quinta-feira, 30 de novembro de 2017

No próximo Domingo, começa o Novo Ano Litúrgico

MAS O QUE É O ANO LITÚRGICO?
1. O ano litúrgico, ou ano cristão, é o espaço de tempo ao longo do qual a Igreja recorda progressivamente a salvação realizada por Deus. A Igreja distribui por esse período os diversos tempos litúrgicos que celebram o mistério de Cristo.
2. O ano litúrgico dura de fato um ano, mas não começa nem termina nos dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, como o ano civil. Suas datas de começo e fim são móveis.
3. O início do ano litúrgico começa com as vésperas do I Domingo de Advento, que ocorre no dia 30 de novembro ou no domingo mais próximo a essa data. O Advento, portanto, é o primeiro tempo litúrgico do ano cristão e prepara-nos para o Nascimento de Jesus. Seu término acontece logo antes das vésperas do Natal do Senhor.
4. Nas vésperas do Natal do Senhor, tem início o segundo tempo litúrgico do ano cristão: o Tempo do Natal.  Estende até o domingo depois da Epifania, ou seja, o dia 6 de janeiro ou o primeiro domingo seguinte ao dia 6 de janeiro.
5. Na segunda-feira imediatamente seguinte ao domingo da Epifania, começa o Tempo Comum, que se divide em duas etapas. A primeira etapa vai até a terça-feira de carnaval, incluindo-a. Na Quarta-Feira de Cinzas, o Tempo Comum é interrompido pela sequência de Quaresma, Tríduo Pascal e Tempo Pascal. Somente a partir da segunda-feira seguinte ao domingo de Pentecostes, que encerra o Tempo Pascal, é que começa a segunda etapa do Tempo Comum, que ocupará todo o restante do ano cristão, terminando logo antes das vésperas do I Domingo de Advento.
6. O Tempo da Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e se prolonga até imediatamente antes da celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa.
7. A partir da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, que celebra a instituição da Eucaristia durante a Última Ceia de Cristo com seus Apóstolos, começa o Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor. Seu ápice é a Vigília Pascal e seu término são as vésperas do Domingo da Ressurreição.
8. No domingo da Páscoa da Ressurreição, começam os cinquenta dias do Tempo Pascal, que termina no domingo do Pentecostes. O Tempo Pascal, liturgicamente, é como se fosse um único e longo dia de festa pela Ressurreição de Cristo. Seus primeiros oito dias constituem a Oitava da Páscoa: são dias de exultação, celebrados como solenidades do Senhor.
9. As cores litúrgicas dos vários tempos litúrgicos estão representadas na imagem acima.
O branco simboliza a luz, a alegria, a ressurreição, a vitória, a inocência, a pureza, a purificação, a alegria e a glória.
O vermelho simboliza o sangue, o fogo do amor, do Espírito Santo, da caridade ou do martírio. Simboliza sobretudo o sangue de Cristo e dos sues mártires.
O verde, a cor base dos vegetais, simboliza a esperança e a vida. Está ligado ao crescimento.
O roxo simboliza a penitência, a contrição, a serenidade, a sobriedade, a temperança e a esperança contra as adversidades.
Quanto ao tempo do Advento, há uma tendência a se usar o violeta ou violáceo, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O Evangelho de São Marcos no Ano B


O próximo dia 3 de dezembro, primeiro domingo do Advento, marca o início do Ano litúrgico, tendo o ano litúrgico anterior sido encerrado com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Como é o Ano B, toma-se geralmente como leitura do Evangelho na celebração litúrgica da Eucaristia dominical o texto de São Marcos.

Apesar de escrito num grego simples e mesmo popular, o texto reveste-se de intenso encanto literário, o que desmente a ideia de alguns que veem neste Evangelho uma simples manta de retalhos com base em relatos soltos de que Marcos seria herdeiro e fiel depositário.

A tradição antiga, que remonta ao séc. II, atribui a obra do autor do segundo Evangelho canónico a Marcos, identificado com João Marcos, filho de Maria, em cuja casa os cristãos se reuniam para orar (vd At 12,12). Com Barnabé, seu primo, Marcos acompanha Paulo durante algum tempo na primeira viagem missionária (vd At 13,5.1315,37.39) e depois aparece com ele, prisioneiro em Roma (vd Cl 4,10), mas liga-se mais a Pedro, que o trata por ‘meu filho’ na saudação final da sua 1.ª Carta (1 Pe 5,13). Marcos terá escrito o Evangelho pouco antes da destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70 e talvez logo após o Apóstolo Paulo ser martirizado por volta de 64 d.C.

