quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

DÁ-NOS, SENHOR, UM ANO FELIZ!

COMBATER A POBREZA, CONSTRUIR A PAZ

DIA MUNDIAL DA PAZ
1 DE JANEIRO DE 2010


O Santo Padre Bento XVI, escolheu para tema da sua Mensagem neste Dia Mundial da Paz – 2009: Combater a pobreza, construir a paz, na esteira de João Paulo II, que na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhava como consequências negativas para a manutenção da paz, a pobreza de populações inteiras.
A pobreza é um dos factores que mais funestas consequências tem no desenrolar dos conflitos, e estes por sua vez fazem aumentar a pobreza, pela destruição do mínimo indispensável para a sobrevivência das populações, com a privação dos cuidados mínimos de saúde e com a falta de habitações. O clima de conflitos também é propício ao alastramento de epidemias, a ponto de alguém dizer que se fosse possível garantir aos povos subdesenvolvidos, uma casa de banho e acesso a água potável, as epidemias, como a malária, a tuberculose e a sida, seriam travadas, com mais facilidade.
A pobreza afecta as crianças de um modo chocante e dramático. São elas as mais vulneráveis e pensa-se que, metade dos que são atingidos pela pobreza, são crianças. Para elas falta tudo: cuidados maternos, acesso à educação, direito à vacinação, cuidados médicos, defesa do ambiente, água potável, e sobretudo defesa da família e estabilidade da mesma. Diz o Papa que “quando a família se enfraquece, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde se tutela a dignidade da mulher e da mãe, os mais afectados são principalmente os filhos”.
Com este ambiente de pobreza generalizada, é escandaloso o volume das despesas militares. E isto está contra o que recomenda a Carta das Nações Unidas, que anima a comunidade internacional e cada Estado em particular a “promover o estabelecimento e a manutenção da paz e da segurança internacional com o mínimo de dispêndio dos recursos humanos e económicos mundiais para os armamentos”.
No combate à pobreza o Santo Padre salienta que é fundamental “uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. (…) Mas para guiar a globalização é preciso uma forte solidariedade global entre países ricos e países pobres, como também no âmbito interno de cada uma das nações, incluindo as ricas”.
Felizmente, e este ano de modo particular, a solidariedade não tem sido uma palavra vã – apesar da crise em que nos debatemos, as iniciativas de carácter social e assistencial têm sido numerosas e bem sucedidas. É certo que isso não erradica a pobreza, mas ajuda a minorar o sofrimento daqueles que, não tendo nada, mais sofrem nesta quadra do ano.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Jovens cristãos iniciam o ano a ajudar os sem-abrigo

O núcleo SER AJUDA marca o apoio aos sem-abrigo através de rondas nocturnas, a próxima marcada já para dia 2 de Janeiro, realizada pelos próprios jovens em Lisboa. Esta ronda será juntamente com a CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo.
Começando o ano de forma mais solidária o convite é lançado a todos os que se querem juntar e ter uma noite diferente na promoção do bem-estar e de luta contra a exclusão social. A campanha iniciou com enorme sucesso de recolha de bens alimentares, de higiene e vestuário na Freguesia da Ajuda desde o mês de Outubro, sendo um dos grupos de jovens de génesis cristã pioneiro nesta área.
A noite de 2 de Janeiro iniciará pelas 20h00 na Igreja da Nª Sra. da Ajuda e aos jovens é pedido que levem roupa e calçado confortável, mochilas para carregar com roupas para os sem abrigo, passe social para se deslocarem e uma caneta. O conselho é deixar os telemóveis, dinheiro e equipamentos de som em casa. O itinerário passará por Arroios, Martim Moniz e Terreiro do Paço.
Para se juntar a esta e outras rondas basta acompanhar o espaço virtual http://serajudasa.blogspot.com ou contactar pelo mail serajuda@gmail.com
ecclesia

Bispo da Guarda contesta casamentos homossexuais

http://www.ointerior.tv/

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FAlTAR À MISSA AO DOMINGO É PECADO MORTAL?

1. Quando faltamos a missa, podemos comungar ou é preciso confessar que faltamos à missa para voltarmos a poder comungar?

2. Às vezes há pessoas que se descuidam e chegam atrasados à Missa dominical. Cumprem o preceito?
Filipe Joaquim

Caríssimo Filipe Joaquim:

1. Faltar à Missa aos Domingos e dias de guarda é matéria grave. Assim, se houve consciência de estar a faltar à Missa (em Domingos ou dias de guarda) e anuência livre ao erro, há pecado mortal. A pessoa deve, sim, confessar-se para poder comungar. Já em outras Missas não há pecado, nem mesmo venial.

2. Quem chega atrasado, culposamente, à Missa Dominical, se não for a outra Missa no mesmo Domingo para cumprir o preceito, não deverá aproximar-se da Eucaristia. Se chega atrasado à Missa Dominical poderá comungar nesta mesma Missa, caso satisfaça o preceito assistindo outra Missa, desta vez, inteira, no próprio Domingo. O mesmo para os dias de guarda.
Repare que falamos de atraso deliberado, por querer, sem fazer qualquer esforço por chegar a horas. Pode haver motivo sério e não atribuível à responsabilidade da pessoa que a tenha impedido de chegar mesmo a horas... Neste caso o problema não se põe.

Já a falta à Missa fora dos dias de guarda, como não é pecado, não nos afasta do Santíssimo Sacramento, e podemos, portanto, comungar livremente. Chegando atrasado em Missa em dia de semana, nenhum pecado há, dado que não estamos obrigados a ela e, pois, a Comunhão é perfeitamente lícita (claro que se não tivermos algum outro pecado mortal).

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Madrid: Centenas de milhares de manifestantes em defesa da família cristã

Centenas de milhares de pessoas provenientes de Espanha e de diversos países europeus, incluindo Portugal, congregaram-se neste Domingo em Madrid para reivindicar “o modelo da verdadeira família: a Sagrada Família de Nazaré”.
O presidente da Conferência Episcopal Espanhola e arcebispo de Madrid, D. Antonio María Rouco Varela, presidiu à missa, acompanhado por cerca de três dezenas de bispos espanhóis e mais de uma dezena de cardeais e arcebispos europeus.
Durante a celebração, o prelado defendeu que “o modelo da família cristã é o que responde fielmente à vontade de Deus e, por isso, é ele que garante o bem fundamental e insubstituível da família para os seus membros, para toda a sociedade e, não em último lugar, para a Igreja”.
A homilia, que foi interrompida por diversas vezes pelos aplausos dos participantes, centrou-se na generosidade da família cristã, “capaz de colocar acima de tudo o amor” e de “abrir dia a dia, cruz a cruz, o caminho da verdadeira felicidade”.
“Em quem e onde é que as crianças, os deficientes, os doentes, os excluídos podem encontrar o dom da vida e o amor incondicional, senão em vós, pais e mães das famílias cristãs?”, perguntou D. Rouco Varela.
O cardeal não esqueceu as dificuldades que afectam a família em Espanha e na Europa, designadamente “a facilitação jurídica do divórcio até extremos impensáveis até há pouco tempo” e a eliminação cultural e legal “da consideração do matrimónio como a união irrevogável de um homem e de uma mulher, aberta à procriação dos filhos”.
O arcebispo de Madrid lamentou o surgimento “dessa outra linguagem dos diversos modelos de família, que parece assenhorear-se, de forma avassaladora e sem réplica alguma, da mentalidade e da cultura do nosso tempo” e que “não responde à verdade natural da família, tal como foi dada ao homem desde a criação”.
A nova lei do aborto, aprovada no Congresso Espanhol, foi outro dos temas abordados por D. Rouco Varela. “O directo à vida do bebé, ainda no ventre da sua mãe, vê-se lamentavelmente suplantado na consciência moral de um sector cada vez mais importante da sociedade e na legislação que a acompanha e a estimula, por um suposto direito ao aborto nos primeiros meses da gravidez”.
Diante deste panorama “à primeira vista obscuro e desolador”, o cardeal evocou a intervenção que João Paulo II proferiu no mesmo local em 1982, estimulando os participantes a “continuar a dizer ‘sim’ ao matrimónio e à família”, já que desta maneira “estais abrindo novamente a esteira para o verdadeiro porvir da Europa”.

ecclesia

Peço-lhe um favor...

