segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Leigo, Laico, Laicismo

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1. LEIGO
Na Igreja existem tem grandes vocações:
. Leigos
. Ordenados (os que recebem o Sacramento da Ordem: diáconos, sacerdotes, bispos)
. Religiosos (frades e freiras)

Os leigos, como se compreende, são a vocação esmagadoramente maioritária na Igreja.
Como relembrou há dias o Papa Francisco, Igreja somos todos nós que fomos batizados em Cristo. Por isso, leigos, sacerdotes e religiosos são Igreja, a Igreja de Cristo.
Em virtude da comum vocação batismal, todos são chamados ao apostolado.

É próprio dos leigos a secularidade, isto é, viverem no meio do mundo. É, por isso, aí, no meio do mundo, que os cristãos leigos são chamados a levar o Evangelho de Jesus Cristo. Ao mundo da família, da política, do associativismo, do sindicalismo, do desporto, da animação, da cultura, do convívio, da escola, do emprego...
O cristão leigo entra nesses mundos, não para deixar os valores em que acredita à porta, mas para os levar lá para dentro, pautando-se por eles, testemunhando-os e propondo-os.

Sendo Igreja, os leigos têm também um basto campo de ação dentro da Igreja (catequese, formação, coral, caridade, animação e participação litúrgica, administração, contabilidade, oração, etc).
Quando um leigo exerce qualquer destes serviços, NÃO é para ajudar o sr abade. É para exercer a sua missão batismal.

2. Laico
Um termo hoje muito em moda. Há  muita gente que publicamente se afirma: "Eu sou laico".  Muitos estados também se afirmam como laicos.
O laico defende a ausência de qualquer obrigação de caráter religioso nas instituições governamentais. É uma posição que visa a não intervenção da religião no Estado.
A qualidade de ser laico pressupõe a não interferência da igreja em assuntos políticos e culturais. Quando se fala em Estado laico, existe a ideia de neutralidade sobre questões religiosas. Deve haver liberdade para os cidadãos manifestarem a sua fé religiosa, qualquer que ela seja, sem haver controle ou imposição de uma religião específica.

3. Laicismo
O laicismo é um movimento que parece dizer a toda a gente que seríamos mais felizes se acabássemos com a religião. Ou, pelo menos, se a reduzíssemos a qualquer coisa de tão íntimo e subjectivo que não pode haver sequer sinais exteriores de fé. Será verdade que o mundo sem Deus, sem sentido, seria melhor? Pretender acabar com a fé das pessoas é cegueira, é não querer ver o que está no fundo de cada um. É infantil e reacionário, porque é uma tentativa de arranjar uma religião sem Deus, para acabar, pela força, com o que dá sentido e coragem às pessoas.

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