Apesar de não estar entre os discípulos originais de Jesus Cristo, Marcos ter-se-á convertido posteriormente e tornou-se assistente do Apóstolo Pedro e pode ter escrito seu Evangelho com base no que aprendeu com ele.

Marcos e sua mãe, Maria, viveram em Jerusalém; sua casa era um local de reunião dos primeiros cristãos (vd At 12,12). Marcos deixou Jerusalém para ajudar Barnabé e Saulo (Paulo) em sua primeira jornada missionária (vd At 12,25; 13,4-6.42-48). Mais tarde, Paulo escreveu que Marcos estava com ele em Roma (vd Cl 4,10; F1m 1,24) e elogiou Marcos como companheiro, que era “muito útil para o ministério” (2Tm 4,11). Pedro referiu-se a ele como “meu filho Marcos” (1Pe 5,13), sugerindo a proximidade do seu relacionamento.
***

O livro, de redação tersa e ritmo veloz com frases carregadas de grande dramatismo, reflete a catequese que Pedro, testemunha presencial dos acontecimentos, espontâneo e atento, ministrava à sua comunidade em Roma. É o menos extenso dos quatro livros do Evangelho e situa-se no Cânon entre os dois mais extensos Mateus e Lucas e a seguir a Mateus, o de maior uso na Igreja. Até ao século XIX, Marcos foi pouco estudado e comentado, para não dizer praticamente esquecido. Santo Agostinho anacronicamente considerava-o como um resumo de Mateus. Agora, é comum afirmar-se que todos os outros Evangelhos, sobretudo os Sinóticos, supõem e utilizaram mais ou menos o texto de Marcos, assim como o seu esquema histórico-geográfico da vida pública de Jesus: Galileia, Viagem para Jerusalém, Jerusalém.

A investigação aprofundada desde o século XIX, em torno da origem e da génese dos Evangelhos, trouxe Marcos à luz da ribalta; hoje, é geralmente considerado o mais antigo dos quatro, embora se creia que antes circulavam em folhas soltas relatos e extratos de discursos escritos em aramaico tradicionalmente tidos como “os ditos do Senhor”. Na verdade, a obra do evangelista supõe uma fase mais primitiva da reflexão da Igreja acerca do Acontecimento Cristo, que a originou; e só ele conserva o esquema da mais antiga pregação apostólica, sintetizada em Atos 1,22: começa com o baptismo de João (1,4) e termina com a Ascensão do Senhor (16,19).

Inicia-se repentina e dramaticamente e mantém um ritmo rápido, relatando acontecimentos numa sucessão muito veloz. Marcos usa com frequência os termos logo e imediatamente, devido ao efeito do ritmo rápido e de ação. Apesar de mais de 90% do material de Marcos ser encontrado nos relatos de Mateus e Lucas, os relatos de Marcos incluem detalhes adicionais que nos ajudam a apreciar mais a compaixão do Salvador e a reação das pessoas ao Seu redor (vd Mc 9,14-27 e Mt 17, 14-18). Por exemplo, Marcos relatou a receção ampla e entusiástica do Salvador pelo povo da Galileia e em outros locais no início de Seu ministério (vd Mc 1,32-33.45; 2,2;3,7-9; 4,1). E narrou cuidadosamente a reação negativa dos escribas e dos fariseus, cuja oposição rapidamente passou de apenas ter pensamentos céticos (vd Mc 2,6-7) para conspirar a fim de destruir Jesus (vd Mc 3,6).

Entre os temas importantes vêm as questões sobre quem era Jesus e quem entendeu a sua identidade, bem como o papel do discípulo (diferente da multidão, embora recrutado de entre as mais pessoas) como alguém que precisa de “tomar a sua cruz e seguir Jesus” (Mc 8,34). Ademais, Marcos é o único a relatar a parábola da semente que cresceu sozinha (vd Mc 4,26-27), a cura dum surdo na região de Decápolis (vd Mc 7,31-37) e a cura gradativa dum cego em Betsaida (vd Mc 8,22-26).

Este Evangelho contém pormenores – como citações traduzidas do aramaico, expressões latinas e explicações dos costumes judeus – que parecem direcionados a um público de romanos e pessoas de outras nações pagãs, bem como os que se converteram ao cristianismo, mais provavelmente em Roma e por todo o Império Romano. Muitos creem que Marcos pode ter estado com Pedro em Roma durante o período marcado por duras provas de fé para muitos membros da Igreja que residiam em diversos locais do Império Romano.