Estamos no Ano Sacerdotal.
A sua opinião é MUITO IMPORTANTE!

Então peço-lhe que, se ainda o não fez, responda ao questionário que vem no fundo desta página: "Neste Ano Sacerdotal, o que pensa da acção do padre?

Desde já, obrigado pela participação.

E Já agora, peço oração para os sacerdotes que neste momento estão em retiro na Casa de São José, Lamego.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Família, pequena Igreja

As características da família descritas nos trechos do Antigo Testamento, sobre as quais se modelavam as nossas famílias patriarcais, eram: a paz, a abundância de bens materiais, a concórdia e a descendência numerosa - sinais da bênção do Senhor; a obediência e o amor eram a lei fundamental; essa obediência não era só sinal e garantia de bênção e prosperidade para os filhos, mas também um modo de honrar a Deus nos pais . A este tipo de família o cristianismo trouxe um convite a uma contínua vitória sobre si em vista do Reino: São Paulo pede aos esposos e aos filhos cristãos que vivam a vida familiar como se já vivessem na família do Pai celeste. Apresentando-nos a experiência de Cristo que entra no contexto de uma família humana concreta.
---
Jesus perdido e encontrado

Nem tudo é idílico, paz e serenidade na família: ela passa pelos sofrimentos e dificuldades do exílio e da perseguição; pelas crises do trabalho, da separação, da emigração, do afastamento dos pais. Na sagrada Família, como em todas as outras, há alegrias e sofrimentos, desde o nascimento até à infância e à idade adulta; ela amadurece através de acontecimentos alegres e tristes para cada um de seus membros.

O momento em que o caminho dos filhos se separa do de seus pais é um dos mais importantes e decisivos na história da família.

Depois do encontro no templo, Maria e José calam-se, não apresentam objecções sobre a opção de Jesus; inconsciente e intuitivamente percebem que é uma escolha que os exclui (ou parece excluí-los) da vida de seu único filho, uma opção semeada de lágrimas e sangue, mas a aceitam, porque essa é a vontade de Deus.


Família cristã

O quadro da família apresentado pela Sagrada Escritura não corresponde, sob muitos aspectos, à situação da família actual, cujos problemas às vezes parecem ser não só diferentes, mas totalmente opostos.

Na actual revolução social, a célula familiar está particularmente em perigo. Seu direito tradicional, sua moral, sua economia, sua função são frequentemente postos em discussão.

Devemos convencer-nos de que a família autónoma, ambiente fechado numa sociedade fechada, pertence a uma época sociológica passada. Só um repensar doutrinal profundo pode ajudar a família a situar-se no mundo de hoje e a construir-se a si mesma frente às dificuldades que encontra.

Do ponto de vista moral, o divórcio, o espinhoso problema da limitação da natalidade e o aumento do número dos matrimónios fracassados obrigam os cristãos a retomar consciência do carácter sagrado da família cristã. No plano económico, a crise das habitações, o trabalho da mulher fora de casa, o problema do tempo de lazer abalam a economia familiar e sacrificam essa célula essencial às exigências da sociedade técnica. No plano político, a família é felizmente ajudada pelo Estado em muitos países, mas corre o perigo de ficar a serviço do Estado, sobretudo no que concerne à primeira educação dos filhos.

Esses graves problemas não se podem resolver facilmente; quem ousaria lançar a pedra contra os que vêem sua família desagregar-se no plano moral, quando não é garantido um mínimo de condições económico-sociais? O primeiro dever do cristão é, pois, lutar a fim de obter para as famílias não abastadas o necessário espaço vital. Além disso, devem os noivos ser preparados para sua tarefa educativa e para sua vida de intimidade e comunhão, a fim de que não degenere, não fracasse, não se desvirtue no divórcio.

Família aberta

Trabalho não menos necessário, no mundo actual, é o de ensinar aos membros da família cristã a viver em comunidade, aberta para as necessidades do bairro e da paróquia, disposta a colaborar com as outras comunidades mais amplas.

Os filhos já estão implicados em comunidades artificiais de todo género (cidade, colégio, profissão, sindicato...), mais sensibilizados para os problemas mundiais, a paz no mundo, o auxílio aos países subdesenvolvidos, etc. Os adultos, diante do futuro do nosso mundo inquietante e cheio de riscos, tendem a assumir uma posição de medo e conservadorismo, de defesa das comunidades naturais (família" e pátria), e não sabem responder às exigências dos que vivem no plano das outras comunidades.

O critério supremo de vida da família deve ser procurado no exercício da caridade, que é a verdadeira fonte da unidade familiar. Este exercício só é possível se as fronteiras da família forem as do reino da fraternidade universal. A vida familiar não pode ser vivida na verdade se não for aberta a esses horizontes.
http://www.mundocatolico.org.br/

sábado, 26 de dezembro de 2009

Festa da Sagrada Família - Ano C

As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.

O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

26 de Dezembro: Santo Estêvão

Santo Estêvão, a quem a Sagrada Escritura chama de "homem cheio de fé e de Espírito Santo", foi o primeiro que teve a sorte de derramar seu sangue em testemunho da fé em Jesus Cristo. Esta circunstância fez com que fosse honrado com o título de protomártir.

Seu nome em grego significa "coroa", e evoca a idéia de martírio, porque nos séculos a seguir a coroa foi símbolo do martírio. Sua paixão é de fundamental importância porque não tem nada de fabuloso ou lendário. Ela é descrita com fidelidade histórica pelo livro inspirado, os Atos dos Apóstolos, que é a primeira história da Igreja. Este mesmo livro nos narra a eleição de Estêvão ao número dos diáconos, com estas palavras: "Como aumentasse o número dos discípulos de Cristo, surgiram murmurações entre os de origem hebraica e os gregos, porque no serviço cotidiano eram esquecidas as suas viúvas. Os apóstolos, então, convocaram a assembléia dos cristãos e disseram: 'Não nos convém abandonar a Palavra de Deus para servir à mesa. Procurai, antes, entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, repletos de Espírito Santo e sabedoria, e nós os colocaremos na direção deste ofício. Quanto a nós, permaneceremos assíduos à oração e ao ministério da palavra". A proposta agradou a toda a assembléia, e foram escolhidos: Estêvão, homem cheio de fé e de Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Eles foram apresentados aos apóstolos e, depois de terem orado, impuseram-lhes as mãos" (cf. At 6,1-6).

Logo em seguida, o escritor sacro diz que Estêvão, cheio de graça e de força, operava grandes prodígios e sinais entre o povo. Vieram então alguns da sinagoga chamados libertos, dos cirenenses e alexandrinos, e puseram-se a discutir com Estêvão. Mas não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Pelo que subornaram homens que atestassem: "Ouvimo-lo pronunciar blasfêmias contra Moisés e contra Deus". Amotinaram assim o povo, os anciãos e os escribas e, chegando de improviso, arrebataram-no e levaram-no à presença do Sinédrio. Lá prepararam falsas testemunhas que depuseram: "Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a Lei. Ouvimo-lo dizer que Jesus Nazareno destruiria este lugar e modificaria as tradições que Moisés nos legou". Ora, todos os membros do Sinédrio estavam com os olhos fixos nele e viram-lhe o rosto semelhante ao de um anjo.

