O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa divulgou hoje um documento com indicações para “Celebrar o Natal em tempo de pandemia”, onde se congratula pela possibilidade de celebrar em família e nas igrejas, também na Noite de Natal.
“Congratulamo-nos porque as orientações anunciadas nos permitem celebrar em assembleia não apenas nas manhãs dos dias de Natal, do Domingo da Sagrada Família (27 de dezembro) e da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1 de janeiro), mas também na véspera desses dias festivos e na tarde dos dias de Natal e de Ano Novo”, afirma a nova do Conselho Permanente da CEP.
No documento, divulgado esta tarde após a conferência de imprensa do secretário e porta-voz da CEP, os bispos lembram as orientações das autoridades civis e sanitárias que permitem “às famílias algum reencontro e celebração comum das próximas festas do Natal”.
“Fazemos nossa a recomendação que as acompanha: que a alegria da festa e dos encontros familiares seja acompanhada de todas as cautelas, de modo que às festividades não suceda nova vaga de contágios com os consequentes sofrimentos e lutos”, sublinham.
Em declarações aos jornalistas, após a reunião do Conselho Permanente, o padre Manuel Barbosa lembrou que no dia 18 de dezembro “o Governo vai reavaliar a situação” e espera “que não haja um apertar de restrições”.
“A situação dirá e cá estaremos para seguir o que é para o bem de todos”, acrescentou.
No documento, o Conselho Permanente da CEP pede aos sacerdotes para “proporcionarem aos fiéis ocasiões ampliadas de participação na Liturgia festiva desta quadra”, mantendo “todos os cuidados”, no seguimento das indicações do episcopado de 8 de maio último.
“Coerentemente, abstenham-se da prática tradicional de dar a imagem do Menino a beijar, substituindo esse gesto de veneração afetuosa por qualquer outro que não implique contacto físico e previna aglomerações”, lembra o documento.
A nota do Conselho Permanente da CEP lembra a possibilidade de “santificar estes dias pela oração e pela caridade” para as pessoas que enquadram “nas chamadas ‘situações de risco’ e a quantos estão de facto impedidos de participar presencialmente na Eucaristia”.
“Exortamos todas as famílias cristãs a avivarem a consciência da principal razão de ser destes seus encontros e convívios – o nascimento de Jesus, que introduz a humanidade na Família do próprio Deus, realizando na terra a fraternidade e a paz – e os enriqueçam com algum momento de oração em redor da mesa ou junto ao presépio e, se possível, com a participação conjunta na Eucaristia festiva das suas comunidades”, conclui o documento.
In Agência Ecclesia
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