quinta-feira, 21 de junho de 2012

Frutos da catequese


Terminámos mais um ano de catequese. E com muita frequência ouvimos catequistas a lamentar-se da falta de frutos do seu trabalho evangelizador. Muitos catequizandos abandonam a Eucaristia nas férias e, findo o crisma, deixam de pôr os pés na igreja.


Sabemos que são muitos os factores que contribuem para esta realidade. Não é fácil, numa sociedade marcada pela indiferença religiosa, onde os valores cristãos parecem estar cada vez mais ausentes, iniciar na caminhada da fé.

Há questões muito complexas na evangelização de hoje que não se resolvem com facilidade. Como disse o Papa João Paulo II, "Não nos move a esperança ingénua de que possa haver uma fórmula mágica para os grandes desafios do nosso tempo; não será uma fórmula a salvar-nos, mas uma Pessoa, e a certeza que ela nos infunde: Eu estarei convosco!"
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Esta é a certeza que nos deve unir, no esforço de encontrar respostas e caminhos, que levem os homens de todas as idades à descoberta maravilhosa de Cristo ressuscitado.
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Fomos enviados por Jesus a semear e não a colher os frutos. A parábola do semeador é elucidativa. A qualidade do terreno é sempre muito variada. O Evangelho cai « à beira do caminho » (Mc 4,4), quando não é realmente escutado; cai « em solo pedregoso » (Mc 4,5), sem penetrar profundamente na terra; ou « entre os espinhos » (Mc 4,7), e é imediatamente sufocado no coração dos homens, distraídos por muitas preocupações. Mas uma parte cai « em terra boa » (Mc 4,8), isto é, em homens e mulheres abertos à relação pessoal com Deus e solidários com o próximo, e produz frutos abundantes. E quem sabe se muita da semente que não germinou logo não vem a nascer e frutificar mais tarde.
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Jesus, na parábola, comunica a boa notícia de que o Reino de Deus chega, não obstante as dificuldades do terreno, as tensões, os conflitos e os problemas do mundo.
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Sempre ouvi dizer aos lavradores que, quando as condições são desfavoráveis, têm de semear mais. Nos tempos que correm, passa-se o mesmo com a Palavra de Deus.
Fonte: aqui

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