O sumo pontífice perguntou: "É isto exato?" Estêvão respondeu em longo e enérgico discurso dando prova da messianidade de Cristo conforme o testemunho dos profetas, começando por Moisés que falou dele. Em seguida verberou a incredulidade dos judeus, que chamou de homens de dura cerviz e de corações e ouvidos incircuncisos, e que sempre resistiram à voz do Espírito Santo. Terminou elevando os olhos para o alto e afirmando: "Eis que estou vendo os céus abertos, e o Filho do Homem sentado à direita de Deus" (At 7,56).

Então os acusadores, levantando um grande clamor, arremeteram unanimemente, com fúria, contra Estêvão e o apedrejaram. O livro sagrado nota que estava presente ao crime também Saulo, o futuro Paulo, apóstolo dos gentios, que guardava as vestes dos apedrejadores.

As últimas palavras do mártir Estêvão, durante o martírio, foram: "Senhor Jesus Cristo, recebe o meu espírito". E estando de joelhos, clamou em alta voz dizendo: "Senhor, não lhes imputes este pecado". Tendo dito isso, adormeceu no Senhor. Alguns cristãos piedosos sepultaram Estêvão e fizeram grandes lamentações por causa dele.

Os Santos Padres tecem grandes elogios a Santo Estêvão, pondo em relevo sua pureza, zelo apostólico, firmeza e constância. Antes de tudo, porém, lhe enaltecem o amor ao próximo, verdadeiramente heróico, que o levou a rezar pelos próprios assassinos. Esta oração, com certeza, mereceu a conversão de São Paulo. Pois, no dizer de Santo Agostinho: "Se Estêvão não tivesse rezado, a Igreja não teria o grande São Paulo!" [O SANTO DO DIA, Don Servilio Conti, ©Vozes, 1997]

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pela Igreja em tempo de Natal


Mulher empurra o Papa
Uma mulher ultrapassou as barreiras de segurança ontem à noite, nos corredor central da Basílica de São Pedro, em Roma e puxou o Papa que acabou por cair. Bento XVI que tem 82 anos acabou por se levantar, aparentemente sem nenhum ferimento, e seguiu até ao altar onde celebrou a Missa do Galo sem fazer qualquer comentário ao incidente.

MENSAGEM NATALÍCIA DO PAPA
O Papa deixou no dia de Natal uma palavra de esperança “às vítimas da violência”, num olhar sobre os vários conflitos que afectam a humanidade de hoje, “profundamente marcada por uma grave crise, certamente económica - mas antes ainda moral - e por dolorosas feridas de guerras”.
Bento XVI saudava as populações de todo o mundo na sua tradicional mensagem natalícia "
Urbi et Orbi", a partir da varanda central da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Largos milhares de pessoas ouviam o Papa na Praça de São Pedro e milhões de espectadores e ouvintes acompanhavam-nos através da comunicação social.
'Face ao êxodo dos que emigram da sua terra e que são empurrados para longínquas paragens pela fome, pela intolerância ou pela degradação ambiental, a Igreja apela ao seu acolhimento', sustentou o Papa.

- Veja aqui mais informação sobre a mensagem natalícia do Papa:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=76919

2 Bispos irlandeses acusados de encobrir pedofilia
"Dois bispos irlandeses revelaram esta sexta-feira terem pedido a sua demissão ao Papa Bento XVI após terem sido acusados de terem encoberto comportamentos pedófilos de padres na zona de Dublin.
O escândalo rebentou após a divulgação do relatório Murphy no qual a Igreja é acusada de nada ter feito face aos crimes de pedofilia na Irlanda. O documento acusa os dois bispos do arcebispado de Dublin, o mais importante em toda a Irlanda, de terem protegido os padres que cometeram os abusos e não as crianças que foram vítimas dos mesmos.
'A nossa esperança é que a nossa acção possa ajudar a trazer paz e a reconciliação de Jesus Cristo às vítimas/sobreviventes destes abusos sexuais', disseram os bispos.
No dia 17 de Dezembro outros dois bispos já se tinham demitido pelas mesmas acusações."
(Correio da Manhã)

1. Nenhum dos bispos que resignou foi acusado de práticas pedófilas. Que fique claro. Foram, sim, acusados "de terem encoberto comportamentos pedófilos de padres na zona de Dublin."
2. A pedofilia é um crime horrendo, um atentado gravíssimo contra a dignidade da pessoa humana na pessoa das crianças e adolescentes ofendidos.
3. O pecado da pedofilia ofende gravíssimamente a Deus, a pessoa humana e a Igreja. Por isso, insistentemente, Bento XVI tem pedido perdão às vítimas. E são conhecidas as posições decididas que o Papa tem tomado em relação a clérigos que praticaram tais actos.
4. A igreja é santa e pecadora. Santa, em Cristo que a sustenta; pecadora, nos pecados de todos os baptizados. As "rugas" da Igreja vêm dos pecados dos seus membros. Só a "operação plástica" da santidade restitui à Igreja a beleza do seu Fundador. "Uma alma que se eleva, eleva com ela o mundo" .

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS! FELIZ E SANTO NATAL.

Natal...
É um Deus Menino que se torna presente,
É a Luz que ilumina a escuridão,
É a Esperança que rompe a dor,
É a Alegria de cada rosto transparente,
É o Perdão defendido
É um Deus que se faz alimento,
É o Amor partilhado e vivido,
É a Paz sentida,
É a Pobreza de um coração,
Disponível para receber
Esta grande Dádiva:
- Deus Amor.
Procura vive-lo neste dias e SEMPRE...

A Paróquia de Tarouca deseja a todos os estimados visitantes, leitores, comentadores deste simples blog e suas famílias um Santo e Feliz Natal.
Boas Festas!

E já agora, deixamos um poema para que o MENINO JESUS não tenha razão de queixa em sua casa.

NATAL DE QUEM?

Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!

- Está bem, eu sei!

- E as garrafas de vinho?

- Já vão a caminho!

- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?

- Não sei, não sei...

Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:

- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!

Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!

Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:

- Foi este o Natal de Jesus?!!!


(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AS CRIANÇAS - Todas iguais?

Balada da Caridade

A Mensagem do Natal numa bela música. Interpelante!

Bispo de Viseu condena projecto sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo

D. Ilídio Leandro lamenta «atentado à Família» nesta quadra natalícia
D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, considera que o projecto do governo para legalizar os casamentos entre pessoas do mesmo sexo é “um atentado à Família – instituição fundamental, sustento e referência do Natal”.
“Como homem, como cristão e como bispo, eu e tantos homens e mulheres, confrontados com esta infeliz despropositada e injusta tomada de posição, precisamente nesta quadra de Natal, manifestamos veemente repúdio por esta tão negativa decisão política”, escreve.
Num texto de opinião enviado à Agência ECCLESIA, o prelado diz que o anúncio de “tão anómala decisão” em vésperas do Natal realça “o quanto se pretende machucar a Família e desestabilizar a única verdadeira base de uma Sociedade, assente em princípios que derivam das pessoas e das autênticas raízes de todas as outras instituições sociais, culturais, políticas e cívicas”.
O Bispo de Viseu diz ser necessário “designar e tratar, com respeito e verdade, tal relação para que todas as pessoas homossexuais sejam protegidas e defendidas nos seus direitos humanos”, lamentando que o governo legisle “contra instituições que são naturais e fundamentais sustentáculos” da sociedade.
Em nome de todos os leigos “que se têm esforçado por esta causa”, o Bispo apela às diversas instâncias do poder constituído em Portugal para que “sejam expressão fiel, representantes autênticos e defensores corajosos dos valores que constituem a essência da nossa cultura e das nossas tradições”.
“A legitimidade das decisões políticas não está só na maioria eleita nem, também, na maioria eleitora. São fontes de verdade e de profunda legitimidade a natureza, a ética, a cultura, a tradição e os valores que, legitimamente, delas derivam e que não é ética nem politicamente correcto alterar, de acordo com maiorias numéricas e circunstanciais”, assinala.
Manifestando respeito por “cada pessoa na sua integridade e na autenticidade da sua consciência, D. Ilídio diz não poder aceitar que “formas diversas de opção e orientação alterem, confundam, contradigam e assumam estatutos e institutos que nada dizem nem podem dizer a novas, diversas e distintas concepções de vida”.
ecclesia

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
(Miguel Torga)

Importante Acto de Fé

O mais importante acto de Fé não é só acreditar em Deus, mas acreditar que Deus acredita em cada um de nós. [ Maria da Luz Pedrosa]

Patriarca defende «identidade histórica» do Natal

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O melhor presente

Quem pode fugir ao amor de Deus?