Um terço deste Evangelho relata os ensinamentos e as experiências do Salvador durante a última semana da sua vida terrena. Marcos prestou testemunho de que o sofrido Filho de Deus finalmente triunfou sobre o mal, o pecado e a morte – testemunho que significou que os seguidores do Salvador não precisavam de ter medo, porque, ao enfrentarem perseguição, provações ou mesmo a morte, estariam a seguir o Mestre. Deviam perseverar com confiança, sabendo que o Senhor os ajudaria e que a suas promessas serão sempre cumpridas
***

Evidenciando alguma pobreza de vocabulário e uma sintaxe menos cuidada, Marcos é parcimonioso em discursos, apresenta apenas dois discursos de fôlego: o capítulo das parábolas (cap. 4) e o discurso escatológico (cap. 13). Mas é exímio na arte de contar, apresentando muitas narrações – o que faz com nítido realismo e sentido do concreto, enriquecendo os relatos com pormenores e dando-lhes vida e cor. A este respeito, são típicos os casos do possesso de Gerasa, da mulher com fluxo de sangue e da filha de Jairo, no cap. 5. Presta especial atenção às palavras textuais de Jesus em aramaico, por ex. “Talitha qûm” (5,42) e “Eloí, Eloí, lemá sabachtáni” (15,34). E é de referir o dia-tipo da atividade de Jesus, descrito na assim chamada “jornada de Cafarnaúm” (1,21-34). De entre as perícopas e simples incisos próprios de Marcos, menciona-se o único texto bíblico em que Jesus aparece como “o Filho de Maria” (6,3), ao contrário dos outros que falam de Maria, mãe de Jesus.
***

Pode dizer-se, porventura de uma forma demasiado simples, que Marcos se torna espectador com os leitores acompanhando-os na realidade ora normal ora surpreendente. Como eles, acompanha e vive o drama de Jesus de Nazaré, desenrolado em dois atos, coincidentes com as duas partes deste Evangelho. Ao longo do primeiro, vai-se perguntando: Quem é Ele? E Pedro responderá por si e pelos outros, de forma direta e categórica: “Tu és o Messias!” (8,29). O segundo ato pode esquematizar-se com pergunta-resposta: De que maneira se realiza Ele, como Messias? Morrendo e ressuscitando (8,31; 9,31; 10,33-34).

Este Evangelho apresenta, assim, uma Cristologia simples e acessível: Jesus de Nazaré é verdadeiramente o Messias que, pela Morte e Ressurreição, demonstrou, como o reconheceu o centurião romano, ser verdadeiramente o Filho de Deus (15,39) que a todos possibilita a salvação. “Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos” (10,45). Foi esta a finalidade da sua encarnação.

Este plano é desenvolvido ao longo das 5 secções em que podemos dividir o Evangelho de Marcos, segundo a Bíblia dos Capuchinhos: I. Preparação do ministério de Jesus (1,1-13); II. Ministério na Galileia (1,14-7,23); III. Viagens por Tiro, Sídon e a Decápolis (7,24-10,52); IV. Ministério em Jerusalém (11,1-13,37); V. Paixão e Ressurreição de Jesus: (14,1-16,20).***

Ou de outra maneira:

Do cap. 1 ao cap. 4, Jesus é batizado por João Batista e começa a pregar, chama discípulos e realiza milagres. Conforme a oposição contra Ele aumentava, ensinava mais por parábolas.

Do cap. 5 ao cap. 7, Jesus continua a realizar muitos milagres, demonstrando a sua compaixão pelas pessoas. Depois que João Batista é morto, Jesus alimenta mais de cinco mil pessoas e caminha sobre as águas. E ensina contra falsas tradições.

Do cap. 8 ao cap. 10,  Jesus Cristo continua a realizar milagres. Pedro testifica que Jesus é o Cristo. O Salvador profetiza três vezes sobre o seu sofrimento, a sua Morte e a sua Ressurreição, mas os discípulos não entendem plenamente o significado. Ele ensina-os sobre a humildade e o serviço exigidos aos discípulos.

E do cap. 1 ao cap. 4,  durante a última semana da sua vida terrena, o Salvador entra em Jerusalém, ensina os discípulos, sofre no Getsémani e é crucificado. Por fim, Jesus Cristo ressuscita e sobe aos Céus.
***

Tal como os outros evangelistas, Marcos apresenta-nos a pessoa de Jesus e o grupo dos discípulos como primeiro modelo da Igreja.

Em relação ao Jesus Cristo, mais do que em qualquer outro Evangelho, Jesus, “Filho de Deus” (1,1.11; 9,7; 15,39), revela-se profundamente humano, de contrastes por vezes desconcertantes: é distante (4,38-39) e acessível (8,1-3), repele (8,12-13) e acarinha (10,16); impõe “segredo” acerca da sua pessoa e do bem que faz e manda apregoar o benefício recebido; manifesta limitações e até aparenta ignorância (13,32). É verdadeiramente o “Filho do Homem”, título da sua preferência. Desta sorte, a pessoa de Jesus torna-se misteriosa, porque encerra em si, conjunta e simultaneamente, um homem verdadeiro e um Deus verdadeiro. Vai residir aqui a dificuldade da sua aceitação por parte das multidões que O seguem e mesmo por parte dos discípulos.

