segunda-feira, 5 de maio de 2025

Conferência Episcopal Portuguesa explicou aos fiéis «gestos e atitudes durante a Missa»

 Bispos portugueses publicaram a Nota Pastoral «Liturgia viva da Igreja»

Lisboa, 05 mai 2025 (ECCLESIA) – Os bispos da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovaram a Nota Pastoral ‘Liturgia viva da Igreja’, na 211.ª Assembleia Plenária, onde afirmam que “não é uma peça de museu” e explicam “os gestos e atitudes dos fiéis” durante a Missa.

“A Liturgia é vida e para a vida de todo o Povo de Deus. Viver a Liturgia, fonte decisiva da fé da Igreja, e partilhá-la com os irmãos, é o desafio que continua a ser lançado aos pastores e às comunidades cristãs”, lê-se na nota pastoral da CEP enviada hoje à Agência ECCLESIA.

No novo documento, a CEP explica, no ponto ‘A Missa, sempre antiga e sempre nova’, que a Liturgia realiza “o mistério de Cristo”, mas “assumiu historicamente diferentes configurações” que se concretizaram em vários ritos, e, na diversidade dos ritos e na sucessão dos tempos, “a Missa é sempre a mesma, no seguimento do mandato de Jesus Cristo – «Fazei isto em memória de Mim» (Lc 22,19; 1Cor 11, 25-26) – “sempre antiga e sempre nova”.

CITAÇÃO “A Liturgia compõe-se de uma dupla realidade: uma invisível, imutável e eterna; e outra humana, visível e suscetível de modificação. A Liturgia não é uma peça de museu, mas a oração viva da Igreja, ou melhor, a Liturgia é algo permanente e vivo ao mesmo tempo.”

Em ‘Liturgia viva da Igreja’, a Conferência Episcopal Portuguesa explica que assume, com algumas adaptações, o que se estabelece na Instrução Geral do Missal Romano (cf. IGMR 43 e 390) sobre “os gestos e atitudes dos fiéis durante a celebração eucarística”, e indicam em 11 pontos como os fiéis devem estar na Missa.

Folha do Domingo/Samuel Mendonça

– de pé desde o canto de entrada até à oração coleta, incluída;
– sentados durante a primeira e segunda leitura e o salmo responsorial;
– de pé desde a aclamação ao Evangelho até ao final da aclamação após a proclamação do Evangelho;
– sentados durante a homilia e o breve silêncio que se lhe seguir;
– de pé desde o início da profissão de fé até à conclusão da oração universal ou dos fiéis;
– sentados durante a apresentação e preparação dos dons, pondo-se de pé para a incensação da assembleia;
– de pé desde a oração sobre as oblatas até à epiclese sobre os dons (gesto da imposição das mãos);
– de joelhos, se possível, desde o início da epiclese que antecede a narração da instituição (gesto da imposição das mãos) até ao final da ostensão do cálice;
– de pé desde a aclamação Mistério da fé até à comunhão da assembleia, incluída;
– sentados, se for oportuno, após a Comunhão da assembleia, durante o tempo de silêncio;
– de pé desde a oração depois da comunhão até ao fim. Durante a escuta do Evangelho da Paixão do Senhor (Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa) pode permanecer-se sentado durante uma parte da leitura. As dificuldades devidas a «razões de saúde, à estreiteza do lugar, ao grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis» podem justificar uma derrogação da regra geral para alguns fiéis em particular ou até para o próprio sacerdote.

Na nota pastoral, os bispos realçam que são muitos os modos com que “a assembleia participa na celebração”: ‘o reunir-se, o avançar em procissão, o estar sentados, de pé, de joelhos, o cantar, o estar em silêncio, o aclamar, o olhar, o ouvir’.

A Assembleia Plenária da CEP destaca também a importância da formação litúrgica, e lembra que a renovação conciliar da Liturgia “exigiu um aprofundamento das riquezas das fontes litúrgicas em plena fidelidade à Sagrada Escritura e à Tradição”, sendo “necessário educar para uma Liturgia séria, simples, bela, que seja experiência do mistério, permanecendo, ao mesmo tempo, inteligível, capaz de narrar a perene aliança de Deus com o seu Povo”.

“A Liturgia, como indica a etimologia da palavra, é ação. Não só se educa à Liturgia, mas a Liturgia educa a partir dela mesma, endereçando-se mais à corporeidade que à racionalidade, como uma sinergia de toda a pessoa com todas as suas capacidades, enquanto celebra e reza”, acrescenta em ‘a arte de bem celebrar’.

A nova nota pastoral termina com dois números sobre a ‘distribuição da Sagrada Comunhão’ – “na boca ou na mão, como preferirem, depois de devidamente esclarecidos, sem imposições ou constrangimento” – uma liberdade de opção que “só poderá ser limitada, em situações especiais de emergência sanitária ou outras razões graves que o recomendem”.