D. Manuel Clemente, Prémio Pessoa, fala-nos do Natal

Mega Presépio animado em Tarouca

O presépio animado, criado por José Funina, volta a estar patente ao público em Tarouca, desta vez no Centro Cívico da Cidade. O mega presépio apresenta algumas novidades e promete deliciar todos os seus visitantes. São dezenas as personagens animadas, desde carpinteiros até moleiros, passando pelos agricultores e não esquecendo, claro, o menino Jesus, Maria e José.
O presépio está aberto todos os dias com interrupção para almoço durante o mês de Dezembro.

Veja aqui:http://taroucahoje.blogs.sapo.pt/

ANO SACERDOTAL - Vida em Comunidade

São cada vez mais numerosos os padres que vivem em comunidade e trabalham solidariamente (in solidum) nas mesmas paróquias. Trata-se de uma experiência exigente, mas muito fecunda. Supõe que se procure e se reconstrua sempre a comunhão e se inicie cada dia como se fosse o primeiro.
Numa comunidade sacerdotal, para que haja estima verdadeiramente fraterna, não é preciso que todos pensem da mesma maneira. Trata- se, sim, de cultivar a sinceridade, de amar a Jesus Cristo mais do que o próprio ponto de vista e de servir a Igreja mais do que as ambições ou projectos pessoais. É necessário, também, ter a coragem do diálogo franco, do respeito pelas diferenças, da humildade para reconhecer os próprios erros e limites, da disponibilidade para cooperar, quando necessário, e do sentido de humor que não permite que pequenas coisas se tornem montanhas intransponíveis, somente porque se criaram expectativas exageradas.
É necessário aceitar como normal, e de bom grado, que a concórdia seja imperfeita, mas também que a caridade é muito mais importante.
Como é bom ouvir da boca de um grupo de padres, depois de anos a fio a viver numa mesma casa, a trabalhar nas mesmas paróquias ou serviços: somos muito diferentes, mas nunca faltou a verdadeira amizade, respeito e ajuda recíproca.
Como amigos ajudam-se mutuamente, encontram alegria, forças e coragem para o seu ministério. É também um testemunho ansiado pelo mundo de hoje.
A casa onde vivem vários padres deve estar sempre aberta. É uma casa amiga, à qual se pode vir pedir conselho, ajuda espiritual, ou simplesmente solicitar um documento ou informação, mas onde se adverte, pela harmo­nia do ambiente e sobretudo das relações humanas, a presença do próprio Cristo Ressuscitado, que prometeu: "Onde dois ou três se reúnem em meu nome, Eu estarei no meio deles” (Mt 18,20)

domingo, 20 de dezembro de 2009

UMA SACOLA À FRENTE E OUTRA ATRÁS

CRIANÇA ESCREVE AO MENINO JESUS

"Querido Menino Jesus! Eu sou a Carolina dos Santos, tenho nove anos e ando no quarto ano da escola e também da catequese. A nossa catequista falou-nos muito de ti, e disse-nos que tu ficarias contente se te escrevêssemos uma pequena carta a dar-te os parabéns pelo teu dia de anos. Eu preferia mandar-te uma mensagem pelo telemóvel, mas como não sei o teu número e se calhar tu nem tens um telemóvel, pedi ao meu avô que me deixasse escrever-te no computador dele e assim até posso dizer mais umas coisas e fazer mais uns pedidos porque a nossa catequista disse-nos que tu atendes sempre os nossos desejos e sobretudo os pedidos das crianças mais pequenas. Eu já não sou muito pequena, e até sou maior que o meu irmão João Pedro que só tem quatro anos e ainda anda no infantário e não sabe escrever nada. Agora vou então fazer-te alguns pedidos que eu quero que aconteçam. Eu quero que tu digas ao meu pai e à minha mãe que estejam sempre um com o outro e não como o pai da Natacha que se foi embora de casa e agora ela só vive com a mãe e tem muitas saudades do pai que só a vem buscar alguns domingos para a levar a passear e ela gostava de ir passear com o pai e com a mãe e comer um gelado dos maiores. Também quero que ajudes o pai do Rui a arranjar emprego, porque ele assim não vai ter nenhuma prenda no Natal. E quero que cures a mãe do Gustavo, porque ela gasta muito dinheiro nos medicamentos e não lhe comprou a mochila que ele viu no supermercado. E também gostava de te fazer outros pedidos de conversas que eu tenho ouvido ao meu avô e ao Tio Carlos sobre alguns senhores que querem tudo para eles e não se importam com os pobres. Tu é que podes dizer a esses senhores que se distribuíssem alguma coisa com os que não têm dinheiro para comer, para vestir e para terem uma casa, seriam muito mais felizes. Eu não sei se eles vão acreditar em ti, mas não te custa muito tentar. Agora quero mandar um beijinho para ti e outro para a tua mãe, que eu também gosto muito dela. Adeus. Carolina dos Santos".
O Amigo do Povo

Boletim paroquial APELO do Natal


A Igreja que sai para fora das igrejas e vai ao encontras das pessoas e das famílias. Vinte colaboradores paroquiais entregarão de casa em casa o Boletim do Natal onde vai uma proposta para a celebração da Consoada.
Obrigado a estes colaboradores.
Profundamente enraizado no Plano Pastoral e contextualizado por esta quadra festiva, o Boletim leva ainda informações da vida da comunidade às pessoas.
É um gesto de simpatia e de atenção. Esperamos o melhor acolhimento e desejamos ter contribuído para vivência do Natal cristão.

sábado, 19 de dezembro de 2009

4º Domingo do Advento - Ano C

Jesus vem hoje e vem todos os dias ter connosco, através de nós e através dos outros.
«Se cada dia é Natal, se em cada dia nasce Deus, nasce paz no coração que sabe abrir-se aos outros».
Este é, para nós, o grande desafio: tornar o Natal todos os dias presente no meio dos homens. Para que isso fosse possível, foi-nos dado o Advento como tempo de preparação especial, de sementeira.
Na 1º Leitura, O profeta Miqueias refere-se a Jesus, o descendente de David, nascido em Belém. A missão de Jesus passa pela proposta de um reino de paz e de amor no coração dos homens.
Na 2ª Leitura diz-nos que a encarnação de Jesus e o seu “eis-Me aqui, Pai” correspondem ao projecto de Deus de aproximar os homens de Si, de estabelecer com eles uma relação de filiação e de amor. Nestes dias em que preparamos o Natal, somos convidados a contemplar a acção de um Deus que ama de tal forma os homens que envia ao nosso encontro o Filho, a fim de nos conduzir à comunhão com Ele.
O Evangelho diz-nos que Maria, após ter conhecimento de que vai acolher Jesus no seu seio, parte ao encontro de Isabel e fica com ela, solidária com ela, até ao nascimento de João. Temos consciência de que acolher Jesus é estar atento às necessidades dos irmãos, partir ao seu encontro, partilhar com eles a nossa amizade e ser solidário com as suas necessidades?

