20 de julho, Parque Ribeirinho de Tarouca, Paróquia de
São Pedro de Tarouca. Dia da Família Diocesana e Encontro de Famílias de
Acolhimento.
Em cada ano, a Diocese realiza e celebra o Dia da
Família Diocesana. Este ano, a Zona Pastoral escolhida foi a de Tarouca e a
Paróquia igualmente escolhida foi a de S. Pedro de Tarouca.
Acresce que à celebração da Família Diocesana, se
juntou, este ano, o Encontro de Famílias de Acolhimento, isto é, daquelas
famílias que, no ano passado, acolheram em suas casas peregrinos estrangeiros
que se descolaram a Portugal para participar Jornada Mundial da Juventude que
teve lugar em Lisboa e à qual peregrinou também o Papa.
Portanto, esta jornada diocesana envolveu a
participação e dinamização de dois secretariados diocesanos: o da Coordenação
Pastoral e o da Juventude.
Foi um dia muito bonito. Logo pela manhã, o
acolhimento a quem chegava, feito com a alegria e a entrega habituais dos
nossos jovens tarouquenses. Depois as pessoas foram percorrendo as várias
tendas abertas e acolhedoras, onde decorriam Workshops. Havia espaço para a
espiritualidade - Tenda do Santíssimo Sacramento, para o folclore - Grupo de
Dalvares; várias tendas para as famílias de acolhimento e seu testemunho; Tenda
Vocacional - presença de seminaristas; Tenda da Cultura; Tenda dos Convívios
Fraternos; Tenda dos Escuteiros, Tenda de Santa Helena etc.
Pelas 11.30h, teve lugar a Eucaristia, presidida pelo
nosso Bispo e concelebrada por vários sacerdotes advindos dos vários arciprestados
da Diocese. Foi nosso o coral que animou a celebração. Vários foram os momentos
importantes e significativos, tendo todos a ver com o sentido deste dia.
Teve lugar em seguida a refeição, já era tardito e as
pessoas tinham fomita. Saliente-se a alegria
da partilha, toda a gente cabia em cada mesa.
De tarde, o P.e Borga animou as pessoas. Cantou e
encantou.
Sentiam-se as gentes felizes.
Gostei muito mesmo da participação de pessoas da nossa
comunidade. Dos jovens que acolheram os que iam chegando e integraram o coral;
dos escuteiros que fabricaram o altar da celebração, mantiveram a sua tenda
aberta e colaboraram em várias tarefas; de pessoas de Gondomar que vieram
enfeitar o lugar da celebração e o fizeram com gosto; das pessoa ligadas à
procissão, alfaias e objetos litúrgicos, pois foram competentes; das pessoas e
casais que nas tendas atendiam os participantes…
Só um caso. No final da Missa o sr. Bispo ficou a
distribuir uma lembrança à famílias de Acolhimento presentes. Além de serem
muitas, D. António quis dedicar a cada uma um tempinho. Entretanto as pessoas
iam-se distribuindo pelas mesas para comer. Pessoas de Tarouca vieram chamar-me
e começou a refeição. Alguém da mesa interveio: "Vamos chamar o senhor
Bispo para comer connosco. Afinal ele está na nossa terra e devemos ser corteses."
E solicitam que fosse eu a transmitir o convite ao sr. Bispo. Depois foram
chegando outros sacerdotes e todos foram acolhidos com alegria.
Tarouca é também isto. Um coração imenso, uma cortesia
fidalga, uma casa aberta a quem chega por bem. Do que me chegou e do que senti,
as pessoas que participaram gostaram e partiram contentes.
Todos os que ainda não conheciam apreciaram muito
favoravelmente o Parque Ribeirinho de Tarouca.
Por fim, o meu profundo aplauso para os Padres
Diamantino e Luís Rafael e às Comissões a que presidem. Belo trabalho!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.