O bispo
de Setúbal explicou aos jovens que receberam o Sacramento da Confirmação no
passado sábado, na Paróquia da Moita,
que “são gente grande” e a “comunidade precisa” deles pedindo que “não se
demitam” do contributo que podem dar.
“Isto
não é a cerimónia da vossa graduação para dizer adeus, isto é o princípio de
vida nova, ativa, tenham gosto para dizer esta é a minha comunidade, eu
colaborei para fazê-la, para construí-la, não fiquem simplesmente a ver passar
as procissões, participem, levem o andor e calcorreiem as estradas da nossa
vida, da nossa cidade, do nosso mundo. É para isso que vocês recebem o
Espírito”.
“Vocês a partir de agora são gente grande, esta
comunidade precisa de vocês”, “não se demitam” de participar na comunidade
porque seria “uma tristeza” e “uma falha” para a Igreja.
A
comunidade paroquial tem também “o direito” de pedir aos crismados o seu
“serviço da fé, da esperança, o entusiasmo”, aquilo que o Espírito lhes dá.
“Façam
da vossa vida um alerta para servir, não é esperar sentadinhos, isto é para
esperar operosamente, este mundo precisa de gente amada por Deus, que sente o
carinho e amor de Deus e é capaz de pôr ao serviço de um mundo melhor esse
capital e vida, de amor, energia, criatividade”, desenvolveu.
“Somos todos transgénicos, recebemos um gene
novo”, acrescentou recordando que São Paulo fala do enxerto em Cristo que se
recebe pelo Batismo, porque a vida de Deus não acaba.
“A nossa
natureza humana não dura para sempre, os nossos genes são falíveis, não podemos
viver eternamente. Deus sim, mandou-nos o seu Espírito que é isso que nos
faltava, a participação na sua vida para nos fazer viver. Esse é o gene novo
que nós temos.”
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