Casamentos mistos e com disparidade de cultos

O matrimónio misto é aquele que é celebrado entre um católico e um baptizado não católico, ou seja, baptizado noutra Igreja cristã.
Embora os matrimónios mistos devam merecer uma atenção, a diferença de confissão religiosa não impede o matrimónio.
Para o matrimónio misto é necessária permissão expressa da autoridade eclesiástica.

O casamento com disparidade de culto é o celebrado entre um católico e um não baptizado.
Quando haja disparidade de culto, é necessária uma dispensa expressa do impedimento, dada pela autoridade eclesiástica, para que o matrimónio católico seja válido.

Em ambos os casos os noivos devem conhecer e não rejeitar os fins e as propriedades essenciais do matrimónio e as obrigações contraídas pelo que é católico, relativamente ao Baptismo e educação dos filhos na Igreja Católica.

Tanto se falou ultimamente na comunicação social sobre uma possível alteração das possições da Igreja. Até se chegou a falar nos jornais que a Igreja proibia casamentos entre um católico (a) e um não católico (a)! Meu Deus! A Ignorância é muito atrevida!!! A doutrina da Igreja mantém-se!

OS DIÁCONOS
Também a respeito dos diáconos se instalou a confusão na cabeça das pessoas, fruto porventura da comunicação social e/ou da tendência de alguns para para ver as coisas segunda a sua pouca formação ou os seus interesses...
Nada de especial foi dito, apenas houve uma clarificação que não alterou em nada a doutrina da Igreja. Os diáconos não podem ser párocos e não agem "in persona Cristi" que compete aos padres e bispos.
De resto, tudo na mesma. Nem podia ser de outra maneira, uma vez que os diáconos também são ministros ordenados. Podem presidir a casamentos e a funerais, baptizar, orientar tarefas pastorais e caritativas.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


Frases Evangélicas


Não esqueça de enviar um recado de volta... clique aqui!


Frases Evangélicas


Clique aqui para mandar recados e imagens!

Jesus, manda Teu Espírito


http://aredenarede.com/web/

Cristo não tem mãos

Cristo não tem mãos
Tem só as nossas mãos
Para fazer o Seu trabalho hoje.

Cristo não tem pés
Tem só os nossos pés
Para guiar os homens
Nos seus caminhos.

Cristo não tem lábios
Só tem os nossos lábios
Para falar aos homens de hoje.

Cristo não tem meios
Tem só a nossa ajuda
Para conduzir os homens para Si.

Nós somos a verdadeira Bíblia
Que as pessoas ainda lêem!

Somos a última mensagem de Deus
Escrita em obras e palavras.

(fotografia de uma imagem da Capela do Seminário Maior de Lamego.
Pessoalmente umas das imagens de Cristo que mais me "falou")

http://aredenarede.com/web/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O nosso Bispo fala-nos do Natal


www.youtube.com/diocesedelamego

"Casamento entre homossexuais"

POSIÇÃO DO GOVERNO
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a proposta de lei que permite a realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Conforme o previsto a adopção por casais homossexuais ficou de fora.
"O propósito do Governo foi apenas o de eliminar as barreiras jurídicas ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, separando as águas entre casamento civil e adopção", sustentou o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira.
A proposta de lei vai ser submetida ao Parlamento até ao final de Janeiro de 2010.
Correio da Manhã

POSIÇÃO DA IGREJA
Em Fevereiro deste ano, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reafirmou a sua oposição a qualquer lei que “equipare as uniões homossexuais ao casamento das famílias constituídas na base do amor entre um homem e uma mulher”.
Numa Nota Pastoral intitulada “Em favor do verdadeiro casamento”, a CEP lamentava o que considerava ser uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.
O documento rejeita que “a união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher". O mesmo é afirmado em relação "a uma lei que permita a adopção de crianças por homossexuais”.
“Tal constituiria uma alteração grave das bases antropológicas da família e com ela de toda a sociedade, colocando em causa o seu equilíbrio”, afirmam os Bispos.
A CEP afirma a dimensão central da “complementaridade dos sexos” e assegura que os diversos “modelos alternativos” de casamento e família “constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens”.
“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, pode ler-se.
A Nota reafirma que estas posições são aceites pelas diferentes culturas e civilizações, pela revelação judaico-cristã “e assim o reconhece implicitamente a nossa Constituição da República e explicitamente o Código Civil Português”.
Para a CEP, a homossexualidade denota “a existência de problemas de identidade pessoal”, mas reafirma que “a Igreja rejeita todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais e dispõe se a acolhê-las fraternalmente e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento”.
“Contudo, fiel à razão, à palavra de Deus e aos ensinamentos recebidos, a Igreja não pode deixar de considerar que a sexualidade humana vivida no casamento só encontra a sua verdade e plenitude na união amorosa de um homem e de uma mulher”, acrescenta a Nota.
Em conclusão, os Bispos defendem “a necessidade de iniciativas que ajudem as famílias estavelmente constituídas a superar os problemas económicos que muitas atravessam, que as valorizem como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social”.
ecclesia

O tempo do Advento

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A «ditadura do relativismo»

Bento XVI voltou a pronunciar-se esta Quarta-feira sobre a temática da ditadura do relativismo, que tem marcado o seu pontificado, afirmando que “apenas são conformes à equidade as leis que tutelam a sacralidade da vida humana e recusam a licitude do aborto, da eutanásia e das experiências genéticas, as leis que respeitam a dignidade do matrimónio entre homem e mulher”.
O Papa disse ainda que uma correcta laicidade do Estado “comporta sempre a salvaguarda da liberdade religiosa”.

Bento XVI disse a “ditadura do relativismo” “não reconhece nada como definitivo e deixa como medida última apenas o próprio eu e as suas vontades”.

O Papa condenou a separação entre a razão e a liberdade, defendendo que a razão tem por missão “descobrir os valores éticos ligados à dignidade da pessoa humana” e que a liberdade tem “a responsabilidade de os acolher e promover”.

“Muitos, nos nossos dias, pensam que a razão pode ter opiniões, mas não certezas; e, menos ainda, certezas comuns a todos. Defendem que tudo é relativo. Mas não! Existe também uma verdade objectiva e imutável, que tem a sua origem em Deus e foi, por Ele, semeada nas suas criaturas”,disse o Papa.
Essa verdade, acrescentou, “é acessível à razão humana e tem a ver com a vida prática e social. Trata-se de uma lei natural, na qual se devem inspirar as leis positivas da sociedade para promoverem o bem comum”.
Fonte: ecclesia

O QUE É PARA SI O NATAL?

Não, não responda com frases feitas ou politicamente correctas. Vá ao baú do seu coração e diga-nos o que é para si o Natal.
É muito bom partilhar. Esperamos a sua opinião.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dá-nos a impaciente paciência de lutarmos contra as injustiças

Peçamos a Jesus, nascido por amor, que nos dê a graça de recusarmos uma vida egoísta, centrada em nós próprios e, por isso, absurda, sem graça. Que nos conceda a força de inventarmos uma existência marcada pelo ‘dom’. Uma vida de oração, de silêncio e de coragem.

Peçamos a Jesus, nascido por amor, que nos faça sentir como é desumano ter uma “bela” carreira a todo o custo (pisarmos os outros, comprarmos os outros, usarmos os outros). E fazermos da competição o projecto dos nossos dias.