“Os fiéis, devidamente preparados, comungam habitualmente de pé, aproximando-se processionalmente do altar ou do lugar onde se encontra o ministro. Todavia, não deverá ser recusada a comunhão aos fiéis que a desejem receber de joelhos”, referem na nota ‘Liturgia viva da Igreja’.

Agência Ecclesia

domingo, 4 de maio de 2025

sábado, 3 de maio de 2025

Festinha do Pai Nosso 2025


As crianças do 1º ano de catequese fizeram, em 3 de maio, a sua Festinha do Pai Nosso. Estavam felizes os petizes! Como participaram bem na celebração!
Bom trabalho dos catequistas. Tudo muito preparado e organizado.
Belo testemunho dos pais quando acompanharam os filhos e participaram nas leituras.
Porque se estava na véspera do Dia da Mãe, também foi sinalizada a data.
As crianças, flor em botão, ofereceram flores a Nosso Senhora, colocando-as junto da sua Imagem.
Parabéns as pequenos, seus pais e catequistas.

Zona Pastoral de Tarouca: Formação para Grupos Corais

 Na manhã de 3 de maio, reuniram no Centro Paroquial de Tarouca, os elementos dos Grupos Corais da Zona Pastoral de Tarouca. Grande parte dos elementos dos Grupos Corais das Paróquias estiveram presentes. 

Com a mestria e a experiência musical do Padre Marcos Alvim, voltamos a recordar a importância da missão dos Grupos Corais no ambiente litúrgico das nossas celebrações. Percebermos que cada Grupo Coral é parte integrante da assembleia. Não é um grupo à parte. A humildade e a vivência da fé devem fazer parte de todo aquele que participa num Grupo Coral. É sempre bom recordar que não podemos escolher os cânticos para celebração eucarística só porque gostamos ou nos apetece. O canto é sempre enquadrado e de acordo com as leituras da celebração. Devemos ter sempre esta preocupação na escolha dos cânticos para acompanharem a liturgia e ao mesmo tempo possibilitarem a participação ativa dos fiéis. 

O canto litúrgico oferece-nos também a possibilidade de uma maior interiorização espiritual. Dizia Sto. Agostinho, "quem canta reza duas vezes", por isso o canto litúrgico ajuda toda assembleia a louvar a Deus e ficar cheia de Deus.

Nesta formação, foi ainda importante as indicações que o Padre Marcos Alvim deixou nomeadamente aos solistas. Não só ajudou a perceber a importância do salmo na liturgia como também deixou técnicas de leitura e canto aos nossos solistas e organistas.

No fim desta formação, o Padre Marcos deixou esta frase. "Cantai com arte e com alma".

Agradecemos a presença e ajuda do Padre Marcos Alvim e a presença e participação de todos os que disponibilizaram do seu tempo para esta formação.

