectos específicos da narrativa de São Marcos, que acabamos de ler.
É a primeira, a mais antiga (± 65 dC): a mais breve e dramática...
É a que mantém uma ordem cronológica mais exata...
+ Introdução: Marcos introduz a narrativa com duas referências à CEIA:
- A Ceia de Betânia, na casa de Simão, na qual Jesus é ungido por uma mulher.
O gesto generoso da Mulher contrasta com a atitude egoísta e traidora de Judas.
- A Ceia Pascal com os discípulos.
1. Jesus mantém um SILÊNCIO solene e digno, aceitando o caminho da cruz.
Não reage diante do beijo de Judas e ao gesto violento de Pedro.
É a atitude de quem sabe que o Pai lhe confiou uma missão e está decidido a cumprir essa missão, custe o que custar.
- No tribunal, quando acusado, Jesus manteve silêncio.
Mas quando perguntado se era o Messias, reponde prontamente:
"Sim, eu sou e vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo Poderoso vir sobre as nuvens do céu ", e só. Durante o processo: nenhuma palavra.

Diante dos insultos, das provocações, das mentiras, ele fica calado.
Estava consciente de sua inocência... e da farsa montada no julgamento.
Por isso, não responde mais nada.
Há situações na vida, nas quais não vale a pena responder...
É melhor guardar o silêncio.
* temos a mesma disponibilidade de Jesus para escutar os desafios de Deus e a mesma determinação de Jesus em concretizar esses desafios no mundo?

2. Jesus é o FILHO DE DEUS, que veio ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de Salvação.
É o que Jesus responde ao Sumo Sacerdote: "Eu sou" e o que o Centurião afirma aos pés da cruz: "Verdadeiramente esse homem era Filho de Deus".
É o ponto culminante da narrativa de Marcos, que e no seu evangelho procura responder: "Quem é Jesus?"
A resposta (a descoberta) não foi feita por um apóstolo, nem mesmo por um discípulo, mas por um pagão.

3. Jesus é também HOMEM e partilha da fragilidade e debilidade da natureza humana:
Temos a tentação de imaginar Jesus como um super-homem.
Mas ele não foi assim. A "angústia" e o "pavor" de Jesus diante da morte, o seu lamento pela solidão e pelo abandono, tornam-no muito "humano", muito mais próximo das nossas debilidades e fragilidades.
Assim é mais fácil identificarmo-nos com ele, confiar nele, segui-lo no seu caminho do amor e da entrega. A humanidade de Jesus mostra que o caminho da obediência ao Pai é um caminho possível a todos nós.

* Marcos apresenta Jesus como nosso companheiro de sofrimento.
Como nós, passou pela experiência de quanto é difícil obedecer ao Pai.
Se o contemplarmos, sentimo-nos atraídos a segui-lo, porque o sentimos como um dos nossos.

4. Sublinha a Solidão de Cristo: Abandonado pelos discípulos, escarnecido pela multidão, condenado pelos líderes, torturado pelos soldados, Jesus percorre na solidão, no abandono, na indiferença de todos o seu caminho de morte.
Só Marcos faz questão de sublinhar que Jesus se sentiu completamente só, abandonado por todos, até pelo Pai :
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
É a oração "humana" de quem sente e não compreende a aparente ausência e abandono de Deus.

* A solidão de Jesus diante do sofrimento e da morte anuncia já a solidão do discípulo que percorre o caminho da cruz.

Quando o discípulo procura cumprir o projeto de Deus, recusa os valores do mundo, enfrenta as forças da opressão e da morte, recebe a indiferença e o desprezo do mundo e tem de percorrer o seu caminho na mais dramática solidão.
O caminho da cruz, apesar de difícil, doloroso e solitário, não é um caminho de fracasso e de morte, mas de libertação e de vida plena.

