“Este período de dois anos de Sínodo é um tempo de formação, educar a Igreja para a sinodalidade, sob a iluminação do Espírito. Esse processo está a começar. Não é um sínodo como evento, como era feito antigamente, é um processo diferente”.
“Se a Igreja se educar na sinodalidade, vai ser muito mais fácil discutir outros temas, é preparar o chão para começar a discutir outros problemas, para haver dentro da Igreja essa capacidade de diálogo e mudança”.
O padre Valdir de Castro realça que a vida religiosa tem a sua experiência de sinodalidade.
“A própria vida comunitária é sinodal, assim como os capítulos. Mas também nas dioceses há experiências de reunião de comissões, conselhos das várias pastorais”.
(...) que esses momentos de sinodalidade devem ser vividos para lá dos “eventos”.
Muitos problemas surgem porque não fazemos caminho juntos, ou transformamos um encontro num documento, e o Papa Francisco está a insistir muito que, sim, os documentos podem ajudar, mas às vezes temos o documento e depois acaba.
O desafio é perceber como é que vivemos uma Igreja comprometida com a sinodalidade, que nunca acaba”.
O processo sinodal é um “processo de comunicação”.
“Se o Sínodo continuar com esse processo, ele vai ajudar-nos a ser uma Igreja em saída, uma congregação em saída, que não é autorreferencial, que não olha só para dentro”, indica.
(Padre Valdir José de Castro, superior-geral dos Paulistas)
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