P.e Zé Miguel

quinta-feira, 1 de maio de 2025

4 de Maio, 2025 - 3º Domingo da Páscoa – Ano C

A Barca

Leituras: aqui

A Liturgia convida a refletir hoje sobre a IGREJA: a Comunidade que tem a missão de testemunhar e concretizar o projeto libertador que Jesus iniciou.
Ele acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A 1ª leitura apresenta o Testemunho de Pedro em Cristo ressuscitado, diante do Sinédrio (At 5,27b-32.40b-41)
Proibido de dar testemunho de Jesus ressuscitado, Pedro responde apresentando um resumo do "Kerigma" cristão primitivo e afirmando: "É preciso obedecer antes a Deus, do que aos homens."
E os discípulos saem do tribunal do Sinédrio, onde foram flagelados, felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus.
A 2ª Leitura ressalta a soberania universal de Cristo ressuscitado, que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva. A Criação inteira louva o "Cordeiro", que esteve morto e agora vive. (Ap 5,11-14)
O Evangelho narra a 3ª aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos.
A presença de Jesus ressuscitado nas margens do mar de Tiberíades revigora a missão dos discípulos de serem pescadores de homens. (Jo 21,1-19)
A narração é mais uma Catequese, do que uma crônica.
Há 3 Cenas: uma Pesca, uma Refeição e um Diálogo:
1. Uma PESCA:
- Os apóstolos desanimados... cansados... desistem... a  "voltar a pescar"...
Jesus lhes dá uma tremenda lição:
Pescam a "noite" inteira... sozinhos... sem apanhar nada...
- Ao amanhecer, com a chegada da "Luz", acolhendo a Palavra do Senhor, conseguem um resultado surpreendente...
- Diante disso, reconhecem o Cristo ressuscitado:
e expressam a fé: "é o Senhor".
Antes o discípulo, que Jesus amava... Depois, Pedro... e os demais...
- Jesus queria lembrá-los que os tinha convidado para outra Pesca...
Eles deviam ser "pescadores de homens"...
* A Pesca milagrosa simboliza a Missão da Igreja.
- A Noite quer indicar a ausência de Jesus (a Luz).
- A Palavra de Jesus ressuscitado muda a situação.
- A Ressurreição ilumina a existência da Comunidade e a Missão recebida.
- O êxito da Missão não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor Ressuscitado nessa comunidade.
- A Igreja, fundada sobre a palavra de Deus e guiada por Pedro, não se divide: a rede não se rompe.
2. Uma REFEIÇÃO: Jesus aguarda os discípulos na margem, e os convida-os para uma refeição: "Vide comer".
Seus gestos são parecidos com os da multiplicação dos pães e dos peixes...
São também os gestos da instituição da eucaristia, na última ceia...
* Esse quadro tem um profundo sentido eucarístico.
Ainda hoje, todo domingo, Cristo nos convida: "Vinde comer".
Na Eucaristia, encontraremos a força, o alimento para realizar a nossa Missão.
3. Um DIÁLOGO entre Jesus e Pedro: em que este recebe a missão de presidir e animar a Comunidade:
- "Simão, tu ME AMAS?" (3 x) à "Tu sabes que te amo..."
Uma tríplice prova de amor, já que por 3 vezes o negara.
Só então transmite a ele o primado sobre a Igreja nascente.
- O essencial não é o exercício da autoridade, mas o amor, que se faz serviço, ao jeito de Jesus.
* Ainda hoje Cristo nos interpela, como a Pedro: "Tu me amas?" ... mais do que os familiares, os trabalhos, os amigos, o  desporto, as novelas?
Temos a coragem de responder com sinceridade, como Pedro: "Senhor, tu sabes que te amo?"
* Todos nós somos convidados a Pescar..
- Muitas vezes, "pescamos" apoiados apenas em nossas forças...confiantes, como Pedro, em nossa experiência de "velho Pescador..."
- Diante do fracasso inevitável, desanimamos...
Vendo as "redes vazias", somos tentados largar tudo e voltar à vidinha antiga... (na família, na sociedade, na comunidade...)
- Esquecemos que Jesus, embora esteja na "margem" (na glória do Pai), está sempre connosco todos os dias, até o fim do mundo e deve ser o CENTRO da Missão...
Ele continua  indicando onde e quando lançar as redes.
- Esse caminho, percorrido pelos apóstolos, é semelhante ao caminho que também nós devemos percorrer...
Só a presença de Jesus torna a Missão fecunda...
Nas nossas atividades, em quem depositamos a nossa confiança? 
 Estamos convencidos que sem Ele NADA podemos fazer?
- Estamos atentos à voz de Cristo? Da Igreja?
- Buscamos na eucaristia alimento para nossa caminhada?
Acolhendo com humildade a voz do Senhor, animados pelo amor, alimentados com o alimento que Cristo nos oferece, continuemos a "pescar" com renovado ardor missionário...
Com Jesus, teremos a certeza de que a pesca será abundante...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 03.05.2025

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Correu bem a Vigília

 

25 de abril, pelas 21 horas, na Igreja Paroquial de Tarouca. Vigília de Oração, em Acção de Graças pela vida e ministério do Papa Francisco.
Reunidos e unidos para agradecer, pedir o eterno descanso para o falecido Papa, interceder para que o novo Papa seja de acordo com o Coração de Deus.
Estava um grupo interessantes de pessoas que participou e teve postura digna.
Havia preparado e orientou a celebração o Grupo de Jovens da Freguesia de Tarouca que felicitámos por mais este serviço à comunidade.
Com o apoio do projector, passaram diante de nós os 12 anos de pontificado de Francisco pela voz dos jovens. Em cada ano, um ideia forte. Pelo meio, várias cânticos ajudaram a assembleia a viver e interiorizar a mensagem.
Por fim, houve um espaço de partilha. Quem quis deu o seu testemunho acerca daquilo em que foi tocado pela vida e ministério deste Papa.
De mãos dadas, rezamos o Pai Nosso, simbolizando o nosso caminhar juntos.

Agradeçamos, muito mesmo!