5. Fato curioso, exclusivo de Marcos:
Um jovem o seguia, coberto somente de um lençol.
Quando os soldados tentaram agarrá-lo, livrou-se da roupa e fugiu despido...
É possível que esse jovem fosse o próprio Marcos.

* Foi a atitude dos discípulos que, desiludidos e amedrontados, largaram tudo, quando viram o seu líder preso e fugiram sem olhar para trás.

6. Atitude "corajosa" de José de Arimatéia em pedir a autorização para sepultar Jesus diante da autoridade que o condenou.
- Declarar-se discípulo de Jesus, quando as multidões o aclamam, é muito fácil, somente uma pessoa corajosa é capaz de apresentar-se como seu amigo diante da autoridade que o condenou.

* Quantas pessoas, enquanto residem em suas pequenas cidades, ou capelas, nunca faltam na igreja... mas depois quando vão para a cidade grande estudar, ou quando emigram para trabalhar longe do próprio ambiente familiar, sentem vergonha de sua fé ou preguiça em participar.


8. "ABBA", Pai:
Essa palavra, que quer dizer carinhosamente: "Papai", não é citada nos outros evangelhos, somente Marcos a coloca nos lábios de Jesus, exatamente na hora mais dramática da sua vida, quando depois de ter pedido ao Pai de poupá-lo de uma prova tão difícil, se abandona, confiante, nas suas mãos.

* O Exemplo de Jesus nos ensina que, em qualquer circunstância da vida, nunca podemos esquecer ou duvidar do amor do nosso "Abba".

9. Mulheres seguem, servem e sobem com ele a Jerusalém...
Marcos salienta a presença das mulheres que seguem e servem Jesus desde a Galileia e sobem com ele a Jerusalém.

* Seguir, servir e subir são três Palavras que definem o discípulo ideal.
Elas são o modelo para os outros discípulos que tinham fugido.

Os RAMOS, que carregamos com alegria e entusiasmo na procissão e que levamos com devoção para nossas casas, são o sinal de um povo, que aclama o seu Rei e o reconhece como Senhor que salva e liberta.
Devem ser o Sinal do compromisso de quem deseja viver intensamente essa Semana Santa.
- Não basta apenas aclamar o Cristo em momentos de entusiasmo e
depois crucificá-lo na rotina de todos os dias.
- Que o Lava-pés nos motive a limpar o coração com a água purificadora da Penitência e a pôr-nos ao serviço dos irmãos.
- Que a Ceia do Senhor nos faça valorizar a presença permanente de Cristo em nosso meio e seja o alimento constante em nossa caminhada.
- Que o Getsêmani nos anime a fazer a vontade do Pai, mesmo pelos caminhos do sofrimento e da cruz.
- Que o Túmulo silencioso seja o nosso "deserto" para escutar mais forte a voz de Deus e um estímulo para remover todas as pedras que mantém ainda trancado o Cristo dentro do túmulo do nosso coração.
- Que a Vigília Pascal reanime nossa Esperança nas promessas do Senhor, enquanto aguardamos a sua vinda.
- Assim essa Semana será realmente santa e a Páscoa acontecerá em cada um de nós.
Cristo realmente venceu as trevas do pecado e da morte. Aleluia!

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 24,03.2024



COM RAMOS DE OLIVEIRA

ACLAMAMOS-TE

 


