domingo, 10 de julho de 2016

Festa de Santa Helena 2016 - Impressões



CORREU BEM A FESTA
10 de junho. Festa de Santa Helena da Cruz. Bom tempo na Serra. Bastante gente demandou aquele lugar. Ambiente de romaria, envolvido pela paz, sedimentado pela fé de tantos, condimentado pela alegria, vivido em serenidade, partilhado na amizade.



A VIVÊNCIA DA FÉ
 Dentro das condições físicas e climatéricas existentes, podemos dizer que as muitas pessoas que participaram nas Eucaristia das 9.30h e das 11.30 horas, souberam estar, participaram e criaram um clima propício à oração.
À tarde, a Bênção dos Campos e a Profissão do Adeus foram momentos marcantes na vivência da piedade popular. São momentos em que o coração agradece, se solta e em que a nostalgia da separação aviva o desejo de regressar.
Tal como durante a novena, também no dia da festa muita gente se abeirou do Sacramento da Reconciliação, levando da Serra a alma lavado, agradecido pelo perdão de Deus, reconfortada.
 


A PROCISSÃO
A seguir à Missa das 11.30h, teve lugar a procissão pelo circuito habitual.  As pessoas que pegaram nas alfaias sagradas tiveram um espaço reservado sob o teto da cobertura da Missa Campall. É justo e digno. Os irmaõs que prestaram este serviço ao culto mereceram-no.

Quem fica a ver passar a procissão deve ter atitudes a condizer. Estar de pé, sem fumar, nada de conversas, e sem estar a comer ou a beber. Mesmo quem não acredita, deve ter um comportamento digno, tendo em conta o respeito que a fé dos outros sempre merece. O que, felizmente, se verificou quase sempre.




A FEIRA 

Por trás do Calhau de Pendilhe, estende-se o espaço da feira. Roupas, calçado, comes e bebes, doceiras e outros... Muitos feirantes e gente e mais gente que demanda aqueles espaços, sobretudo o das tendas onde que come e bebe.
Há gente que só conhece Santa Helena até ao Calhau de Pendilhe. Isto é, que vai à festa para ficar na feira. A feira é o seu santuário e o seu deus.
Claro que há pessoas que já não estão para levar a merenda. É mais fácil e cómodo ir até à feira e alimentar-se. Tudo a respeitar neste aspeto. Mas só isso? Só feira? Onde fica Deus na vida de tanta gente?
Não estou a dizer que todos procedem desta maneira. Nada disso. Há quem vá a Santa Helena como peregrino e aproveite para feirar.  Muitos, felizmente.
Pelos resíduos deixados no local ao fim do dia, conclui-se que o negócio esteve em alta.
A feira é sempre a maior dor de cabeça para a Comissão. O domingo correu muito bem, com muita paz, com geral acatamento das orientações.
Todo o feirante de bem, disposto a cumprir as orientações, é bem-vindo. Quem não o quiser fazer, agradece-se que não apareça, porque não faz falta.




 A NOVENA
Correu muito bem a novena. As pessoas gostaram muito da orientação do P.e Bráulio.
Arautos da Alegria, Jovens de Almacave, Jovens Sem Fronteiras, Irmãs Servas de Maria do Coração de Jesus, Grupo Dabar e P. Marcos Alvim deram às noites da novena pluralidade de vivências e deixaram marcas nas pessoas.
Esteve bastante gente, mormente na novena das 18.30 horas. Mas tambvém a novena da manhã teve mais gente.As pessoas foram participativas e serenas.