 

Agradeçamos

"Abençoe-vos Deus Pai Todopoderoso: Pai, Filho e Espírito Santo". A conclusão ordinária de cada celebração ganhou (em Domingo de Páscoa), na celebração de Domingo de Páscoa, em Roma, um alcance maior, porque foram as últimas palavras públicas que se escutaram da voz em dificuldade do Papa Francisco. Na (segunda-feira) o mundo, em geral, e a Igreja, em particular, acordaram com a notícia dolorosa da sua partida para a Casa do Pai. Curioso como Francisco parte na segunda-feira de Páscoa, depois de celebrarmos a Ressurreição do Senhor. A vida é um caminho peregrino para esta meta e, às vezes, o caminho culmina com um calvário. No caso do Papa, desde 14 de fevereiro que se foi avizinhando este momento que a grande maioria dos crentes não queria que chegasse por tanta coisa pendente que ele vinha fazendo desde 3013, desde o início do seu pontificado. Mas isso compete a Deus, porque a Igreja é sua e não dos Papas. Confiemos que os 135 cardeais eleitores façam a escolha do Espírito Santo para o Papa que a Igreja de hoje precisa. Entretanto, que a Igreja entre por inteiro em acção de graças pelo dom da vida e missão deste Francisco que nos trouxe de volta o Francisco que há 800 anos também operou uma revolução no íntimo da Igreja. 

Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa que recusou a grandeza, escolheu a simplicidade, trocou o poder pela proximidade, preferiu não ser príncipe para ser servo e pastor, e por isso foi luz de um Deus que é sempre misericórdia. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa das periferias, dos pobres, dos recasados, dos abusados, dos esquecidos, dos últimos, de todos. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa da evangelização sempre nova e dos discípulos missionários, da Igreja em saída missionária e em estado de missão, da Igreja sinodal como Povo de Deus peregrino e da Igreja como hospital de campanha, de portas abertas. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa que resgatou o Concílio Vaticano II e que deu impulso a uma Igreja mais corresponsável, participativa, ministerial e sinodal. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa da reforma da Cúria, assim como da colegialidade e da descentralização. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa dos pastores com cheiro a ovelha e que caminham à frente, ao lado e atrás. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa que valorizou os leigos e as mulheres. 
Agradeçamos por Francisco ter sido o Papa da Casa comum que é urgente cuidar e da Fraternidade universal que não se pode esquecer. 
Agradeçamos pelo Francisco que Deus nos deu.
Fonte: aqui

quinta-feira, 24 de abril de 2025

27 de Abril, 2025 - 02º Domingo da Páscoa – Ano C . Domingo da Divina Misericórdia

Leituras: aqui

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

FRANCISCO: UM NOME, UM PROGRAMA, UMA PROFECIA

 
Quando foi eleito, o nome escolhido pelo Papa era já um programa e uma profecia. O nome “Francisco” evoca simplicidade, pobreza, fraternidade, renovação da Igreja, cuidado por todas as criaturas. E assim foi. Em jeito de acróstico, gostaria de traduzir este programa e esta profecia, com as próprias letras do nome Francisco:

F - Fraternidade. Esta foi a primeira palavra do Papa, no dia da sua eleição: «rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade». Na sua primeira Mensagem de Ano Novo (1.01.2014) escolheu como tema “Fraternidade, caminho e fundamento para a Paz”. Na encíclica Fratelli tutti («Todos irmãos»), escrita no contexto da pandemia da covid-19 (3.10.2020) o Papa desafia-nos a tomar consciência de que somos filhos do mesmo Pai; somos «todos irmãos» e, por isso, devemos tornarmo-nos «irmãos de todos». Nesta fraternidade, não há o «eu» e depois os outros; não há o «nós e eles» mas apenas um «nós», pelo que nos salvaremos juntos ou não nos salvaremos.
R - Renovação: Desde o primeiro dia, o Papa convidou a Igreja a uma grande renovação, a uma transformação missionária, à conversão pessoal e pastoral de todas as estruturas, para que a Igreja não se comportasse como a mulher curvada, que adoece por estar fechada sobre si mesma, mas se tornasse uma Igreja em saída, não uma alfândega da fé, mas uma Igreja de portas abertas.
A - Alegria: as grandes exortações apostólicas do Papa estão marcadas pela alegria: a alegria do Evangelho e a alegria de evangelizar (Evangelii Gaudium); a alegria do amor em família (Amoris laetitia), a alegria da santidade (Gaudete et exsultate), a alegria da verdade (Const. Ap.Veritatis Gaudium). A alegria é como o sal do Evangelho, é a veste de que se reveste a vida cristã. E o Papa não perdeu nunca o fino sentido de humor, fazendo dele um atributo da santidade.
N - Novidade: Este foi o Papa que veio do fim do mundo, o primeiro papa jesuíta, o primeiro papa latino-americano, o primeiro papa ordenado depois do Concílio Vaticano II. Ele trouxe a antiga novidade, a frescura e ternura, nas suas escolhas, no seu estilo simples de vida, nos seus gestos surpreendentes, nas suas palavras tocantes, nos telefonemas inesperados, nas visitas a prisões e a tantas periferias do nosso mundo. Deixou-nos novas palavras, como «primeirear» (Deus precede-nos no amor e nós devemos tomar a iniciativa de amar primeiro), “misericordiar” (deixar-se perdoar e perdoar aos outros).
C - Compaixão: este foi o Papa que escolheu como lema episcopal o comentário de São Beda Venerável ao chamamento de Mateus “misericordiando, escolheu-o” («miserando atque elegendo»). Este foi o Papa do Ano da Misericórdia (2016), que não se cansou de dizer que Deus não se cansa de perdoar; nós é que nos cansamos de lhe pedir perdão. Ao contrário dos políticos que são fortes com os fracos e fracos com os fortes, este foi o Papa crítico, frontal e destemido com os fortes e poderosos da Igreja e do mundo e, ao mesmo tempo, o Papa que se se ajoelhou perante os mais frágeis, os mais pobres, os mais simples, os mais indefesos.
I- Inclusão: Este foi o Papa que abriu as portas da Igreja a todos, todos, todos. Quem não se recorda desse grito na JMJ em Lisboa? O Papa quis uma Igreja que não se transformasse numa casta de eleitos e puros, mas fosse uma comunidade acolhedora capaz de integrar a todos: homens e mulheres de todas os géneros e identidades, estrangeiros e imigrantes, de casa e de fora. Todos fora. Todos dentro.
S - Sinodalidade: Este foi o grande projeto pastoral do Papa: uma igreja sinodal, capaz de ouvir e discernir o que o Espírito diz às Igrejas. O Papa quis fazer da sinodalidade uma forma de ser e de construir a Igreja, em que todos os membros do Povo de Deus, pela graça do batismo, estão dotados do sentido da fé e por isso têm o faro para intuir os caminhos da evangelização; por isso, todos os
fiéis, leigos, religiosos ou ministros ordenados, devem aprender a escutar-se reciprocamente e a falar com desassombro e franqueza, para que, juntos, possam participar no processo de discernimento e de elaboração das decisões, para caminhar de mãos dadas, voltados para o futuro.
C - Casa Comum: O Papa trouxe, para a agenda do nosso mundo e para a linha da frente da missão cristã, o cuidado da nossa Casa Comum, pois somos todos, por vocação cristã, guardiães da criação. O Papa pediu-nos uma conversão ecológica, que salve o Planeta do uso e abuso depredador, que alimenta a riqueza de alguns e deixa mais pobres os pobres deste mundo. A Encíclica Laudato Sí (Louvado sejas, 24.05.2015) foi dos documentos da Doutrina Social da Igreja mais lidos e mais acolhidos, dentro e fora da Igreja. O Papa atualizou esta encíclica com a temática específica da crise climática, na Exortação Apostólica Laudate Deum («Louvai o Senhor») em 4.10.2023).
O - Odor das ovelhas: Este foi, sem dúvida, um verdadeiro Pastor com o cheiro, com o “odor das ovelhas”, que não teve medo de conviver com as prostitutas do seu bairro, que aliás conhecia pelo nome; que não teve medo de abraçar com ternura os mal-amados, os malcheirosos, os leprosos, os doentes, os homossexuais e transexuais, os reclusos, os líderes de outras religiões, a ponto de lhes beijar os pés para implorar o dom da paz.
Como diz o Papa, na conclusão da sua Autobiografia: «eu sou apenas um passo». Que este último passo, o da sua vida, que culminou na sua Páscoa em Cristo, inspire os passos da Igreja com o Papa que vem a seguir!
Amaro Gonçalo, Facebook

Apareça!



terça-feira, 22 de abril de 2025

HOMENAGEM DO NOSSO BISPO, D. ANTÓNIO COUTO

 A-Deus, Francisco!

