domingo, 29 de dezembro de 2013

Sobre a família, temos hoje e cada vez mais perguntas, do que respostas!



1. A tradição já não é o que era! Mesmo se a “família” é ainda hoje uma instituição altamente apreciada, como valor inestimável, a verdade é que a configuração das famílias tem, na atualidade, contornos, que não se comparam aos de há cinquenta anos. O número crescente de casais à experiência, de uniões de facto, de casamentos apenas pelo civil, de divórcios, de novos casamentos de divorciados, de filhos nascidos fora do casamento, e até de uniões homossexuais, põe em evidência uma realidade nova, a que não escapam as famílias “tradicionais”!
2. Não se vê que haja caminho, na ilusão de um regresso saudosista, que pretenda restaurar uma espécie de “paraíso” em ruinas. Sobre a família, temos hoje e cada vez mais perguntas, do que respostas! Pastores e fiéis perguntam-se, por exemplo: que podemos aprender com estas novas experiências, onde o bem e o mal, o santo e o perverso, os êxitos e os fracassos humanos, andam sempre, mais ou menos, misturados? Que caminhos novos abrem estas realidades, a outras formas de ver e de viver o Evangelho? São algumas questões levantadas, no célebre questionário de preparação, para o próximo Sínodo dos Bispos, em outubro de 2014, sobre «os desafios pastorais da família no contexto da nova evangelização». Sem remédio caseiro - que para o caso não há - penso que todos nós teremos de aprender a escutar, a acompanhar, a dialogar, com todas estas novas formas de preparar, de construir ou de refazer a família, mesmo sem deixarmos de propor um certo ideal e a descoberta de uma certa ordem de valores. Mas tudo isto, sem nunca impor, como lei ou tradição, o que só pode ser escolhido!
3. Sejam quais forem as respostas, aos desafios da família em mutação, nós sabemos, à partida, que a família será sempre o lugar da nossa felicidade, mas de uma felicidade sempre controversa! Mais de 70% dos portugueses continua a associar a felicidade, à vida em casal e em família!
Fonte: aqui

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