Na primeira parte deste Evangelho (1,14-8,30), Jesus mostra-se mais preocupado com o acolhimento do povo, atende às suas necessidades e ensina; na segunda parte (8,31-13,37) volta-se preferencialmente para os Apóstolos que escolheu (3,13-19): e com sábia pedagogia vai-os formando, revelando-lhes progressivamente o plano da salvação (10,29-30.42-45) e introduzindo-os na intimidade do Pai (11,22-26).

Quanto ao Discípulo de Jesus, este Jesus, tão simples e humano, é também muito exigente para com os discípulos. Desde o início da sua pregação (1,14), arrasta as multidões atrás de si e alguns discípulos seguem-no (1,16-22). Porém, após a escolha dos Doze (3,13-19), começa a desenhar-se uma certa separação entre este grupo mais íntimo e as multidões. Todos seguem Jesus, mas de modos diferentes. Este seguimento exige esforço e capacidade de abertura ao divino, que se manifesta em Jesus de forma velada e indireta através dos milagres que Ele realiza. É por meio dos milagres que o discípulo descobre no Filho do Homem a presença de Deus, vendo em Jesus de Nazaré o Filho de Deus. Porque a pessoa de Jesus é essencialmente misteriosa, para o seguir, o discípulo precisa de fé a toda a prova: sente-se duvidoso, inseguro e tentado a abandoná-lo, vendo nele apenas o carpinteiro de Nazaré. Por isso, Jesus é também um incompreendido: os seus familiares pensam que Ele os trocou por uma outra família (3,20-21.31-35); os doutores da Lei e os fariseus não aceitam a sua interpretação da Lei (2,23-28; 3,22-30), nas questões do sábado e da expulsão dos demónios; os chefes do povo e dos sacerdotes veem-no como um revolucionário perigoso e dilemático para o seu “status quo” (11,27-33). Por isso, desde o início do Evangelho, se desenha o destino de Jesus: a morte (3,1-6; 14,1-2).

Mas, os discípulos “de dentro” não são muito melhores do que “os que estão de fora” (4,11). Também eles sentem dificuldade em compreender o mistério da pessoa de Jesus, que tem que lhes explicar as parábolas: parecem-se com os cegos (8,22-26; 10,46-53), que olham e não veem, e com os surdos que ouvem sem escutar (cf 4,11).

A incompreensão é uma das mais negativas caraterísticas do discípulo no texto de Marcos. É este o motivo por que, ao confessar o messianismo de Jesus (8,29), Pedro pensava num messias (termo hebraico que significa “Cristo” em grego) mais político que religioso e que libertasse o povo dos dominadores romanos. Isso aparece claro quando Jesus desvia o assunto e anuncia pela primeira vez a sua Paixão dolorosa (8,31). Pedro, não gostando de tal messianismo, começa a repreender o Mestre, vindo este a mandar-lhe que se retire e a acusá-lo de defender os interesses dos homens e não os de Deus (8,31-33). O que ele queria era como todos os discípulos de todos os tempos um cristianismo sem esforço e sem grandes compromissos, quando o Mestre trazia um messianismo radical a mover inteligências, corações e atitudes. A revolução é de dentro para fora e não de fachada e transitória.

Apesar da incompreensão manifestada pelos discípulos em relação aos seus ensinamentos, Jesus não desanima e continua a ensiná-los na perspetiva da cruz e do serviço pela Vida (8,31-38; 9,30-37; 10,32-45). O efeito não foi muito positivo: no fim da caminhada para Jerusalém e depois de Ele lhes ter recordado as dificuldades por que iria passar a sua fé (14,26-31), ao verem-no atraiçoado por um dos Doze e preso (14,42-45), “deixando-o, fugiram todos” (14,50-52):

Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos. Um certo jovem, que o seguia envolto apenas num lençol, foi preso; mas ele, deixando o lençol, fugiu nu.”.

E Pedro negou-O, como o fazemos tantas vezes, que também o traímos e fugimos dele.

Este é, certamente, o Evangelho onde qualquer cristão se sentirá mais bem retratado.