1. Neste último segmento da tua vida terrena, de 13 de março de 2013 a 21 de abril de 2025, percorreste, Francisco, os caminhos do mundo, enchendo-os do Evangelho de Cristo. Foste, Francisco, ao encontro de todos, sobretudo dos mais pobres, fragilizados, doentes, reclusos e descartados. Deste-nos, Francisco, «A Alegria do Evangelho» (2013), reclamando «O Anúncio do Evangelho» de S. Paulo VI (1975) e, sobretudo, o Evangelho de Cristo, «esperança viva» para o nosso conturbado mundo. Com «A Alegria do Amor» (2016), mostraste-nos, Francisco, a maravilha da família, do esposo e da esposa, dos pais e dos filhos, e ensinaste-nos maneiras amoráveis de viver. Com as Encíclicas Laudato Si’ (2015) e Fratelli Tutti (2020), lembraste-nos que devemos manter asseada, respirável e habitável a nossa casa comum, e que a melhor maneira de o fazermos é viver como irmãos, de mãos e corações abertos, aprendendo sempre a dar e a receber com magnanimidade e gratidão.
2. Eu bem sabia que, quando percorreste nos últimos dias a Basílica e a Praça de S. Pedro, te estavas a despedir de nós num último gesto de esperança. Ensinaste-nos, além disso, muitas coisas belas. Denunciaste a violência e a prepotência, e cultivaste «nossa senhora, a santa pobreza» à maneira do teu inspirador e protetor, Francisco de Assis. Lutaste contra todas as guerras e divisões, e quiseste dar ao mundo o sabor da paz e da fraternidade. Foste-te embora. Para o país que há muito ansiavas, e deixaste-nos muitos tpc para levarmos por diante.
3. Testemunhei a bênção que, a meu pedido, deixaste à imagem de Nossa Senhora dos Remédios e a todos os que visitam o seu santuário e se abrigam à sua sombra maternal. Via-se a alegria a alumiar o teu rosto. Sentia-se a ternura que povoava o teu olhar.
4. Obrigado, Francisco. Apelo a toda a nossa Diocese de Lamego, em todas as suas 223 paróquias, a unir-se em oração de ação de graças a Deus por nos ter dado este bom pai e irmão. Na próxima sexta-feira, dia 25 de Abril, às 18h30, celebraremos na Igreja Catedral a Eucaristia por este nosso pai e irmão Francisco, sabendo nós bem que também ele rezará a Deus por nós.
5. A-Deus, Francisco. Descansa em Paz. Nós teremos de continuar a missão que nos deixaste em herança, e que tu e nós recebemos de Jesus Cristo, Senhor Nosso. A Ele a honra, a glória e o louvor. Amém.
Lamego, 21 de abril de 2025

+ António

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Está a chegar o Sopé da Montanha!

 

Retornou ao PAI o Papa Francisco (1936-2025)

O Papa Francisco faleceu em 21 de abril, aos 88 anos de idade, às 07h35 locais (menos uma hora em Lisboa), na Casa de Santa Marta, onde residia, informou o Vaticano.

“Queridos irmãos e irmãs, com profunda dor devo anunciar a morte do nosso Santo Padre Francisco. Às 07h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, regressou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja. Ensinou-nos a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão pelo seu exemplo de verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, entregamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino”, informou o cardeal Kevin Farrell, camerlengo.

O Papa tinha estado internado entre 14 de fevereiro e 23 de março, a hospitalização mais longa do pontificado, devido a uma infeção respiratória que se agravou para uma pneumonia bilateral.

Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936; filho de emigrantes italianos, trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia e teologia.

Ordenado padre a 13 de dezembro de 1969, foi responsável pela formação dos novos jesuítas e depois provincial dos religiosos na Argentina (1973-1979).

João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da Arquidiocese argentina a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.

D. Jorge Mario Bergolgio seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.

O cardeal de Buenos Aires foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após a renúncia do pontífice alemão, assumindo o inédito nome de Francisco; foi também o primeiro Papa jesuíta e o primeiro sul-americano na história da Igreja.

São Gregório III, da Síria, que liderou a Igreja Católica entre 731 e 741, tinha sido o último Papa não-europeu, antes da eleição de Francisco.

O falecido Papa tinha como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Olhou-o com misericórdia e escolheu-o”.

Francisco fez 47 viagens internacionais, tendo visitado 67 países, incluindo Portugal (2017 – centenário das Aparições de Fátima – e 2023 – para a JMJ Lisboa, tendo passado também por Fátima).

Dentro da Itália, o Papa fez mais de 30 visitas a várias localidades, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa, primeira viagem do pontificado, e cinco deslocações a Assis.

Entre os principais documentos do atual pontificado estão as encíclicas ‘Dilexit Nos’ (2024), texto dedicado à devoção ao Coração de Jesus; ‘Fratelli Tutti’ (2020), sobre a fraternidade humana e a amizade social; ‘Laudato Si’ (2015), dedicada a questões ecológicas; a ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé, 2013), que recolhe reflexões de Bento XVI; as exortações apostólicas ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho), texto programático do pontificado, de 2013; ‘Amoris laetitia’, de 2016, dedicada à família; o documento sobre a “Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum” assinado pelo Papa Francisco e o grão imã de Al-Azhar, Ahamad al-Tayyi, em Abu Dhabi (2019).

A reforma dos organismos centrais de governo da Igreja Católica, levada a cabo com a ajuda de um inédito conselho consultivo de cardeais, dos cinco continentes, foi concretizada através da Constituição Apostólica ‘Praedicate Evangelium’, de 2022, propondo uma Cúria Romana mais atenta à vida da Igreja Católica no mundo e à sociedade, com maior protagonismo para os leigos e leigas.

