domingo, 15 de outubro de 2023

Todos, todos, todos: uma hospitalidade sem fronteiras.

   
Convidemos todos, todos, todos. Na Igreja todos têm lugar. Não sejamos nós a julgar, a selecionar, a excluir, a recusar o visto de entrada! Não levantemos alfândegas na Igreja. Façamos da Igreja uma Casa sem portas nem janelas, aberta a todos: pais e filhos, avós e netos, bebés e crianças, adolescentes e jovens, adultos e idosos, justos e pecadores. Acolhamos a todos, todos, todos, pois na Igreja ninguém sobra, ninguém está a mais. Na Igreja há espaço para todos, tal como somos: bons e maus, jovens e idosos, sãos e doentes, justos e pecadores. Todos, todos, todos! Mas dirão alguns: “Ah, mas eu não vivo segundo as regras”; ou “ah, mas aquela não reúne as condições mínimas de vida cristã”; “ah, mas aquele é um mal casado”; “ah, mas aquela vive publicamente em pecado”. Por favor, não passemos o tempo a lavar roupa suja, julgando “este é digno; aquele é indigno”. Não. O Senhor não aponta o dedo, mas abre os braços a todos, a começar pelos que entram de roupa suja, pelos que têm consciência da sua pobreza, da sua nudez e por isso se deixam lavar, purificar e revestir de Cristo. Sejamos capazes de uma hospitalidade sem exceções, sem “mas nem meio mas”. Que ninguém se sinta, na Igreja, excluído, à partida, seja por que circunstância for. Pratiquemos uma hospitalidade sem fronteiras.

Amaro Gonçalo, Facebook

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