terça-feira, 5 de março de 2013

ORAÇÃO PELO PRÓXIMO PAPA



Sua Santidade Bento XVI renunciou ao ministério como Papa e resignou à Cátedra de São Pedro na quinta-feira, dia 28 de Fevereiro de 2013. Nas suas últimas mensagens recordou-nos a importância da oração. Ele próprio, disse, irá agora acompanhar o caminho da Igreja em oração e contemplação, e com a mesma devoção com que ele aceitou o ministério petrino a 19 de Abril de 2005.

“Não abandono a cruz, mas permaneço de forma nova junto do Senhor Crucificado. Deixo de trazer a potestade do ofício em prol do governo da Igreja, mas no serviço da oração permaneço, por assim dizer, no recinto de São Pedro.“




 Nestes dias, em que os Cardeais se reúnem em Roma a fim de eleger o novo Papa, esta ajuda da oração é de extrema importância. É uma súplica ao Espírito Santo para que conceda a força e a luz que guiará os Cardeais na sua decisão. À semelhança dos Apóstolos reunidos em torno de Maria no cenáculo, podemos pedir, em oração unânime, o dom do conselho. O Conclave não é uma reunião em que simplesmente se elege por maioria, mas uma assembleia que escuta as propostas de Deus, as indicações do Bom Pastor, Cabeça da Igreja.
 
O verdadeiro poder da oração reside num abandono confiante a Deus. Como comunidade internacional de mais de 700.000 amigos e benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre, podemos pedir muito a Deus através de um simples e sincero acto de abandono. O sacerdote italiano Dolindo Ruotolo, que morreu com fama de santidade, escreveu que a oração mais eficaz consiste numa única frase curta:
"Ó Jesus, eu abandono-me a Vós! Cuidai Vós!"

Com as palavras que recebeu do próprio Jesus, escreveu a seguinte oração:
 
“Entregar-se a Mim não significa deixar-se tomar pelo medo, preocupação, desespero e, só depois, recorrer a Mim numa oração fervorosa para que eu vos socorra. Entregar-se a Mim significa, fechar tranquilamente os olhos da alma e abandonar-se a Mim. Aquilo que vos perturba e prejudica é a obstinação em reflectir e ponderar nas vossas preocupações, atormentando-se ainda em querer fazer, a qualquer preço, tudo por si mesmos. Quantas coisas faço quando, porém, sou Eu que actuo, quando a alma em necessidade se dirige sem reservas a Mim nos seus interesses espirituais e materiais, esforçando-se por olhar para Mim enquanto pode dizer cheia de confiança: ‘Cuidai Vós!’ As tuas orações não valem tanto como um acto de abandono. Reflecte nisso. Não há oração mais eficaz do que esta.”
Senhor, cuidai Vós! Revelai-nos e enviai-nos o Papa que Vós escolhestes.

Fonte: aqui

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