Francisco convocou cinco assembleias do Sínodo, dedicadas à sinodalidade (2023 e 2024), à Amazónia (2019), aos jovens (2018) e à família (2015 e 2014), além de uma cimeira global sobre o combate e prevenção aos abusos sexuais (2019).

Durante este pontificado foram proclamados mais de 900 santos e santas – incluindo um grupo de 805 cristãos que morreram em Otranto (Itália), às mãos dos otomanos muçulmanos em agosto de 1480.

O elenco inclui incluindo várias figuras ligadas a Portugal: Francisco e Jacinta Marto, pastorinhos de Fátima, canonizados a 13 de maio de 2017 na Cova da Iria; D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1514-1590), arcebispo de Braga, por canonização equipolente (dispensando o milagre requerido após a beatificação); o sacerdote português Ambrósio Francisco Ferro, morto no Brasil a 3 de outubro de 1645 durante perseguições anticatólicas, por tropas holandesas; o padre José Vaz, nascido em Goa, então território português, a 21 de abril de 1651, que foi declarado santo no Sri Lanka; e José de Anchieta (1534-1597), religioso espanhol que passou por Portugal e se empenhou na evangelização do Brasil.

Francisco convocou dez Consistórios, nos quais criou 163 cardeais, entre eles D. Manuel Clemente, patriarca emérito de Lisboa; D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima; D. José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação; D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal.

No seu pontificado, a Igreja Católica celebrou dois Jubileus – em 2016, num Ano Santo Extraordinário, dedicado à Misericórdia, e o atual Ano Santo ordinário, dedicado à esperança; criou, entre outros, o Dia Mundial dos Pobres, o Domingo da Palavra de Deus e o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.

Francisco foi o sexto pontífice mais velho da história da Igreja, atrás de Lúcio III (c. 1097-1185), Celestino III (c. 1106-1198), Gregório XVII (c. 1325-1417), Leão XIII (1810-1903) e Bento XVI (1927-2022).

Fonte: aqui

domingo, 20 de abril de 2025

Dia de Páscoa 2025 entre nós

 

Às 7 horas. Bom tempo, com o sol a aparecer. Saímos com a Procissão da Ressurreição, após a qual teve lugar a Eucaristia animado pelos várias corais da Paróquia. Sinodalidade é caminhar juntos... Belo testemunho!
Terminadas as cerimónias, os 11 giros pascais reuniram brevemente com o Pároco   e logo depois seguiram o seu rumo, para levar Jesus Cristo ao mundo, às famílias e às casas.  
Ao contrário do dia anterior, o tempo não esteve desagradável nesta manhã pascal. Um ou outro leve borrifo  não impediu o normal funcionamento da Visita Pascal.
Á tarde, no encontro com os vários grupos pascais, foram transmitidas as experiências do dia:
- Todos foram de opinião que a Visita Pascal correra bem, pois até a meteorologia  ajudou durante a maior parte do tempo.
- As pessoas foram humanas, compreensivas, acolhedoras. 
- Houve um esforços dos giros pascais para dar atenção às pessoas, apesar das ameaças do tempo... apesar de alguns giros serem muito sobrecarregados.
- Foram sublinhados vários gestos das pessoas - de atenção, delicadeza e altruísmo - em relação às equipas pascais.
- Apesar de tudo, o tempo não ultrapassou exageradamente o que é habitual.
Estão de parabéns as pessoas que integraram os giros pascais. Obrigado. Estão de parabéns as pessoas e famílias desta comunidade paroquial pela forma como souberam estar e viver este dia de Ressurreição. Obrigado.

Gratidão

Obrigado a todos que colaboraram na Quaresma, Semana Santa e Páscoa:
- Aos 11 giros pascais. As pessoas deixam a sua vida, a sua família, as suas comodidades para servir a comunidade, anunciando às pessoas e famílias a maior riqueza que a Igreja tem: Jesus Cristo;
- Ao sacristão;
- Ao Grupo de Jovens e ao 1006 de Tarouca;
- Aos leitores, acólitos, cuidadores dos altares, a quem fez os peditórios;
- Aos grupos corais, todos; 
- Ao GASPTA E Ministros Ext. da Comunhão pelo apoio na pastoral dos doentes;
- À comunidade;
- Aos que, através da renúncia quaresmal, partilharam com os irmãos necessitados;
- À banda, e a todas as pessoas que deram o seu contributo e foram motivadoras para com quem trabalhou.
- A quem preparou a simbologia da caminhada quaresma.
- A quem preparou a simbologia do Advento e da Quaresma.

Santa Páscoa!