2017.11.28 – Louro de Carvalho

terça-feira, 28 de novembro de 2017

sábado, 25 de novembro de 2017

Festa da Catequese assinala o 1º aniversário da inaguração do Centro Paroquial

Para uma paróquia do interior - embora seja a sede do concelho - o número de crianças é interessante. Temos cerca de 350 catequizandos do 1º ao 10º ano. Quando se sente a natalidade - inverno em tantas e tantas freguesias deste interior, tão pouco zelado pelo poder central - não podemos deixar de nos sentir contentes com as crianças que ainda vamos tendo. Graças a Deus!
Hoje foi a festa da catequese.  Presença de muitos pais e amigos das crianças. Bom o trabalho realizado pelas crianças e jovens. Um aplauso para eles do tamanho do Amor de Deus! Viveram profundamente o momento, dentro das várias tarefas que desempenharam.
É justa uma palavra de enorme apreço pelo trabalho, dedicação, persistência dos catequistas. Muitos parabéns! São fantásticos!

Os apresentadores estiveram à altura das circunstâncias. Merecem aplauso.
Obrigado a quem colaborou com o trabalho e adequação do som, bem como a quem realizou as projeções.
 Na Eucaristia vespertina de Cristo Rei, celebramos um Deus de amor que Se faz Pastor para orientar e aquecer o coração dos crentes e afirma as Obras de Misericórdia como caminho do Reino.
Seguidamente, os 10 grupos de catequese desenvolveram o tema "a Caridade" que orienta este Ano Pastoral.
 A mensagem bíblica sobre a caridade, a caridade como forma de vencer desencontros, expressões da caridade, um Deus que pede para acolhermos o Seu amor, a beleza da caridade... Tudo passou naquele palco pela bela atuação dos mais novos.
Através de  representações, cânticos, textos, mensagens bíblicas dramatizadas, gravações, power point,  os catequizandos ofereceram ao público a beleza e o encanto da Caridade, porque Deus é Caridade.
O público esteve concentrado durante as atuações. É mesmo bom ver as pessoas contentes! E olhem que há gente nova com muito jeito mesmo para a representação! 5 estrelas.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Já estão em Vouzela os donativos da comunidade tarouquense

 Foto de Manuel Gomes.
Foto de Manuel Gomes.
Foto de Manuel Gomes.
Foto de Ana Guerra.




Partiram ao início da tarde rumo a Vouzela os 3 veículos que transportavam os donativos da comunidade tarouquense. Regressaram já ao  início da noite a casa.
- 2 dos veículos levavam os donativos recolhidos por ocasião do Dia Mundial dos Pobres. O 3º veículo levava alimento para animais, recolhido pelo sr. Manuel Gomes que tem conseguido vários carregamentos, sendo este mais um deles.
Saliente-se, mais uma vez, o trabalho generoso e devotado do GASPTA na recolha, arrumação e organização dos bens recolhidos. Foi ainda o GAPTA que contactou algumas zonas afetadas pelos incêndios, tendo-se decidido por aquela que estava mais perto de nós e mantinha fortes carências.
Deste encontro com pessoas e responsáveis de Vouzela, o que ressaltou?
- A amabilidade agradecida com que nos receberam.
- A indicação e verificação claras de que roupa de corpo eles não precisavam, pois disso tinham em abundância.
- A existência de carências relacionadas com a destruição de habitações: como materiais de construção, móveis e eletrodomésticos... Coisas para reabilitação de casas ardidas e coisas para preenchimento de uma habitação normal.
Foi bela esta aventura solidária da Paróquia, nesta Ano Pastoral sob o tema da Caridade.
Aplauso e agradecimento às pessoas desta comunidade paroquial pela generosidade.
Reconhecimento e agradecimento ao GASDPTA pelo enorme trabalho responsável que levou a efeito.
Reconhecimento e gratidão a quem nos apoiou. A começar pela Câmara e Junta que nos cederam os veículos e condução. A todas as pessoas que se empenharam, colaboraram e ajudaram.


Dois apelos finais:
1. Que nos preocupe sempre a "pobreza envergonhada". Aqueles que precisam mesmo, mas têm vergonha de dizer que precisam. Se conhecer casos destes, procure ajudar, encaminhando para o GASPTA. Há lá roupa que pode ajudar essa gente. Sem dar nas vistas.
2. Se tiver ou souber quem tenha móveis de casa/eletrodomésticos que, embora usados, estejam em bom estado de conservação,  as vítimas dos incêndios agradecem.  Se quiser oferecer matérias de construção ou souber quem o queira fazer, as vítimas agradecem. Neste casos, contacte o GASPTA.
Obrigado

Papa sublinha obrigação de participar na Missa ao domingo e construir uma sociedade mais fraterna

Francisco voltou a reclamar atitude diferente de quem vê a Eucaristia como um «espetáculo»

