«Diálogo inter-religioso não é algo opcional»
“O diálogo inter-religioso não é algo opcional hoje, mas uma necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro e não pode ser compreendido se não estiver inserido no longo caminho das relações inter-religiosas da Igreja Católica”.
“No mundo de hoje, tragicamente marcado pelo esquecimento de Deus ou pelo abuso que se faz de seu nome, é necessário que todos os homens de religião se conheçam melhor para que se possam estimar, respeitar, amar e abrir-se cada vez mais ao diálogo para defender e promover a paz e a justiça, a dignidade humana e a proteção do meio ambiente”.
"O diálogo inter-religioso tem uma função essencial para construir uma convivência civil, uma sociedade que inclui e que não se constrói sobre a cultura do descarte”.
“A Igreja Católica está ciente do valor de promover a amizade e o respeito entre homens e mulheres de diferentes tradições religiosas. Compreendemos cada vez mais a sua importância”.
O pontificado do Papa Francisco tem sido “uma exortação a construir pontes e não muros, a olhar com misericórdia para a vida dos outros”.
“A perspetiva e o objetivo do diálogo é trabalhar, através da colaboração autêntica entre os fiéis, para o bem de todos, lutando contra tantas injustiças que ainda afligem este mundo e condenando todas as formas de violência”.
É necessário manter a própria identidade, porque o objetivo do diálogo entre os seguidores das diferentes tradições religiosas é “realizar um caminho comum para a verdade”.
(Cardeal Miguel Ángel Ayuso, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso , in Ecclesia)
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