 

Que a Bênção de Cristo Ressuscitado
Habite em vossas casas
E nelas haja sempre
Amor e paz,
Pão e saúde,
Fé e esperança!

sábado, 19 de abril de 2025

Paróquia Tarouquense viveu a Via Sacra em Sexta-feira Santa

 
21 horas de Sexta-feira Santa. A chuva não permitiu que se realizasse a Via Sacra da Igreja para Alcácima como era a nossa primeira opção.
O Grupo de Jovens, que planeou e realizou a Via Sacra, tinha já prevista uma segunda alternativa, caso o tempo não permitisse  que se realizasse a primeira. Fazê-la na igreja. Aliás a comunidade havia sido preparada para esta alternativa...
Estava tudo muito bem preparado. Luz/escuro, som, power point, disposição da cruz, música, momentos de silêncio...  Pelas Leituras da Via Sacra passaram a Palavra do Evangelho e as situações do nosso mundo onde a Paixão de Cristo continua.
A chuva afastou muita gente. Mas os que estiveram presentes sentiram-se felizes e tocados por esta experiência Bonita de oração e e contemplação que a todos tocou.
Parabéns, Jovens! Muito belo o bom contributo para a vivência da Paixão e Morte do Senhor.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Sexta-Feira Santa: PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO


Senhor, nesta sexta feira santa,
olhamos para tua cruz levantada no alto do monte...
Silenciosamente adoramos tua oferenda ao Pai.

Teu gesto  fala-nos de amor:
teus braços estendidos, abraçando a todos.
Tua cabeça inclinada, abandonada nas mãos do Pai.
Teu rosto de Servo sofredor tão desfigurado.
Teu lado aberto, regando a terra com sangue e água.

A Paixão do Senhor apaixona-nos por Deus
e  enche-nos de compaixão pelos irmãos.

Igreja Paroquial de Tarouca: Missa Vespertina da Ceia do Senhor 2025

 

Pelas 18 horas de Quinta-feira Santa, iniciou-se na Igreja Paroquial a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, com a cerimónia do lava-pés. A participação na Eucaristia foi marcada por quatro ideias fortes: Mandamento Novo do Senhor, instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia e a Comunidade Eclesial onde ela acontece, o sacerdócio ministerial que a perpetua através dos tempos. A Seguir à Missa,  houve um momento de adoração ao  Santíssimo Sacramento que, depois, foi levado para a Capela do Mártir por entre cânticos da assembleia. Teve lugar então a desnudação dos altares.


QUINTA-FEIRA DA CEIA DO SENHOR - Missa vespertina da Ceia do Senhor

Leituras: aqui

Na Quinta feira santa, iniciamos o TRÍDUO PASCAL, o tempo mais sagrado do ano litúrgico e da vida do cristão, no qual revivemos e celebramos os Mistérios principais de nossa fé.
Começa com a missa vespertina na ceia do Senhor e possui o seu centro na Vigília Pascal.
Tudo começa numa ceia...



Na Liturgia de hoje, brotam quatro realidades:
- a EUCARISTIA,
- a COMUNIDADE ECLESIAL, onde ela acontece...
- o SACERDÓCIO, que a perpetua através dos tempos...
- e o AMOR FRATERNO, é o espírito que deve animá-la...

sábado, 12 de abril de 2025

sexta-feira, 11 de abril de 2025

5 Coisas que Jesus NUNCA disse

1. Siga seu coração
Frequentemente vemos isso em posts da comunicação social. E isto definitivamente não é bíblico. Jesus nunca disse para seguir o coração.

Na verdade, a Bíblia diz:

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.

Jeremias 17, 9-10

2Seja verdadeiro consigo mesmo.

Jesus nunca disse esta frase na Bíblia.

O que Ele ensinou foi negar a si mesmo e segui-Lo. Em Mateus 16,24, Jesus disse aos Seus discípulos:

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.

Mateus 16:24 
3. Acredite em si mesmo. 
Esta é uma frase muito comum que vemos na comunicação social: “acredite em si mesmo”.

Isso parece bom até olharmos para a Palavra de Deus. Jesus ensina a colocar nossa confiança n'Ele, não em nós mesmos. Em João 14:6, Jesus disse:

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,  a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

João 14:6

4. Viva a sua verdade.

Esta citação, que Jesus nunca disse, é muito perigosa. É perigosa porque nos permite definir a nossa própria verdade.

Somente Deus detém a verdade. Em João 8:31-32, Jesus disse:

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:31,32

5. Desde que você esteja feliz, é o que importa.

Jesus quer que vejamos as coisas a partir da perspectiva celestial, à luz da eternidade.

Quando escolhemos seguir Jesus, nem sempre é fácil. Segui-Lo nem sempre nos fará felizes. Em Marcos 8:36-37, Jesus disse:

Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?

Marcos 8:36-37

Fonte: aqui