Peçamos a Jesus, nascido por amor, anunciado pelos anjos como príncipe da paz, que faça de nós homens e mulheres construtores de paz, comprometidos num mundo em que não haja quem morra de fome, ou na guerra, ou de desespero.

Senhor Jesus, nascido por amor, dá-nos a graça de vivermos vigilantes, libertos da tranquila sonolência que nos torna indiferentes e integrados.
Dá-nos a impaciente paciência de lutarmos contra as injustiças, contra toda a espécie de exploração, ou de exclusão, ou de qualquer outro nome de pecado.
Desinstala-nos.
Desperta-nos.
Dá-nos a possibilidade de vivermos o Natal na “lógica do amor que se dá”.
O Natal diferente.
O teu Natal, Senhor.

Secretariado Nacional da Pastoral Social

domingo, 13 de dezembro de 2009

Alegrai-vos sempre no Senhor

Alegrai-vos sempre no Senhor.
Novamente vos digo: alegrai-vos.
Seja de todos conhecida a vossa bondade.
O Senhor está próximo.
( Da Carta de São Paulo aos Filipenses)

Boa semana. Na alegria do Senhor que vem.

sábado, 12 de dezembro de 2009

3º Domingo do Advento - Ano C

Evangelho do domingo 13 de dezembro 2009
(Carregue neste título para ler e ouvir o Evangelho)

O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.

O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.

A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.

A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

EXAME DE CONSCIÊNCIA

PALAVRA-CHAVE no Evangelho: "CONVERTEI-VOS".
Não pode haver conversão, mudança de vida, se não nos encontrarmos connosco mesmos. Só tomando consciência do que está mal em nós, podemos encetar o caminho da mudança.
Normalmente, temos binóculos para ver os defeitos dos outros, mas somos míopes para descobrir os nossos próprios defeitos. DEVE SER EXACTAMENTE AO CONTRÁRIO. Olhos de água para topar as nossas limitações! Quanto mais severos e exigentes formos connosco mesmos, mais tolerantes e compreensivos seremos para com o próximo.

Então, à laia de ajuda, aqui deixo um esquema simples de exame de consciência. Neste tempo de Advento/Natal, precisamos mesmo de entrar na gruta do nosso coração.

1. SANTIDADE:Progredi na santidade”.
Na minha vida, contento-me por fazer o mínimo, ou esforço-me por dar o máximo? Sou capaz de marcar a diferença, amando os inimigos, fazendo bem a quem me faz mal, dando a quem julgo não merecer? Ou sou, em tudo, igual aos outros? Luto pela perfeição, no meu modo de ser, de pensar, de viver, de fazer, e de rezar? Dou testemunho da minha fé, nos diversos ambientes da minha vida: na família, no trabalho, na rua, no bairro, na diversão? Ou envergonho-me de Cristo e da Igreja?
2. JUSTIÇA:Para chegar à plenitude dos frutos de justiça”!
Dou o que é devido aos outros, à minha família, e à minha comunidade? Tenho dívidas que não pago? Tenho consciência de dever a todos e para sempre o amor? Faço justiça a Deus, dando-lhe tempo e espaço na minha vida? Com os outros, vou além da mera justiça, oferecendo também o perdão?
3. BONDADE:Seja de todos conhecida a vossa bondade”!
Sou gentil nas palavras e nos gestos? Ou sou agressivo e violento? Tenho bons olhos para todos ou estou sempre a pôr o mal nos outros? Sou generoso?
4. DISPONIBILIDADE:Eis-me aqui. Eu venho para fazer a vossa vontade”:
Sou capaz de dar do meu tempo, da minha atenção, para ir ao encontro dos outros? Visito os doentes e os mais sós? Dedico-me aos outros? Ou vivo só para mim?
5. TERNURA:Manifestou-se a ternura de Deus”?
Sou meigo na relação com os outros? Sou capaz de olhar e de tocar o rosto, de olhar para a outra pessoa e de respeitar o seu corpo, com toda a ternura do coração? Ou cedo à malícia dos pensamentos, dos sentimentos e dos desejos?
6. GRATIDÃO:Cantai de todo o coração a Deus, a vossa gratidão!”
Sou grato com os outros? Sei dizer “obrigado”? Sou capaz de agradecer a Deus, toda a minha vida, na Oração e na Eucaristia? Ou só me lembro de Deus para pedir e quando estou em aflição? 7. PAZ:O Senhor te conceda a Paz”.
Vivo em Paz com todos? Estou de relações cortadas com alguém? Procuro entendimento, diálogo e aproximação com os outros? Ou o orgulho impede-me de dar o primeiro passo?
8. Eucaristia 2009/2010:As nações caminharão à tua luz”!
Dou testemunho da minha fé, participando na Eucaristia dominical? Tenho vergonha de praticar a minha fé? Ainda não saí da “patetice” de me afirmar “cristão não praticante”? Continuo a enganar-me, dizendo que não vou à Missa por causa dos outros? Já tomei consciência que a minha adesão pessoal a Cristo se realiza na comunidade, com a comunidade e pela comunidade?
Participo ou só assisto? Ofereço-me para participar no grupo de cantores, leitores, acólitos, peditório? Ou acho sempre que isso é com os outros? Vou à Eucaristia para me encontrar com Cristo e com os irmãos ou para reparar na roupa dos outros? A Eucaristia “marca” a minha semana?
9. Agora vê: qual destes valores estão mais “em baixa” na minha vida?
10.
Que me proponho fazer para superar o deficit de santidade na minha vida?

Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho:
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, e através do céu, passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isto aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me. Então perguntei ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvesse Te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o meu caminho, mas notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que mais necessitava de Ti, Tu me deixastes...
O Senhor respondeu:
- Meu precioso filho, eu te amo, e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí, que eu te carreguei nos Braços.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E se Deus o interrompesse quando reza o Pai Nosso?

Veja aqui o que poderia acontecer:
http://paginas.fe.up.pt/~fsilva/port/pai_nosso_med.htm

Cimeira de Copenhaga deve dar prioridade aos povos que lutam pela sobrevivência

Cáritas Portuguesa considera que só tem sentido «salvar a Terra salvando os homens que aqui habitam»

A Cáritas considera que a vida das populações carenciadas é mais importante do que as medidas que visam a preservação do meio ambiente, embora ambas sejam “necessárias, urgentes e complementares”.
Em comunicado emitido a propósito da Cimeira de Copenhaga, a instituição que promove e dinamiza a acção social da Igreja declara que “deixar de considerar prioritário o auxílio a todos os povos que lutam desesperadamente pela sobrevivência é não perceber que só tem sentido salvar a Terra salvando os homens que aqui habitam”.
Neste sentido, a Cáritas exorta os governantes nacionais a “não descurarem as suas obrigações políticas”, nomeadamente com “os povos subdesenvolvidos”.
O “repto” dirige-se também “aos portugueses”, “para que sejam, todos e cada um, agentes da mudança que se pede”. “É aí, em cada um de nós, que deve ter origem essa revolução que se exige”, indicam os responsáveis daquele Organismo.
Já em Outubro a Cáritas havia enviado uma carta ao primeiro-ministro, em que alertava para as consequências da redução da ajuda aos países com mais dificuldades.
Essa opção, indicava o texto remetido a José Sócrates, pode “comprometer” os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, “facto que não deixa de ser bastante preocupante, por acarretar, igualmente, gravosos prejuízos para o futuro da humanidade”.
Tocar os sinos a 13 de Dezembro