 
O Papa Francisco sublinhou hoje, no Vaticano, que os católicos têm obrigação de participar na Missa ao domingo, com a preocupação de construir uma sociedade mais fraterna.
“Convido-vos a dar um lugar importante na vossa vida à participação na Santa Missa, especialmente ao domingo. Que o Senhor venha ao vosso encontro para dar-vos o seu amor, a fim de que possais partilhá-lo com os vossos irmãos e irmãs”, disse aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
A audiência pública semanal contou com uma nova reflexão do Papa sobre a celebração da Missa, como "memorial do mistério pascal de Cristo", ou seja, não apenas uma "recordação", mas "tornar presente" o que aconteceu há 2 mil anos.
"Quando vamos à Missa é como se fôssemos ao Calvário, o mesmo", referiu.
À imagem do que aconteceu nas duas últimas semanas, o pontífice deixou reparos aos que vivem a celebração eucarística como se estivessem num "espetáculo".
Francisco questionou os presentes sobre qual seria a sua atitude se pudessem estar no Calvário, diante de Jesus: "Pensaríamos em bisbilhotar, tirar fotografias, de fazer uma espécie de espetáculo? Não, porque é Jesus".
"Estaríamos, com certeza, em silêncio, a chorar, também na alegria de sermos salvos. Quando entrarmos na igreja para celebrar a Missa, pensemos nisto: ali dentro, está o Calvário, onde Jesus dá a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, a bisbilhotice, os comentários, tudo o que nos afasta desta coisa tão bela que é a Missa", acrescentou.
A reflexão do Papa realçou que a participação no sacramento da Eucaristia representa, para os católicos, entrar na “plenitude da vida” de Cristo.
“Com a Eucaristia, Jesus liberta-nos da morte física e do medo de morrer, bem como da morte espiritual, que é o mal e o pecado”, precisou.
A catequese semanal centrou-se nesta dimensão pascal da Missa, na passagem da morte para a vida, e na necessidade de amar a Deus e ao próximo.
“Recebamos muitas vezes o Senhor na Santa Comunhão, adoremo-lo nos tabernáculos e nos nossos corações. Sirvamo-lo nos nossos irmãos, para construir juntamente com eles uma nova comunidade humana, mais justa e fraterna”, pediu Francisco.
Francisco evocou ainda a celebração da memória litúrgica de Santa Cecília, mártir, e disse que os mártires deram a sua vida, em nome da fé, porque tinham a "certeza" da vitória de Cristo sobre a morte.
“Rezemos todos a Santa Cecília, para que nos ensine a cantar com o coração, que nos ensine o júbilo de termos sido salvos”, acrescentou, recordando a padroeira dos músicos.
O Papa deixou uma saudação particular aos peregrinos de língua portuguesa: “Convido-vos a olhar com confiança o vosso futuro em Deus, levando o fogo do seu amor ao mundo. É a graça da Páscoa que frutifica na Eucaristia e que desejo abundante nas vossas vidas, famílias e comunidades. De bom grado, vos abençoo a vós e aos vossos entes queridos”.
agência ecclesia

domingo, 19 de novembro de 2017

Centro Paroquial: Grades e Festa da Catequese

Ver  aqui

Dia Mundial dos Pobres. Parabéns, Paróquia de S. Pedro de Tarouca!

Foto de Carlos Lopes.
19 de novembro, Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco.
Sendo a CARIDADE o tema do nosso Plano Pastoral, o Conselho Pastoral decidiu inscrever no Plano Pastoral a celebração do Dia dos Pobres com recolha de víveres, roupa e brinquedos, como forma de a comunidade mostrar a sua solidariedade para com os mais carenciados, tendo as vítimas dos incêndios como preocupação principal.
Atempadamente o pároco explicou e enquadrou as atividades deste dia, quer nas Eucaristias dominicais quer através do jornal e da internet.
A adesão das pessoas foi admirável, excedendo todas as espectativas. Muita, muita generosidade!
Inicialmente previra-se a recolha dos objetos acima referidos nas Missas de sábado e domingo, mas logo se deu conta que tal era incomportável face à onde de generosidade em toda a paróquia. Em cada povo, as pessoas organizaram-se e encontraram um ponto de recolha, mantendo-se, claro, a Igreja Paroquial como  um ponto de receção.
Alimentos  muito diversificados - houve quem oferecesse dezenas e dezenas de  quilos de batatas -, fartura de roupas e agasalhos, imensos brinquedos. Tudo trazia a marca do carinho e da delicadeza para com os pobres, até na maneira como foram apresentados os donativos.
Tendo em conta a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres, em todas as Eucaristias deste fim de semana, as várias admonições, o momento penitencial, o cortejo de oferendas, os cânticos, o gesto do Pai Nosso procuram ajudar a comunidade a viver e a sentir a caridade para que  “Não amemos com palavras, mas com obras.”
O GASPTA (Grupo sócio-caritativo da Paróquia de Tarouca) está agora a recolher, organizar e tratar os donativos para que sigam o mais rapidamente possível em direção dos necessitados, de modo especial as vítimas dos incêndios.
Muitos parabéns às pessoas desta comunidade paroquial. Foram pura e simplesmente fantásticas! Obrigado, em nome dos pobres.
Os nossos sinceros agradecimentos a quem colaborou na dinamização a nível de cada povo, a quem cedeu instalações, aos que ajudaram no transporte, aos agentes pastorais que deram o seu melhor para a vivência das Eucaristias.
Obrigado ao GASPTA por todo o empenho nesta ação caritativa.
Foi uma memorável celebração da Caridade!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Depois dos telemóveis, o Papa pede fim de conversas e bisbilhotice durante a Missa



