sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A Paróquia Tarouquense em notícia...

 Catequese Paroquial 2025/26 - Informações

• Durante o mês de setembro, os pais cujos filhos ingressam pela primeira vez na catequese, devem fazer a matrícula das crianças na Igreja Paroquial, antes ou depois das Missas dos fins de semana.

• Em 13 de setembro, passeio/encontro dos catequistas ao Senhor dos Caminhos. Tanto os que já são catequistas como aqueles que vão ser.
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Paróquia de S. Pedro de Tarouca
VAMOS TER UM NOVO CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL (CPP)


Você sabe para que serve o Conselho Pastoral Paroquial (CPP)?
O CPP é um grupo que colabora com o pároco na missão de evangelizar e cuidar da vida da comunidade. Juntos, seus membros escutam, refletem e planeiam ações pastorais que respondam às necessidades da paróquia.
Composto por representantes de pastorais, movimentos e serviços, o CPP é um sinal concreto de comunhão entre padres e leigos. Ele ajuda a pensar caminhos para que a paróquia seja cada vez mais missionária, acolhedora e fiel ao Evangelho. ✝️
👉 Em resumo: o CPP é um espaço de escuta, diálogo e serviço, a favor de uma Igreja mais viva e participativa!
Em 25/26 de outubro, no fim das Eucaristias, os povos escolherão os seus novos representantes no CPP.
Durante o mês de outubro, cada grupo paroquial escolherá igualmente o seu representante no CPP.

🔔 É O MOMENTO DE PARTICIPAR! 🔔

A Paróquia convida-o(a), como membro desta comunidade, a escolher o seu representante no Conselho Pastoral Paroquial (CPP)!

🗳 Como será a escolha?

·         Cada Povo da Paróquia: escolherá seu representante por voto secreto no fim das  missas dos dias 25 e 26 de outubro.

·         Grupos e Movimentos: escolherão seus representantes ao longo do mês de outubro.

Faça sua escolha com consciência! Lembre-se: esta não é uma escolha de “campanha” ou “propaganda”. A escolha deve ser feita em oração e reflexão, entre você e Deus, com foco no espírito de serviço e na humilde adesão a Cristo.

Apelamos para que todos pensem na necessidade de renovação! Não podem ser sempre os mesmos! A mudança é fundamental para a vivência da fé e a construção de uma Igreja viva e dinâmica. A idade não importa; o que importa é o compromisso com o Evangelho e com o serviço à comunidade.

🚶‍♂️ Participe! Seu voto é importante!

Juntos, caminhamos como Igreja, em sinodalidade e união.

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Peregrinação Jubilar à Lapa
Como sabem, a data prevista da nossa peregrinação, uma vez mais, teve que ser alterada devido às eleições autárquicas.
Ficou marcada para dia 19 de outubro.
Quem precisar de transporte, dirija-se, quanto antes, ao sr. José, nosso sacristão, para se inscrever. Até ao fim de setembro!
Se houver grupos de pessoas que querem peregrinar a pé e precisem da colaboração dos Escuteiros, contactem a Chefe Rosvita.
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Sagração do altar da Capela de Santa Apolónia

Quando o nosso Bispo efetuou a Visita Pastoral à Paróquia de São Pedro de Tarouca, em 2023, não esteve no Castanheiro do Ouro. Ficou então combinado com D. António Couto que a visita a esta povoação teria lugar por alturas da Sagração do altar da Capela de Santa Apolónia, logo que esta estivesse pronta.
O senhor Bispo marcou já a data da Sagração do altar: 18 de outubro de 2025, pelas 17.30h.
Como aconteceu com os outros povos, poderá haver um momento de convívio com D. António após a cerimónia, se o povo do Castanheiro do Ouro assim o entender. Talvez na sede da Associação, se esta autorizar… Tem a palavra o povo-

7 de Setembro, 2025 - 23º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 
O país regressou a casa, o ano escolar está à porta e setembro é o mês de todos os recomeços, também nesta comunidade. Perante a escalada da exigência que Jesus coloca aos discípulos, nesta etapa do caminho, precisamos de medir forças e recursos, ponderar e discernir as nossas escolhas, para que nada se anteponha a Cristo. Peçamos a Deus que leve até a fim a obra que quer realizar em nós e por meio de nós. Que Deus saia vencedor de todas as nossas lutas e nos tornemos vencedores graças a Ele

Homilia no XXIII Domingo Comum C 2025

 