Quem acolhe e respeita o mundo como criação divina confiada ao homem, tem motivações reforçadas para fruir sem desperdiçar e para desenvolver sem destruir energias e equilíbrios indispensáveis ao presente e ao futuro”, afirmou o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, na homilia da missa de 8 de Dezembro.
“Maria – referiu o prelado no dia da Imaculada Conceição – está certamente com todos os que em Copenhaga queiram salvaguardar a criação.”
Para dar maior ênfase à mudança ambiental, a Cáritas associa-se ao movimento internacional que, a 13 de Dezembro, às 14 horas de Lisboa, apela ao toque dos sinos das igrejas em todo o mundo.
A instituição convida “todos os portugueses e portuguesas a juntarem-se a este gesto com os seus próprios sinos, tambores, apitos e outros instrumentos, como toque de alarme das consciências da própria humanidade”.
O apelo à mobilização das Igrejas e das populações ganha maior importância por ter começado a circular, na Cimeira de Copenhaga, um documento que poderá colocar em risco os resultados da reunião planeada para discutir o clima do planeta nas próximas décadas.
O projecto dinamarquês prevê conceder mais poder aos países ricos, remetendo as Nações Unidas para um lugar secundário nas futuras negociações sobre alterações climáticas.
In ecclesia

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

SOPÉ DA MONTANHA - Novembro

Veja aqui:
http://paroquiadetarouca4.no.sapo.pt/sope.pdf

LEIA. ASSINE E DIVULGUE O SOPÉ DA MONTANHA. Obrigado.

"Uma hora com Maria"

17 horas. Uma experiência comunitária de oração muito interessante.
Como havia sido comunicado às pessoas, teve lugar na Igreja Paroquial um momento de oração, a que chamámos "Uma hora com Maria", exactamente neste dia 8 de Dezembro que lhe é tão carinhosamente dedicado.
Terço, cânticos apropriados, vésperas, adoração colectiva e individual ao Santíssimo Sacramento, bênção.
Utilizando o projector da Igreja, todos puderam participar, pois toda a cerimónia ia sendo projectada.
As pessoas que aceitaram o convite e marcaram presença estiveram muito bem. A oração de vésperas saiu lindamente, sem enganos, em alternância. A oração dos fiéis saiu muito bem, com gente que espontaneamente se ofereceu para rezar as várias intenções.
Depois aquele momento de silêncio acolhedor e orante diante do Santíssimo Sacramento é mágico. Sinto que a comunidade, na adoração a Cristo Eucaristia, já não prescinde deste silêncio. Fantástico!
Penso que tudo correu bem e que os presentes saíram da Igreja mais felizes e com outra disposição para enfrentarem a vida.
Claro que tudo dá trabalho. Foi preciso pensar na solenidade e nas pessoas que iam estar presentes; foi preciso organizar toda a cerimónia e batê-la ao computador; foi preciso enviá-la para que quem saiba possa organizar a visualização; foi preciso, à última hora, pedir a quem fizesse a projecção, já que quem a devia realizar teve um impedimento e não pôde estar presente. E como a vida nos vai ensinando, prevendo que a projecção pudesse não estar no computador como me afiançaram que estava, lá levei a pen e... foi o que valeu. Não tinha os efeitos visuais que poderia ter, mas ajudou na mesma e o que estava a projectar lá foi corrigindo uma ou outra situação menos eficaz. Quem sabe, sabe...
O Salvador, Sua Mãe Imaculada e as pessoas merecem tudo.
Se podia estar mas gente? Podia e devia. Abração em Cristo aos que marcaram presença.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Padroeira de Portugal

8 de Dezembro. Festa da Padroeira de Portugal – a Imaculada Conceição. O nosso povo tem grande devoção a Nossa Senhora desde há muitos séculos e as suas aparições em Fátima só vieram incrementar ainda mais esse culto.
D. João IV , ao recuperar o trono dos seus antepassados, a 1 de Dezembro de 1640, movido por eterna gratidão pelo feliz sucesso daqueles perigosos acontecimentos, deliberou tomar Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Padroeira e Protectora do Reino, o que submeteu à aprovação das Cortes. A proclamação decorreu a 25 de Março de 1646, no Terreiro do Paço, em Lisboa, com grande entusiasmo da população. Como prova da sua sinceridade, ofereceu-lhe aquela Coroa que ela o ajudara a recuperar. E nunca mais os reis a usaram em Portugal, para que ficasse claro que a realeza pertencia à Imaculada.
A 8 de Dezembro de 1854, pela bula "Ineffabilis Deus", o Papa Pio IX declarou como verdade de fé a Conceição Imaculada da Virgem Maria: "Por autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria no primeiro instante da sua Conceição foi por graça e privilégio singular de Deus Todo-Poderoso, e em vista dos merecimentos de Jesus Cristo Salvador do género humano, preservada e isenta de toda a mácula da culpa original, foi revelada por Deus, e como tal deve ser firme e constantemente crida por todos os fiéis".
Celebrar esta Festa é renovar a esperança de que temos como padroeira a Mãe de Jesus e nossa Mãe, que, lá no Céu, vela por todos nós, que nos acolhemos à sua protecção.
In O Amigo do Povo

sábado, 5 de dezembro de 2009

OS CINCO MANDAMENTOS DA SANTA IGREJA


Uma coisa que muitos católicos não sabem - e por isso não cumprem - é que existem os “Cinco Mandamentos da Igreja”, além dos Dez Mandamentos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que Mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, etc. Cristo deu poderes à Sua Igreja para estabelecer normas para a salvação do povo. Ele disse aos Apóstolos: “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16). “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no Céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no Céu.” (Mt 18,18) Então, a Igreja legisla com o “poder de Cristo”, e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e em consequência, ao Pai. Para a salvação do povo, então, a Igreja estabeleceu Cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja. Ele diz: “Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O carácter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo.” (§2041) Note que o Catecismo diz que isto é o “mínimo indispensável” para o crescimento na vida espiritual; podemos e devemos fazer muito mais, pois isto é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais. 1 – Primeiro mandamento da Igreja: “Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho”. Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando na celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (CDC, cân. 1246-1248). (§2042) Segundo mandamento: “Confessar-se ao menos uma vez por ano”. Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Baptismo (CDC, cân. 989). É claro que pode ser pouco Confessar-se uma vez ao ano, seria bom que cada um se Confessasse se que a consciência lhe pedisse para o fazer. Terceiro mandamento: “Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição” O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção, e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920). Também é muito pouco Comungar uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a Comunhão diária. Quarto mandamento:Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe de Igreja” (em Portugal é na Quarta-feira de cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste num leve café da manhã, um almoço leve e um lanche leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazer se desejarem. Diz o Catecismo que o jejum “Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)”. Quinto mandamento: “Ajudar a Igreja em suas necessidades” Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo e nem o Código de Direito Canônico obriga isto, mas é bom e bonito. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Contribuir para as despesas do culto e sustentação do clero segundo os usos e costumes e as legítimas determinações da Igreja é pois um imperativo de consciência para o católico. Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canónico, as Conferências Episcopais de cada pais, podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455).(§2043)Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que “quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo’.

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz sobre violência doméstica

"A violência doméstica é manifestação de uma barbárie que persiste e de um continuado atentado civilizacional à dignidade da pessoa bem como à integridade física e moral das mulheres."