O Papa Francisco voltou  a criticar comportamentos que fazem da Missa um “espetáculo” e, depois de há uma semana ter pedido o fim dos telemóveis na celebração, apelou esta manhã ao silêncio na assembleia.
“Quando vamos à Missa, às vezes chegamos cinco minutos mais cedo e começamos a bisbilhotar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento de bisbilhotar, é o momento do silêncio para preparar-se para o diálogo, é o momento de recolher-se no coração para preparar o encontro com Jesus”, apelou, na segunda catequese do novo ciclo de reflexões semanais sobre a Eucaristia.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa sublinhou que o silêncio é “muito importante nas celebrações litúrgicas”.
“Lembrem-se daquilo que vos disse na semana passada: não vamos para um espetáculo, vamos para o encontro com o Senhor e o silêncio prepara-nos e acompanha-nos. Permanecer em silêncio junto de Jesus”, recomendou.
Francisco falou da Missa como “a oração por excelência, a mais elevada”, um “momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio dele, com Deus e com os irmãos”.
"Jesus ensina os seus discípulos a rezar a oração do Pai Nosso e, com ela, introdu-los no diálogo sincero e simples com Deus, animando-os a criar neles uma consciência filial, sabendo dizer ‘Pai’", assinalou.
No final da audiência geral, o Papa dirigiu uma saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, vindos de Portugal e do Brasil.
“Queridos amigos, sois chamados a ser testemunhas da alegria no mundo, transfigurados pela graça misericordiosa que Jesus nos dá na Santa Missa. Desça sobre vós e sobre vossas famílias a bênção de Deus”, concluiu.
Agência Ecclesia