Aclamamos-Te, querendo unir-nos a todos aqueles que sofrem.
A tantos doentes dominados pela dor, a tantas famílias dilaceradas pela droga,
a todos os casais desfeitos pela solidão e a falta de afeto, a tantas crianças cheias de coisas e tão precisadas de amor.
Aclamamos-Te, pedindo-Te que nos ajudes a acompanhar a vida de tantos emigrantes subjugados pela saudade e a insegurança, de todos os que estão tristes, desanimados e sem vontade de viver, daqueles que não têm valores que valham a pena, daqueles que têm mágoas que ninguém consola, daqueles que cumprem penas em cadeias desumanizadas...
Por isso acreditamos que este mundo tem remédio, que, como Tu, se pode dar a vida para criar vida, que juntos contigo e com os outros somos uma família, que pouco a pouco vamos construindo o Teu Reino e que nos juntaremos no Teu abraço final no fim dos tempos.
Aclamamos-Te, felicitamos-Te e admiramos-Te, por tão bem nos teres explicado a melhor maneira de viver, pela forma como nos contaste quem é o nosso Deus pai e mãe, porque nos abriste caminhos novos e nos encheste de sonhos, porque, apesar das coisas terem sido difíceis, foste até ao fim, porque nos convidas a viver à Tua maneira e a contar com a Tua presença. E porque sentimos que caminhas ao nosso lado pela estrada da vida...
Obrigado Jesus! A tua paixão valeu a pena.

quarta-feira, 20 de março de 2024

 Paróquia de S. Pedro de Tarouca: Sábado, 23 de março, Comunhão Pascal. Confissões começam às 15h e às 17h o Jubileu das Almas.

terça-feira, 19 de março de 2024

COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA - MENSAGEM PARA O DIA DO PAI, 19 de março de 2024

DESPERTAR O CORAÇÃO 



O Dia do Pai, na Solenidade de S. José, acontece no centro da caminhada quaresmal. Não podemos, por isso, fugir ao programa de renovação pessoal e comunitário proposto pelo Papa Francisco para este tempo favorável. Com a sua habitual sabedoria convoca-nos para reviver a experiência do Povo de Israel quando teve de deixar a terra de escravidão, no Egipto, para alcançar a liberdade e felicidade, na Terra Prometida. Uma passagem marcada por muitas opções e coragem que nos devem inspirar. Trata-se de reestruturar um projeto de vida mais humano e, consequentemente, mais cristão.
O Santo Padre recorda que a quaresma é tempo de “parar para agir”. É aqui que podemos colocar a vivência do Dia do Pai. Um momento de graça que nos leva a viver de um modo diferente. 
Olhando para o mundo hodierno, verificamos que é já um lugar comum reconhecer o enfraquecimento das relações dentro e fora da família. Estamos submetidos ao império da tecnologia, da informática, da inteligência artificial. Perdemos o sentido de viver em comum e contentamo-nos com relações protocolares e vazias de significado. Tornamo-nos frios e distantes, mesmo que a viver lado a lado ou comendo à mesma mesa. Parecemos ilhas ou bolhas fechadas, no mundo de um egoísmo despótico e desprezador onde o “essencial é invisível aos olhos”. Faltam-nos presenças, palavras, carinho, ternura, compaixão, em suma, gestos que mostrem sem-vergonha nem complexos que nos queremos verdadeiramente bem pois nos amamos apaixonadamente e sem receio de o mostrar e manifestar. 
O “agir” da quaresma no mundo da família, interpelador para o Dia do Pai, deveria consistir em corporizar o que o Papa Francisco sugere na referida mensagem. Precisamos de fazer com que “o coração atrofiado e isolado desperte”. 
O que isto significa ou pode significar deverá ser discernido em família e em momentos de diálogo fecundo. Assumindo este compromisso, o Dia do Pai não será uma data fugaz e passageira, mas deixará marcas no quotidiano familiar. Importa, por isso, parar neste dia para que o coração ocupe o lugar que sempre teve e que, agora, a modernidade parece substituir pela frieza da técnica e da pressa. 
“Reabilitar” o coração numa dupla vertente. Neste dia não basta pensar que “temos” um Pai. Não podemos, porém, negligenciar a outra certeza de que, também, posso “ser” pai. Diante do pai devemos permitir que os gestos de maior proximidade e ternura aconteçam. Não bastam as prendas ou as mensagens. Vamos mergulhar dentro do nosso ser família e dar outra profundidade ao conviver quotidiano. Sendo “pai”, o agir com o coração pode exigir maior presença silenciosa e despretensiosa que estimula, sem impor relacionamentos. Tudo muito mais sereno e calmo, mais positivo e propositado, feito de sinais que nada pretendem nem esperam. Espontâneos. Expressos abertamente diante de todos ou nos espaços de maior intimidade. 
Na caminhada libertadora do Êxodo que inspira este percurso quaresmal, Moisés foi amando o seu povo com muitas dádivas e ofertas, pois sabia ser filho diante de Deus Pai, ser amor e não apenas determinador de ordens e preceitos. O amor estava antes e acima. Daí que a paternidade humana, a oferecer ou a respeitar, tem de voltar à fonte do amor primeiro de um Deus que caminha com o povo em momentos de luta e consolação, nas horas de festa como no desânimo, mas sempre com sinais de doação e entrega. Despertar o coração exige que ultrapassemos os modelos humanos que estão imperando no ambiente familiar, e nos confrontemos com a fonte do amor para aí encontrar inspiração e coragem para um amor que nunca se cansa, mas sempre se renova. 
S. José, Dia do Pai, momento de paragem para filhos e pais dando asas ao coração e a tudo o que ele sugerir. Ousemos ser concretos e audazes. Não tornemos o amor como algo meramente repetitivo e marcado por gestos impostos pela sociedade do consumo. Algo material e de momentos. Apostemos no permanente de um ambiente familiar, tornando-o mais acolhedor, simpático, gentil, com menos palavras, talvez invisível, mas carregado do que verdadeiramente permanece para além de um dia comemorativo. 
E se as circunstâncias não nos permitem tais passos, no coração descobriremos “aquela voz” que nos sugerirá o que fazer, porque o amor não tem impossíveis.
 Reabilitemos o coração. O que poderá significar esta expressão do Papa? Toca a cada um descobrir e em família discernir em conjunto. Recordamos, ainda, quanto o Papa Francisco refere em relação a S. José apresentando-o como o “homem com coração de pai” e um “pai com coragem criativa”. Os sonhos que comandaram a sua vida indicam que algo de surpreendente poderá acontecer se os colocarmos no seio da família. Não permitamos que o nosso coração seja “atrofiado” e “isolado”