1. Entrámos em setembro, como se fosse Ano Novo! Bem depressa, as ondas do calor ou da praia se despediram de nós, para nos reconduzir a casa, ao trabalho, à escola. Na praça pública, disputam-se as eleições autárquicas e discute-se o novo Orçamento de Estado. Para as eleições, pede-se um discernimento atento e uma ponderação cuidada, na escolha dos candidatos. Para o Orçamento, é preciso deitar contas à vida, com realismo e prudência. As duas parábolas contadas por Jesus encaixam que nem uma luva: em todo o caso, é preciso sentar-se a medir forças para o combate, antes de enfrentar o adversário; é preciso deitar contas à vida, antes de começar a construir, para não fazer torres no ar. São também dois avisos oportunos, para ancorar em Cristo, com audácia e realismo, um novo ano pastoral.

2. Na verdade – mesmo sem os brindes da campanha eleitoral – seguia Jesus uma numerosa multidão! O que é para desconfiar, pois certamente alguns embarcaram em tal aventura, sem medir forças, sem deitar contas à vida! Por isso, esta onda de popularidade não satisfaz Jesus; antes O preocupa! Vai daí, Jesus sobe a fasquia. É um líder insensato, que em vez de promessas fáceis, fala de renúncias: de cada um renunciar a si mesmo, ao que é seu e aos seus. Se alguém quer seguir Jesus, não pode ser Seu discípulo a baixo preço. E no alto preço está tudo incluído: os laços familiares, os bens e a própria vida. Nesta renúncia, não se trata de abandonar a família, o que seria trair o mandamento divino; não se trata sequer de deitar a perder tudo o que temos; renunciar à própria vida não é descuidar-se dela, mas oferecê-la. Renunciar a tudo para seguir Jesus é pôr tudo o que somos e tudo o que temos no coração de Jesus, deixando que seja Ele o Rei e o Senhor de tudo. Por consequência, seguir Jesus transformará as nossas relações familiares e sociais, fará dos nossos bens pessoais um instrumento de partilha e assim a nossa vida tornar-se-á um dom para os demais. Renunciar é perder para ganhar, é ter menos para ser mais!

3. Esta decisão – como nos adverte Jesus – exige ponderação, discernimento, avaliaçãoEstaremos à altura de concluir o que começámos? Teremos condições para vencer esta batalha? A nossa primeira tentação é a de encontrar uma boa desculpa, para não nos comprometermos com Cristo e com a Igreja, a partir de um certo calculismo egoísta: “Não quero prometer e depois não cumprir”; “prefiro não me comprometer, porque não estou seguro de não vir a faltar”, “não me sinto capaz desta missão”; “não sei se tenho as condições necessárias para desempenhar esta função”. Pois é.  Mas a questão que Jesus nos põe não é essa. Não é uma questão de capacidade ou de desempenho. A questão é a de saber se te decides por Ele ou não… se Lhe ofereces o coração do teu coração ou não, se te comprometes com Ele ou não!

4. Estamos no Ano Jubilar que nos convida a ser Peregrinos da Esperança.  Esta esperança só é possível com o teu compromisso na mudança. Precisamos de pessoas de palavra, de pessoas de serviço, de pessoas de compromisso! Esse compromisso começa em tua casa, com a tua família, passa pela tua profissão, e chega até esta casa comum, que é a Igreja. Mesmo quando, porventura, pouco mais podes do que rezar ou oferecer o teu sofrimento, o cansaço da idade e a tua solidão, não deixes de assumir esse compromisso orante e oferente, tornando-te, na retaguarda, uma fonte de bênçãos, para quem está na linha da frente no campo de batalha. Se a saúde te permitir, olha para os grupos, serviços, ministérios na paróquia, e vê se podes integrar algum deles, para te sentires e tornares útil à comunidadeDá corpo e alma à esperança. Faz parte da mudança que desejas. Invoca o Espírito Santo, para que te liberte daquele medo que te leva a adiar ou a fugir ao compromisso. Levanta os olhos para o Crucificado e reza: “Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu entendimento e toda a minha vontade, tudo o que tenho e possuo; Vós mo destes; a Vós, Senhor, o restituo. Tudo é vosso, disponde de tudo, à vossa inteira vontade. Dai-me o vosso amor e graça, que esta me basta” (Sto. Inácio de Loyola). Acredita, confia, arrisca: “Aquele que te pede tudo, também te dará tudo” (GE 175)

Amaro Gonçalo, aqui Com adaptações)