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

domingo, 12 de novembro de 2017

Mensagem de D. António Couto para a Semana dos Seminários 2017


  1. Acabados de sair da celebração do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, mas sem perder de vista a figura tutelar de Maria, eis-nos já outra vez à entrada da Semana dos Seminários que, neste ano da graça de 2017, se celebra de 12 a 19 de novembro, e surge subordinada ao tema «Fazei o que Ele vos disser».
  1. Trata-se de um dizer de Mãe atenta, da Mãe de Jesus que, no decurso das bodas de Caná e numa situação de falta de vinho, que afetaria negativamente o andamento da festa, indica aos serventes (diákonoi), isto é, aos discípulos de ontem e de hoje, a quem devem estar atentos, para quem devem olhar, a quem devem escutar, que ordens devem cumprir, É claro que ela fala para os discípulos, mas aponta para Jesus, em quem devem pôr toda a atenção, porque é Ele que tem a solução para aquele problema e para todos os problemas.
  1. Estava lá a «Mãe de Jesus», a quem Jesus trata por «Mulher», para a vincular à Mulher da esperança, esposa de Deus e mãe dos filhos de Deus, que atravessa em contraluz a Escritura inteira. E estavam lá também «seis talhas», grandes e vazias, que representam o velho judaísmo e os seus rituais de purificação, tudo vazio, à espera do tempo novo da realização da esperança. Mãe e Mulher da esperança, talhas vazias, mas que, por ordem de Jesus, os serventes, os discípulos, encherão de esperança até ao cimo, até transbordar. É delas que, dando cumprimento às ordens novas de Jesus, jorrará o vinho novo e bom, até agora guardado para nós. Tempo novo e pleno do Amor de Deus, que manda agora servir o banquete de carnes suculentas e vinhos deliciosos, já anunciado em Isaías 25,6. É claro que o «chefe-se-mesa», que representa o velho e vazio judaísmo não podia compreender «de onde» vinha este vinha novo. Nem o noivo antigo. A quem se dirige. Só o sabem o Noivo novo, que é Jesus, e os seus discípulos ou serventes.
  1. Aí está então o banquete Novo, Bom e Último do Reino de Deus, com o Vinho Bom e Último, até agora guardado na esperança, e que é agora cuidadosamente servido. É sabido que a tradição judaica descrevia com muito vinho o tempo da vinda do Messias, referindo que, nesse tempo, cada videira teria mil ramos, cada ramo mil cachos, cada cacho mil bagos, cada bago daria 460 litros de vinho! Que saber e sabor é o nosso? Sabemos e saboreamos a Alegria do Banquete nupcial? Servimos para servir este Amor, esta Alegria? Não esqueçamos que é este o «terceiro Dia!» (João 2,1), que agrafa esta Alegria à Alegria nova da Ressurreição ao «terceiro Dia», «sinal» para a Glória e para a Fé (João 2,11). E os serventes são os discípulos, cuja missão é servir esta Alegria.
  1. É para preparar estes serventes ou discípulos que servem os nossos Seminários. E esta semana, de 12 a 19 de novembro, serve para voltarmos os nossos corações para os nossos Seminários, e para pedirmos ao nosso bom Deus, Senhor do banquete e do vinho novo da Alegria, e a Jesus, o Noivo novo, que faz jorrar o vinho novo e bom, e a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, que olhem para os nossos seminaristas com particular desvelo, e os «arrastem com carinho» (cf. Jeremias 31,3; João 6,44) pela vida fora.
  1. Os nossos seminaristas frequentam, de momento, o Seminário de Lamego e o Seminário Interdiocesano de S. José, sediado em Braga, para possibilitar aos nossos Seminaristas poder frequentar a Faculdade de Teologia da Universidade Católica.
  1. Lembro ainda que estão a decorrem obras no nosso Seminário de Lamego, para podermos também transformar alguns dos seus espaços numa casa aberta e acolhedora, capaz de oferecer aos fiéis leigos da nossa Diocese mais e melhores tempos de formação, convívio e oração.
  1. Enquanto erguemos o nosso coração em oração até este Pai bom misericordioso, levando até ao coração de Deus os nossos seminaristas, peçamos-lhe também, com insistência, por intercessão de Maria, nossa Mãe sempre atenta, que «arraste» outros jovens para os nossos Seminários, para que amanhã não nos faltem os sacerdotes de que necessitamos para servir da melhor maneira o vinho nova da Alegria ao Povo de Deus da nossa Diocese de Lamego e da Igreja inteira.
  1. Peço, então, uma vez mais que, sendo generosos na oração, o sejamos também na dádiva de nós próprios, concretizada no Ofertório de Domingo, dia 19, que será destinado, na sua inteireza, para as necessidades dos nossos Seminários que, neste tempo, servem, não apenas os seminaristas, mas também os fiéis leigos. Isto é, servem o Povo de Deus.

Que Deus nos abençoe e guarde em cada dia, e faça frutificar o labor dos nossos Seminários.
Lamego, 1 de novembro de 2017, Solenidade de Todos os Santos
+ António, vosso bispo e irmão
Fonte: aqui

A todos os Convivas!


Festa de São Martinho 2017, Esporões

Festas em honra de São Martinho, padroeiro da povoação dos Esporões.
Nesta altura do ano, as festas são poucas por estas bandas, daí decorre que, caso o tempo colabore, muita gente acorra aos festejos. O tempo não obstaculizou  o desenrolar dos festejos que correram bem, em paz, alegria,  com são convívio entre as gentes.
Se em 11 de Novembro, dia litúrgico de São Martinho, houve Eucaristia na Capela, em 12 do mesmo mês teve lugar a Missa solene e a  procissão.
Parabéns à povoação e aos mordomos pela forma como decorreram as festas. 
Comissão de Festas - São Martinho 2018
Juiz - José Martins Silva; Secretário - José Filipe Silva; Tesoureiro - Tânia Cardoso; Mordomos: Marco António Fraga; Daniela Sofia Cardoso; Acácio Filipe Carvalho Martins; Rute Raquel Silva Cardoso; Francisco Loureiro; Fernando Oliveira; Lucílio Loureiro; Inês Lopes Ribeiro
 
CEGADA
Não sabe o que é? Veja aqui. Ou então para o ano procure aparecer nos Esporões na noite do dia 10 de novembro.
A povoação dos Esporões conserva esta antiquíssima tradição que envolve a participação de muitos dos seus habitantes.
Depois do cortejo pela rua, termina numa "assembleia" em que chega, vestido a rigor, "Sua Eminência" que faz o aguardado "discurso de cariz satirizante". Em seguida, a "fraternidade de São Marinho" recita os mandamentos enquanto um irmão-mor bebe um copo a cada um deles. Só que os "mandamentos" não são estáveis, tendem a aumentar, de acordo com o apetite do bebedor...
Uma festa bonita em que o povo faz a festa em vez de consumir festa...