1. No próximo domingo, 1º do Advento, começa um novo Ano Litúrgico. É o período de um ano ao longo do qual a Igreja desenvolve todo o mistério de Cristo, desde a Encarnação e Natal até à Ascensão, Pentecostes e expectativa da vinda gloriosa de Jesus no fim dos tempos. Vai desde o quarto domingo antes do Natal até ao sábado a seguir à solenidade de Cristo-Rei. Possui três tempos que enumero por ordem da importância: Tríduo Pascal, com o Tempo Pascal e a Quaresma; Natal e Advento (Incarnação e Nascimento de Jesus); Tempo Comum.
2. O ponto culminante do Mistério de Cristo é a Sua Morte e Ressurreição. Por isso há uma festa especial para o comemorar: a Páscoa, que ocupa o primeiro lugar no Ano Litúrgico. O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor inicia-se com a Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina nas Vésperas do domingo da Ressurreição. Na espiritualidade da Páscoa avultam a alegria e a esperança. Pretende-se que cada um ressuscite com Cristo, libertando-se do pecado e da morte. Tem um período de preparação, a Quaresma, que vai desde a Quarta-Feira de Cinzas até à Missa da Ceia do Senhor, exclusive. A Quaresma deve ser vivida numa dupla vertente: a reflexão sobre o Batismo, com a renovação das promessas batismais, e a Penitência, como preparação para a Páscoa.
3. O mistério da Morte e Ressurreição de Jesus comemora-se também em cada domingo. Por isso este ocupa igualmente um lugar primordial ao longo de todo o Ano Litúrgico. É o Dia do Senhor. Não pode ser substituído por outra festa, a não ser que também seja do Senhor. Mas os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa têm a precedência sobre todas as festas do Senhor e sobre todas as solenidades. A vivência do domingo inclui a participação na Eucaristia. Porque dia de descanso, permite se dedique mais tempo à família e à prática da caridade.
4. O Ano Litúrgico principia com a celebração da Incarnação e Nascimento de Jesus: o Natal. Tem uma preparação – as quatro semanas do Advento; uma celebração – a festa do Natal; um prolongamento e conclusão – seis domingos após a Epifania (festa dos Reis Magos). Decorre desde as Vésperas I do Natal do Senhor até ao domingo depois da Epifania, isto é, até ao domingo a seguir ao dia 6 de janeiro inclusive. São notas dominantes da espiritualidade deste tempo a alegria e a humildade. Fala-se do Filho de Deus que se fez Homem, apelando à fé e à gratidão para com o Salvador. Tem um período de preparação: o Advento. Vai das Vésperas I do domingo que ocorre no dia 30 de novembro ou no mais próximo a este e termina antes das Vésperas I do Natal do Senhor. No período do Advento fomenta-se uma atitude de fé, vigilância, pobreza espiritual e fome de Deus. Evoca: no passado, a vinda histórica de Jesus Cristo; no futuro, a Sua vinda gloriosa no fim dos tempos; no presente, a vinda mística de Cristo ao mundo do nosso tempo.
5. O Tempo Comum ou «Per Annum» compreende 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspeto particular do Mistério de Cristo. Principia logo depois da festa do Batismo de Cristo e estende-se até à Quaresma, continuando depois do Pentecostes até ao Advento. Neste período têm lugar as solenidades da Santíssima Trindade, do Corpo de Deus, de Cristo Rei do Universo. De Nossa Senhora destacam-se, ao longo do ano, as solenidades da Assunção (15 de agosto) e da Imaculada Conceição (8 de dezembro). Ainda ao longo do ano, há a solenidade de Todos os Santos a evocação de alguns santos como solenidades, como festas, ou simples memórias, que podem ou não ser obrigatórias.
Silva Araújo,
aqui3. O mistério da Morte e Ressurreição de Jesus comemora-se também em cada domingo. Por isso este ocupa igualmente um lugar primordial ao longo de todo o Ano Litúrgico. É o Dia do Senhor. Não pode ser substituído por outra festa, a não ser que também seja do Senhor. Mas os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa têm a precedência sobre todas as festas do Senhor e sobre todas as solenidades. A vivência do domingo inclui a participação na Eucaristia. Porque dia de descanso, permite se dedique mais tempo à família e à prática da caridade.
4. O Ano Litúrgico principia com a celebração da Incarnação e Nascimento de Jesus: o Natal. Tem uma preparação – as quatro semanas do Advento; uma celebração – a festa do Natal; um prolongamento e conclusão – seis domingos após a Epifania (festa dos Reis Magos). Decorre desde as Vésperas I do Natal do Senhor até ao domingo depois da Epifania, isto é, até ao domingo a seguir ao dia 6 de janeiro inclusive. São notas dominantes da espiritualidade deste tempo a alegria e a humildade. Fala-se do Filho de Deus que se fez Homem, apelando à fé e à gratidão para com o Salvador. Tem um período de preparação: o Advento. Vai das Vésperas I do domingo que ocorre no dia 30 de novembro ou no mais próximo a este e termina antes das Vésperas I do Natal do Senhor. No período do Advento fomenta-se uma atitude de fé, vigilância, pobreza espiritual e fome de Deus. Evoca: no passado, a vinda histórica de Jesus Cristo; no futuro, a Sua vinda gloriosa no fim dos tempos; no presente, a vinda mística de Cristo ao mundo do nosso tempo.
5. O Tempo Comum ou «Per Annum» compreende 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspeto particular do Mistério de Cristo. Principia logo depois da festa do Batismo de Cristo e estende-se até à Quaresma, continuando depois do Pentecostes até ao Advento. Neste período têm lugar as solenidades da Santíssima Trindade, do Corpo de Deus, de Cristo Rei do Universo. De Nossa Senhora destacam-se, ao longo do ano, as solenidades da Assunção (15 de agosto) e da Imaculada Conceição (8 de dezembro). Ainda ao longo do ano, há a solenidade de Todos os Santos a evocação de alguns santos como solenidades, como festas, ou simples memórias, que podem ou não ser obrigatórias.
Silva Araújo,
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