quinta-feira, 23 de março de 2017

26 Março 2017 – 4º Domingo da Quaresma – Ano A

Leituras: aqui

QUARESMA 2017 – IV DOMINGO - A cruz da doença – A cegueira 
1. - Estamos a viver a quarta semana da Quaresma. A Páscoa está cada vez mais perto.
2. - O nosso caminho de conversão continua.
3. - No Evangelho de hoje aparece um cego de nascença a quem Jesus curou.
1. - As pessoas atribuíam a sua doença ao pecado que ele ou os pais teriam feito
2. - Jesus diz-nos que não. Nem ele nem os seus pais pecaram para ele ter aquela doença.
3. - Hoje e durante esta semana somos convidados a pensar nas limitações físicas e mentais presentes na nossa vida.
1. - Somos convidados a ter em conta a doença. O seu peso é enorme na cruz da nossa vida.
2. - Se tivermos em conta que as limitações dos outros também nos fazem ou podem fazer sofrer, facilmente nos sentimos envolvidos no mistério da doença como peso doloroso na cruz da nossa vida.
Todos: A doença é presença na vida de todos nós.
1. - Quem não tem um familiar, um amigo, um parente próximo, um conhecido que não tenha alguma doença física ou mental?
2. - Quem de nós está livre de um problema grave de saúde física ou psicológica?
3. - Quem tem garantido, pelo facto de ser ainda novo, que a doença está longe?
Todos: - A doença faz parte da nossa vida. Torna mais pesada a cruz da nossa vida.
1. - Quantos sonhos desfeitos devido a doenças e a limitações inesperadas! Quantas vidas diminuídas! Quantas vidas penosamente arrastadas.
2. - São anos e anos de consulta em consulta, de medicamentos mais medicamentos.
3. - São anos e anos a viver entrevados numa cama.
1. - São anos e anos de dependência dos outros.
2. - E depois sente-se que as coisas não vão melhorar. Mas vão caminhando para o fim.
3. - Tantas limitações de ordem física. Tantos problemas de ordem psicológica. Tantas disfunções mentais!
Todos: Valerá a pena viver assim? Que sentido tem esta cruz? Quem nos pode ajudar nesta cruz?
1. - Agradecemos o trabalho e a dedicação daqueles que cuidam dos doentes.
2. - Agradecemos os esforços da medicina e todo o pessoal envolvido na assistência médica e nos cuidados de saúde.
3. - Agradecemos as instituições ligadas à saúde e ao acolhimento das pessoas física e psicologicamente debilitadas.
1. - Agradecemos as atenções e o carinho que tantos voluntários manifestam no apoio aos doentes.
2. - A nossa vida e a sociedade estão cheios de gestos e sinais de generosidade para com as pessoas limitadas. Há tanto amor sacrificado e escondido no cuidado dos enfermos, nas famílias e nas instituições sociais.
Todos: - Amigos, não caminhamos sozinhos. Há muitas ajudas na nossa vida. Há muitas presenças nas nossas doenças.
3. - Sim! Temos de o reconhecer e agradecer. Mas faz-nos mais felizes por sabermos que essas ajudas veem todas da grande fonte que é Jesus!
1. - É verdade! Jesus está sempre connosco. Ele é a Grande Ajuda.
Todos: - Jesus é companhia na cruz do dia a dia. Ele ajuda-nos a levar a cruz da doença.
2. - Ajuda-nos o saber que Deus nos aprecia e nos considera com muita dignidade, apesar de tão limitados.
3. - Na primeira leitura na envolvência da escolha de David para rei de Israel ouvimos dizer, da parte de Deus o seguinte: 
1. - «Não te impressiones com o seu belo aspeto, nem com a sua elevada estatura, pois não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração».
2. - Deus olha-nos sempre com apreço e carinho, ainda que o nosso aspeto físico mental ou moral, não seja o mais agradável.
3. - A doença percebida à luz da fé pode ser a uma grande “mais valia” na redescoberta de Deus, no reencontrar o rosto misericordioso de Deus Pai. Pode ajudar-nos a passar das “trevas para a luz”. O cego de nascença que foi curado por Jesus, só teve a cura completa quando se abriu à fé em Jesus Cristo.
Todos: - Aceitemos a cruz da doença na nossa vida.
1. Saibamos estar sempre sensíveis a atentos às pessoas enfermas
2. - Olhemos a doença com o olhar novo de Jesus
3. - Não o esqueçamos. Jesus carrega connosco a cruz da nossa doença.
1. - Ele sofre connosco e ajuda-nos a encontrar o remédio até à cura total.
2. - E já sabemos que a cura total é a luz da fé que nos garante que quando não podemos nada é que podemos tudo, porque totalmente dependentes e confiantes em Deus Pai.
Todos: - A cruz da doença há de tornar-se na Cruz da Ressurreição, a cruz do perdão e da comunhão feliz com Deus.

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