1.
Numa festa popular cristã, está em 1º lugar a
Missa, centro, origem e cume de toda a festividade. À Eucaristia da festa ninguém deve faltar e, consoante
as possibilidades todos são chamados a participar. O ambiente dentro e fora dos
templos deve ser de exigente silêncio. Onde há barulho, Deus não se faz ouvir.
“O bem não faz barulho e o barulho não faz bem.”
2. Em
2º lugar, está a procissão, que não é um cortejo etnográfico, peça de
teatro ou coisa parecida. A procissão é um ato religioso e precisa de ser vista
como tal.
ASSIM:
- A procissão requer silêncio,
tanto dos que nela participam como dos que estão a observar.
- Durante a procissão, as
pessoas abstenham-se de comentários, brincadeiras, risadas e de outras atitudes
impróprias.
- Durante a procissão, as
pessoas que observam devem estar de pé, abster-se de fumar e de bebidas
alcoólicas.
- A procissão não é nenhum ato
cívico de homenagem a esta ou aquela pessoa, este ou aquele grupo, esta ou
aquela associação. Por isso não se devem bater palmas a pessoas, grupos e
associações. Todo o aplauso do
coração para Deus e seus Santos.
Não é por noutros lados se
baterem palmas que não o devemos fazer. Não somos “Maria vai com as outras” e o
que é incorreto não é para imitar.
- Mesmo os não crentes, são chamados a
observar estas orientações por respeito à fé dos outros. Quem não respeita não
se dá ao respeito.
3. Cuidar a sério e a fundo da Missa e da procissão cabe, antes de mais, aos mordomos, que devem primar por ajudar toda a gente a cumprir as orientações. Mas as pessoas devem intervir com caridade junto de quem está a falhar, mesmo correndo o risco de uma resposta menos simpática. O pior que pode acontecer a um cristão e a uma pessoa de boa vontade, é ficar fechado dentro do casulo das suas conveniências.
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