domingo, 17 de março de 2024

PROCISSÃO DE LÁZARO EM TAROUCA


Na tarde deste domingo, 17 de março, teve lugar em Tarouca a Procissão de Lázaro.
Correu bem no geral e as pessoas estão de parabéns, organização, participantes e comunidade.
Muita gente a participar e muita gente a assistir.
Dezenas de figuras bíblicas, crianças, jovens e adultos. Dezenas de intervenientes que levaram as alfaias sagradas e os vários andores. As comissões organizadores a funcionarem em pleno.
Esteve bem a "Verónica" que cantou em vários momentos da procissão.
A nossa Banda animou musicalmente. Os Escuteiros participaram e ajudaram na organização.
O sr. P.e Paulo Alves ajudou-nos a descobrir o sentido cristão da procissão.
Tivemos bom tempo o que sempre ajuda.
Nalguns momentos da procissão houve algum barulho o que é imperdoável nas procissões e muito mais nestas. Temos que ajudar estas pessoas a respeitarem o momento e a fé dos noutros. E isto compete a todos, todos, todos. Foram poucos os momentos de algum barulho mas toda a gente sabe onde aconteceram!...
Desde 2017 que não se realizavam estas procissões de tanto agrado popular. É natural que muitas estruturas tivessem que ser restauradas ou renovadas.  Normalmente recorríamos ao alugar de opas, mas este ano não foi possível, pois quem as alugava também precisava delas para este mesmo dia, o que obrigou a Paróquia a adquiri-las, na ordem das dezenas, o que exigiu uma despesa a rondar os 900 euros.
Foi muito trabalho e muitas deliberações que as comissões organizadoras tiveram que assumir. Merecem a felicitação de todos.