GRATIDÃO

Agradecemos ao nosso Bispo, D. António,  a sua presença, a palavra sábia de Pastor, a amizade demonstrada.   Aos senhores padres que estiveram presentes, dizemos obrigado pela comunhão sacerdotal demonstrada e pelo serviço no Sacramento da Reconciliação. Um bem-haja muito sentido ao Senhor P.e  Bráulio, pregador da novena, pela maneira bela como nos comunicou a Palavra de Deus, pela forma multo humana e cativante como soube estar entre nós, pelos grupos e pessoas que trouxe até nós e, sobretudo, pela generosidade. Dizemos obrigado ao coral da novena e da festa, aos leitores, aos acólitos,  aos que recolheram as esmolas e atenderam os peregrinos, ao senhor Amândio que conduziu a carrinha no transporte de novenistas, aos dadores de flores e aos que as colocaram nos andores, aos que ofereceram  comestíveis para a casa,  ofertas para a capela, a quem ofereceu trabalho, sempre precioso, a quem teve uma palavra de apoio e de incentivo. Um bem-haja às zeladoras da Irmandade de Santa Helena pela maneira disponível como atenderam e acolheram os irmãos; ao sacristão pela competência revelada;  à cozinheira pela maneira alegre e disponível como preparou as refeição, bem como ao grupo de senhoras que ajudaram nas refeições; às pessoas que estacionaram na Serra, pois foram fantásticas, amigas, alegres e colaborantes; a todas as pessoas que participaram nas novenas, pela sua fé vivida, partilhada, edificante; a todos os peregrinos e romeiros que demandaram Santa Helena pela ocasião da Festa.
Uma saudação muito especial ao Jovens "Arautos da Alegria" pela dinamização de algumas celebrações, por terem acampado na Serra durante a novena, pela presença no coral. Igual saudação merecem os outros grupos  que nos visitaram e nos ajudaram na vivência multifacetada da fé:  Jovens Sem Fronteiras, Irmãs Servas de Maria do Coração de Jesus, Jovens de AlmacaveGrupo Dabar e P. Marcos Alvim.
Aos senhores Presidentes da Câmara e da Junta dizemos também obrigado pela disponibilidade em apoiar sempre. Ambos, cada um a seu modo, mostraram total disponibilidade para ajudar, cada um no seu âmbito de acção. Um obrigado sentido e profundo a todos os elementos do Conselho Económico, suas esposas e filhos. 
O Conselho Económico é fantástico, não só pelo empenho que demonstra por este lugar, como pelo trabalho, dedicação e competência que oferece a Santa Helena, ao longo do ano, pois na maior parte dos domingos a capela e o bar estão abertos e vários outros trabalhos são realizados. Na Festa, então, dão o litro para que tudo corra bem. Muito obrigado.
Obrigado a todos pela generosidade. 


 DIFICULDADES ECONÓMICAS

Uma festa destas, num lugar isolado, exige sempre muito de muita gente. Na serra, não há nada. E é quando tudo falta, que se aprecia a grandeza de um gesto, a beleza da solidariedade.
Precisamos de rever os espaços celebrativos. A capela é pequena para muitas ocasiões, especialmente durante a novena . Por exemplo, na Festa da Senhora das Dores ( 5 de julho) foram mais as pessoas que não couberam no templo do que aquelas que couberam.
Por outro lado, as imagens de Santa Helena e da Senhora das Dores precisam de restauro.
Mas... o Centro Paroquial que exatamente se chama Centro Paroquial Santa Helena da Cruz? Na mesma paróquia não podemos ter sol na eira e chuva no naval...
Ao contrário do que muita gente pensa,  os rendimentos  económicos de Santa Helena são poucos e as despesas são mais do que muitas. Aliás, em cada ano, são prestadas contas à comunidade pelo mês de abril.
Só com os dinheiros de Santa Helena não vamos a lado nenhum. Tem valido a ajuda da Câmara e da Junta. Mas não podemos pedir para tudo ao mesmo tempo.
Com a conclusão das obras do Centro, vamo-nos preocupar mais com algumas obras necessárias em Santa Helena. Delas falaremos oportunamente.
 

1 comentário:

  1. Sem poder participar nessa maravilhosa festa de Santa Helena da Cruz e Nossa Senhora das dores, vou-me maravilhando com as belas imagens no sitio da Paróquia de Tarouca Da Festa e Romaria de Santa Helena.
    Verifica-se pelas imagens que ainda existe muita Fé.
    Parabéns á comissão pelo empenho trabalho e dedicação este maravilhoso local de culto.

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