Veja aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=76501

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

2º Domingo do Advento - Ano C

Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas ”. Lc 3, 4

Revi há dias o filme “Paris, Texas” de Win Wenders. E impressionaram-me, de novo, as imagens daquele homem a caminhar no deserto, sem um destino certo nem um plano de viagem. Não é fácil abrirem-se caminhos no deserto. A dureza do solo, o vento que move a areia, a falta de referências impedem essas marcas que possam servir a outros. Mas, ainda no filme, o caminhar daquele homem é interrompido por uma missão: voltar a conduzir o coração de uma mãe ao seu filho. E nos desertos que se instalam por dentro das pessoas, mais difícil é endireitar caminhos. Difícil, mas não impossível!
Não sei que filósofo chamava ao homem, “Homo viator”. Mas gosto muito desta expressão. Somos homens e mulheres em caminho. Abrimos caminhos que podem ser referência para outros, traçamos mapas e procuramos novas metas, e descobrimos também como o interior de cada um é um imenso mundo a percorrer. Quantas vezes a vida parece-nos um emaranhado de linhas, curvas e contra-curvas, avanços e recuos? E o tempo e energias que perdemos a pensar: “se tivesse ido por ali…”! Gostaríamos que nos apresentassem os caminhos já feitos e um mapa que bastaria seguir? Eliminaríamos assim o risco, a hipótese de um fracasso, alguns becos sem saída. Creio que foi Gabriel Marcel, um filósofo do século XX que dizia: “o desejo primordial de milhões de homens já não é a felicidade, mas a segurança”. O pior obstáculo a qualquer caminhada é o medo de sair de casa. E a “casa” pode ser a própria mente ou o coração de cada um!
Uma das maravilhas da Bíblia é revelar-nos um Deus a caminho. Ao encontro dos homens e propondo-se caminhar com eles. No oráculo de Baruc é Deus que conduz a Jerusalém os filhos e filhas reunidos desde o poente ao nascente. É Ele que abate os montes e as colinas e enche os vales para aplanar a terra, e Israel possa caminhar em segurança. A experiência da fé é um caminho, um “caminho que se faz ao andar”, como dizia o poeta António Machado. Caminho na terra e na alma. E como poderemos andar sem olhar para o que nos rodeia? E como podemos passar pela injustiça, a opressão, o homem caído, e nada fazer? O caminho do Senhor entrelaça-se com os caminhos dos homens. Vemos montes de orgulho e vales de indiferença? Encontramos caminhos tortuosos e veredas escarpadas? É um risco trabalhar nestes caminhos, mas pior não será ficar parado por medo de que andar seja doloroso? E julgamos que caminhamos sozinhos?
P. Vítor Gonçalves

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

TÃO PARECIDOS, TÃO DIFERENTES!

Aqui há uns tempos, na mesma semana, surgiram-me duas situações. A mesma condição de emigrantes, semelhante escolaridade, a mesma situação conjugal, mas tão diferentes no estofo interior e na maneiras como se postulam perante a vida!

1ª situação
Ele é daqui, ela não. Conheceram-se na Suíça para onde ambos haviam emigrado. Namoram-se e juntaram-se. Nasceu-lhes uma menina. Ambos concluíram o 12º ano de escolaridade antes de deixar a terra.
A mãe apareceu. Queria marcar o baptismo da netinha. O filho e a companheira vinham passar um mês de férias e queriam fazer o baptismo da bebé. Disse que queria a neta baptizada, pois andavam por lá, as viagens eram longas e que nunca se sabe o que pode acontecer...
Falámos da situação dos pais da sua neta. E referi-lhe que se as viagens eram longas para a criança, também o eram para os seus pais, que o perigo tanto espreita pequenos como grandes, que Deus não condena inocentes, mas que os crescidos têm que responder pelo uso da liberdade, pela abertura ou recusa ao projecto de Deus sobre o casamento... Por isso, insisti, era mais importante ajudar a caminhar o filho e a companheira no sentido da projecto de Deus sobre o matrimónio do que preocupar-se com o Baptismo da neta.
De pronto, disse que não senhor, que são crescidos, que eles é que sabem da sua vida, que agora é tudo assim, que os tempos mudaram, que ela estava mais é preocupada com a "inocentinha"...
Senhora dos seus medos e cheia dos seus preconceitos, havia emparedado o coração. Nada lá entrava. Disse-lhe então que queria falar com os pais da bebé logo que chegassem.
Vieram de facto. De chofre, informaram logo que queriam baptizar a pequena, mas casar não. Ainda não estavam reunidas as condições económicas para fazer a festa do casamento. Que pensariam nisso depois...
Falei-lhes da verdade e da coerência de vida. Que a criança poderia esperar até se decidirem a casar catolicamente e então far-se-ia a celebração do matrimónio e o baptismo. Perguntei-lhes onde estava a verdade e a coerência em querer "meter" a criança na Igreja, quando eles não queriam viver conforme a doutrina da Igreja.
Que não senhor, queriam era baptizar a menina. E adiantaram logo que os padrinhos seriam a irmã dela e o irmão dele, pois, além da vontade deles, também estes familiares queriam muito sê-lo. E foram dizendo que o irmão dele não estava casado catolicamente, apenas "juntos" e que a irmã dela não fora crismada, tinhas as "comunhões", mas crismada não estava.
Lá fui explicando, com a paciência possível, aquilo que já me doi a voz de tanto informar: as condições necessárias para ser padrinho/madrinha de baptismo (até estão na coluna da direita deste bolg). Que estes requisitos não eram obra minha, mas exigência da Igreja.
Aceleraram, sobretudo ela. Que noutras terras não era assim, que aceitavam os padrinhos, que eu é que era exigente. Pedi-lhes para serenar. E perguntei-lhes se, estando numa fila e aparecendo o sinal vermelho, eles o ultrapassavam, mesmo que outro o fizesse. Disseram que não, que era perigoso, que não queriam pôr a vida em risco...
Pois, mas quando se não quer, quando se tem um coração de pedra, quando o egocentrismo é maior do que o planeta, quando dentro do coração não há nada a que a verdade se agarre... dá nisto.
Surgiu então o chavão: "Os padres é que deitam a religião abaixo..." Aqui, confesso, perdi um pouco a paciência. Penso mesmo que às vezes é preciso.
- Que religião? - perguntei. - A vossa religião chama-se "manias, orgulho, vazio e preconceitos." E essa sim é mesmo preciso deitá-la abaixo!!!
2ª situação
Estão na Suíça. Têm ambos o 12º ano, conheceram-se lá, namoram e juntaram-se. Têm um menino de 4 anos que ainda não está baptizado.
Pensaram em baptizá-lo quando nasceu, mas os pais dela ajudaram-nos a reflectir. Que resolvessem primeiro a sua situação, que fossem com calma, que a verdade e a coerência estavam acima de tudo. Que Deus não condena inocentes, mas que eles, como adultos cristãos, estavam a viver fora da vontade de Deus.
Ela disse-me, quando me vieram contactar, que não haviam casado só por este motivo: tinham dúvidas, precisaram de um tempo de amadurecimento afectivo, sentimental e de projecto de vida. Mas que durante estes quatro anos, haviam crescido os dois, já sabiam o que queriam. Desejavam o matrimónio para, na consciência da verdade e da coerência, poderem pedir o baptismo para o seu menino.
Felicitei-os vivamente pela postura, pela humanidade e pela decisão. Ela disse-me que queria uma cerimónia muito simples, sem exuberâncias de boda, porque era assim que ambos gostavam. Mais, frisou que para eles o importante era a cerimónia da Igreja e que ficariam muito magoados com os convidados que os abandonassem nesse momento.
________
A FAMÍLIA, SEMPRE A FAMÍLIA!
Na primeira situação, a família revela-se vazia, preconceituosa, apenas preocupada com o efémero.
Na segunda situação, a família mostra-se aberta ao projecto de Deus, reconhece os seus limites e apostando no essencial.
Agora, reparem. Que comportamento teve a mãe do rapaz na primeira situação?
E que postura tiveram os pais da rapariga na segunda situação?
Pois, uma boa árvore dá bom fruto; uma má árvore dá...
Mãos que não dais, o que é que esperais? Se os pais não dão valores, princípios, postura séria e digna diante da vida, que se pode esperar dos filhos?