terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Escritora Alice Vieira destaca desafio do «silêncio» numa sociedade onde «as pessoas se rodeiam sempre de muita coisa, para atordoar»

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Quaresma: Caminhada de «florescimento» humano e espiritual

A escritora Alice Vieira olha para a Quaresma como um espaço privilegiado de reflexão, que corta com a “voragem dos dias” e abre novas perspetivas de “florescimento” humano e espiritual.
“Para preparar a primavera, temos de ter a coragem de deixar os invernos, o que é passado, e irmos preparando uma outra vida, em que devemos estar mais atentos, melhores, mais solidários” sublinha a autora, em entrevista ao Programa da Igreja Católica desta segunda-feira, na Antena 1.
Com mais de 30 anos de carreira, sobretudo na área da literatura infantojuvenil, paixão que tem conciliado com a atividade jornalística, Alice Vieira aproveita este tempo litúrgico para fazer “silêncio” e distinguir o que é “fundamental” daquilo que é “acessório”.
Um exercício que, no meio da sociedade atual, acaba por ser um autêntico desafio, já que “as pessoas rodeiam-se sempre de muita coisa, de muita gente, muito barulho, para atordoar”.
 
O recolhimento “muitas vezes não é fácil” mas serve para “disponibilizarmos um pouco a nossa alma para o grande grito de aleluia que se vai dar”, salienta a autora.
O Programa da Igreja Católica na Antena 1 está a apresentar durante esta semana um conjunto de testemunhos relacionados com a caminhada quaresmal, envolvendo figuras ligadas às áreas da cultura, educação, música e religião.
A Quaresma, que começou na quarta-feira, com a celebração de cinzas, é um período de 40 dias - excetuando os domingos - marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que servem de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano celebrada a 8 de abril.
In ecclesia

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